Personagens: Duo, Heero, Quatre, Trowa, Chang, Milliardo, ...?(Pode pintar mais)
Classificação: Yaoi, Angst, AU, OCC, Violence, Lemon
Disclamer: ©copyright Bandai Entertainment Incorporated e Gundam Wing © SOTSU AGENCY - SUNRISE – ANB
Nota: Esta é uma fanfic sem fins lucrativos. Como consta acima, os G-boys não são meus. Pois se fossem...'risada maliciosa'
Nota2.1: Os agradecimentos estão lá no finalzinho, mas sei que a partir deste cap, eu terei a cabeça a premio, então somente por isto - não adianta me caçarem em nenhuma colônia- eu tentei me esconder na L5, mas lá estava lotada de escritoras fujonas e sobrecarregada por elas, vai que elas resolvem me caçar tbm? Tive que sumir do mapa das colônias, só espero que eu ñ esteja em uma ao lado da Yoru, pois ai sim ela me mataria por vcs XDD
Segue a fic... Boa leitura... COMENTEM
Cap. III
Era incrível como eu não conseguia erguer barreiras com Quatre. Ele sempre conseguia ultrapassar qualquer tipo de murada imposta por mim mesmo antes de todo acontecimento. E depois de tudo, eu não deixava ninguém me tocar. Meu pai era o único pelo motivo bem obvio... era meu pai, era a pessoa que me viu em pior estado e era a pessoa que eu ainda, mesmo que silenciosamente, amava. Só que seus carinhos não eram no mesmo nível do de Quatre. E quando me senti abraçado por ele, era como se algo dentro de mim estivesse para se romper novamente e antes das lágrimas teimosas banharem os meus olhos, eu o abracei em retribuição como se ele fosse uma corda jogada ao mar revolto que eu estava sendo puxado.
Quatre sentiu a minha necessidade do abraço e ficamos ali naquela posição por uns minutos. Eu me sentindo confortado e ele me confortando sem saber ao menos o que havia acontecido.
Notamos meu pai pigarrear atrás de mim e nos afastamos. Quatre estava ainda sustentando um sorriso nos finos lábios, mas em seus olhos havia tristeza, tristeza esta que ele tinha conseguido captar de mim. Ele olhou para meu pai e como um estalo bateu na testa suavemente ao notar que ainda estávamos no batente da porta.
"Ah, que cabeça a minha e falta de educação também. Acabei me esquecendo de convida-los a entrar", Se afastou ainda segurando minha mão como se ele ao soltar eu pudesse escapar de sua visão e deu passagem para meu pai entrar me puxando logo em seguida. "Espero que gostem de ficar aqui, soube que é temporário, mas o que precisarem é só falar que Camila e Rashid preparam. Meus pais estão em viagem, mas sabem da estadia de vocês aqui e ficaram contentes. Alegam que assim, será mais um adulto a colocar os olhos em mim". Falava sorrindo o loiro.
Era outro fato notável. Quatre sempre falava muito. Na verdade nós dois falávamos muitos quando nos encontrávamos. Nossos pais ficavam malucos quando isto ocorria, e lembrar disto era até uma coisa boa.
Quatre nos levou até os nossos quartos dispensando os cuidados de Camila, mas apenas solicitando a mesma que comunicasse a Rashid onde as malas deveriam ser colocadas.
Eu sabia que não tardaria para a costumeira enxurrada de perguntas. Até porque meu amigo não sabia o real motivo da mudança tão apressada e isto me deixava tenso ao perceber que o passar das horas caminhavam para o início da noite e que tão bem logo após o jantar ele viria até a mim com o seu jeito tão característico de ser e me abordaria.
Meu pai sabia disto e como se fosse um acordo mútuo daria um jeito de me deixar nas mãos do loirinho. Belo pai e amigo que tenho né? Deixar-me assim para ser revirado. Franzi meu cenho ainda dolorido – claro ainda possuía uns hematomas, mas a dor era maior – ao pensar nisto e acabei suspirando, afinal a idéia de ter ido para lá fora minha, então tinha que agüentar.
O inicio da noite se passou como um pequeno borrão. Eu ouvia Quatre falando dos estudos – que para mim estariam começando em uma semana – e de seus professores. Escutei meu amigo falando de coisas simples como o costumeiro passeio dele pelo parque todo final de semana; o hábito que sempre mantinha de tocar violino e um pouco de piano. Coisas fúteis como algumas garotas do colégio que eram o grude na vida de meu amigo sempre correndo atrás dele... mas o que me deixou em alerta, foi quando ele tocou em assuntos que no momento eram desconfortáveis para mim... 'Namoros'.
Meu corpo todo ficou tenso. Namoro significava amar e ser amado significava tocar e isto eu não teria, eu não deixaria acontecer. Meus olhos desviaram de seu rosto indo se prender em algum ponto além da grande janela da sala, e claro meu amigo notou esta minha mudança, sutil para alguns, mas bem a mostra a olhos sensíveis como o de Quatre. Ele se levantou e calmamente e se sentou ao meu lado colocando uma de suas mãos em cima das minhas, estas estavam juntas e bem firmes em cima de meus joelhos, que permaneciam unidos. Seus olhos eram um chamado que acabei não conseguindo ignorar e fitei-os.
"Eu ainda não sei o que aconteceu com você Duo", disse ainda me fitando, mas era fácil ver o brilho triste em seus claros olhos azuis. "Mas quando você desejar compartilhar comigo o seu pesar, saiba que aqui e aqui, terás um lugar só seu" Disse assim apontando para o ombro e o peito na altura de seu coração, mostrando-me que o que quer que fosse eu poderia contar com ele.
Meus olhos se encheram de lágrimas e simplesmente me vi abraçando Quatre e deixando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Não sei como explicar, mas apenas sei dizer que me sentia aquecido.
Rashid apareceu em seguida batendo a porta da sala apenas para informar que o jantar seria servido em cinco minutos. E antes de sair me deu as boas vindas de forma polida, se retirando rapidamente.
Quatre se levantou estendendo a mão delicada a minha frente como que pedindo para o acompanhar. Nenhuma palavra, simples silêncio e era tão bom. Pelo menos naquela noite não dito nada. O jantar transcorreu normal. Um silêncio educado durante a refeição. Pequenas trocas de olhares entre Quatre e meu pai como se eu não estivesse ali os notando, e pequenos sorrisos confortáveis em minha direção.
Meu amigo se retirou após o jantar para atender a ligação dos pais e claro em seguida ir se recolher, afinal ele tinha aula no dia seguinte. Passou pelo meu quarto dando leves batidas e entrando a seguir. Eu estava sentado na beirada da cama ainda decidindo se ia deitar me ou não. Quatre apenas me desejou uma boa noite de descanso depositando um beijo em minha face e saiu sem mais dizer uma palavra.
Enfim só, somente eu e minha consciência ou o pouco que ainda possuía.
Podem me chamar de porco, mas naquela hora eu estava exausto da viagem, exausto mentalmente, exausto até mesmo de mim mesmo. Afinal ficar guerreando com o seu eu interior não é uma coisa agradável de se fazer o dia todo. E apenas deixe-me cair na cama macia, sentindo meus músculos reclamarem do ritmo imposto do dia e acabei apagando. Uma noite que antecederiam a muitas outras.
Sei que acordei em um pulo, com o corpo banhado em suor, com o coração quase saindo pela boca. Não gritei pelo fato de ter posto as mãos sobre os lábios abafando qualquer barulho que por ventura pudesse fazer. 'Maldito', era o q conseguia captar em meus pensamentos bagunçados. Eu havia sonhado com aquele loiro maldito. Sonhado que ele estava atrás de mim, rindo como um maníaco, gritando aos quatro cantos que eu pertencia a ele... 'Maldito desgraçado'. Era tudo que poderia pensar enquanto abraçava meu próprio corpo sentindo todas as dores que a lembrança me trazia.
Fiquei por um tempo assim, abraçado a mim mesmo, sentado na cama em um balanço com o corpo. Era quase um transe o embalo que eu estava, um embalo que não deixava de verter lágrimas. Virei meu rosto parando de me balançar um pouco, para fitar o relógio em cima da cômoda. Marcavam exatamente cinco e meia da manhã. E apesar de cedo, sei que não conseguiria pegar no sono novamente. Pelo menos não naquele momento. Decidi então fazer o que deveria ter feito antes de ter me deitado... tomar um banho.
Caminhei até a cômoda vendo onde se encontrava o pijama. Peguei-o e fui em direção ao banheiro do quarto. Como era lá em casa, a casa de Quatre também possuía banheiros dentro de cada quarto.
Fui tateando a parede para encontrar a luz. Deparei-me com um banheiro maravilhoso. As cores eram claras, em um tom de creme. O tamanho do banheiro era acompanhando o do quarto. Uma grande janela canelada¹ próximo ao teto, o piso era de mármore, a banheira ficava ao final do banheiro depois do box. A combinação de cores entre o creme das paredes e o branco do mármore era incrível, passava uma tranqüilidade.
Evitei olhar para o armário acima da pia, pois este possuía um espelho. Tirei minha roupa de costas, soltei a minha trança, pois esta não havia sido bem lavada – afinal estava evitando o meu cabelo ao máximo - e me preparei para entrar no box. Antes eu não tivesse feito isto, antes eu tivesse optado pela banheira, ou não, pois depois olhando mais atentamente notei que a mesma também possuía o que eu não desejava encarar... um espelho.
Ao abrir a porta do box, dei-me de cara com a minha imagem refletida. Meus cabelos soltos caindo por cima dos ombros indo até a minha cintura, meu tórax... meu tórax com marcas roxas ainda, meu rosto um pouco menos inchado, minha barriga... mas os meus olhos voltaram-se não para baixo e sim para cima, para os meus cabelos.
Voltei a chorar intensamente me encolhendo próximo ao chão. Eu me sentia reduzido ao nada perante a minha visão. Chorei tanto que me senti fora de mim. E como um zumbi levantei-me. Olhos aparentemente sem vida. Fui até a pia, minha imagem ainda se refletia no espelho acima da mesma, mas de certa forma eu já não me via mais.
Vasculhei as gavetas do armário que se estendia abaixo da pia e encontrei o que desejava mesmo que inconsciente. Peguei o objeto o levando até a altura de meu rosto e frente a frente com o espelho comecei a me livrar de algo que me custou tanto a ter, mas que também havia me custado muito nos últimos dias. Sim, meu cabelo...
Não sei quanto tempo demorou, quanto tempo levei a fazer aquilo, qual era o ritmo, pois só notei o que realmente tinha feito, só notei a proporção de meus atos inconscientes quando escutei a voz de Quatre ao meu lado me despertando do transe de forma desesperada.
"Duo, por Alah... o que foi que você fez?" Suas mãos estavam em volta de meu braço direito e seus olhos demonstrando uma preocupação alarmante. Foi quando me vi segurando a tesoura na mão e aos meus pés um grande punhado de... Cabelos? Rapidamente fui obrigado a me encarar no espelho. Eu não queria, mas também não estava acreditando que eram meus os fios de cabelo que estavam em meus pés largados ao chão frio de mármore. Só tive tempo de gritar em desespero e murmurar a minha tristeza enquanto caia para o chão frio.
"Eu quero morrer Quatre" Fitei meu amigo loiro que já se encontrava me abraçando largado no chão juntamente comigo.
Continua...
Comentários:
' Se escondendo para não ser morta e se lembra que está em alguma colônia no espaço longe de uma morte certa '
Olá meninas
Eu achei q este capitulo foi pequeno neh?Bom, geralmente eu escrevo pouco pra
sempre guardar o suspense ou qq outra coisa para o próximo XDD
Bem, vcs notaram q humm... o Duo sofreu uma perda considerável neste
cap neh? Tipo ele culpa inconscientemente o cabelo dele por ter feito o Marcel
se interessar, mas isto é apenas o ponto inicial, ok? Depois teremos
mais problemas c o Duozinho no decorrer da fic.
O Quatre aqui tem o mega papel na vida do lindo. Sempre amigo sempre ao lado,
sempre o Quatre... o sensível Quatre q sabe como as pessoas estão
ao estar com elas. O loirinho ainda vai ter muitos pontos na fic e quem gosta
dele espero que curta mais um pouco o anjinho. Só detalhezinho básico...
vcs notaram q o Duo ta peladão qdo o Quatre encontra ele no banheiro?
rsrsrsrsrs
Agradecimentos:
A Mey Lyen, que chamo de Rainha(piada interna neh Meyzinha
) e que é sempre a primeira a ler cada cap e tbm a primeira a chorar,
ou pedir spoiller grátis,hehehe.
A Anna-Malfoy, que me pede o Hee-chan, mas este ainda não
vai aparecer...rs Bom, pelo menos daqui a dois caps, creio eu XDD. E agradeço
por não me deixar em paz cobrando a fic...rsrs
A Belle Malfoy, (invasão Harry P, já q vejo que
temos duas manas aqui neh?rsrsrs) Q como uma Malfoy adora massacrar as pessoas
q ama e depois vê-las feliz...rs E como a Anna tbm ta louca pra saber
como está o Hee e qdo ele vai aparecer...rsrs
A Duo-chan Maxwell, que me acusou de ser malvada c o Duozinho
Mas Duo-chan, o sofrimento se faz necessário, mesmo eu amando
o Duo lindinho
E a MaiMai, que já agradeci via mail, mas tbm deixo
aqui registrado o meu 2°agradecimento. Eu me importo sim em agradecer MaiMai,
se eu não agradeço via mail como fiz c vc, eu deixo aqui o agradecimento,
afinal é sempre bom deixar claro a nossa felicidade qdo alguém
comenta. Agora respondendo a pergunta de quem o Duo vai ficar... hummm vou deixa-la
curiosa, mas digamos que o Duo está atualmente acompanhado de alguém,
mas nada além... na verdade... err deixa quieto XDD Leia a fic pra saber
e comente, mesmo q seja me xingando,HAUHAUHAU
Vixe... o agradecimento ta enorme mas eu gosto (sorrindo).
Agradeço a todos q estão acompanhando a fic, agradeço mais
ainda aquele q comentam me incentivando e como eu sempre digo...
+ Façam uma Youko feliz... Comentem a fic +
