Anime: Gundam Wing
Personagens: Duo, Heero, Quatre, Trowa, Chang, Milliardo, ...?(Pode pintar mais)
Classificação: Yaoi, Angst, AU, OCC, Violence, Lemon
Disclamer: ©copyright Bandai Entertainment Incorporated e Gundam Wing © SOTSU AGENCY - SUNRISE – ANB
Nota: Esta é uma fanfic sem fins lucrativos. Como consta acima, os G-boys não são meus. Pois se fossem...'risada maliciosa'
Nota2.1: Os agradecimentos estão lá no finalzinho, mas sei que a partir deste cap, eu serei caçada, então somente por isto - não adianta me caçarem em nenhuma colônia- eu tentei me esconder na L5, mas lá estava lotada de escritoras fujonas e sobrecarregada por elas, vai que elas resolvem me caçar tbm? Tive que sumir do mapa das colônias, só espero que eu ñ esteja em uma ao lado da Yoru, pois ai sim ela me mataria por vcs XDD
Segue a fic... Boa leitura... COMENTEM
Cap. II
Suspirando lentamente percebeu que já era dia. Tentou inutilmente abrir seus olhos mais do que podia, mas estes não pareciam querer lhe obedecer assim como o restante de seu dolorido corpo.
Vencido pelas tentativas em vão, deixou o corpo repousar em cima da cama, mesmo este ainda estando tenso.
Não conseguia controlar as lágrimas que lhe banhavam o rosto, não conseguia controlar os soluços, não conseguia muito menos controlar o desespero crescente em si, a cada palavra lembrada que saia da boca daquela maldito loiro.
Seus pensamentos estavam tão conflitantes que começou a achar que ele mesmo deveria ter dado algum motivo para que aquele maníaco pudesse cogitar que ele desejava aquilo.
Desejar? Desejar ser violentado? Estuprado e humilhado da forma que fora?
Inconscientemente seus braços tentaram envolver o próprio corpo ferido em busca de conforto... conforto para sua dignidade, se é que ainda pudesse possuir alguma.
Abrindo os olhos levemente, pois não havia notado qual momento os fechara, observou em cima da penteadeira alguns retratos.
Deixou os olhos vagarem por eles parando por alguns momentos em um especifico. Um que demonstrava uma das cenas mais felizes de seus últimos anos. A imagem de sua mãe sorrindo ao cuidar do jardim.
Helen Maxwell, conhecida por muitos como uma mulher encantadora, não só por sua beleza, mas também por seus sorrisos e sua maneira de lidar com as mais diversas situações de forma gentil e centrada.
Nunca ninguém viu a Sra. Maxwell irritada, apenas todos viam aquele sorriso cativante, apelidado por seu pai como 'raio de sol'... Sim, era verdade... Parecia o sol em pessoa sempre que sorria. Toda vez em que sua mãe lhe brindava com um sorriso, era como se tudo mudasse de pior para o melhor. E vê-la ali naquela foto... Ajoelhada com a roupa suja de terra, olhando para a direção de Duo enquanto seus cabelos eram levemente balançados pela brisa... Seus cabelos que eram de um castanho claro levemente se aproximando do loiro escuro e longo, tão longo quanto os seus cabelos, o rosto belo e torneado delicadamente, os lábios bem delineados e os olhos... Violetas. Sim, Duo era quase que uma cópia de sua amada mãe.
Olhando a foto não pode deixar de esticar a mão em direção à mesma, mas parando ao notar que mesmo que alcançasse, apenas estaria com uma lembrança e não a sua causadora. O minúsculo sorriso que havia se formado ao se lembrar de tantas coisas boas, agora desaparecia rapidamente. Ela não estava mais ali, ela estava longe e não poderia lhe ajudar lhe dando o que mais desejava naquele momento... Seu amor e um de seus sorrisos, aquele sorriso que lhe dizia que tudo ficaria bem. E suspirando mais uma vez, deixou seu olhar vagar em direção a um outro retrato. Nele estava toda a família e mais alguns amigos.
Parou seu olhar sob uma pessoa em especial e como um estalo veio lhe a mente que talvez poderia ficar na casa dele. Um conflito pairou dentro de si, pelo motivo que se fosse a ficar làera provável que teria que falar algo, mas isto somente se assim desejasse.
Seus pensamentos foram interrompidos aos ouvir a porta do quarto ser aberta devagar. Seu corpo ficou novamente tenso, mesmo sabendo que poderia ser seu pai ou até mesmo Milena a empregada. Mas se aliviou ao notar que era seu pai que adentrava o recinto.
"Filho?" Perguntou de forma baixa, temendo que Duo estivesse ainda dormindo, mas ao notar o leve movimento do corpo soube que este estava acordado.
Aproximou-se do outro lado da cama, o qual ficava perto da penteadeira, e se sentou na beirada da cama enquanto olhava o rosto inchado, e já com presença de marcas roxas, de Duo.
Seus olhos acompanharam o olhar de seu filho pousando levemente nos retratos e deixando seus pensamentos vagarem por um breve momento antes de ser trazido pelas palavras de Duo.
"Será que ele me aceitaria pai?" Desviou o olhar do retrato para fitar as orbes castanhas de seu pai. "Será que posso ficar lÿ" Seu olhar era mais como uma súplica do que uma pergunta.
De fato Martin já havia visto durante a madrugada toda, boa parte das coisas necessárias para ter que sair da cidade o mais rápido possível com seu filho, mas ainda faltava decidir qual o local e assim o aluguel ou compra de um imóvel. Não tinha em mente que seu filho desejava ficar perto de mais alguém e ao notar isto, uma pequena luz se acendeu em seu interior. Sim, ele faria o possível para deixar seu filho próximo a pessoas que ele desejava, pessoas que ele se sentia bem e com um singelo sorriso nos lábios finos, segurou a mão de Duo querendo passar todo o apoio.
"Sim, meu filho. Eu falarei com Iallyna para que ela te deixe ficar lá por algum tempo. Creio que fará bem para você estar com quem você se sinta à-vontade". Voltou seus olhos novamente para os retratos, mas desta vez para o da sua esposa enquanto ainda segurava a mão de seu filho. "Sei que sua mãe iria aprovar", voltou a olhar para Duo se lembrando que já passara da hora do almoço e que seu filho ainda não havia se alimentado por estar dormindo há muito tempo. "Agora filho, você precisa se alimentar. Pedirei a Milena para colocar sua comida em uma bandeja e assim que estiver pronto, trarei para você".
Notando a cara de desagrado de seu filho ao mencionar sobre a comida, Martin logo continuou ao se levantar... "Você tem que se alimentar Duo, somente assim terá forças para que possa sair logo desta cama e irmos embora". Falou parando a porta do quarto... "E espero que se alimente bem para que isto ocorra".
Havia se passado dois dias do ocorrido.
O corpo ainda reclamava, doía, mas já conseguia se movimentar um pouco. As marcas ainda permaneciam e as piores fisicamente, estavam em seus pulsos e seus tornozelos... Sempre lembrando... Era uma marca.
Depois que conseguira se levantar sozinho na noite do dia anterior, seu primeiro ato foi ir em direção ao banheiro. Entrando sem se fitar no extenso espelho, pois não queria olhar para si mesmo e ver o estado que estava. Não era preciso espelhos para lhe mostrar algo que já sabia.
Caminhando com dificuldade em direção ao chuveiro, abriu a torneira deixando a água quente ser liberada. Queria se limpar podia sentir o cheiro daquele traste emanando de corpo.
Mais uma vez com dificuldade se despiu, dando graças a quem quer que fosse por estar com uma blusa de um pijama que era abotoada na frente e lhe pouparia da dolorosa movimentação de ter q levantar os braços e a calça teve o mesmo destino que a blusa... o chão do banheiro.
Ao entrar debaixo dos jatos quentes, uma dor lhe subiu pelo corpo indo se alojar em sua cabeça. Os machucados estavam sensíveis demais. Mas tudo piorou quando levantou suas mãos na altura dos olhos, já que estas iam para o cabelo, e se deparou com aquelas manchas roxas circundando seus pulsos.
Seus olhos mesmo ainda inchados se abriram de tal forma que pareciam que iam saltar. Sua respiração se tornou acelerada e inconstante, sua voz era apenas um murmúrio de vários 'não' enquanto fitava as marcas.
Em um ato de desespero que tinha inicio ali, naquela constatação de que estava marcado... Marcado pelo loiro e que logo ele seria dele... Duo esfregava as mãos... uma na outra tentando tirar as marcas, mas estas não saiam, não iriam sair.
Sem se importar com a dor de seu exausto corpo, se se encostou à parede fria do Box e foi assim descendo até o chão. Sempre fitando os pulsos e tentando inutilmente limpa-los desesperadamente.
Começou a chorar baixo, desejando que saísse, mas ao ter o corpo tocado ao chão, outra dor apareceu. Como que desejando não olhar, mas não conseguindo impedir que seus olhos tomassem o caminho que estavam traçando, deixou um grito sair de seu interior ao fitar o meio de suas pernas.
Suas coxas estavam também roxas, com marcas de dedos... Como por Deus aquilo podia estar ali? Dedos... dedos daquele maldito loiro...
Pegou a esponja que havia caído consigo e começou a esfregar a pele de suas coxas, tentando em vão limpa-las. Era tudo que lhe vinha à mente no momento... Tirar as marcas, marcas que eram a prova do ato que sofrera. Estava tão absorto em si, em suas marcas que não viu seu pai adentrando o banheiro de forma desesperada.
Martin estava a caminho do quarto de seu filho quando ouviu o grito, isto só lhe fez sair correndo em direção ao quarto, mas quando entrou viu que Duo não estava na cama e que a porta do banheiro anexo ao quarto estava aberta deixando vir de lá o barulho da água do chuveiro.
A visão que Martin teve de seu filho naquele momento por pouco não lhe causou um desmaio. Ver seu filho largado no chão do box, tentando se limpar de forma desesperada, com os olhos arregalados e inchados e ainda por cima murmurando palavras que não dava para se entender, era por demais lacerante. Só teve tempo de se lançar ao chão tomando da mão de seu filho a esponja, antes que ele e esta se ferissem mais ainda.
Duo chorava abertamente pedindo para que fosse devolvida a esponja para se limpar das marcas. Seu corpo tremia fortemente até que acabou desmaiando.
Agora olhava para as marcas nos pulsos enquanto suspirava, desde aquele momento não havia falado mais nada. Trancou-se em si mesmo. Infelizmente talvez este silêncio estaria com as horas contadas, uma vez que estivesse na casa de seu amigo, seria bem improvável se manter por muito tempo calado.
Ouviu a voz de seu pai lhe chamando da sala e levantando-se da melhor maneira possível, pegou na penteadeira o retrato de sua mãe colocando-o no bolso da jaqueta antes de descer.
Em alguns minutos já estava na sala aguardando a saída.
A viagem não tinha sido muito longa. Foram seis horas de um quase total silêncio. Que só era quebrado com perguntas de estipuladas necessárias por seu pai, como alimentação, banheiro e coisas sutis para checar se tudo estava bem. Fora isto, nada além. Era como se ele estivesse respeitando o espaço silencioso que ali se formara.
Martin estava preocupado com seu filho, afinal depois que viu Duo naquele estado no banheiro, seu filho nada mais havia falado. Recusava-se a falar até mesmo com ele que era seu pai e isto era doloroso, mas não iria invadir o silencio que seu amado filho se encontrava. Bom, algumas coisas ainda deviam ser ditas, como a aproximação de onde eles iriam ficar.
"Estamos chegando Duo, faltam apenas mais alguns minutos". Disse olhando de canto e observando que seu filho agora lhe fitava. "Já estamos perto". E acabando de comentar isto, logo após virarem a esquina ao lado esquerdo, já se encontravam em frente à bela residência. Os olhos de Duo que já se encontravam menos inchados, vislumbraram a bela casa que possuía um jardim maravilhoso. Se sua mãe estivesse ali com eles, ficaria encantada com tantas flores. Desceram do carro estacionado em frente ao portão e logo foram se dirigindo a porta da casa.
O som da campainha não era irritante como na maioria das casas, era belo, calmo e quase musical. Uma voz macia foi ouvida dizendo que iria atender e ao abrir a porta, um belo jovem com olhos azuis angélicas apareceu.
"Duo... meu amigo querido" era tudo que havia sido dito naquele momento, pois Quatre já estava o abraçando de forma carinhosa e protetora.
.
Continua...
Agradecimentos:
A Mey Lyen, que mesmo não comentando aqui é uma das primeiras a comentar por ser a primeira a ler...rs e você notou que eu ainda não fiz aquilo neh?Será que eu faço?rsrsrs
A Yoru no Yami, que pelo visto ta penalizada com o Duozinho por eu ter feito isto com ele, espero que ainda esteja acompanhando a fic e que esteja gostando.
ARei Owan, a quem deixei angustiada, roendo as unhas e procurando os calmantes além de deixa-la maluca. Bom, aqui está o 2°cap. Da fic
A Anna-Malfoy, que sutilmente e de certa forma me alfinetou XDD. Err... sei que ñ foi uma alfinetada, mas eu me lembrei das minhas fics q estão parada,hehehe
Valeu Anna, pq se não fosse você a me dar estas palavras eu não teria coragem de postar tão cedo. Domo Arigatou
A Karin Kamya, que ficou com os olhos arregalados e que também diz que fui má com o Duo, mas Karin...
Você entenderá depois se será 2x1 ou 1x2 ou 1x2x1 ou se... Bom, leia e descubra e só peço uma coisinha... Não me mate XDD
Comentários:
Pois é, aqui está mais um cap, de Shouting for love(Clamando por amor). Espero que vocês tenham gostado deste cap. Mesmo ele sendo triste. Não sei se consegui passar o que tinha em mente, na verdade era isto mesmo, mas não sei se vocês entenderam. Ainda vai ter muita coisa para frente. Sim, eu tenho a pecadora mania de fazer fics com vários caps.Espero que vocês acompanhem esta fic, me incentivando sempre com comentários que podem ser alfinetadas XDD, É que trabalho melhor sobre pressão, hehehe E não, não me ofendi e também compartilho da visão e frustração de ter fics maravilhosas inacabadas/desatualizadas. Não que as minhas sejam maravilhosas, pois eu não acho OO, mas eu tento um pouquinho neh .Well já falei demais por este cap., agradeço a todos e usando o meu jargão...
mini-obs antes do jargão: Gente, por mais q eu tente acertar, este programa q eles usam para editar os textos aqui é uma droga. Tudo some, temos q levar minutos preciosos re-editando e mesmo assim não fica como desejamos e nem como está o original. É somente eu que tenho este problema ou vcs tbm estão as voltas com isto? Se alguém sabe como fzr para manter a edição original, por favor me avise. Brigadin ()
.
Façam uma Youko feliz... Comentem a fic
