Capítulo VII

"Eu tenho que ir Draco."- disse Ginny se levantando da cama. (N.A: Nem pensem em besteiras, crianças, eles estavam CONVERSANDO! Huahauahauahauahauahua)

"Fica aqui comigo, Ginny."- falou Draco segurando a mão da namorada.

"Draco, amanhã tenho que acordar cedo."

"Você pode acordar cedo aqui do meu lado."

"Draco..."

"Eu juro que não vou te fazer nada de mau...afinal sou só um cego indefeso...e preciso de ajuda de uma enfermeira."

"Deixa de ser mentiroso! Você sabe se virar muito bem sozinho!"- disse Ginny indignada.

"Não sei! Eu posso precisar de algo! Vamos, Ginny...eu juro que não vou fazer nada..."- disse quase implorando.

"Tudo bem, Draco, mas se você tentar algo eu juro que esqueço seu estado e te mato."

"Está bem..."- disse o rapaz rindo.

Os dois se deitaram e em poucos minutos dormiram abraçados.

!D/G!

Quando acordou ainda estava abraçado à Ginny, apertou mais a garota nos braços e a beijou. Virou-se para o outro lado e abriu os olhos...uma claridade forte o fez fechar os olhos novamente...Merlim, tinha voltado a enxergar! Abriu os olhos novamente, agora mais lentamente, a claridade ainda tomava conta do quarto, mas não incomodava tanto. Foi até a janela e a fechou, deixando o local um pouco escuro, mas Draco conseguia ver... via tudo, com perfeição...foi até a cama novamente e olhou Ginny dormir... Como ela conseguira ficar mais bonita?

Aproximou-se mais dela e a beijou no rosto. Ginny fez uma careta e abanou o ar como se estivesse matando uma mosca. Draco a beijou novamente e disse:

"Ginny, acorda."

Ela se virou para o outro lado, fingindo não escutar.

"Ginny..."- disse no ouvido dela- "acorda.."

"O que é, Malfoy?"- disse ainda virada para o outro lado.

"Agora eu sou Malfoy? Ontem a noite eu era Draquinho..."

"Ah, Malfoy, vai ver se eu estou lá na esquina!"

"Não está não, Ginny...estou vendo que está aqui."

"COMO É?"- disse Ginny se sentando na cama rapidamente.

"O quê?"- respondeu Draco fingindo não ter entendido.

"Você está vendo? Vendo mesmo, Draco?"- perguntou segurando o rosto de Draco com força, como se aquilo fosse responde-la.

"Estou sim!"- disse Draco com um pouco de dificuldade, já que as mãos de Ginny apertavam suas bochechas.

"Merlim! E como foi? Você sentiu algo?"- disse nervosa

"Não senti nada! Pára de apertar meu rosto, vou ficar sem bochechas."

"Ah, desculpe."

"Certo...não senti nada...apenas abri os olhos e estava enxergando de novo..."

"Merlim! Tenho que ir falar com o Nicholas!"

"Quem é Nicholas?"- falou Draco com ciúme.

"O médico que vem cuidando de você."

"E por que você é tão íntima dele?"

"Ah, ele era meu colega em Hogwarts. Ele era da Corvinal...você não lembra dele?"

"Eu não vi a cara do desgraçado para me lembrar."- falou com raiva

"Draco, não fica assim! Ele era meu amigo...Agora tenho que ir...depois conversamos."- disse dando um beijo rápido em Draco e saindo logo em seguida.

!D/G!

Os dias que se passaram não foram muito alegres para Draco. Ginny voltara a trabalhar no Hospital e o tempo que sobrava para os dois era apenas os sábados e domingos, já que Draco também estava trabalhando (como professor de poções). Ele sentia Ginny se afastar cada vez mais, muitas vezes ela dizia estar cansada e falava com ele apenas o necessário. Mas o golpe final...o fim de tudo...começou quando ela chegou em casa com uma novidade.

"Oi, amor."- disse beijando Draco no rosto.

"Olá. Como foi o trabalho hoje?"

"Muitas coisas para fazer, mas tenho uma novidade!"- disse alegre.

"O quê?"

"Nicholas e eu fomos transferidos para a Inglaterra, não é ótimo?"

"É péssimo!"- disse Draco com raiva.

"Ah, não...ciúmes de novo?"

"Não, Ginny! O problema é que você pretende ir, não é?"

"Claro!"

"Mas eu não! Tenho meu emprego! Não tenho condições ainda de voltar para a Inglaterra! Pensei que tínhamos combinado de voltar para lá só daqui a dois anos!"

"Sim, Draco...mas é o meu emprego."

"Claro! Ultimamente você só pensa nesse seu emprego, não é?"

"Draco é a minha profissão!"

"É a profissão ou é esse seu amiguinho Nicholas?"

"Claro que é minha profissão! Você acha que sou vagabunda, Malfoy?"

"Não! Mas então, por que você finge que está cansada quando eu me aproximo? Por que me evita?"

"Porque eu realmente estou cansada!"- respondeu indignada.

"E por que você tem que ir logo com ele?"

"Porque sim, Malfoy! Quer saber? Eu vou...amanhã mesmo! Se quiser vir, tudo bem..senão...não posso fazer nada...boa noite."- disse saindo.

Draco apenas a olhou sair...

!D/G!

Um mês passou desde a partida de Ginny para a Inglaterra e Draco recebera uma única carta dela, mandou várias para ela, se desculpando, até mesmo dizendo que ia morrer se ela não respondesse, mas o que parecia é que ela queria isso mesmo. Continuava trabalhando e juntando dinheiro, porque tinha fé que Ginny o aceitasse de novo em sua vida. Até que uma carta de Ginny para Hermione o deixou pior do que já estava.

Ele viu o pergaminho em cima da mesa do escritório e o pegou, porque logo reconheceu a caligrafia de Ginny.

"Mione,

Espero que esteja tudo bem por aí. Como vai Snape? Espero que bem..

E Draco? Como está? Ele por acaso vem saindo com alguém? Ah, deixa para lá... isso não me interessa...

Por aqui tudo está bem...tenho trabalhado muito e em breve serei promovida para enfermeira-chefe, não é demais? Eu sei que devo tudo isso a Nicholas, por isso não vi outra maneira de agradecer a não ser me casando com ele. Eu sei, Mione, parece loucura, mas o Nicholas é legal...nós nos damos bem e ...você não achou que o meu caso com Malfoy daria certo, né? Nós somos muito diferentes...as metas dele não são as minhas...e bem, tenho que viver, não é?

Olha, a cerimônia será no dia 16 de dezembro desse ano ainda... o horário ainda não sei, mas logo eu escrevo dizendo...

Beijos, amiga...Muita saudade de todos aí!

Ginny."

Draco terminou de ler a carta e sentiu o ódio invadi-lo. Como aquela mulher tinha conseguido engana-lo? Era uma vadia que só brincou com os sentimentos dele! Merlim, como foi ingênuo em acreditar nela com aquela cara de anjo...sentia-se sujo...queria sumir...mas não ia dar esse gostinho a ela...subiu para o quarto e ficou lá durante muito tempo, esperando que tudo aquilo não passasse de um sonho.

!D/G!

O dia do casamento de Ginny chegou e Draco trancou-se no quarto quando Hermione tentou persuadi-lo a comparecer. Aproveitou para ler um livro qualquer que acabou lhe dando muito sono. Sentiu os olhos pesarem e fecharem lentamente até adormecer e vez.

Viu-se no mesmo quarto onde estava conversando com Ginny. Ela, vestida de noiva, dizia:

"Draco, me perdoa!"

"O que foi, Weasley? O tal McFadden não tem o dinheiro que eu tenho?"

"Draco, eu te imploro"- dizia se ajoelhando aos pés dele- "me perdoa."

"Não, Weasley! NÃO!"- gritou, no sonho e percebeu que tinha gritado realmente quando se viu sentado na cama, cansado. Olhou para o lado e viu que o sonho não tinha sido de todo mentira...

Lá estava ela, toda de branco, vestida de noiva, sentada na poltrona do lado da cama de Draco.

"Olá, Draco...como vai?"

Nota da Autora: Dizem que eu tenho fama de má...hahahahahahahha então, para não decepciona-los, vou terminar o cap. Aki! Hahahahaahahhahaa u-hu!

Comentem, please!

Beijos e proximo capitulo é o ultimo! Heheeehehehehhehehe

Manu Black