As Aventuras dos Tão: NADA LEVARÁ O MEU AMOR
Capítulo 3 – "A Esperança é a Última que Morre"
AUTHOR: Sygotsky e Lady K
NÃO SE ESQUEÇAM DE LER DISCLAIMER, DEDICATÓRIA E AVISOS DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NO CAP 1. DEPOIS NÃO DIGAM QUE NÂO AVISAMOS.
AVISO NOVO: Acreditem se quiser, não lemos e não sabemos nada sobre o livro que está na praça. Qualquer coincidência é mera semelhança e vice-versa. Isso prova que a idéia que está dando rios de dinheiro não é tão original assim. lol
Agradecimentos a TRexton, Lady, aos patrocinadores Motorola, Materiais de Construção Du Karmo, Toddynho, Cajá Pizza, Avon, Instituto Universal Brasileiro, Tok Stok, Bayer (fabricante dos deliciosos e irresistíveis Sonrisal sabor laranja e também sabor limão), óleo de rícino, capacetes Bate-Bate, emborrachados Vai-e-Volta, revista Comigo.
Mais disclaimer: Bob Sponja não é meu.
Di Roxton: Os 11 filhotes estão sendo cuidadosamente preparados como legítimos herdeiros do legado de João e Margarida (seja lá o que isso signifique).
Jess: Não gaste todas as suas lágrimas agora. Vc ainda precisará delas. Melão tem uns lapsos e as vezes fica um tempinho sem se machucar. Mas não se preocupe, ele já está consultando um médico para voltar a ser o charmoso e atordoado Melão de sempre.
Kakau: Essa fic é muito triste. De cortar o coração. Buáááááá. Estou te mandando um lenço porque vc vai chorar muito.
Fabi K Roxton: É cientifico. Cebolas são um perigo. É que as roxas são piores ainda. Portanto cuidado.
Cláudia: Eu poderia inventar qualquer coisa para provar que o caso dos irmãos é grave, mas você não prestaria atenção, então vou deixar um profissional competente, o próprio George C, explicar o que aconteceu.
Cris: Eu lhe devo desculpas. A primeira vez que li seu review pensei que vc estava sendo insensivel ao rir. Mas finalmente percebi o que aconteceu. Você ficou tão nervosa e comovida que riu de nervoso não foi? É melhor tomar um suquinho de maracujá com muito açucar porque a coisa vai de mal a pior.
Rosa: Devolve meu Trex. Você ficou é com inveja do C por ele estar tentando progredir na vida. E é claro que Lady K e eu queremos atualização de review. Aliás se quiser colocar dois reviews por cap aceitamos também.
Maga-Patalógica: O João tem algum problema com etiqueta e é um pouco comedido nos gastos (pão duro mesmo), mas todos eles tem muita grana. Lembre-se que no final da história original Margarida e Verônica criaram a Tão Design e Beleza. Especializada em alta costura e produtos naturais de beleza.
Nessa Reinehr: Dr C manda avisar que ele é um profissional e quer provar isso lhe fazendo uma visita. Quanto aos capítulos, sabe aqueles filmes que lançam a versão normal e depois a versão do diretor pra ganhar mais grana? Bom, é a mesma coisa. O cap 2 tem algumas modificações a diferença é que não ganhamos nem um tostão. Snif! Snif! Snif!
TowandaBR: Isso mesmo. Essa é uma fic by Lady K e Sygotsky, mas tenho que discordar em uma coisa. Lady K não enche lingüiça. Ela é uma legítima e indispensável colaboradora da grife dos Tão.
Um último recado aos leitores. Vcs sabem como funciona. Tudo pode acontecer e muitas vezes temos a cara-de-pau de nos aproveitarmos de seus reviews (Não é Claudia?)
Com o coração em pedaços e frangalhos Melão ajoelhou-se ao lado do leito de morte de sua amada, pegando-lhe a mão.
"Ah minha flor do campo. Não me deixe." – depois virou-se para o honorável esculápio – "Não é possível Dr. C. Eu leio muito e sei que o máximo que poderia acontecer seria algum problema digestivo. Então bastaria administrar um anti-histamínico, soro fisiológico, óleo de rícino, Sonrisal limão efervescente e talvez umas lavagens estomacal e intestinal."
"Eu também li isso, Jorge. Saiu na revista Comigo da semana passada. Não que eu compre essa revista de fofocas, mas quando fui ao cabeleireiro alguém colocou em meu colo. Melão está certo." – Disse Margarida, soluçando convulsivamente ao lado do marido.
Comovido com as lamentações do rapaz e o estado catatônico da mulher, C decidiu que aquela era a hora de colocar tudo às claras.
"Vocês estariam certos se..."
"Se?" – Perguntaram os dois em uníssono.
"Se esta fosse uma situação normal. Mas este é um caso raríssimo. Apenas três pessoas no mundo sofrem desse mal. Os irmãos Tão, como vocês podem comprovar, e uma escritora de fics que não quer se identificar. A cebola roxa foi direto para a sinapses da corrente sangüínea transversal que foram comprometidas porque com a esquerda invertida até os neurotransmissores ficaram inertes para percorrer os angstrons de distância entre a membrana pré e a pós devido ao atual estado. Eles foram envenenados."
"Tem que haver alguma coisa que possa salva-los."
"Já disse, não há nada." – Repentinamente Jorge acariciou a barba loiro avelã sedosa – "A não ser que..."
"O que?" - Perguntaram os dois em uníssono (de novo) e espirrando café na cara de C (sabe, aqueles cafezinhos decadentes de hospital).
"Não...É muito perigoso e duvido que desse certo." - disse C secando o rosto e a barba com seu lenço de seda da China com suas iniciais bordadas com fio de ouro.
"Diga." – falaram os dois em uníssono (mais uma vez, só que agora sem derramar nada).
"É uma chance em 53.907.342,82."
Melão se ajoelhou, numa patética cena de auto-piedade e auto-flagelação, agarrando os joelhos do médico e gritando feito louco enquanto Margarida pegava o cientista, ex-presidiário, biólogo, médico, perfumista, e futuro veterinário pelo colarinho, erguendo-o a alguns centímetros do chão.
"Fala logo ou te arrebento aqui e agora."
"Calma, Margarida." – Interferiu Tribunus, preocupado com a amiga de longa data.
"EU ESTOU MUITO CALMA." – Disse ela rangendo os dentes.
"Ops." – Finnell puxou Tribunus pela mão – "Vamos meu lagartinho. É mais seguro cuidarmos das 16 crianças (façam as contas: 11 de Margarida e João; 2 de Veronica e Melão e 3 de Tribunus e Finnell) pequenas do que ficarmos aqui."
"Qualquer coisa estaremos na casa do João montando a creche." – Disse Tribunus que com Finnell, foi saindo de fininho.
"Madame." – disse o sábio homem já meio roxo pela falta de ar – "Se você me matar não poderei dizer nada."
"É mesmo." – Concluiu a brilhante mulher, que apesar dos 11 filhos estava ainda mais sarada do que antes do casório (e sem precisar de plástica nem lipo) soltou o pobre coitado, que tossiu buscando o ar. – "Fala logo."
"FALA!" – Disse Melão.
"Está bem. Diz a lenda que uma fórmula milenar foi criada por alquimistas e jamais testada porque é composta de vários ingredientes muito especiais que, reunidos, poderiam salva-los. Mas, como eu disse, trata-se de uma lenda."
"Que ingredientes?"
"Não faço a mínima idéia."
"E quem sabe?"
"Isso é um dos segredos mais bem guardados de toda a história da humanidade, pois se cair em mãos erradas toda a vida na terra estará em grande perigo."
Melão levantou a sobrancelha direita. – "Que perigo?"
O Dr. Jorge C irritou-se com a impertinência e abuso de Melão.
"É a segunda vez que você duvida de mim, rapaz. Agora minha imensa e extraordinária paciência esgotou-se de vez. Fui..."
Foi a vez de uma ainda mais desesperada Margarida interferir.
"Por favor, Dr. C. Fique. Pode falar. Nós ouvimos e obedecemos. Quem conhece os ingredientes?"
"Está bem. A fórmula foi dividida em várias partes e cada um daqueles que prepararam o composto original conheciam apenas uma delas. Este segredo foi passado de geração em geração, e hoje cada descendente conhece um desses ingredientes. É preciso encontrar cada um deles para que o segredo possa ser completamente desvendado."
"Mas como saberemos quem são essas pessoas?"
"Apenas uma pessoa sabe quem são elas. Este indivíduo é o elo perdido, o agente aglutinador, a cola, o grude, o...
"E como vamos encontrá-lo?"
Sempre com o cérebro envolto em complexos pensamentos lógicos, o sábio disse:
"Preciso de um lap top com acesso adsl à internet, urgente."
Mais rápido que uma tartaruga com câimbra e mais veloz que uma minhoca com diarréia, Margarida e Melão correram para a modesta biblioteca com 15.000 volumes da Casa da Árvore e pegaram o laptop e modem e, levando-os até Jorge, que habilidosamente montou a parafernália, demonstrando total domínio ao conectar o aparelho a tomada e apertar o botãozinho vermelho onde estava escrito ON (Aquele lap top foi comprado porque o homem que efetuou a venda no meio da rua deu garantia total por 10 anos. E a máquina já tinha quase 2 dias de uso e continuava perfeita. Um negócio da China).
"Preciso de espaço." – anunciou o erudito senhor abrindo os braços e afastando os dois. Depois rapidamente começou a digitar, absolutamente concentrado no que fazia. Após alguns minutos a aflita Margarida não resistiu e falou.
"E então, doutor? Descobriu?"
"Descobriu o que?" – respondeu o médico sem desviar o olhar da tela.
"Quem é a pessoa que sabe quem são as pessoas que sabem quais são os ingredientes do antídoto. Foi pra isso que o senhor precisava acessar a internet, não é?"
"Claro que não. Preciso estar na internet pra votar na minha cadelinha Leidi que está participando do Cãocurso" - (não esqueçam de votar na Lady Dog pessoal: http/ petshopping. / caocurso / exibir.asp?id589 . Tirem o espaço entre as barras pq se a gente colocar aqui o ff não aceita. Lady já está classificada pra final, então vamos dar uma forcinha.).
"E a pessoa que precisamos encontrar?" – Margarida já partia de punho fechado para cima do honorável senhor.
"Calma. Eu já sei quem é essa pessoa."
"Quem?" – disseram a mulher e o rapaz (aqui o uníssono é opcional)
"Sou eu. Eu sei quem são os guardiões dos ingredientes."
"Então escreve."
"Tá. Mas enquanto isso vai votando na Leidi." - disse cedendo o lugar a Melão. Rapidamente escreveu os nomes em um pedaço de papel. – "Mais uma coisa."
"Diz." – Falou Margarida enquanto Melão dava um voto atrás do outro no cãozinho Benji.
"Se vou ficar aqui cuidando dos enfermos precisarei de ajuda capacitada. Chamem Artur Sômuilindo agora."
Margarida correu para o telefone discando para o radio táxi.
"Preciso que o motorista Bob Esponja vá à casa de meu pai imediatamente."
Já de posse do precioso papel fornecido pelo cientista os dois aproximaram-se de suas amadas cara-metades.
"Prometa que vai agüentar até a minha volta, João." – Ela encostava a mão do amado em seu rosto banhado pelas lágrimas. Mal percebeu que ele abria os olhos. Ele a puxou para si. Margarida sentiu seu coração despedaçar ao perceber o quanto ele estava debilitado ao beijá-la por breves sete minutos consecutivos.
"Minha malaguetinha, não vá. É muito perigoso. Eu te amo. Jamais me perdoaria se acontecesse alguma coisa a você."
"Não se preocupe, João. Melão estará comigo." – João levantou as duas sobrancelhas arregalando os olhos e Margarida sentiu-se aliviada ao interpretar aquele olhar como prova da confiança que o marido depositava em seu cunhado.
Enquanto isso na cama ao lado...
"Não se preocupe, minha florzinha do campo. Muito em breve isso será apenas uma lembrança. E eu te prometo lutar pela criação de uma ONG voltada para alertar o mundo do perigo das cebolas." – Deu um beijo na testa da esposa que, olhando-o com carinho, falou em tom pouco mais alto que um sussurro.
"Melão?"
"Sim, querida."
"Não se esqueça de levar o capacete extra-reforçado e o macacão emborrachado que Margarida te deu no natal."
"Está no armário da direita ou da esquerda?"
"No do meio..." – disse ela antes de cair em sono profundo.
E assim lá se foram os audazes, bravos, briosos, corajosos, destemidos, inabaláveis, intrépidos, nobres, valentes, valorosos, ousados e perdidamente apaixonados Margarida Cruz Tão e Eduardo Melão Tão, rumo à aventura de suas vidas.
CONTINUA...
Vamos a luta e REVIEW... REVIEW... REVIEW...
