Capítulo V

Ginny desceu as escadas correndo e foi procurar Hermione, encontrou-a tomando o café da manhã:

"Bom dia, Ginny."

"Bom dia, Hermione? O que tem de bom num dia em que tenho ver a cara desse idiota do Malfoy?"

"Ah...então vocês se encontraram."

"E você pretendia escondê-lo de mim por quanto tempo?"

"Ginny, não é minha culpa...apenas foi uma coincidência."

"Você devia ter me avisado, Hermione. Assim eu nunca teria aceitado ficar aqui."

"Por isso mesmo não falei. Sentia tanta falta de você e queria tê-la por perto para conversarmos, por favor não fique chateada. Ah, Ginny, por favor, fique aqui, ignore o Malfoy, mas fique aqui comigo!"- disse a outra quase suplicando.

Ginny pensou um pouco e resolveu:

"Tudo bem, Mione.Mas fico porque você é minha amiga e também porque não conheço nada nesse país."

As duas se abraçaram e Ginny voltou para seu quarto, local onde ficou trancada o dia inteiro. Seria muito difícil fingir que Draco não existia, pois sua mente a traía, sempre colocando imagens dos dois juntos quando ele ainda estava no Hospital. Já era noite quando ouviu uma leve batida na porta:

"Quem é?"- disse Ginny

"Hermione."

Ginny foi até a porta e viu a amiga, deixou-a entrar e disse:

"O que houve?"

"Eu é que te pergunto. O que houve, por que não foi almoçar e jantar?"

"Estou sem fome."

"Gi, eu sei que não é isso..."

"Eu estou cansada..."

Hermione a olhou desconfiada e ela disse:

"Tudo bem, o motivo é esse que você está pensando."

"Ah, Gi, não fica assim...vamos lá para baixo. Draco saiu e Severo está no escritório."

Acabou concordando e ambas foram para a cozinha, enquanto Hermione preparava para Ginny comer, as duas conversavam sobre os tempos em Hogwarts. Julgava ser bem tarde quando Severo Snape entrou na cozinha com o rosto mais pálido que o normal. Hermione o olhou preocupada e perguntou:

"O que foi?"

"Draco. Ele está no Hospital."

"O quê? Como você sabe?" - disse Ginny assustada.

"Uma enfermeira do Hospital local acabou de aparecer na lareira. Acho melhor eu ir até lá."

"Posso ir junto?"- disse Ginny.

"Sim. Vamos rápido."

Os dois saíram para a lareira e na recepção do Hospital.

!D/G!

Draco sentia-se muito cansado. Até a simples tarefa de abrir os olhos parecia uma tortura. Tentou se mexer mais sentia como se tivesse levado muitos socos e chutes em todos o corpo. Abriu os olhos devagar, para evitar a dor. Não viu nada, novamente estava na escuridão. Não podia acreditar que poucos dias depois de ter voltado a enxergar tinha ficado cego de novo.

E tudo isso por causa da maldita Weasley! Por que aquela idiota tinha aparecido na vida dele? Só para confundi-lo! Odiava a pobretona! Queria vê-la arrasada, mas como veria se agora estava cego de novo? Sentiu mais ódio ao pensar nisso.

Ouviu a porta do quarto se abrir e perguntou:

"Quem está aí?"

"Sou eu, Draco. Severo Snape."

"Ah, você." - disse com desprezo.-"Mas quem está aí com você?"- completou percebendo a presença de outra pessoa.

"Só a Hermione, ela quis vir comigo. E então, o que houve?"

"Não sei. Eu estava no bar e tinha bebido muito, quando estava voltando para casa resolvi andar um pouco e quando estava atravessando a rua, tudo escureceu."

"Então você foi atropelado?"

"Ao que parece, sim. Mas você não sabe da maior novidade!"- disse Draco, fingindo estar muito feliz.

"Qual?"

"Eu estou cego de novo! E tudo por causa da maldita Weasley!"

"Por acaso era ela quem estava dirigindo o carro?"

"Não, mas por culpa dela eu fui beber."

"Como assim?"

"Eu tenho que esquece-la e por isso eu bebo! Tento odiá-la, mas por mais que eu tente, não consigo! Sou um idiota e isso se deve a ela! Agora estou cego por causa dela."

"A culpa é somente sua, Draco. Não queira culpa-la. Agora temos que ir voltaremos na parte da tarde."- disse Snape saindo.

Draco apenas deitou-se de novo e adormeceu.

!D/G!

"Por que o senhor quis ir embora?"- disse Ginny ao lado de Snape.

"Primeiro, não me chame de senhor, não sou mais seu professor e depois, se o Draco continuasse falando você poderia se entregar."

"Eu não ia. Queria ver o que ele ia fala mais, de que ia me acusar."- disse com raiva.

"Ah, Ginevra, não finja que não gostou do que ouviu."

"Claro que não gostei! Ele me acusou injustamente."

"Mas pelo menos assumiu que a ama, não é?"- disse parando e encarando a ex-aluna- "Olha, eu sei que não sou o mais indicado para fazer isso, mas mesmo assim vou dizer, não deixe que o orgulho atrapalhe a relação de vocês. Está na cara que vocês se amam e não estão juntos por preconceito. Agora, eu creio que o diretor do Hospital tem uma proposta a lhe fazer e é bom você ir logo falar com ele."- disse Snape saindo.

Ginny apenas olhou o homem indo embora e depois decidiu ir falar com o tal diretor. Informou-se sobre a localização da sala do tal homem e minutos depois estava de frente a um homem bem velho, com uma barba branca muito parecida com a de Dumbledore.

"Srta Weasley, que prazer em vê-la!"

Ginny o olhou desconfiada e ele continuou:

"Bem, ficamos sabendo que a Srta. trabalhou no St.Mungus e que agora não está empregada."

"Sim."

"Pois bem, temos uma vaga aqui no Hospital a Srta. estaria interessada?"

"Claro que sim!"- disse Ginny alegre.

"Ah, que ótimo! Creio que a Srta. deve ir até a Chefe das enfermeiras, ela está nesse local"- disse estendendo um papel-" vá até lá e diga que a mandei. Ela lhe encaminhará para seu primeiro paciente."

Ginny agradeceu e foi correndo até a mulher. Encontrou uma senhora de idade (muito) avançada, sentada em uma cadeira, tentando ler um papel.

"Olá."- disse Ginny

"Ah, oi."- respondeu a mulher fitando Ginny com os olhos espremidos

"O diretor me mandou aqui. Eu sou a nova enfermeira. Ele disse que a Sra. me encaminharia para o meu paciente."

"Ah sim, claro! Vamos ver. Seu turno começa às 19hs e seu paciente é o Sr."- disse aproximando os olhinhos espremidos da folha de papel- "Sr.Draco Malfoy."

Ginny deu um sorriso muito forçado para a mulher e quis morrer naquele instante.

!D/G!

Não ia perder outro emprego por causa de Malfoy. Dessa vez enfrentaria tudo de uma maneira bem profissional. Arrumou-se e quando deu 18h30min ela saiu de casa. Aparatou no Hospital e teve tempo de ler o prontuário de Draco, na ficha dizia que ele tinha sido atropelado, mas a visão fora atingida e que o motivo de o rapaz estar cego ainda era desconhecido.

Foi para o quarto de Draco e o encontrou dormindo. Sentou-se na poltrona ao lado da cama e ficou velando seu sono.

!D/G!

Nota da Autora: Agora digam que eu não sou uma péssima escritora (ixi...hehehehe)...esse capítulo está péssimo e vocÊs sabem por que? PORQUE O CAPÌTULO PASSADO SÓ TEVE 3 REVIEWS, PELO AMOR DE DEUS, TENHAM VERGONHA!

Mas tudo bem, eu não vou mais implorar, me ajoelhar p/ pedir review...manda quem quiser né? Só posso dizer que adoro reviews e agradeço muito muito muito a quem perde um pouquinho do seu tempo e manda!

É isso...próximo capítulo (talvez) seja o último!

Beijos,

Manu Black