Capítulo 1 : Godric's Hollow
Harry estava acordado na rua dos alfeneiros número 4, contemplando o nascer do sol. Estava pensando na perspectiva de continuar a busca dos horcruxes sozinho, agora que Dumbledore se foi. Indagava se seus amigos, Rony e Hermione o ajudariam nas buscas pelas partes da alma de Voldemort e como Gina reagiria com a busca dele. Ficou um tempo olhando para o céu até que ouviu uma voz severa chamar-lhe:
-Ande moleque, você perderá o café da manhã!-Harry, olhando para seu tio Valter, desceu até a cozinha.
Seu aniversário era no dia seguinte e ele completaria a maioridade, também saindo dali. Teria que anunciar os fatos decorridos e sua ida. Por isso, depois da sua segunda torrada, levantou-se e disse:
-Amanhã atingirei a maioridade para os bruxos e assim, não gozarei de sua hospitalidade.-Tio Valter deu um leve sorrisinho - Por isso irei embora amanhã de sua casa. Duda e Tio Valter entreolharam-se felizes, porém Tia Petúnia o indagou:
-Para onde você vai?
– E Harry disse:
-Vou para a casa do meu amigo Rony no primeiro momento, mas depois tenho coisas a fazer.
-Você vai sozinho?
-E Harry disse:
-Pedirei para alguém me buscar.
E assim Harry se levantou e voltou ao seu quarto, pensando no seu futuro, com uma certa apreensão e em ele com Gina; queria os dois juntos novamente.
À tarde, Harry escreveu uma carta a Rony, dizendo-lhe:
Rony,
Espero que esteja passando bem. Pergunte a sua mãe ou a seu pai se alguém da ordem pode vir me buscar amanhã. E se pudesse, que me levasse a Godric's Hollow.
Abraço
Harry
E colocou no bico da sonolenta Edwiges, que impaciente, saiu pelos ares noturnos que já tinham chegado a rua dos Alfeneiros.
No dia seguinte, pela manhã, voltou Edwiges, trazendo uma carta ao bico. Harry abriu a carta com os dizeres:
Caro Harry,
Lupin o buscará às 7 e o levará a Godric's Hollow. Mas será uma breve visita.
Um abraço,
Sra. Weasley
Harry lendo isso se animou. Alguém o levaria a antiga casa de seus pais, ao túmulo onde eles estão, e isso agradou a Harry.
Fez as malas rapidamente e vinte minutos antes, desceu até a sala de estar dos Dursley e anunciou:
-Irei daqui vinte minutos.
Vinte minutos mais tarde, a campainha tocou e tio Valter foi atender. Era Lupin. Ele foi logo se apresentando:
-Boa noite! E voltando-se para Harry, disse:
-Vamos Harry?
Harry concordou e disse aos Dursley:
-Adeus. Talvez volte, mas cumprirei uma árdua tarefa a partir de agora. Obrigado por tudo. E acenando aos três, dirigiu-se para fora da casa com seu malão, a capa e Edwiges.
Logo, Lupin disse:
-Harry, nós vamos aparatar até Godric's Hollow. Como você não tem permissão, segure firme em mim. As malas e a coruja eu despacharei até A Toca. E com um aceno, os pertences sumiram. Agora, vamos!
Harry sentiu suas entranhas doerem e quando olhou, já estavam longe da rua dos Alfeneiros, nº4. Era um lugar sombrio, existiam várias casas velhas ao redor e uma particularmente mais sombria ainda, a qual Harry pôde distinguir rapidamente como a que veio visitar. Ela estava destroçada, paredes caídas, uma parte do teto tinha desabado ao fundo, e próximo ao povoado, havia um cemitério. Lupin disse por fim, pesaroso:
-Esta casa destroçada era onde você morava até a morte dos seus pais. E aquele cemitério ao fundo é onde seus pais foram enterrados. Harry disse:
-Podemos entrar na casa. – E Lupin concordou com a cabeça.
Entrando na casa, além dos destroços, havia um quarto com uma luz fraca. Harry, estranhando isso, foi verificar o que reluzia. Quando chegou no quarto, viu um pote, que logo reconheceu uma penseira; e viu uma taça de ouro, com um brasão. Harry a reconheceu! Era a marca de Helga HufflePuff. Era uma das horcruxes de Voldemort. Estava a um canto. Harry disse a Lupin:
-Lupin, devemos levar essa taça! Ela é muito importante.
-Accio taça! – disse Harry
Nada aconteceu. Lupin disse:
-Parece que há algo bloqueando a taça. Acho melhor a deixarmos aí.
-Não! Preciso dela! É importante! – respondeu prontamente Harry.
-Vou pegá-la. – mas quando Harry mergulhou a mão, uma barreira o impediu.
-Bombarda! – apontou a varinha para a taça e a taça continuou intacta, mas a barreira desapareceu.
-Ótimo! – disse, e mergulhou a mão novamente na taça.
Estava a milímetros da horcrux quando lembrou-se: era perigoso toca-la. Nisso, perguntou a Lupin:
-Lupin, é perigoso tocá-la. Mas preciso leva-la. Podemos levar para a Toca?
-Sim – disse Lupin, - Enjaule-a e vamos, se não tiver mais nada por aqui.
Depois de segundos, estavam chegando à Toca.
