N/A: Eu sei, eu sei, já estou me preparando pras pedras. Demorei tanto com esse epílogo que duvide que alguém vá ler, depois de tanto tempo... Mas, se alguém ler, a explicação para a minha demora pode ser encontrada no meu profile... E, se alguém ler, deixe reviews! Bom, é isso, a fic chegou ao fim, espero que gostem do final. O epílogo ficou curto, mas é assim que tem que ser! Beijinhos e até a próxima!

Procurando Ginny

Epílogo

Três anos depois

Não fora nada fácil para os Weasley aceitarem a presença de Draco Malfoy na família. Ron, em particular, tinha digerido a informação de uma maneira que assustou todos os que estavam presentes. Jogou um feitiço no loiro, deixando-o desacordado, e saiu batendo os pés.

Mas Ginny sabia que, com o tempo, todos acabariam aceitando, e ela não estava errada. Sua mãe e seus irmãos mais velhos, talvez por não conhecerem Draco tão bem como os mais novos, foram os primeiros a receberem Draco na Toca sorrindo. Hermione e Harry conseguiram convencer Ron a, pelo menos, tratar o loiro decentemente, e logo depois dele, vieram os gêmeos.

Era feriado de Páscoa, e acontecia uma grande festa na antiga casa de Neville. Todos os Weasley estavam presentes, junto com os Lupin, Harry, Luna Lovegood e os Black.

Neville e Lizbeth, recém-chegados de uma longa viagem, estavam radiantes.

- Fico impressionado com tudo isso ainda, sabe? – ele disse para a esposa, observando Draco conversar com Bill Weasley.

- Draco está feliz, e Ginny nem se fala. É assim que tinha que ser.

- É, eu sei. Mas se eu dissessem, para alguém em Hogwarts anos atrás, que Draco Malfoy estaria comemorando feriados amigavelmente com a família Weasley, teriam me chamado de louco.

- Não tão amigavelmente, assim, Nev. – disse uma voz atrás deles, e os dois se viraram para olhar. – Ele reclama um pouco quando temos que visitar minha família e, se brigamos mais feio, ele invariavelmente me chama de pobretona. – terminou Ginny, sorrindo.

Os três olharam ao redor da sala. Ron conversava com Harry, empolgado, sobre alguma coisa que eles não podiam escutar, mas que deduziram ser quadribol. Hermione circulava com Tonks pela sala, as duas parecendo cansadas, provavelmente devido aos enormes barrigões. Lupin discutia algo sobre um livro que carregava com Charlie, e o Sr. e a Sra. Weasley estavam sentados no sofá, sorrindo para todos.

Draco se aproximou de Ginny e, com um sinal para Neville, a levou para fora de casa.

Os dois se sentaram em um banco no jardim, e Ginny disse carinhosamente:

- Você fica lindo sob a luz do luar.

Ele a beijou e depois a olhou seriamente.

- O que há, Draco?

- Há algo que preciso lhe pedir.

- Peça, meu amor.

Ele parecia um pouco nervoso. Então se levantou e caminhou ao redor do banco. Ginny o seguia com os olhos.

- Gin...

Draco parou de andar e se ajoelhou na frente dela. E então Ginny entendeu. Abrindo um grande sorriso.

- Não era para você perceber! – ele exclamou, contrariado.

- Com você se ajoelhando na minha frente, fica um pouco difícil, não acha? – ela respondeu, fazendo um carinho na face do loiro. – Mas quero que diga mesmo assim.

- Quer se casar comigo?

Fim