Duat

Autor (a): Phoenix

Comentários

Cris

Eu adoro coisas que envolvam mistério, daí minhas fics malucas, onde tudo, ou quase tudo pode acontecer! Realmente, houve inspiração para falar do tuaregue, mas nem pensem que eu vou deixar a Margie avançar para cima dele! Nada disso! Bondade de escritora tem limite!

Parcival

Não sei se Roxton gostou muito de ir com Ardeth, mas vc tem razão em parte: pelo menos Margie estaria longe do cara! Quanto ao exemplo de sauron, não se preocupe, eu entendi....mas o camarote pode não ser um bom lugar, afinal, o que vc faria se ele fosse invadido? Ah, outra coisa: a verdade está lá fora....

kakau

O porque de Roxton Ardeth, vc vai sair se continuar lendo, neste cap mesmo e a seguir tb.

Claudia

E vc acha que eu ia deixar o pobre Ardeth nas mãos da Margie? Sozinho? Jamais! Sem contar que ela ia esquecer da missão rapidinho....

Jess

Continua sentadinha aí acompanhando as aventuras de nossos amados aventureiros. Agora será cada um por si e Osíris por todos! Vamos ver no que dá!

Aline (fã de Duat)

Salva os caps sim, mas eu pretendo no fim da fi, fazer o mesmo que fiz com a fic dos deuses: mandar um cap especial de curiosidades! Tem coisas muitoooooo boas e interessantes que não dá pra encaixar, mas o que der, garanto que ponho.

Rafinha

E vc virou uma leitora fidelíssima né!

Nessa Reinehr

Onde vc entra? Como?! A idéia do sonho foi sua! Mas o enredo daqui por diante já são outros 500, porque nem eu sei (pra variar....). Não oferece ajuda que eu abuso viu!

CAPÍTULO 7

Pela segunda vez nesta jornada, os exploradores estavam dispostos a se lançar no escuro, com todas as implicações que isso pudesse ter. Quando saíram da pirâmide, receberam pingentes de Khepra para sua proteção dos perigos visíveis e principalmente, invisíveis; pelo menos tinha servido até agora para que achassem pessoas de bom coração. Mas, e agora? O que teriam pela frente, sozinhos? Eles lembraram das palavras dos deuses e de tudo que estava em jogo, e mais uma vez não foi possível voltar atrás; o medo crescia a cada informação, a cada novidade. E a ansiedade vinha em igual proporção.

O destino de Memptah dependeria da determinação, persistência, astúcia e rapidez de cada um dos aventureiros. Por isso não haveria tempo para mais delongas; eles deveriam se apressar e fazer o que deveria ser feito. Rápido. O Imã fez questão de lembrar algo que deveria estar sempre claro em suas mentes: o destino de cada um deles e o de Memptah agora eram uma só coisa. E seria assim para o bem ou para o mal, incluindo uma possível maldição. Seus corações disparavam cada vez que lembravam isso.

Para Challenger, Marguerite, Verônica e Malone o Imã deu as mesmas instruções: deveriam ficar com os olhos bem abertos e não ignorar nada que aparecesse em sua frente. Qualquer coisa, por mais que parecesse insignificante, poderia servir de pista para encontrar os vasos. Além disso, deveriam manter sempre a calma, pois, muitas vezes, as respostas estão bem à frente, claras como a água, mas mesmo assim não somos capazes de ver.

Mas a dúvida que pairava no ar era: ao encontrar os vasos, (sim, porque ninguém duvidava de que eles iriam encontrar), como se reuniriam novamente? O que deveriam fazer? Bem, segundo o Imã, isso eles descobririam no momento em que encontrassem as peças, pois nem ele sabia o que viria daí por diante.

Após uma melancólica despedida, todos partiram, cada um na direção de seus destinos, com os olhos marejados e um incontrolável frio na barriga. Roxton permaneceu ainda, pois Ardeth sinalizou que o Imã desejava falar com eles. A cara do caçador não era das melhores, afinal, não precisava ser muito inteligente ou observador para perceber o interesse indisfarçável de sua lady pelo tuaregue. Mas aos poucos ele foi deixando isso de lado, afinal, a missão diante deles era infinitamente maior e portanto, ele não poderia perder sua concentração com questões do coração. Leia-se: ciúme.

Vcs acreditaram nisso? Pois não deveriam! O lorde continuava se mordendo de raiva ao ver sua dama se jogando, literalmente, para o "lobo solitário do deserto". Era assim que ele intimamente denominava Ardeth. Mas ele estava fazendo das tripas coração para disfarçar isso, embora sem sucesso. Entretanto os dois eram homens vividos e sensatos e isso poderia se resolver no futuro.

Como eu havia dito, Verônica foi mandada para o Cairo. A jovem da selva acostumada com os perigos do dia a dia na selva, via-se agora no berço da civilização, a cidade guardiã de mais de dois mil anos de presença árabe, cristã, copta e judia. É claro que cada cidade tem seus encantos, mistérios e peculiaridades, mas o Cairo tinha algo mais, algo que a tornava um lugar quase mágico, onde os visitantes a habitantes partilhavam de um estranho sentimento ao andar pelas vielas e becos da cidade.

O mercado do Cairo, que ficava no centro da cidade, era uma visão magnífica. Havia de tudo por ali, desde mercadorias de toda espécie, até pessoas de todo tipo, mais ou menos abastadas, mais ou menos confiáveis. Os cheiros e as cores que só se encontram no Oriente enchiam os olhos e narinas e inebriavam a jovem quase completamente. Foi preciso um enorme esforço para que ela não se perdesse naquele universo quase mágico. Encantador.

Novamente consciente e com a objetividade que lhe era peculiar, ela continuou seu caminho, pois sua missão estava um pouco além dali. Sua passagem pela cidade foi quase meteórica, mas nem por isso menos intensa. Deixando "a cidade triunfante", ela partiu para um vilarejo chamado "Cidade dos mortos". Assim como o Cairo, o lugar era quente e úmido e nessa época sopravam ventos quentes e poeiras do deserto. Isso complicava muito as coisas, até a respiração ficava difícil, embora no verão, pudesse ser um pouco pior: o lugar se tornava um autêntico "forno", com temperaturas que subiam facilmente aos 35 e 38 graus centígrados.

A cidade dos mortos era um lugar onde os vivos habitavam por entre os túmulos dos mortos, e faziam isso com muita tranqüilidade. Por mais superstição que os egípcios tivessem em relação à morte, isso não se relacionava a nenhum tipo de medo de almas, pelo menos não das que partiam em paz. Verônica tentou falar com algumas pessoas, mas apenas conseguia acenos ou cumprimentos modestos, como era de se esperar em um vilarejo. Havia um pequeno mercado, ínfimo se comparado ao do Cairo, mas certamente, pensou ela, mercadores devem falar um pouco mais. E foi assim que ela conheceu um simpático senhor, vendedor de especiarias, que conhecia muita coisa sobre o Egito Antigo, e, principalmente sobre os caminhos da cidade dos mortos.

A voluntariosa herdeira seguiu para Assuã, mas, assim como Verônica, teve que caminhar um pouco mais até chegar a Abu Simbel. Pode-se dizer que o destino recebido pela herdeira foi um presente, pois ela, que já conhecia a cidade do Cairo, nunca havia tido a oportunidade de visitar o templo de Ramsés II e o de sua mulher Nefertari. Na verdade, em Abu Simbel havia dois templos: o menor deles, o "feminino", era dedicado à rainha Nefertari, a esposa talvez favorita do faraó Ramsés II o Grande, que o construiu. Já o maior templo, o "masculino", era consagrado aos deuses do Sol Amon-Ra e Ra-Horakhte e apenas foi terminado por Ramsés II; ele havia sido iniciado por Seti I, seu pai.

Este masculino referia-se exatamente ao templo onde a herdeira estava; em sua fachada havia quatro imensas estátuas de vinte metros de altura que representam Ramsés II em seu trono. Junto a seus pés aparecem figuras, bem menores, das pessoas de sua família. Na parte interna, as três salas, com suas colunas, são decoradas com relevos sobre a história egípcia. Em termos de astúcia e inventividade, os egípcios eram imbatíveis: o templo fora construído de tal maneira que, em certos dias do ano, os primeiros raios do sol alcançavam as três naves sucessivas e iam até a câmara mais profunda.

É fato notório que os monumentos egípcios exercem fascinação sobre todos que põem seus olhos neles, não só pela delicadeza e riqueza de detalhes com que são feitos, mas pela suntuosidade. Em geral, são estruturas gigantescas e que parecem querer mostrar ao homem o quanto ele é uma ínfima parte do universo, uma pequena peça diante da magnitude dos deuses e dos mistérios que existem entre o céu e terra. E este diante do qual ela estava não era diferente: as edificações gigantescas, escavadas em arenito friável eram realmente incríveis.

Se os outros aventureiros estivessem a seu lado, provavelmente ela tentaria disfarçar as lágrimas que teimavam em rolar no momento em que ela se encontrou diante do templo. Mas estar sozinho tem essa vantagem, você está livre para ser você mesmo, com suas fraquezas inconfessas e as emoções que explodem quando menos se espera. Recomposta do impacto inicial, ela começou a subir as escadarias que levavam a entrada do templo. Não parecia haver ninguém lá, apenas as estátuas e monumentos que brotavam de todas as partes. Mas a sensação de estar sendo observada era muito forte, e se tornava cada vez maior na medida em que ela adentrava o templo. E essa não necessariamente era uma presença humana.

Para Challenger o destino seria Luxor, outra imponente cidade do Egito, onde ele pode encontrar outro templo, construído pelo faraó Amenófis III. O renovado esplendor que os faraós tebanos do novo império conferiram à civilização egípcia teve sua expressão máxima nos conjuntos arquitetônicos de caráter religioso, entre eles Karnak e Lúxor. A cidade de Lúxor, em árabe al-Uqsur, quer dizer "os palácios" ou "os fortes" localiza-se às margens do alto Nilo, onde na antiguidade se encontrava a cidade de Tebas, capital do Egito durante o novo império.

Os templos de Karnak e Lúxor, em Tebas, foram dedicados ao deus Amon. Na margem leste do rio estão as ruínas de um dos maiores templos do mundo o templo de Amon, também chamado de Ope ou Ipet ("o harém de Amon"), unido ao de Karnak por uma avenida de esfinges. O templo original consistia em um grande peristilo (pátio com colunas) e um complexo de salões e quartos. O pátio é rodeado, em três lados, por uma dupla fila de colunas, com fustes em forma de hastes de papiro e capitel em forma do botão da flor. No extremo norte, havia sido projetada uma entrada monumental com muralhas oblíquas, mas em seu lugar se acrescentou a mais impressionante parte do templo, uma majestosa fileira de 14 colunas em forma de papiro.

Talvez se destinassem à nave central de uma sala de colunas semelhante à de Karnak, cujas naves laterais não chegaram a ser construídas. Ramsés II acrescentou um pátio externo, decorado com estátuas colossais entre uma dupla fileira de colunas e uma grandiosa porta triunfal de acesso ao templo, decorada com relevos. Diante dela erguia-se um par de obeliscos.

Diante de tão colossal construção, nem mesmo o cientista pode conter sua emoção. saber que pessoas, milênios antes dele, haviam tocado aquelas paredes, aqueles rostos esculpidos na pedra, aqueles obeliscos suntuosos. Quantas vidas haviam passado por ali, quantas histórias, quantas lendas, quanto conhecimento foi necessário para construir uma civilização que acabou por se tornar eterna em nossas mentes, corações e sonhos. Challenger adentrou o templo, percorreu seus corredores e inevitavelmente mergulhou na magia egípcia. Ele sentia uma força, uma energia emanando daquele lugar. Será que algum dos vasos de Memptah estaria por perto?

E o curioso Malone? Bem, ele foi mandado ao Sinai, para lá encontrar a cidade de Dendera, e nela o Templo da Deusa Háthor, uma das deusas mais veneradas do panteão egípcio. Segundo a Bíblia, Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés no cimo do monte Sinai, na península de mesmo nome. A palavra Sinai deriva provavelmente do culto a Sin, deus da Lua, uma das mais antigas divindades do Oriente Médio. Esta península situa-se na extremidade nordeste do território egípcio e divide-se em duas regiões principais: uma zona montanhosa no sul, e um amplo planalto, no norte.

A região para a qual Malone foi enviado era bastante árida: superfície do solo é bastante degradada pela ocorrência de dunas de areia e uédis (rios intermitentes) e a salinização, embora a região apresente também depósitos aluviais e lacustres. A vegetação é escassa e, em sua maior parte, efêmera, de modo que poucos animais habitam a região, entre os quais ouriços, gazelas, leopardos, chacais, lebres, falcões e águias.

O jornalista teve que andar bastante e praticamente sozinho, pois habitantes ali são escassos: são nômades, principalmente pastores beduínos, não muito afeitos à conversa. talvez mais do que antes, o jornalista percebeu que sus tarefa seria realmente solitária; deveria contar apenas com ele mesmo, sua intuição como guia, a fim de achar algum dos vasos de Memptah. Apesar desse pessimismo inicial, Malone percebeu que , algumas vezes, a ajuda vem de onde menos se espera.

No meio dos beduínos, havia um que gostava de conversar. E muito. Foi ele quem deu as pistas certeiras para que o jornalista chegasse ao procurado templo e começasse de fato sua busca. Posso dizer que, ao chegar ao templo, depois de mais uma boa caminhada, ele teve uma sensação muito parecida com a de Marguerite, afinal, ele também estava entrando em um lugar sagrado. Para o jornalista, imaginar que parte de uma história milenar estava ali, diante de seus olhos era fascinante. Não fosse a pressa e a preocupação que assolavam sua mente, ele, com certeza, se perderia naquele livro de histórias a céu aberto. Era preciso não perder o foco de suas busca e começar rápido, pois ele ainda precisaria enfrentar toda aquela aridez novamente.

Enquanto isso, na aldeia o Imã se dirigiu então à Roxton e Ardeth. A eles caberia uma parte muito delicada da missão: enquanto os outros deveriam encontrar os vasos, caberia a eles encontrar o responsável pelo sumiço dos objetos. De nada adiantaria resolver apenas a questão dos vasos, se o malfeitor continuasse impune. Ele, com certeza não pararia sua perseguição por aí. Roxton não entendeu muito bem, afinal, os deuses haviam dito que o perseguidor de Memptah era Suthameh, e este havia morrido muito tempo depois do faraó, ou seja, como poderiam capturar alguém morto?

E foi aí que ele começou a ter uma clara noção do que estava acontecendo. Seu raciocínio era perfeito: Suthameh havia morrido, mas os deuses também haviam mencionado que ele havia sido condenado ao inferno egípcio....e havia escapado. Um coração tão cheio de ressentimento só poderia se bandear para o lado de sentimentos e ações obscuras, de modo que Suthameh acabou por se envolver com forças malignas e voltou, misteriosamente à vida na terra.

De que modo? Vida após vida, a alma atormentada de Suthameh assumiu vários corpos, várias personalidades, a cada vida ele foi alguém diferente fisicamente, mas na essência o mesmo invejoso desejando prejudicar ad eternum o faraó Memptah. Na presente vida, ele continuava com seu desejo de vingança, mesmo que esta fosse vazia, infundada, e também já havia se apresentado aos exploradores, mesmo que eles não pudessem tê-lo reconhecido. Lembram do mercador?

O Imã sabia quem ele era, e qual era o seu interesse em se aproximar da tribo: ele queria ver quem seriam os novos "ajudantes" de Memptah, a fim de prepara sua estratégia e levá-los a falhar, assim como ele fez com tantos outros antes. Ardeth não tinha certeza, mas pressentia, pelas histórias que conhecia, pelo comportamento suspeito do homem e principalmente, pelo desconforto que sentia cada vez que estava perto dele.

Após ouvir aquilo, o caçador ficou perplexo, e quis saber o porque do sábio não ter dito aos outros. Não será melhor que conhecessem seu inimigo? "Ainda não era chegada a hora", foi só o que o Imã disse. Assim como os outros tinham pressa, Ardeth e Roxton também deveriam se apressar. Deveriam encontrar o homem e levá-lo até a Grande Pirâmide de Queóps, onde o ritual de partida de Memptah poderia se cumprir. Mas até lá, muita água ainda rolaria por debaixo dessa ponte.

E lá se foram os dois, cavalgando deserto adentro. Vcs devem estar se perguntando: mas porque todos os aventureiros foram sozinhos e Roxton foi com Ardeth? Ele não seria capaz de cumprir a tarefa sozinho? Não é nada disso, pois vcs, mais que eu, sabem o quanto o lorde é corajoso e capaz, mas a tarefa aqui tinha muitas nuances especiais, entre elas o caráter sobrenatural.

É de se imaginar que alguém que é capaz de fugir do inferno, se aliar com o mal e reencarnar inúmeras vezes só para cumprir uma vingança absurda, deve, no mínimo, ser muito astuta. Então, quem melhor para pegá-lo do que um profundo conhecedor do Egito, não só geograficamente falando, mas também em seus mistérios mais surpreendentes juntamente com um exímio caçador?

Para sorte de Roxton e Ardeth, ambos seriam guiados não só por seus próprios olhos, mas também por uma ajuda extra. Assim, como um gavião seguia o mercador por onde quer que ele fosse, os dois homens também tinham como guia a sagacidade das aves de rapina: um falcão, que rasgava os céus, indicando o caminho a seguir. As palavras do Imã haviam sido claras: Hórus, o deus falcão, vai ajudá-los. Sigam o facão, ele trará bons ventos da proteção e segurança em suas asas, aonde ele for vocês podem ir, quando ele faltar, todo cuidado será pouco.

Se dependesse de proteção divina, eles poderiam ficar tranqüilos, enfim, a seu favor eles havia os preciosos olhos de Hórus.

CONTINUA....

Informações adicionai::

Amenhotep III (séc. XV-séc. XIV a.C.): Faraó egípcio de 1390 a 1353 a.C., também chamado Amenófis III. Favoreceu as artes e levou o país a um período de paz e prosperidade.

Copta: Língua dos coptas, antigos habitantes do Egito, falado até o século XVI. Subsiste como língua litúrgica dos cristãos monofisistas egípcios.

Hórus: Deus da mitologia egípcia. Filho de Ísis e Osíris, representado em geral com corpo de homem e cabeça de falcão. Escondido pela mãe até que ficasse adulto e pudesse vingar a morte do pai.

Ramsés II: O reinado de Ramsés II, representado em colossais estátuas por todo o Egito, foi o segundo em duração na história do país e marcou o último período de apogeu do poder imperial egípcio. Os nove faraós da XX dinastia adotaram seu nome. Terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, Ramsés II o Grande chegou ao poder em 1304 a.C., conduzido por seu pai, Seti I, a quem acompanhara desde criança nas batalhas contra os hititas da Anatólia. Apenas no décimo ano de seu reinado conseguiu vencer as defesas hititas e capturar Katna e Tunip. Era, no entanto, impossível manter territórios conquistados tão longe da base egípcia e em 1283 a.C., após 16 anos de hostilidades, foi concluído um tratado de paz. Em 1270, Ramsés casou-se com uma princesa hitita. Uma das medidas da prosperidade do Egito é a quantidade de templos que cada faraó pôde construir em sua época e, sob esse ponto de vista, o reinado de Ramsés II foi o mais notável da história egípcia, independentemente de sua longa duração. Das grandes construções que realizou, são conhecidos seis templos na Núbia, dois deles escavados na rocha, em Abu Simbel, com quatro estátuas colossais do rei. A leste do delta do Nilo, Ramsés II fundou a cidade de Pi-Ramesse ("casa de Ramsés"), famosa por sua beleza e localizada de forma a facilitar as campanhas na Ásia. Em Tebas, concluiu o templo funerário de seu pai e construiu outro para si mesmo, atualmente conhecido como Ramesseum. Ramsés II morreu em 1237 a.C.

DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.