Capítulo 3

by Tsuki - betagem deMel A.T.

Compras no Makai?

"Eles o quê?" Yusuke gritou.

"Ela não disse o porquê e é apenas por uma semana!" Koenma gritou de volta, esfregando suas orelhas. "Mostre algum auto-controle!"

"Mas..." Yusuke não conseguia parar o choque que passava por ele. "É do Hiei que estamos falando!"

"Mesmo assim, ela não disse porquê..." Koenma retrucou pela vigésima vez.

"Dez pratas como a Botan mata ele com o seu remo antes da semana acabar," Kuwabara disse com um largo sorriso.

"Dez pratas como o Hiei faz churrasquinho dela antes da semana acabar," Yusuke retrucou, dando ao seu amigo um sorriso desafiador.

Kuwabara estendeu sua mão. "Eu vou aceitar a aposta - não literalmente. Eu aposto que a Botan volta antes porque ela vai desistir e não vai suportar o Hiei."

Yusuke juntou à dele sua mão. "Ótimo, e eu aposto que ela volta antes porque o Hiei vai forçá-la ou porque ela está muito assustada."

Kuwabara soltou sua mão com um sorriso largo e maroto. "Bem, está certo então." Ele se voltou para Koenma. "Quer participar da aposta?"

Koenma pensou por um instante, se lembrando da expressão determinada de Botan. "Ok, eu aposto que ela vai ficar a semana toda."

Yusuke não se conteve em rir. "Ainda bem que você é rico, porque você vai perder essa aposta!" Ele lançou o olhar para um certo rapaz de cabelos vermelhos sentado na esquina.

"Desculpe, Kurama... não há muito mais em que você apostar, mas você pode se você quiser..."

A raposa acariciou uma rosa na mão antes de voltar a fitar Yusuke. "Eu vou apostar," ele disse num tom baixo, olhando para outra árvore. "Aposto..." fez uma pausa, examinando a face curiosa deles. "que ela vai ficar a semana toda porque... eles vão se apaixonar."

Kuwabara e Yusuke olharam atônitos para ele antes de começarem a cairn a risada. "Prepare-se para perder 30 pratas, Kurama!"

Kurama apenas sorriu. "Vamos ver."

oOo

Botan grunhiu e se remexeu em sua soneca, rolando pregruiçosamente para seu lado. Onde eu estou? Ela pensou, meio grogue, ousando abrir seus olhos. No mesmo instante, ela se arrepedeu de tal ação e fechou os olhos doloridos. Sol estúpido...

Com mais cuidado, ela tentou de novo. Com os olhos mais acostumados com a luz, um fogo quase fora do controle atravessa sua visão e ela começa a se lembrar exatamente onde estava e o que estava fazendo. Pra começar ela se lembrou do 'bem executado' plano de se livrar de seus medos por demônios. E também percebeu que não estava segrando o braço de Hiei quando acordou.

Cuidadosamente, ela virou sua cabeça para o lado esquerdo. Lá, deitando pacificamente ao seu lado, a face um pouco suja pela fumaça, estava Hiei. Botan estava surpresa por ele ter permanecido lá mesmo quando ela - obviamente - soltou seu braço. Ou talvez, ele tenha apenas desistido e caído no sono.

De repente, seu rosto se mexeu e os cantos de sua boca delinearam-se para baixo, numa expressão carrancuda e concentrad. Antes que pudesse parar a si mesma, ela começou a ter um ataque de riso.

Após seu entusiasmo ter morrido, ela deu um singelo sorriso ao demônio de fogo. Ela virou o rosto, começando a ficar inquieta. Estava tentada a acordar o Hiei para acalmar sua impaciência, mas outra olhadela no rosto tranquilo dele anulou aquele desejo. Começou a brincar com as mãos e percebeu quão sujas estavam.

Levantou-as em direção do rosto, contorcendo o nariz com desgosto de ver seus dedos melecados. "Eca..." murmurou para si mesma.

Ficando o mais quieta possível, firmou-se nos pés encarando a direção para a floresta. Começou a caminhar entre as árvores, buscando encontrar uma fonte de água onde pudesse se limpar um pouco. De repente congelou-se, lembrando dos seus medos dos demônios impiedosos que viviam no Makai. Fixou-se em sua posição entre Hiei e a floresta, olhando sem muita certeza para atrás e para frente, entre os dois.

Finalmente, ela decidiu que não iria longe o bastante para que pudesse se perder, que definitivamente não falaria com estranhos e que se alguma coisa acontecesse, ela gritaria para que Hiei fosse salvá-la. Ou… ela esperava que fosse.

Decisão tomada, emaranhou-se na floresta, mas não conseguia conter o nervosismo que remexia em seu estômago. Enquanto adentrava entre as àrvores densas, tentava ouvir o som de água. Para sua surpresa, ouviu um leve borbulhar. Cheia de excitação, correu em direção ao barulho. Afastava de seu caminho alguns galhos, aguçando seus ouvidos para o barulho que crescia cada vez mais.

De repente, passou por emaranhado de vinhas e arbustos e chegou a uma pequena fonte termal. Situada entre grandes rochas e uma extensa grama, o vapor da água parecia chamar por ela. Ofegante, ela abaixou a mão e correu-a pelo líquido mormacento, estremecendo quando o calor batia em sua mão. Suspirou. Relaxar na linda fonte termal seria aliviante...

Fez uma careta, levando a mão até o quimono rosa. Ela não tinha nada com o que relaxar. A menos que...

Corou só de pensar em tomar banho nua. Com um suspiro de derrota, rapidamente ela lavou as mãos e se levantou para ir embora. Passou cegamente pela vinhas novamente e quase colidiu com Hiei. Soltou um grito agito de susto e se agarrou na blusa do kimono. "Hiei! Você me assustou!" Levantou os olhos para seu rosto, surpresa em ver alívio certo que passou em suas feições. Ele tinha ficado... preocupado com ela?

Aquela feição foi rapidamente substituida por uma zangada, de qualquer forma. "Baka! O que diabos você está fazendo por aqui!" ele retrucou, àspero.

Ela se defendeu com franqueza. "Eu estava buscando água para lavar as minhas mãos, obrigada!"

Grunhiu de raiva, mas uma vez mais segurou sua vontade de gritar com ela. Apenas um "Que seja," veio em sem tom algum.

O rosto de Botan se iluminou de repente, como se ela estivesse tendo uma idéia. "Ei, ahn, o que nós vamos fazer hoje?"

Hiei fechou a cara com o modo que ela disse nós. Deu de ombros e se virou de volta.

Se nada, a vaga resposta fez a face dela brilhar ainda mais. "Nada por enquanto?"

Ele levantou uma sobrancelha com aquele tom esperançoso, mas continuou em silêncio.

"Eu tenho uma coisa que podemos fazer!" disse toda contente, levando aquele silêncio como um não. Ela se aproximou dele e apanhou a sua mão. "Venha cá, eu tenho que mostrar uma coisa!"

Antes que ele pudesse tentar resistir, ela já o tinha levado pelo emaranhado de arbustos e vinhas, só parando quando ambos haviam passado. Deu um sorriso largo só pela visão, a ansiedade estampada em seus olhos. "Olhe, uma fonte termal!"

Hiei grunhiu. "E?"

"E," ela disse, se virando para ele com olhos pedintes. "Não seria simplesmente maravilhoso relaxar nela?"

Observou a água com vapor com uma expressão entediada. "Não."

Botan rodou os olhos de irritação. "Bem eu quero, e não tente me dizer que não. Você mesmo disse que não íamos fazer nada hoje."

"Hn," ele respondeu com um meio sorriso. "Quem disse que eu ia dizer que não? Eu adoraria ter você fora da minha vista." Ele se virou para ir embora, mas Botan rapidamente agarrou o seu braço.

"Espere," precipitou-se, suas bochechas ganhando um leve tom de vermelho.

Ele a fitou, aborrecido. "O quê?"

Ela abaixou os olhos do olhar penetrante dele, nervosa. "Bem, você que eu... ahn... eu não... não tenho nada que vestir pra me banhar..."

Hiei bufou.

"Isso não é engraçado!" Botan retrucou, largando o braço dele com raiva. "Eu só quero que me leve de volta ao Ningenkai para comprar uma roupa de banho!"

Os olhos de Hiei tremeram zangados. "O quê? Eu não vou fazer todo o caminho até o Ningenkai para você!"

"Você não tem mais nada pra fazer!"

Ele rangia os dentes e a fitou por alguns momentos, tentando pensar num meio de evitar ter que ir até o mundo dos homens mas ainda garantindo a ela algumas boas horas na fonte termal – bem longe dele. De repente, teve uma idéia. "Então você precisa de uma roupa de banho?" Sorriu com canto dos lábios.

Botan colocou as mãos no quadril. "Sim!"

E ele lhe devolveu um sorriso diabólico. "Não diga mais nada."

oOo

"O Mercado do Makai!" Botan gritou quando outro demônio se esbarrou nela, tirando seu equilíbrio.

"Por que não?" Hiei perguntou, inocente, caminhando à frente dela. "Eles vendem de tudo."

"Eu não sabia que o Makai tinha um mercado." Gritou no meio da multidão.

Hiei sorriu de volta para ela. "Eles estão espalhados por toda parte."

Botan estremeceu com outro demônio a empurrando. Obviamente boas maneiras não faziam uma grande parte dos valores desses demônios.

Finalmente, pararam em frente à uma tenda decorada. Hiei balançou a mão em direção aos itens expostos. "Escolha."

Botan olhou para os tecidos de cintas e escarpes. "Eu estou procurando por roupas de banho, Hiei."

Hiei lhe deu um sorriso malicioso. "E estas são roupas de banho."

Os olhos dela tremerem de horror. "O-o quê?" gaguejou, dando um olhar de repreensão para as 'roupas de banho'. Com cuidado, como se o tecido estivesse envenenado, ela levantou um pedaço de pano. "Você espera que eu vista ISSO!"

Hiei deu de ombros. "Não estou dizendo isso. Mas estou dizendo que ou veste isso ou nada porque eu não vou carregar o seu rabo até o Ningenkai."

Botan corou furiosamente e baixou o olhar para o pedaço de pano em sua mão. Era uma mistura vibrante de azul – quase que da mesma cor que seu cabelo. Infelizmente ela duvidava que todo o tecido costurado junto ainda cobriria tudo que ela queria coberto. Engoliu a seco nervosamente, virando o tecido ao contrário em sua mão.

"Não que alguém vá ver você," Hiei disse calmamente, dando a ela um olhar para que se apressasse.

Ela o fitou. Ele nunca admitiria mas, as palavras dele foram realmente comfortadoras. Balançou a cabeça timidamente e guardou a roupa de banho dentro do kimono. Rapidamente Hiei deu ao dono da loja algumas moedas de ouro e seguiu Botan para fora da tenda.

Uma hora depois, estavam de volta à mesma clareira. Botan não tinha idéia de como Hiei havia encontrado mesmo lugar tão facilmente, mas ela nõa ia perguntar nada. Virou-se para caminhar em direção ao mesmo ponto da floresta, mas parou quando percebeu que Hiei não a estava seguindo. "Hiei? Você não vem?"

Hiei olhou como se preferisse dizer a Yukina que era irmão dela. "Eu já lhe disse - não. Eu não quero descansar."

"Ah, eu sei disso," Botan interrompeu. "Eu quero dizer, você não vem pela floresta comigo?"

Ele levantou uma sobrancelha. "Não. Por que eu iria?"

Ela corou, envergonhada. "Ah, bem... eu pensei que você ficaria olhando..." Percebendo sua expressão contrariado, tentou de novo. "Eu só não quero nenhum demônio doente chegando perto de mim."

Hiei pareceu considerar essa opção, um flash de preocupação brilhou em seus olhos vermelhos. Depois de um tempo, ele rodou os olhos. "Certo – mas não espere que eu fique de pé atrás dos arbustos como uma espécie de guarda-costas."

(cinco minutos depois)

Eu não acredito que estou sentado aqui como o guarda-costas dela! Hiei bramou contra si mesmo, irritado, sentado em frente aos arbustos e vinhas que bloqueavam a visão da fonte termal. Passou os dedos em sua espada, fitando furiosamente o chão

De repente, sua audição demoníaca captou um suave splash e soube que Botan havia entrado na água. Tentava manter sua mente trabalhando numa forma de escapar dali sem ela notar, mas ao invés disso seus sentidos apurados captavam cada movimento que ela fazia. Cada vez que ela se locomovia, a água rolava até a grama e ele ouvia. Maldita guia espiritual.

Rosnou, uma irritante voizinha no fundo de sua mente o pertubava, o tentando com idéias malucas, cada uma melhor que a outra. Franzindo o cenho, ele afastou aquelas idéias e verbalizou sua irritação. "Ande logo. Nós não temos o dia todo." gritou para ela com aspereza, depois murmurou soltando o ar. "Só uma fêmea para demorar uma eternidade."

"Eu mal acabei de entrar!" veio a irritadiça resposta.

Ele rosnou de novo e cruzou os braços sobre o peito, segurando-se. "Então me deixa ir!"

"Você não se atreveria!" ela ameaçou em alto e bom som. "Essa roupa de banho já é embaraçosa o bastante sem nenhum demônio para me ver!"

Enterrando a ponta da bota na terra fofa, ele voltou à sua posição e segurou sua raiva. Mas depois de mais alguns minutos de cega tortura, ele perdeu a paciêcia. "Saia daí AGORA."

"Não!"

Ele rosnou. "Sim!"

De repente ela soltou um grito aterrorizado. O berro se tornou apenas um balbucio e Hiei na hora estava de pé. Em segundos ele cortou as vinhas que caíam e estava na margem da fonte termal. Nervosamente, ele escaneou a área em busca de Botan, mas conseguia vê-la. Ela se afogou? Alguém a levou? Olhou para o outro lado da fonte, mas tinha apenas lama cobrindo pedregulhos – não havia para onde o raptor escapar.

Repentiamente, dois braços molhados abraçaram sua cintura e o puxaram para dentro da água quente. Indignado, Hiei voltou à tona ao som de uma risada divertida. "Agora que você precisa se secar, talvez eu consiga relaxar um pouco." Botan apenas disse, mergulhando para o outro lado da fonte, a água acima de seus ombros.

Fitando uma Botan que relaxava tranquilamente, Hiei se posicionou silencioso atrás dela, se movendo calmamente pela água sem fazer barulho. Pousando as mãos rapidamente sobre os ombros dela, passou o pé direito frente aos dela. Puxando-na para o lado com as mãos e ao mesmo tempo trouxe o pé de volta, Hiei devolveu o favor enquanto a manobra arremessava Botan antes que ela pudesse reagir, a jogando dentro d'água.

Completadamente em choque, a guia subiu gaguejando, uma mão tentando tirar os cabelos do rosto. O grunhido dela quase chegou aos pés de um dos que Hiei dá, quando ela abriu as palmas da mão e jogou água na cara do demônio de fogo. Hiei ficou atônito, não menos que isso.

Sem parar para pensar, Hiei copiou o gesto de Botan, usando seus braços para causar uma enorme onda de água sobre ela. Ela deu um grito de surpresa quando a onda a faz andar para trás. Os lábios dele se abriram num sorriso de gosto enquanto ela desforrava.

"Pare com isso!" tossiu, cuspido o excesso de água. Com um sorriso maquiavélico, ela silenciosamente aproveitou a oportunidade para jogar água nele de novo. Um meio sorriso cresceu nos lábios de Hiei, como se ele estivesse começando a realmente curtir aquela ridícula guerrinha deles, cada um bombardeando o outro com onda atrás de onda da fumaçante água da fonte.

Finalmente, quando Hiei tinha os ombros de Botan mais uma vez a postos para afogá-la, ela soltou uma risada gostosa. "Tudo bem! Tudo bem! Eu me rendo, você venceu!"

Hiei sorriu de canto e a largou, nadando até frente dela. "Eu sempre venço." replicou, seus olhos apontando seu triunfo.

Botan riu. "Não vence não." Suspirou e retirou os cabelos que caíam sobre os ombros. "Eu não ia molhar o meu cabelo, sabia?"

O lábio de Hiei se curvou e ele jogou água nela mais uma vez. Quando ela levantou os olhos para ele recebeu um sorriso de escárnio. "E eu não ia me molhar de jeito nenhum."

Ela deu um largo sorriso. "Acho que estamos quites então..."

"Hn."

Botan assistia a água balançando em volta do peito dele, sua camisa preta colando-se ao corpo meio ao calor da água. Depois de ponderar o quão bem definido era o seu peitoral, ela começou a perceber que enquanto ele estava totalmente vestido, ela vesti apenas aquela minúscula roupa de banho. "Nós NÃO estamos quites!"

Hiei arqueou uma sobrancelha. "O qu--"

"Você sabia muito bem que no Makai só vendiam essas roupas de banho minimizadas, não sabia?" gritou irritada, de repente se fazendo ter certeza de que seus ombros fossem cobertos pela água.

Hiei não tinha se lembrado. Quanto mais tentava parar, mais imagens de Botan vestindo roupa de banho pulavam em sua mente. Ele corou ligeiramente e logo gaguejava "N-Não.."

Botan fitou-o. "Não minta para mim." ralhou, lhe dando um soco com força conta o peito. Deixou seu dedos pousar sobre seu peito antes de dar um suspiro aborrecido. "Vocês homens são todos iguais."

Furioso, Hiei tirou a mão dela de si com força, lhe devolvendo um olhar ainda mais amargo. "Como você ousa supor que eu seja algum tipo de..." Baixou o olhar para sua própria mão, seu dedão pressionando a palma dela e seus dedos envolvendo o dela. Sua mente gritou para que largasse imediatamente, mas seu corpo traiu seus pensamentos. Ao invés de soltar sua mão, seus dedos começaram a descer pelo seu braço. Ele sentiu no corpo dela um suave tremor e congelou.

Ela o olhava com os olhos arregalados. "O quê... o que você está fazendo?" Fitou sua própria mão que de alguma forma havia encontrado seu caminho no braço dele. Engasgou. "O que NÓS estamos fazendo?"

Hiei a fitava, os olhos vidrados, e sua mente lentamente absorvendo sua pergunta meio à delicada neblina que enchia sua cabeça. Ela fez de novo comigo, se xingou.

"Hn," bufou enquanto retirava seu braço calmamente. "Você está se lavando. Apresse-se e termine." Grunhiu enquanto saía da piscina de água.

Ela fitou suas costas que saíam, corando ardentemente. Idiota hipócrita... pensou, esfregando com força o lugar em seu braço onde a mão Hiei havia parado. Hiei a ignorou e continuou a se enxugar. Murmurando pra si mesma, Botan rapidamente terminou e saiu da fonte também, agarrando-se ao seu kimono enquanto saía.