Capítulo 4 –Paixões e preocupações

Harry acordou com Rony o chamando.

-Harry, Harry! Mamãe pediu que te acordasse. Está quase na hora do almoço.

Harry colocou seus óculos, vestiu uma roupa e desceu com Rony. Encontrou Hermione, Gina, Carlinhos e a Sra. Weasley.

-Bom dia Harry. Está na hora do almoço. Sente-se. – disse a Sra.Weasley.

Harry sentou ao lado de Hermione e logo foi perguntando para ela, que estava lendo o Profeta Diário, preocupada.

-Alguma coisa importante, Hermione?

-Não Harry. Só diz aqui que um bruxo viu Severo Snape, mas não conseguiu chamar o ministério a tempo. Snape está sendo procurado por aurores desde quando ele matou Dumbledore.

-O que McGonagall disse pra você, Harry?

-Ela quer que eu volte para Hogwarts. Ela diz que há uma surpresa aguardando os alunos. Você sabe o que é?

-Não sei. Tentamos orelhas extensíveis mas não funcionaram. Você voltará a Hogwarts ou tentará procurar as horcruxes?

-Hermione, estou pensando em voltar a Hogwarts mas dar umas procuradas e sair quando necessário. McGonagall deve estar ciente disso se voltar. Vocês voltarão, correto?

-Eu voltarei, mesmo com o perigo de invasão, agora que Dumbledore está morto, mas eu irei sim. Ah, Harry, a Sra. Weasley está muito preocupada, talvez Gina e Rony não irão, mas acho que no final, ela cederá.

-Vamos ver...

Harry almoçou, depois foi convidado a uma partida de quadribol nos terrenos. Formada as duplas, Harry e Hermione contra Rony e Gina, eles começaram. Depois de muito jogo, eles pararam, se lavaram e foram jantar. Durante o jantar, quatro corujas bateram no vidro da cozinha. A Sra. Weasley abriu pra que elas entrassem e deixaram quatro cartas, uma para cada estudante na mesa. Hermione disse feliz:

-É a carta de Hogwarts!

Abriram. A de Harry continha somente os materiais novos do sétimo ano, o Livro Padrão de Feitiços 7ªsérie e o livro de Defesa contra as Artes das Trevas, A defesa da magia negra avançada, com Romilda Growlybkiy. Havia o pedido de confirmação de matrícula anexado.

Rony e Hermione estavam pulando de alegria. Eles disseram juntos:

-Somos monitores-chefe! E Rony chegou perto de Hermione e a beijou. Foi um longo beijo. Gina e Harry entreolharam-se, com cara de riso. Depois Hermione ficou com a cara rosada, envergonhada. Rony sorria triunfante. Ele disse:

-Queria ter feito isso faz tempo. Hoje chegou o momento! – E foi sentar-se ao lado de Hermione, os dois grudados.

Harry subiu ao seu quarto, apanhou Edwiges e mandou a confirmação da matrícula. Depois guardou a carta e deitou-se. Quando virou-se para dormir, a porta abriu. Era Gina. Ela logo foi dizendo:

-Harry, preciso falar com você. Eu te amo, Harry. Quero seguir com você onde for. Não importa se Voldemort souber do meu amor por você, mas quero ficar com você. E sentou-se ao lado dele e o beijou. Harry, depois de longo momento disse:

-Eu esperava isso de você, Gina. Você é forte o bastante para prosseguir comigo na busca pelas horcruxes. Mas não quero você vulnerável. Prometa isso para mim.

-Eu prometo – disse Gina.

Depois de um longo boa noite, Gina foi deitar-se e Harry foi dormir.

Quase que instantaneamente, Rony entrou no quarto. Foi dizendo a Harry:

-Isso é perfeito! Monitor-chefe e namorar a Mione é perfeito cara!

-Parabéns Rony... E Harry virou-se e dormiu.

No dia seguinte, Harry acordou antes de Rony. Vestiu-se lentamente e reparou uma coisa, o buraco feito pela horcrux não havia saído de lá. Mas não deu muita importância e desceu. Quase que estando na cozinha, ouviu uma discussão.

-Eu vou para Hogwarts!

-Se houver invasões, você volta. Não quero perder você, filha!

-Vou enfrenta-los. Como já fiz.

Harry depois de ouvir isso, chegou a cozinha. Gina foi logo lhe beijando e a Sra. Weasley disse:

-Harry, sente-se, vou servir o café.

-Alguma novidade Gina? – sussurou Harry.

-Só a que minha mãe está muito preocupada com nosso retorno a Hogwarts. Ela acha que pode haver invasões. Já os enfrentamos uma vez, por que não mais uma? – disse Gina, com seu final sarcástico., - Já meu pai acha que devemos voltar sim. Ele não vê tantos perigos em voltar. Hermione disse que voltará, porque você também voltará. Ela quer te ajudar em alguma coisa. Eu queria saber o que é. Conte Harry, por favor!

E Harry contou toda a história das horcruxes enquanto pegava ovos com bacon, oferecidos pela Sra. Weasley. Logo depois de tomar café, foi arrumar as malas. Quando entrou no quarto, deparou com Rony beijando Hermione. Eles, quando viram Harry o olhando, ficaram envergonhados, deram um bom dia e desceram. Harry ficou sozinho no quarto.

Depois de arrumar suas malas, os materiais seriam comprados pelo Sr. Weasley, Harry ficou observando o buraco. "O que significaria esse buraco?", pensou Harry. Era um buraco relativamente grande, com um aspecto de queimado. Harry puxou a varinha.

-Reparo. - Nada aconteceu.

-Lumus. – A varinha apontada para o buraco, mas ele não conseguiu ver seu interior.

"Será um portal?", "Para onde ele leva?", "Será que a parte existente na taça foi realmente destruída?", foram indagações feitas pela mente de Harry. Harry foi chamar a Sra. Weasley e contou sobre suas suspeitas. A Sra. Weasley disse:

-Harry, realmente não sei o que fazer. Lupin vem almoçar, você pede ajuda a ele.

Harry ficou esperando até a hora do almoço. Depois de um longo tempo, Lupin apareceu a porta. Ele cumprimentou a todos e chegou até Harry.

-Tudo bem Harry?

-Tudo bem. Quero lhe mostrar uma coisa.

E contou sobre o buraco. Lupin, analizando o buraco, disse preocupado:

-Acho que eu sei o problema dele. Uma de suas teorias está certa.