O Encontro
Sango: kagome você ta pronta? As aulas já vão começar e se chegarmos atrasadas a professora nos mata.
Sango como disse era a única amiga de kagome, graças à kikyou, ela era um pouco mais alta que kagome, magra e sempre estava com um rabo-de-cavalo e usava o vestidos vermelho que tanto gostava.
Kag: sim, já estou pronta – disse saindo do quarto.
Sango: diga–me você foi de novo ao bosque? - perguntou censurando–a, não gostava nem um pouco que kagome saísse no meio da noite para ir ao bosque.
Kag: sim, a noite estava linda, mas gostaria de vê–las com alguém – diz dando um suspiro tristeza.
Sango: você é uma romântica, mas kagome não é por ser uma amiga má, mas você entende que isso não é para você, porque a rainha quer te casará com o melhor partido e nunca desejou q fosse feliz.
Kag: eu sei sango, mais não posso evitar o desejo do meu próprio coração – diz com lagrimas nos olhos, mas limpou rapidamente quando kikyou se aproximou.
Kikyou: bom dia órfã e como se chama sua amiga morta de fome – diz rindo da cara de sango junto com suas amigas.
Sango: vá latir em outro lugar, aqui no internato não aceitam cadelas – fala dando um pequeno empurrão na kikyou.
Kikyou: órfã diz pra sua amiguinha para cuidar da língua se não quiser perdê-la.
Sango: queria ver você tentar, para saber como você se sai – diz com tom de desafio.
Kagome: vamos sango não vale a pena – diz sabendo de que Sango era capaz quando se enojava e kagome não queria que ela fosse expulsa por algo tão estúpido como kikyou.
Sango: tem razão, teria que ficar o dia todo lavando as mãos para tirar a sujeira, mas mesmo assim ira permanecer.
Antes de ir sango lançou um olhar fulminante a kikyou querendo dizer para não se próxima, poderia não teria tanta sorte.
Kagome: sango não se incomode com ela – diz ela tratando de animar sua amiga.
Sango: kagome me diz como consegue ignorá-la cada vez q ela te chama assim - diz ela indignada.
Kagome: é porque estou acostumada, ela me chama assim desde que tenho 5 anos, isso me deixa triste mas não dou importância para que ela não se sinta feliz com a minha dor, acho que você deveria fazer o mesmo e não dê a ela o prazer de te ver irritada. – diz triste.
Sango: esta bem, mas só por que você me pediu, mas se ela voltar a me amolar você terá que me segurar para que eu não acabe com a vida daquela infeliz – diz ela agora tentando animar sua amiga.
Quando entraram na sala a professora ainda não avia chegado e aproveitaram para conversar o que iam comer no almoço.
Depois de dez minutos a professora chegou.
Prof.: hoje veremos a geografia do reino vizinho do sul então pequem seus livros e comecem a ler – diz muito ríspida.
Kagome e sango terminaram e lavaram o trabalho para sua professora.
Prof.: está bem – disse tratando de procurar algum erro em seus trabalhos, ao ver que não tinha fez uma cara de frustração.
Já kikyou que levou seu trabalho com muitos erros a professora não perdeu a oportunidade de bajula–la; e lhe dar um 10.
Prof.: classe olhe e veja o excelente trabalho realizado pela senhorita kikyou, e por isso que é uma aluna exemplar eu queria dizer o mesmo de outras pessoas – diz olhando para kagome e sango.
Kagome: como ela se atreveu a fazer isso? Qualquer outro aluno teria feito um trabalho melhor trabalho que ela. – diz revoltada
Sango: é mesmo, qual a grande motivo pra ela ter premiado o pior trabalho? – pergunta revoltada, esperando que kikyou não se atravesse a cruzar seu caminho seu caminho senão a mataria.
Kagome: desde quando os professores são justos? Mas vamos parar de pensar nisso e vamos para a outra aula, e sabe o melhor? Ela não vai estar lá. - diz sorrindo.
Sango sorriu ao pensar que não iria precisar matar ela agora.
Essa aula foi muito melhor que a anterior, pois era sua matéria favorita historia, o melhor de tudo era que sua professora kaede contava muitas lendas e hoje por ser sexta-feira quis contar uma historia muito velha.
Kaede: diz à lenda que um dia as forças do mal ameaçaram a tomar nosso reino pela escuridão, toda a fé foi perdida, mas só a bondade e a força de uma princesa com a ajuda de um hanyou poderiam vencer.
Sango/kagome: "Howw" disseram em uníssono.
Kaede: como tarefa de casa tragam uma lenda que vocês gostem.
Sango: interessante a historia não é? Você acredita que seja verdade? – diz guardando seus livros.
Kagome: não seja tonta sebe perfeitamente que a kaede gosta de brincar com nossa imaginação; deixe d pensar besteira e vamos comer porque já é tarde.
Sango: esta bem, não precisa me cortar a cabeça, mas nunca diga que não é verdade, quem sabe pode ser verdade?
Kagome: você tem uma imaginação bem grande minha amiga.
As duas foram caminhando para o jardim, este estava lindo cheio de flores e coberto por um campo verde, elas se sentaram em seu lugar favorito de baixo de uma arvore na qual a anciã kaede avia contado que era sagrada e que tinha poder de unir as pessoas.
Kagome: diga-me o que trouxe hoje? – diz feliz por estar fora do internato, ela não gostava de ficar trancada, pois grande parte de sua vida havia ficado trancafiada, tentava sair sempre que possível e aproveitava o máximo possível.
Sango: trouxe torta de queijo com peru, e você?
Kagome: spaghetti sabe é meu favorito.
Kikyou: ola órfã quero saber se você vai a festa no sábado, Creio que as pessoas da sua classe também podem ir. - diz olhando para sango que a olhava com ódio.
Kagome: sim eu vou, não que isso te importe, já que já sabe pode ir.
Kikyou: esta bem, não quero ficar aqui para pegar sua estupidez. – depois dessas palavras vai embora com suas amiginhas rindo.
Sango: para que ela quer saber se você vai à festa? Acho isso muito estranho – diz intrigada pela pergunta de kikyou.
Kagome: não sei, mas estou certa de que ela esta tramando algo contra mim.
Sango: deixa pra la, ela só queria nos incomodar. Acho que esta na hora da aula de educação física, se não nos apresarmos chegaremos atrasadas e você sabe como é a professora, às vezes penso se é regra aqui na escola aceitar só professoras mal-humoradas.
As duas foram correndo ate o outro lado da escola e felizmente conseguiram chegar a tempo.
Kagura: Hoje vamos praticar com arco e flecha, façam uma fila e uma por uma vai tentar acertar o alvo – diz a professora que fora recentemente contratada.
Todos fizeram o que foi mandado, a primeira a atirar foi uma amiga de kikyou – que se chamava Ana – esta foi um fracasso acertou no circulo de fora, em seguida foi kikyou, que por já vinha treinando desde pequena acertou no centro, kagome também acertou no meio fazendo kikyou olha-la com desprezo, kagome era a única que podia com kikyou quando se tratava de arco e flecha.
Por uma reunião de professores os alunos foram dispensados o resto do dia, fazendo com que kagome convencesse Sango a ir ao bosque, em segredo claro, já que não era permitido sair da escola.
Depois de se assegurar que ninguém as procuraria foram ao bosque, Sango só aceitou porque sabia que a amiga ficaria feliz.
Sango: o que é isso? – perguntou assim que ouviu um barulho de uma moita perto delas
Kagome: nada possivelmente é um animal ou algo parecido.
Kagome se aproximou da moita para ver o que era quando algo pulou em cima dela e quase lhe enfiou uma adaga, mas ela se esquivou a tempo.
Assassino: vim te matar princesa então não se mexa.
"Que idiota! Claro que não vou ficar parada" pensou saindo correndo junto com Sango, o homem as perseguia ate que Sango em um pequeno desfiladeiro, mas para a desgraça das duas kagome trombou nela e as duas caíram no desfiladeiro.
Sango: kagome, kagome acorda, por favor.
Todo estava escuro ate que escutou alguém chama-la, abriu os olhos e uma grande dor de cabeça a invadiu, com isso lembro o que havia ocorrido.
Kagome: Sango o que aconteceu? Quem era aquele homem? – diz enquanto apoiava a cabeça nas mãos para ver se tudo a sua volta parava de rodar.
Sango: isso não é importante agora, e sim porque que ele queria te matar, não é um simples assassino que encontramos por casualidade, não kagome ele foi enviado para te matar, não sei o porquê, mas depois que sairmos daqui terá que ter muito cuidado.
Kagome: quem quer me matar? Não fiz nada com ninguém.
Sango: não sei, mas esse encontro não foi pura casualidade estou certa que ele te seguiu ate aqui onde estava completamente só para atacar-la.
Kagome: espero que esteja enganada, mas isso não importa primeiro temos que sair daqui e depois nós pensamos nisso – disse olhando o lugar em quer tinha caído.
Sango: nossa foi uma longa queda, e um milagre que nos não estamos tão feridas.
Kagome: é verdade.
As duas começaram a ver de que maneira poderiam voltar, escalar estava fora de opção, pois era muito íngreme, assim escolheram a segunda opção que era explorar o local.
Kagome havia estado no bosque varias vezes, mas nunca havia conhecido esta parte do bosque, era muito escura e estava certa de que muita gente não se aventuraria a ir neste lugar.
Sango: kagome venha ver o que eu encontrei.
Kagome foi correndo até ela e viu uma pequena cabana, que esta estava coberta por ervas daninhas e se via que ninguém havia morado lá durante muitos anos. As duas entraram, a pequena cabana tinha uma mesa para quatro, uma chaminé que estava perto de uma cadeira e uma cama.
Kagome: que lindo – quando diz isso Sango a olha com uma cara como se estivesse dizendo "você 'ta louca".
Kagome: esta muito suja, mas com um pouco de ordem será um lugar muito bonito.
Sango: 'ta não importa é melhor voltarmos antes que anoiteça.
As duas saíram da pequena cabana e foram caminhando uma vez mais, quase não se via nada, começaram a procurar um caminho e encontram uma estreita passagem.
Kagome: vamos antes que escureça.
As duas chegaram ao internato todos estavam jantando.
Sango: que bom que não tem ninguém nos corredores.
Kagome acompanhou a amiga ate o seu quarto e depois foi para seu. Estava tão cansada que quando encostou a cabeça no travesseiro adormeceu.
Elas passaram a dia de sábado inteiro no quarto de kagome para terminar os
preparativos da festa.
Quando anoiteceu as duas colocaram seus vestidos, estavam lindas, kagome com um vestido todo branco parecendo um anjo e sango com um vestido vermelho muito bonito.
Sango: vamos?
Kagome: vamos já esta na hora.
As duas foram para a festa todos estavam lá.
A festa estava muito divertida ate que as luzes se apagaram e kagome estava na escuridão total, quando sentiu varias mãos a agarrarem, tentou gritar, mas sua boca fora tampada no mesmo instante. Assim que as luzes voltaram Sango não achou sua amiga e foi procurá-la.
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Quando tiraram à venda dos olhos de kagome, ela percebeu que estava novamente no bosque e podia ver um lago ao seu lado, quando a voz de kikyou interrompeu seus pensamentos.
Kikyou: kagome querida hoje eu quis fazer uma coisa especial por você, vou te libertar do passado. - disse rindo mais do que o normal.
Kagome: do que você esta falando? Porque me trouxe aqui? – ela perguntou, mas sem saber se queria realmente ouvir a resposta.
Kikyou: bem desde que conheço você tem certo objeto que hoje nos vamos nos desfazer dele – disse se aproximando de kagome.
"Um objeto?" pensou kagome.
Nesse momento kikyou puxou a corrente do pescoço da kagome.
Kagome: não kikyou, por favor, essa é a única lembrança que tenho do meu pai – disse com lagrimas nos olhos.
Kikyou: kagome entenda, ele esta morto e as coisas dos mortos nos jogamos fora – com essas palavras kikyou atirou a corrente no mato, o mais longe que ela pode.
Kagome: não, o que você fez? – gritou o máximo que podia as amigas de kikyou já tinham saltado-a e junto com kikyou foram de volta para o internato rindo do tinham feito.
Kagome começou a correr sem rumo pelo bosque não queria voltar para o internato, depois de um tempo caiu no chão chorando.
"Como pode? Como se atreveu a fazer algo tão perverso?" Nem imaginaria que kikyou pudesse fazer tal coisa, sabia que ela guardava aquela corrente com carinho, pois foi o ultimo presente de seu pai e a única coisa que a sua madrasta deixou guardar, a maioria das coisas de seu pai foram queimadas e mesmo sabendo disso ela fez essa idiotice, Kagome não merecia que Kikyou fez com ela.
Kagome foi interrompida de seus pensamentos, quando viu uma figura que se aproximava lentamente, quando chegou bem preto viu que era um jovem e este estava gravemente ferido e caiu no chão.
Sem excitar ela correu ate ele, não podia acreditar no que via, era um jovem da sua idade com garras, cabelo prateado e para completar tinha pequenas orelhinhas de cachorro.
Ela sabia que não podia, mas com suas mãos encostou nas orelhinhas do jovem.
Jovem: não me toque. – gritou.
Kagome: desculpa. – disse tirando suas mãos – deixe-me te ajudar.
Inuyasha: não preciso da ajuda de uma humana. – diz tentando se levantar, mas sentiu uma dor muito forte e caiu.
Kagome o recebeu em seus braços "tonto, como ele tentou se levantar com essas feridas?" pensou a garota, esta reparou que ele possuía uma espada na cintura, provavelmente era um cavaleiro, mas o que ia fazer? Não podia deixar ele ali com suas feridas e não podia levar ele para o internato, alguém queria matar-lo e não seria bom que o encontrassem kagome lembrou da cabana no bosque colocou o braço ao redor de sua cintura e foram caminhando ate a cabana.
Havia se passado dois dias desde essa noite e kagome havia limpado a cabana com a ajuda de Sango que se surpreendeu ao escutar a historia que sua amiga contou.
O jovem abriu os olhos e ficou surpreso por não saber onde estava "onde estou?" pensou o jovem.
Kagome: ola como se sente? Eu me chamo kagome e você?
Jovem: eu sou inuyasha. – ele diz simplesmente.
