Duat
Autor (a): Phoenix
Comentários
Claudia
Ué menina, cadê o seu senso de solidariedade? Vc não se compadeceu com o pobre faraó? Malvada! Brincadeiras à parte, minha crença é a de que nada acontece por acaso e desta forma, quem sabe mais adiante todos descubram o que os exploradores poderiam ganhar...altruísmo é uma possibilidade. Obrigada pela possibilidade de compartilhar com vcs as coisas que descubra a cada nova pesquisa!
Claudia Alexandra
A pergunta que não quer calar: vc é a mesma Claudia daí de cima? Outra coisa, não se incomode com os comentários sarcásticos....vc é sempre simpática e como eu não iria reparar em minhas leitoras! Só tem uma coisa que eu não entendi: o que vc quis dizer com: (obs: eu sei q o fone é teu).
Cris
Ai, ai cris, seu reviews sempre me deixam emocionada com tantos elogios! Vc que é um amor, e não estou rasgando seda viu? Que o misterioso espírito egípcio guie minhas palavras! Quem sabe Imhotep não acaba entrando no enredo....nunca se sabe.
Rafinha
Oi rafinha! Que legal ter um novo leitor, ou será uma leitora? Vc é Rafael ou Rafaela? Que bom que vc está gostando da fic, mas eu queria te explicar duas coisas, já que pelo visto vc começou a ler minhas estórias agora. Promete não ficar chateado comigo? É só um esclarecimento pra vc conhecer meu jeito. Eu prefiro fazer fics que envolvam todos os personagens ou pelo menos grande parte deles em aventuras; gosto quando todos interagem e quando posso explorar as características de cada um deles. Sei que o blockbuster é com Roxton e Marguerite, mas eu fico felicíssima com meu pequenino sucesso tb, afinal se alguém está acompanhando isso já é o máximo para mim! Além disso, eu insiro passagens românticas, mas confesso que sou um fracasso escrevendo cena romântica. Outras autoras fazem isso muito melhor, na verdade, elas fazem com maestria e é uma delícia ler. Eu poderia enumerar várias, como: Towanda, CMZanini, Madame Bovary, Lady K, Lady F, Si Bettin e por aí vai. Vale a pena ler!Não perca! Um enorme beijo!
kakau
Olá mais uma vez kakau! Eu tb amo o Egito de paixão e é um prazer pesquisar sobre ele.
Towanda
Muito chique são os reviews que vc me manda! E pode deixar que o que couber de referências, eu colocarei!
Jéssica
Eu li sobre a lenda da múmia no Titanic, mas se isso aconteceu de fato, só deus sabe! O que vc pensou quando falou sobre a deusa celta junto aos deuses egípcios? Isso é uma sugestão?
Nessa Reinehr
Oi Nessinha! Algumas coisas que eu coloco na fic são verídicas, mas outras são fruto da minha mente doida mesmo! Eu inventei a vida do faraó, o nome dele e o roubo dos vasos, mas os vasos existiam sim e tem até foto deles. De agora em diante eu vou explicar melhor as coisas, ok!
Rosa
Não se preocupe, eu já recuperei a sanidade e vou incluir as informações no final dos capítulos. Vc já notou que eu adoro um vento que aparece do nada e traz ou varre as coisas? Eu acabei de notar...estou analisando a minha escrita; devo ter absorvido a mania de analisar coisas da minha outra personalidade, a Nay! Mas eu tinha que colocar pelo menos uma referência ao Vale dos Reis (aonde um dia com certeza irei!)... quem sabe não incluo mais coisas. Pode deixar que o que der pra incluir de curiosidades diretamente vindas do Antigo Egito, eu incluirei, na minha escrita quebra cabeças de sempre!
Aí vai o cap 3, um beijo para todos que deixaram reviews carinhosos e sim: eu vou voltar a inserir informações sobre deuses, lendas e o que mais aparecer no fim de cada cap, começando por este. Que bom que vcs gostam disso, eu perguntei porque achei que poderia ser cansativo. Mas agora que vcs deram corda, ninguém me segura mais!
CAPÍTULO 3
Os exploradores quiseram saber se os deuses poderiam fornecer algum tipo de pista concreta que pudessem seguir, mas eles não deveriam ter muitas esperanças a respeito disso. Quem dera os deuses tivessem a precisa resposta do esconderijo dos vasos de Memptah. Definitivamente, os exploradores ainda não haviam entendido a magnitude da tarefa diante da qual estavam. Talvez fosse melhor que ficassem assim mesmo. "não sabendo que era impossível, foi lá e fez".
Os deuses explicaram que muitos tentaram encontrar os vasos, mas falharam pelos mais diversos motivos. Alguns desistiam logo no começo, outros caminhavam um pouco, mas acabavam por sucumbir. Poucos lugares eram tão atraentes quanto o Egito, mas, por esse mesmo motivo, poucos lugares poderiam ser tão perigosos.
Havia coisas demais para atrair a atenção, para dispersar o olhar de quem procura coisas tão específicas quantos vasos canopos. Além do mais, das pessoas que por ali transitavam, nem todas são regidas pelas boas intenções e estas sabem bem como manipular a curiosidade, a ambição e os desejos humanos mais secretos.
Os exploradores começaram a imaginar onde os vasos poderiam ter ido parar; não faziam a menor idéias, mas de uma coisa tinha certeza: não estariam nas mãos de pessoas de boa índole. Ao ouvir isso, Marguerite imediatamente pensou nos ladrões de túmulo, e, achando-se muito esperta por ter matado a charada, apressou-se em dizer isso a todos. Em sua mente objetiva, as coisas seriam bastante simples e ela poderia resolver aquela questão do mesmo modo como sempre resolveu seus problemas: bastava fazer alguns contatos, infiltrar-se nos lugares corretos e bingo! Achar os tais ladrões que certamente estariam de posse dos vasos. É claro que com sua habilidade, e porque não dizer, seu charme, pensou ela, isso não seria nada difícil. Pensando nisso, ela esboçou um sorriso quase diabólico.
É bem verdade que os ladrões de túmulos eram muito comuns; eles destruíram muito túmulos, destroçaram muitas relíquias e deixaram em polvorosa muitos faraós, mas assim que Marguerite mencionou esta hipótese, os deuses retomaram a palavra, lembrando que o caso do faraó em questão era um pouco diferente.
Todos que conheciam a lenda de Memptah sabiam que o detalhe mais misterioso é que o roubo havia sido feito no momento da mumificação; o que levava a uma constatação seríssima: o ladrão era alguém que estava na cena da mumificação, alguém muito próximo a Memptah, ou um dos sacerdotes. Alguém que não teria motivos para odiá-lo...ou pelo menos não deveria ter.
Diante disso, Challenger quis saber se Memptah tinha inimigos, e, neste momento os deuses se entreolharam. Roxton já começava a lembrar que os deuses haviam contado a história da vida do faraó e não haviam mencionado nada que pudesse sugerir um inimigo, ou um simples desafeto, mas o caçador não sabia que, muitas vezes, as coisas mais importantes não são ditas, apenas ficam nas entrelinhas.
Ao relatar a vida de Memptah, os deuses salientaram que ele havia sido não só muito justo, como também muito feliz e por isso havia a certeza de que ele teria uma perfeita vida além túmulo. Mas era exatamente este o problema: uma vida perfeita desperta um dos piores sentimentos humanos, a inveja.
"Ex invidia oritur odium", da inveja nasce o ódio, disse São Thomaz de Aquino. Sábias foram suas palavras, e muito bem se aplicam aqui. A vida próspera de Memptah alegrava a muitos, especialmente aqueles a quem ele dedicava a proteger, seu povo, os escravos que ele libertou e forneceu condições dignas de vida, mas ao mesmo tempo incomodava a alguns que não conseguiam ter a mesma prosperidade. E assim é a inveja, não basta querer ter o mesmo que o outro tem, o essencial é ter e não deixar que o outro tenha também.
No tempo em que Memptah reinou, viveu também um homem, Suthameh. Ambos se conheceram muito antes do faraó assumir este posto, foram criados juntos, cresceram juntos, fazendo planos de amizade fiel e eterna. Mas desde criança o carisma de Memptah era enorme, todos os adoravam e bastava que aparecesse em qualquer ocasião para que os sorrisos brotassem imediatamente.
O mesmo não acontecia com Suthameh; muitas vezes ele participou de brincadeiras e, mais tarde, das festas, por causa do prestigio de Memptah. A fim de agradar Memptah, as pessoas convidavam Suthameh, mas ele sempre ficava deslocado, praticamente invisível. Embora ele não demonstrasse, a inveja encontrou um terreno fértil em sua alma fraca e ele ansiava secretamente pelo dia em que finalmente poderia mostrar o quão superior ele era em relação ao venerado Memptah.
Anos depois, Memptah se tornou faraó, e levou seu amigo Suthameh como conselheiro; não havia uma decisão de Memptah sem a consulta a Suthameh. Este tentou, de início, jogar o povo contra Memptah, fazendo com que este tomasse decisões erradas; ele oferecia conselhos ruins, envenenava o faraó, tentava confundir sua mente, mas isso não adiantou. Suas palavras pestilentas sucumbiam diante do excelente caráter do faraó.
Suthameh tentou muitas coisas, sem sucesso, e maquinava alguma nova tramóia quando, para sua felicidade, habilmente disfarçada, Memptah morreu. Não, Memptah não foi envenenado. Suthameh não foi o culpado de sua morte, mas viu nesse acontecimento a oportunidade de por em prática sua vingança arquitetada há anos. Ele não poderia ser o novo faraó, pois o lugar deveria ser ocupado pelo próximo na linhagem de Memptah, ou seja, seu filho mais velho.
A inveja havia deixado Suthameh tão cego que ele nem cobiçava o trono de fato, nem sequer pensou em atentar contra a vida do filho de Memptah. O que ele queria mesmo era vingar-se de Memptah; vingar-se de algo que não existia, a não ser em sua mente doentia. E o que poderia ser mais cruel que impedir sua passagem para a vida eterna? Para um egípcio, nada.
Depois de ouvir tudo isso, duas perguntas haviam ficado no ar: há quanto tempo Memptah havia morrido? E Suthameh, que fim levou ele? Bem, o faraó havia morrido há mais ou menos 2500 anos e durante todo este tempo sua alma, presa entre este mundo e o outro, espera que alguém o liberte. Já Suthameh...ele ainda viveu muitos anos depois de Memptah, mas jamais teve nem um décimo da prosperidade dele, e isso fez com que ele tivesse uma existência sombria e atormentada. No julgamento de sua alma, suas falhas em vida não permitiram que fosse absolvido, sendo então condenado ao Inferno Egípcio. Ele estaria sofrendo as agruras daquele lugar por toda a eternidade, se não tivesse, por meio de alguma artimanha misteriosa, escapado sorrateiramente.
Lendas e vidas narradas, os exploradores apressaram-se por aceitar a missão. Mas vcs devem estar se perguntando porque razão os exploradores aceitaram uma missão tão maluca quanto esta, com poucas chances de obterem êxito. Mas esta reposta eu não posso lhes dar, não ainda. Neste momento, nem mesmo eles poderiam explicar o que os impeliu a aceitar a missão de encontrar os casos canopos de Memptah perdidos há tanto tempo. Não sabiam porque, mas sabiam que deveriam ir, e o tempo corria.
Uma euforia instantânea tomou conta de todos, menos de Roxton, que apertando seu chapéu contra o peito, encheu-se de coragem e fez uma pergunta mais: o que aconteceria com Memptah caso eles falhassem? O que aconteceria com eles? O caçador temia a resposta; não sabia porque, mas temia. Anúbis, que já esperava o momento em que alguém iria perguntar isso, pediu que esperassem mais um pouco, pois só poderia aceitar a participação deles se estivessem absolutamente cientes de todas as coisas envolvidas.
Seu semblante ficou sério e sua voz ficou mais pesada no momento em que revelou um terrível detalhe: uma vez que aceitassem a tarefa e saíssem da pirâmide, eles estariam sob o efeito de uma maldição. A partir do momento em que tomassem para si a tarefa de ajudar Memptah, estariam atrelando seu destino ao dele, de modo que, só os vasos poderiam salvar a todos.
A revelação foi chocante de início, como era de se esperar, mas inexplicavelmente, os exploradores se recompuseram e não pareciam abalados diante de um possível destino tão trágico. Anúbis ainda quis falar mais sobre a maldição, mas os aventureiros o interromperam; qualquer um que ouvisse a palavra maldição, só poderia esperar coisas horríveis, e saber mais detalhes, naquele momento, só serviria para atormentá-los.
Inexplicavelmente eles estavam decididos como nunca; muito mais do que quando decidiram partir para o Mundo perdido, e nem mesmo Marguerite titubeou por uma fração de segundo que fosse. O caçador ainda esperou que ela desse para trás, mas isso não aconteceu. Ele sabia da coragem daquela mulher, mas também sabia que altruísmo não era uma das suas maiores qualidades. Por isso ficou feliz, quando ela declarou, expressamente, que eles eram um grupo, e não poderiam rachar naquele momento.
Osíris presenteou a cada um dos aventureiros com um pingente em forma de KHEPRA, o escaravelho, símbolo de proteção e ressurreição. Mas, por mais poder que aquele objeto tivesse, hipóteses de para onde os vasos poderiam ter ido não seriam de forma alguma dispensáveis. Mas os deuses nada sabiam informar. Apesar disso, eles indicaram um lugar onde poderiam encontrar algumas pistas, as primeiras em sua longa jornada; e além delas, poderiam encontrar também amigos, talvez os únicos em toda aquela aventura.
E foi assim que Challenger, Marguerite, Roxton, Malone e Verônica se envolveram em mais uma aventura fantástica. E imaginar que 3 anos antes eles nem se conheciam, nem podiam imaginar a existência uns dos outros, cada um absolutamente imerso em seus afazeres, fossem eles quais fossem. Se parassem para pensar nas coisas mais arriscadas que haviam passado antes, do que se lembrariam?
De uma explosão em um pequeno laboratório, em virtude de uma ousada experiência diante da equipe de avaliação de financiamento de pesquisas? Ou será que foi estar no meio de uma guerra, vendo seus iguais morrerem como moscas e serem enterrados como cães? Não, talvez arriscado mesmo fosse estar no meio de um safári na áfrica, cercado por leões, leopardos e rinocerontes. Por outro lado, raptors eram muito perigosos e não só eles, também havia Trex e outros tantos predadores implacáveis na selva; mas talvez eles tremessem diante dos cruéis alemães, dos terríveis chineses ou de qualquer outro mercenário sanguinário também em busca de jóias.
É verdade, tudo isso era deveras perigoso, mas o perigo para o qual partiam agora de peito aberto era de outra natureza e, por isso mesmo, não passível de comparação com nada antes visto, sentido ou imaginado.
CONTINUA...
OBS: Os personagens Memptah e Suthameh não existem na história egípcia, de modo que suas vidas e seus nomes foram criados por mim.
Citações:
"não sabendo que era impossível, foi lá e fez". Jean Cocteau; (há controvérsias quanto ao autor desta frase, e na Internet nunca se tem certeza de nada!)
"Ex invidia oritur odium", da inveja nasce o ódio. São Tomaz de Aquino. Trecho retirado do livro: Sobre o Ensino (De Magistro) & Os Sete Pecados Capitais, São Paulo, Martins Fontes, 2001.
Deuses citados anteriormente:
Osíris: irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.
Ísis: é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome.
Anúbis: filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.
Khepra: (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.
Bastet: uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
