Título: Obsessão.
Autora: Blanche Malfoy, traduzida por Celly M.
Rating: M
Sumário: Situa-se no sétimo ano de Harry e Draco em Hogwarts. Draco está obcecado por Harry Potter e questiona-se sobre o que deverá fazer para que Harry apaixone-se por ele.
Pares: Draco Malfoy/Harry Potter
Retratação: Esta fic é baseada nos personagens e situações criadas por J.K. Rowling. A autora não possui direitos em nenhum desses personagens e a tradutora apenas seguiu os moldes da fic original, não modificando nenhum aspecto ou idéia.
Nota da tradutora: olá, pessoas fofas! Como não poderia deixar de ser, beijos estalados em quem passa por aqui e deixa seus comentários ou que somente lê. Eu gostaria que esses também revisassem, sou curiosa pra saber o que acham da fic, mas deixa pra lá. Uma doninha de pelúcia pra Tachel Black, Maaya M., Athena Sagara, Sofiah Black, Bela-chan, Aniannka, Dark Wolf03, Srta. Kinomoto, Lee, Mari Potter Malfoy e Paul Hyug pelos comentários, sugestões e tudo mais. Respostas lá no meu livejournal. O endereço está no final desse capítulo. E à Blanche, claro, porque sem ela, essa fic não existiria! Boa leitura!
Parte 9 – Chame de Dor
Desnecessário dizer que Harry e eu estávamos indo muito bem. Harry era maravilhoso. Após aquele dia, ele se tornou um maníaco sexual. E ele achava que eu era sua máquina de sexo. Não que eu reclamasse, longe disso! Debaixo daquele exterior legal e tímido, se escondia um coração e paixão de um leão. Talvez seja por esse motivo que o Chapéu Seletor o tivesse colocado na Grifinória naquele primeiro momento.
E a melhor parte de tudo isso, era que ele agora me chamava de Draco.
Ele nunca parecia se cansar de mim e eu sentia a mesma coisa. Por duas semanas, tínhamos a mesma rotina. Nós íamos para as aulas, sonhávamos um com o outro – bem, pelo menos eu sonhava com ele – e então íamos para o meu quarto. Quando nosso desejo se tornava muito urgente, escolhíamos a sala vazia mais perto e jogávamos um feitiço de privacidade, para manter as pessoas longe.
Mas as vezes que eu mais gostava eram aquelas em que estávamos no meu quarto.
— Acabei de me lembrar de uma coisa. –ele me disse, numa sexta-feira à noite, quando estávamos aconchegados no sofá.
— O quê?
— Você nunca dançou a Macarena.
Eu franzi a testa.
— Você não está falando a sério.
— Nós fizemos uma aposta e eu ganhei. Você disse que eu podia pedir o que eu quisesse e...
— É, eu me lembro disso. E daí? Eu achei que o beijo havia sido o seu pedido.
— Não, o beijo foi... – ele parou, como se tivesse com medo de alguma coisa.
— O quê? O beijo foi o quê?
— Nada. Apenas esqueça.
— Ah, vamos lá, Harry. Você pode me contar... –eu mordisquei o lóbulo de sua orelha e ele gemeu.
— Aquele beijo foi... um momento de inspiração. - ele murmurou.
Meu coração começou a bater acelerado dentro do meu peito e eu o beijei nos lábios.
— Obrigado. –disse contra sua boca.
— Pelo quê? –ele perguntou, seus olhos perdidos de deslumbramento.
— Por me contar isso.
E eu o beijei novamente.
Não, eu não dancei a Macarena, não em cima da mesa da Sonserina, pelo menos. Harry me fez dançar pra ele uma noite, no meu quarto, quando estávamos ambos nus e aconchegados na minha cama. A conversa havia começado de uma maneira provocativa e terminou com ele em pé em cima da cama, dançando pra mim, para que eu pudesse aprender e dançar pra ele. Eu ri, é claro. Era por demais engraçado vê-lo movendo seus quadris e braços daquela maneira. E ele estava nu, o que fazia tudo ficar ainda melhor. Eu adorei. Ele me bateu com seu travesseiro – agora ele tinha o seu próprio – e eu o encurralei embaixo do meu corpo. Ele se abriu para mim e foi muito melhor que a dança.
Mas, eventualmente, eu dancei pra ele. Eu tinha que mantê-lo feliz, sabe? Foi humilhante e o momento mais ridículo de toda minha vida. Eu fiquei de pé – mas me recusei a ficar nu, então coloquei um short – e tentei me lembrar dos movimentos. Era a vez dele gargalhar e, após algum tempo, não pude evitar rir também.
— Se você me pedir pra fazer isso de novo... –deixei a frase no ar.
— Mas você estava tão fofo fazendo aquilo. –Harry disse, me puxando para perto de seu corpo.
— Você me acha fofo?
— Acho.
Nós nos olhamos profundamente. Ele estava adorável naquela noite. E eu o arrebatei.
Eu escrevi um poema pra ele. É, eu sei. Foi o ápice da minha baboseira romântica. Mas eu estava apaixonado. E vamos deixar claro que meu poema não foi nada parecido com aquele que Gina enviou a ele no Dia dos Namorados – sabem, aquele comparando os olhos dele com um sapo, aquela porcaria que ela ousou escrever pra ele.
Meu poema, como tudo que eu fazia na minha vida, era uma obra de arte. E quando Edwiges entregou o poema a ele na mesa do café da manhã, vi seus lábios se abrindo lentamente em um enorme sorriso. Ele me olhou da mesa da Grifinória e murmurou um 'obrigado'. Alguns alunos nos olharam com curiosidade. Nosso relacionamento ainda era um segredo. Apenas Ron e Hermione sabiam sobre ele. Bem, eu acho que Dumbledore também desconfiava. E Snape. Aquilo não era bom. Na verdade, era um desastre.
E isso foi o começo do fim. Isso e Cho Chang.
Snape não gostava de saber que minha ligação com Harry estava ficando cada vez mais forte, mas era minha culpa e não de Harry. Como Monitor-Chefe, eu não estava agindo de maneira correta. A cada três dias nós tínhamos essas reuniões chatíssimas para discutir coisas estúpidas. Eu as odiava, então quando Harry começou a demandar mais e mais do meu tempo, quem era eu para negar seus desejos? Eu perdia os encontros e Snape me repreendeu pelo meu comportamento.
Havia essa regra onde todos os dias, até a meia-noite, um Monitor ou Monitora-Chefe tinham que fazer uma ronda pelo castelo para achar e tirar pontos de casais que estavam fora de seus dormitórios após o toque de recolher, ou alunos como Harry, que apenas gostavam de quebrar quantas regras fossem possíveis.
Eu preferia passar minhas noites com Harry. E novamente, Snape descobriu o meu relapso e quase me matou. Ele culpou Harry. Eu culpei a mim mesmo. Harry não tinha me amarrado à cama para evitar que eu deixasse o quarto. Hmm... Esse pensamento era interessante. Harry e eu na cama. Nus. Ele amarrado, pronto para realizar meus desejos...
Mas eu estou saindo do assunto. O ponto é que eu nunca disse nada a Harry sobre meus deveres como Monitor-Chefe, e ele também nunca me perguntou. Por isso, ele não sabia que eu estava faltando às minhas obrigações para ficar com ele.
Infelizmente, ele descobriu. Snape disse a ele um dia, após a aula, que por causa dele eu podia perder meu posto de Monitor-Chefe. Eu quase perdi aquela conversa. Graças a Deus esqueci um livro na sala e tive que voltar para buscá-lo. Então eu ouvi o que Snape estava dizendo e eu tive vontade de pular na garganta dele. Harry não disse nada e eu me preocupei. Estava com medo que ele entendesse aquilo da maneira errada. E, na verdade, foi o que aconteceu.
Alguns minutos depois, eu o arrastei para uma sala vazia e disse que havia ouvido a conversa dele com Snape e que não era sua culpa que eu podia perder meu distintivo de Monitor-Chefe. Eu não me importava com aquilo. Houve uma época em que eu me importava, principalmente por causa do meu pai, mas agora que ele não estava por perto para me fazer lamentar por aquilo, eu não dava a mínima.
Mas Harry dava.
— Eu não sei. Talvez devêssemos dar um tempo. –ele disse, com a cabeça baixa.
— Não! Não é sua culpa!
— Claro que é! Eu estou com você o tempo todo! E Snape deixou bem claro que ele não nos aprova.
Eu tinha tanta vontade de matar o Snape.
— Olha, eu não me importo com esse distintivo. –eu o tirei da minha camisa e joguei no chão. –Eu não me importo com Snape e sua mentalidade estúpida, ou se ele aprova nosso relacionamento ou não. Eu só me importo com a gente. Você se importa tanto com a opinião dele?
— Não. Mas eu não quero te prejudicar. Não quero que você perca seu distintivo por minha causa.
— Eu já disse que não é culpa sua!
— É sim! E não discuta comigo sobre isso.
— Então, o que quer dizer com isso? Que você vai terminar comigo? –perguntei, sentindo algo embolar na minha garganta.
— Terminar com você? Nós nem ao menos somos um casal!
— O quê?
— Nós não somos um casal. Casais terminam. Nós somos amigos e...
— Amigos? –senti meu sangue correr gelado nas minhas veias. — Depois de tudo o que fizemos, você ainda acredita que somos apenas amigos? Não posso acreditar. –passei a mão pelos meus cabelos e os desarrumei. — Vai se foder, Potter! Eu não agüento mais! Você quer um tempo? ÓTIMO! Eu estou cansado desse seu joguinho. Num minuto você me quer e no outro não. Não posso viver assim! Eu te amo, -minha voz falou e eu pude sentir as lágrimas que estavam por vir. Eu precisava sair dali. — Quer saber? Não é sua culpa. Não mesmo. A culpa é minha por ser tão persistente, por achar que podia fazer você me amar. Obviamente, eu não posso. Você ainda está apaixonado pela Cho Chang. Quer um conselho? –não, Draco, não faça isso. — Fala com ela. Diga a ela como se sente. Veja se ela sente a mesma coisa. Seja feliz. O que seja.
Eu passei por ele e saí de lá com a cabeça baixa e o coração partido. Senti as lágrimas nos meus olhos prontas para caírem e apressei os passos para que ele não pudesse me ver chorando. Mas ele me puxou de volta e fechou a porta. Então ele me empurrou de encontro a parede e apontou um dedo para mim, com uma raiva que nunca havia presenciado antes.
— Não suponha coisas sobre mim! –ele gritou.
— Eu tenho todo o direito de supor coisas sobre você, porque você nunca fala merda nenhuma pra mim!
Já percebeu que quando você está discutindo com uma pessoa, todos os assuntos irritantes de repente vêm à tona? Todas aquelas pequenas briguinhas que Harry e eu deixamos pendentes estavam à nossa volta. E, dessa vez, eu faria com que ele falasse sobre cada uma delas de uma vez por todas. Então nós gritamos um com o outro. Ele me acusou de coisas, eu o acusei. Acho que até meus encontros com Hermione foram trazidos à tona.
— Qual é o seu problema? –perguntei, de repente, cansado daquilo tudo.
— Qual é o seu problema? Você está a ponto de perder o seu distintivo e não dá a mínima!
— Por que você se importa tanto? É um problema meu!
— Eu me importo porque ser um Monitor-Chefe requer responsabilidade, Malfoy. Você está no controle da sua Casa. Você está trabalhando lado a lado com Snape. Você é responsável por todas as regras de conduta. Você pode melhorá-las se quiser. Mas você é muito egoísta para se importar. Você só se importa com você e com as suas necessidades. Você não se importa comigo. Eu sou apenas um desafio pra você. Você diz que me ama, mas onde estava quando eu mais precisei de você? Quando meu mundo estava sendo destruído à minha volta e as pessoas que eu me importava estavam morrendo por mim. Quando Voldemort me fez ver Hagrid ser torturado e morto... –ele fechou os olhos e eu percebi que ele estava tentando não chorar. — E então, quando tudo estava acabado, todas as pessoas à minha volta continuaram vivendo como se nada tivesse acontecido! E eles queriam que eu voltasse a ser como era, mas eu não conseguia! Eu não conseguia e você... Você nunca se importou com isso. Continua não se importando.
O que ele queria que eu dissesse? Ele estava certo, eu era um bastardo inútil.
— Você sempre conseguiu tudo fácil, Malfoy.
Ah, não, Potter, não comece. Essa é uma ferida que ainda não cicatrizou.
— Quero dizer, mesmo que seu pai fosse um Comensal da Morte, ele te amava, certo? E sua mãe também. Você sempre teve o que quis. Seu pai comprou vassouras pra todo o time da Sonserina só por sua causa.
— Meu pai nunca me amou, assim como a minha mãe. –eu confessei.
— O quê? –ele parecia surpreso. — Mas você sempre recebia presentes da sua mãe e...
— Mentiras para manter as aparências da feliz família Malfoy. Eu não podia reclamar. Você está certo ao dizer que eu sempre tive o que queria. Mas você não foi o único a sofrer quando Voldemort voltou com toda a força.
— Você nunca escolheu um lado. –ele disse, friamente.
Eu sorri, amargamente.
— Não mesmo. Porque no fim das contas, eu não queria fazer parte dos planos lunáticos de Voldemort, e ao mesmo tempo, não queria lutar do lado da Ordem, porque eu não era bom o bastante para estar lá. Mas eu tentei... –minha voz falhou e eu o amaldiçoei silenciosamente por me fazer lembrar daquilo. — Você ficou desesperado quando Hermione desapareceu. Ela havia sido feita prisioneira de Voldemort. Ele queria matá-la na sua frente. Eu não podia deixar aquilo acontecer porque sabia que seria seu fim. Então, eu fiz o que tinha que fazer. Eu a soltei e paguei o preço por aquilo.
Agora era eu quem estava chorando. Eram lágrimas silenciosas. Minhas lágrimas estavam caindo, mas eu não emitia um ruído. Assim como ele. E ele parecia tão surpreso. Acho que ele imaginou que eu havia sido o único que não tinha sentido os efeitos das batalhas contra Voldemort, mas ele não podia estar mais enganado.
— O que aconteceu? –ele perguntou.
— O que você acha? Eu fui torturado. Quase morri. Snape me salvou no último instante. –dei de ombros.
— Eu não sabia... –ele sussurrou.
— Ah, você não sabe de muitas coisas. Você acha que foi o único que sofreu? Centenas de pessoas perderam seus parentes, amigos, namorados. E sim, eles seguiram em frente, como se nada tivesse acontecido. Sabe por quê? Porque era a única maneira de continuar! As novas gerações não precisam pagar o preço pelos nossos erros! A vida tem que continuar! Não estou dizendo que temos que esquecer. Claro que não! Mas não podemos desabar, porque se o fizermos, Voldemort ganha! Talvez você não perceba isso, Harry, mas ele pegou você. Você o venceu, mas uma parte sua morreu com ele.
Eu não podia acreditar que estava dizendo todas aquelas coisas. Aquele não era eu! Mas eu continuei falando. Havia mantido aqueles sentimentos dentro de mim por muito tempo e agora que eles estavam saindo, eu não conseguia parar.
— VOCÊ não deveria supor coisas sobre mim! Você não me conhece! Nunca quis me conhecer! –eu gritei. — E não ouse dizer que eu não te amo. Você não me conhece tão bem assim pra dizer isso. Eu te amo, só Deus sabe porque!
Agora que eu havia dito tudo que queria, estava cansado, confuso e arrependido. Eu estava magoado, ele estava magoado e, mais uma vez, estávamos ferrados. Ele se sentou no chão empoeirado com uma expressão tão perdida no rosto que eu quis abraçá-lo. Porém, não me movi.
— Eu acho...Eu acho que eu sou o egoísta, no fim das contas. –ele murmurou.
Merda. Eu queria tanto dizer alguma coisa, mas as palavras ficavam presas na minha garganta. E as lágrimas continuavam vindo como uma maldita cachoeira!
— Eu apenas... estou tão perdido... –ele disse.
Finalmente, fiz meus pés se mexerem e me ajoelhei na frente dele.
— Você não é egoísta, Harry.
— Sim, eu sou. Eu estive te observando ultimamente. Você finge ser durão, mas faz todas essas coisas, como ajudar Neville com seu trabalho de Poções. Você costumava odiá-lo, e agora lá está você, ensinando-o com uma paciência que nunca vi em você antes. E você me ajudou de todas as maneiras que podia, não importava quantas vezes eu te ignorava. Você ainda está aqui, mesmo depois de todas as coisas que eu disse! Eu te magôo, continuo te afastando de mim e você continua voltando. Eu não mereço você. Eu não mereço seu amor. Não mereço o amor de ninguém.
Era apenas uma questão de tempo até que ele desabasse. E quando ele o fez, eu o segurei em meus braços. Nós choramos juntos por tudo o que havia dado de errado nas nossas vidas. Choramos um pelo outro. Eu murmurei pra ele que sentia muito. Ele balançou a cabeça negativamente e me agarrou com mais força. Ele me disse que não era minha culpa e que ele era um idiota cego.
— Você está certo. Eu deveria ser mais responsável. –murmurei, sentando em seu colo. Como havia ido parar ali?
— E eu deveria ser menos egocêntrico.
— É, deveria mesmo.
Ele sorriu, assim como eu.
— Você realmente pode me culpar? As pessoas sempre me trataram como se eu fosse a única coisa importante no mundo. – ele disse em tom de piada.
— Isso é verdade.
Ele era a única pessoa que importava no meu mundo.
— Aquilo que você disse sobre não merecer ser amado, não é verdade, Harry. Você merece.
Nós nos fitamos e ele enterrou os dedos nos meus cabelos, me puxando para perto dele. Ficamos daquele jeito – testas encostadas – por um longo tempo. Perdemos nossa próxima aula. Eu não me importei, porém. Ele também não pareceu se importar. Ele me beijou, lenta e gentilmente, saboreando meus lábios de uma maneira que fazia meus joelhos tremerem.
— Eu te amo. –murmurei, contra seus lábios.
— Draco, eu...
Ele não conseguiu terminar sua frase porque o desastre entrou pela porta e nos pegou no flagra.
— Harry? O que está fazendo com Malfoy sentado no seu colo? –a mulher perguntou.
Eu não olhei de volta para ver quem havia falado. Estava mais interessado nas reações de Harry. Ele estava pálido.
— Cho? O que você está fazendo aqui? –ele disse e eu arregalei os olhos.
— Como assim? Você não se lembra que nós combinamos de nos encontrar hoje? –ela perguntou.
Silêncio. Um silêncio bem incômodo.
— Merda. –ele murmurou, sem me olhar.
Realmente, merda.
Continua...
Eu nem comento nada sobre esse final. O que será que Cho estava fazendo ali? E por que? Ai, ai, ai...Harry, Harry...será que você ainda não aprendeu a valorizar o loiro lindo ao seu lado? celly estapeando Potter. Bem, pessoal, revisem, podem bater virtualmente no Harry, eu não vou me importar! LOL. Mas nos vemos no próximo capítulo, tudo bem? Respostas às reviews, lá no meu livejournal, deve demorar um pouquinho, mas no máximo segunda feira sai: livejournal (ponto) com (barra) users (barra) mscellym
