Duat
Autor (a): Phoenix
Comentários
Maga-Patalogica
Olá! É claro que eu ia colocar sua frase e quando tiver mais pode mandar! Tenho certeza que Roxton e Ardeth formarão uma bela dupla e espero que vcs gostem. Quanto ao filme, assisti sim, sugando cada cena, e serviu de inspiração para escrever mais, já que agora estou com a imagem de meu tuaregue bastante vívida. No Retorno da múmia ele está muito melhor que na múmia....ai, ai. Quanto aos nomes NERTARI e NEFERTITI, preciso fazer um esclarecimento que na verdade deveria ter feito no cap anterior, vc tem razão. A rainha Nefertiti foi mulher do faraó Akhenaton, enquanto a rainha Nefertari foi mulher do faraó Ramsés II; portanto elas são duas mulheres diferentes, que inclusive viveram em tempos bem distantes. Pode deixar que suas sugestões estão anotadas e com certeza, colocaria pelo menos alguma delas na fic. Pode e deve, palpitar á vontade!
Jess
Oi! É importante lembrar que muitos detalhes eu caço nos sites, mas sempre dou minha pitadinha, né. Além disso, vejo umas fotos maravilhosas em alguns sites que sempre inspiram as cenas; fico imaginando o que eu sentiria se estivesse lá. O choro de Marguerite foi em grande parte meu....se eu me arrepio e não seguro as lágrimas em documentários do Egito, imagina ao vivo. No dia em que eu for, conto pra vcs.
Aline Krux
O falcão transpirando virilidade me levou às gargalhadas! Vc é hilária! E quem disse que eu quero controlar minhas leitoras! Quero que sejam absolutamente livres, como diz o fanfiction "free your mind"! Portanto podem imaginar, pedir, sugerir, contanto que leiam e deixem review sempre!
kakau
Se o próximo estará irresistível eu não sei, mas a intenção é esta! Divirta-se!
Cris
Entendeu agora porque eu disse que Nay e Phoenix são muito diferentes! Phoenix é meu lado mais louco, criativo, livre, digamos assim. Ela engrena e vai, muito menos tímida que eu, na verdade, as vezes tenho que segurar suas idéias loucas para conseguir realizar pelo menos parte delas. Esse é um dos motivos pelo qual eu adoro a Casa da Árvore; foi ela quem me apresentou à Phoenix, que estava aqui, escondida em algum canto. Como eu disse antes, o choro de Margie foi tb meu, porque o Egito é um sonho bem antigo, mas que eu tenho uma profunda esperança de que um dia se realize. Nesse dia, sei que vou tirar foto até da areia e chorar de emoção a cada passo. já imaginou pisar no museu do Cairo? No vale dos reis? Tocar em Quéops? Vamos montar uma excursão, já avisei, quem quiser se inscreva logo!
Rafinha
Para saber o que vai acontecer com eles só há um jeito: corre pra ler!
Jessy
Vc não está louca não, deve ser a mesma vontade que eu tenho de conhecer o Egito, às vezes me pego imaginando, sonhando, planejando a viagem...Quanto a deusa Maat....aguarde, ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte....
PS1: Ardeth não pode ser seu....é meu!
Ps2: Vai ter reencarnação....de quem? Surpresa....
Ps3: Eu pretendo ler essa série, deixa a grana folgar para comprar todos!
Olá queridos leitores, ou melhor dizendo, leitoras, afinal, só mulheres deixam review! Foi muito bom conhecer todos vcs em 2004 e descobrir este novo vício que é escrever (acho que vai ser difícil parar!), espero que em 2005 possamos nos tornar mais amigos ainda e dividir nossas loucas e ternas idéias que são terreno fértil para as fics. Em 2005 vcs ainda vão aturar Duat por algum tempo! Obrigada por todos os elogios carinhosos, por todos as críticas construtivas e todas as contribuições generosas. Que o ano novo traga muita paz, saúde, alegria, sorte e tudo mais que vcs desejarem! Que as esperanças sejam renovadas, os sonhos possam ser realizados e as alegrias compartilhadas. Um beijo a todos! Feliz 2005!
CAPÍTULO 8
E assim, as coisas continuavam acontecendo simultaneamente: cada um dos exploradores continuava em sua jornada, usando o que havia de melhor em suas mentes para encontrar os tão desejados vasos. Entretanto o calor do deserto havia abatido muito a todos; eles estavam literalmente exaustos.
Independente do local onde estavam, o calor era intenso, dificultando a respiração e a poeira estava quase sufocando os pobres, porém determinados, aventureiros. A situação não estava pior, pois haviam sido instruídos a permanecer com as roupas que haviam recebido na aldeia tuaregue, ou seja, vestes tipicamente dos povos do deserto.
No início do caminho pelo deserto, Ardeth e Roxton quase não trocaram uma palavra. Se o tuaregue era calado, Roxton não era assim, mas não tinha a menor vontade de conversar com aquele estranho. E assim eles iam seguindo o caminho, até que foram surpreendidos por uma estranha mudança no vento, que rapidamente foi interpretada por Ardeth como o indício de uma tempestade de areia. E das brabas!
No deserto, no meio do nada, não havia onde se esconder de modo que eles apenas desceram dos cavalos e tentaram não se afastar um do outro. Nesse momento, Roxton entendeu o porquê de todo homem do deserto sempre ter um turbante, um lenço ou coisa do tipo. Eles eram muito úteis nesse tipo de situação. Quanto a poeira se aquietou, eles retomaram o caminho, agora a pé, guiando os cavalos a fim de não se perder. As botas que usavam também se mostraram de grande utilidade, pois no caminho cruzaram com muitos escorpiões, de tamanho jamais visto pelo caçador, mas muito familiares ao tuaregue.
Foi também nessa ocasião, que Ardeth começou a marcar pontos a seu favor. Enquanto caminhavam, ambos foram surpreendidos por uma agitação incomum dos cavalos, que tamanha a violência dos movimentos, acabaram por se soltar e fugir em disparada. Eles não entenderam a princípio, apesar de Ardeth ter suspeitado de cobras. Roxton olhou ao redor, mas nada vendo julgou que o tuaregue não fosse tão experiente guia assim. Por esse motivo, começou a fazer piadinhas provocativas. Uma expressão clara de ciúmes.
Ele quase perdeu o fôlego quando viu uma adaga sendo atirada em sua direção, mas especificamente em seu pé. Ironizou a péssima pontaria do tuaregue e partiria para cima do homem, se antes não tivesse visto o que realmente havia acontecido: a adaga estava cravada em uma serpente, prestes a subir em sua bota e dar-lhe o bote fatal. Ele provavelmente morreria antes de pedir ajuda. Completamente sem graça, ele pediu desculpas, mas o tuaregue não se importou com isso. Nada parecia abalá-lo, a não ser a procura por seu falcão, que há tempos estava fora de seu campo de visão.
Enquanto isso...
Verônica puxou conversa com o vendedor, de início fingindo interesse em suas mercadorias, mas depois, falando sobre amenidades durante certo tempo, pensando na melhor maneira de perguntar o que de fato queria saber, mas sem dar nenhuma pista para ele, afinal, não sabia em quem poderia confiar. Ela começou a sondá-lo a respeito de lendas e contos antigos, mistérios e maldições, mas, por mais que tentasse disfarçar seu interesse, o homem sabia que havia algo de estranho naquela conversa.
Por mais que a jovem estivesse usando vestes como as das mulheres da região, não era difícil perceber que ela não era dali: sua pele, apesar de queimada do sol do plateau, era muito mais clara que a do povo do deserto. Além disso, seus olhos claros e seu jeito decidido e impulsivo não eram comuns nas mulheres daquela região.
É bem verdade que ela poderia dar muito mais bandeira: imaginem só, se ela transitasse pelas areias com os trajes que desfilava no plateau, com aquelas mínimas tiras de couro que ela costumava chamar de roupa? Seria um escândalo, e em pouco tempo todo o Egito já saberia da jovem loira vestida em pedaços de couro. Quantos camelos não dariam por ela!
Mas voltando à conversa, aparentemente despretensiosa, entre ela e o vendedor, mesmo sem saber bem o que ela queria, ele sentiu que era sério, e que ela tinha pressa, pois cada vez que ele começava uma lenda, ela logo o apressava e mudava de assunto, como se quisesse ouvir algo específico. Ele quis saber porque ela estava na cidade dos mortos, afinal, no Cairo havia muito mais chances de saber da história egípcia que naquela aldeia. Ela pensava em uma resposta adequada, quando o homem disse que era hora de fechar a banca no mercado, pois tinha outro trabalho a fazer.
Caso ela quisesse, poderia acompanhá-lo. Seguindo a máxima de que: "para quem está na perdição, qualquer caminho é salvação", ela foi, e esta foi a decisão mais acertada que poderia tomar. O homem, depois de fechar sua banca, ia para o cemitério, onde estava encarregado de limpar os túmulos e cuidar da sua conservação. E foi ali, entre uma conversa e outra, caminhando entre os túmulos, que a jovem tornou-se bastante instruída nos mistérios egípcios, e chegou até a imaginar como Malone gostaria de ouvir tudo aquilo.
Sentou-se em uma pedra e continuou ouvindo o homem falar, mas pouco a pouco as palavras dele iam ficando cada vez mais longe, enquanto ela se perdia naquele mar de nomes e dedicatórias escritos em egípcio e que ela nada entendia. Mesmo assim achava os símbolos bonitos, aquela escrita estranha, em forma de desenhos era mesmo fascinante e ela não resistiu em tocá-las. Nesse momento, ao tocar um dos símbolos com mais força, um estalo foi ouvido e em seguida um ranger.
A placa de pedra se moveu e deixo dela surgiu outra, com outros símbolos cravados. Verônica achou estranho e ficou ainda mais surpresa ao ver que o homem estava boquiaberto. Ele leu a inscrição, na verdade, quase balbuciou, tamanho o seu abalo: Suthameh, conselheiro do faraó. É difícil dizer quem ficou mais abalado, se Verônica ou o homem.
Mas enquanto o homem saiu em disparada, balançando a cabeça e falando sem parar em egípcio, a loira arrastou, com extrema dificuldade a tampa do túmulo e ao abri-lo, constatou que não havia corpo, mas algo muito mais precioso e que fez seus olhos faiscarem: IMSET, o vaso com tampa em forma de cabeça humana, onde havia sido depositado o fígado de Memptah. Tarefa cumprida, pelo menos para ela. Imediatamente um nevoeiro se formou, e de dentro dele saiu um homem, cujo semblante ela já conhecia: era Osíris, pronto para levá-la e ao vaso ao local devido. A grande pirâmide.
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Marguerite andou por entre as colunas do templo a fim de dar uma olhada geral no local. A sensação de ter olhos em cima de si ainda persistia. Vez por outra ela virava-se de repente para surpreender alguém, mas não via nada, apenas aquele silêncio absolutamente desconfortável. Todo o lugar estava cheio de cártulas com inscrições; uma língua estranha que ela se esforçava para ler, mas sem sucesso. Ela não entendia: se era capaz de ler e se comunicar em qualquer língua, porque esta, em especial, ela não estava conseguindo?
Isso já havia perturbado a herdeira no portal, ainda no plateau, e agora mais ainda, pois algo lhe dizia que naquelas paredes ela poderia encontrar alguma preciosa pista. Andou por todos os lados, viu todas as estátuas, todos os desenhos nas paredes, mas nada achou, que dirá algum vaso canopo. Decidiu então, que iria se concentrar naquelas inscrições e quem sabe algo pudesse fazer sentido. E assim ela fez. Esforçou-se muito, mas já estava com dor de cabeça de tanto olhar e reolhar as paredes sem nenhum progresso.
Quando já estava a um passo de se desesperar, sentada, com a cabeça baixa, abraçando os joelhos e sentindo-se vulnerável como nunca havia se sentido antes, palavras começaram se formar em sua mente, como se ela as ouvisse, dentro de sua mente. Como uma psicografia, onde as frases são jogadas e é preciso que vc as capture antes que sumam repentinamente, do mesmo modo que aparecem, Marguerite começou a rabiscar no chão de terra batida, e fazia isso automaticamente, sem pensar no que fazia. Apenas fazia. Ao final, levantou-se e olhou o que havia feito e qual não foi a sua surpresa ao perceber que era uma espécie de mapa, na verdade um guia. Como já havia olhado minuciosamente o templo, ela reconheceu que o guia era de lá.
Deu uma última olhada no guia que inconscientemente havia feito, e valendo-se de sua memória fotográfica seguiu sua indicação. Andou bastante, por entre corredores estreitos e desviando-se de salas sem saída até chegar à câmara mais profunda. Neste exato momento, percebeu que os raios de sol ainda inundavam a sala e iluminavam um ponto em especial. Nele, ao acionar uma alavanca, uma pequena cavidade se abriu e a herdeira pode ver o que tanto ansiava: HAPI: o vaso com cabeça de babuíno, onde estavam os pulmões de Memptah.
Marguerite agarrou-se a ele como se fosse a sua própria vida, e realmente era e não sabia o que fazer até que viu que alguém se aproximava. Finalmente ela iria conhecer os olhos que desde sua chegada, repousavam nela: Thot, o deus com cabeça de babuíno, o "Mestre das palavras divinas", divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Suavemente ele tocou as mãos da herdeira, tranqüilizando-a e a transportou para a grande pirâmide.
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Se Marguerite não havia conseguido ler as inscrições que dirá ele, mas isso não foi suficiente para que Challenger perdesse o interesse em entender aquele intrincado código. Depois de dedicar um bom tempo a análise dos símbolos ele percebeu que havia algo familiar, ele definitivamente reconhecia algo no meio daquele caos de símbolos. Challenger era um homem curioso, e não foi à toa que havia se tornado um cientista, e dos bons. Por isso, sabia um pouquinho de cada coisa; foi isso que o fez reconhecer que havia uma lógica matemática e geométrica naquelas inscrições.
A partir de uma série de cálculos e análises complexas que só ele poderia explicar, e eu jamais me atreveria, Challenger chegou a um número, e imediatamente uma luz se acendeu em sua mente. Era exatamente o ano em que os deuses haviam mencionado que Memptah havia morrido. Mas para que isso serviria?
Bem, ele olhou por todo o templo novamente, mas nada encontrou. Resolveu sair e tomar um ar, clarear as idéias. Quem sabe respirando ar puro, poderia pensar melhor. Sabia que estava perto, mas um golpe de sorte não seria nada mal. Estava cansado, e pensou em sentar em uma das pequenas esfinges da fileira que ficava na entrada do templo.
Ao abaixar-se, o que ele viu? Números! Seria ele merecedor de tamanho golpe de sorte, pensou ele, mas logo deixou as dúvidas de lado e pôs-se a examiná-lo. Não era o número do ano da morte de Memptah, pois havia vários algarismos. Mas e que tal pressionar apenas os números de Memptah? Bingo.
Mais um estalo, seguido de um ranger. Uma gaveta se abriu e lá estava ele: KEBEHSENUEF, o vaso com a cabeça de falcão que guardava os intestinos. Amon, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, senhor dos templos de Luxor e Karnac, nem deu tempo para que a emoção de Challenger aflorasse; logo se apresentou e o conduziu a grande pirâmide. O mesmo destino dos demais.
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Malone organizou em sua mente o que deveria fazer exatamente de acordo com as instruções do Imã: ele olharia cada pedaço do templo, esquadrinharia cada parte pois não poderia perder o mínimo detalhe. Perambulou e escarafunchou bastante, mas não havia nenhum indício, nada que pudesse levá-lo a encontrar o vaso. Como estariam indo os outros? Verônica estaria segura? E Roxton, com aquele homem estranho, ele seria confiável de fato?
Enquanto andava, ele divagava sobre todas essas coisas. Perdia-se nos símbolos escavados nas paredes, até que se deparou com uma enorme estátua feita de pedra; seu entalhe era tão perfeito, que ele teve a impressão de que a qualquer momento, a figura se moveria. Mas isso não aconteceu. A estátua era da deusa Háthor, a senhora do templo em que o jornalista estava. Ela estava com as mãos estendidas e segurava uma arca, trancada. Ao lado dela havia uma outra estátua, a do deus Anúbis cujas mãos estavam também estendidas na direção da deusa, mas ele não segurava nada.
Na verdade, parecia que faltava alguma coisa naquela cena; as mãos do deus pareciam segurar alguma coisa, que não estava ali. Mas o atento jornalista lembrou que aquela cena parecia familiar, ele já a tinha visto nas paredes do próprio templo. Correndo, pôs-se a procurar e enfim achou. Em uma das paredes, em murais que iam do chão ao teto, estavam lá, em cenas sucessivas: a grande deusa, com a urna nas mãos, virada na direção do deus Anúbis, recebendo dele uma corrente com um amuleto. Este serviria para abrir a urna. Quando esta se encontrava aberta, de dentro dela emanava uma intensa luz, que parecia trazer alegria aos rostos dos deuses e dos homens que se ajoelhavam ao redor deles.
Onde estaria o amuleto? Pensou ele. Mas como um estalo em sua mente, ele se lembrou do presente dos deuses. O pingente que trazia no pescoço, e que durante esta etapa da jornada muitas vezes lhe serviu de companhia era exatamente igual ao retratado no mural. Restava agora saber se ele serviria para a urna, e o que poderia estar dentro dela. Suando em bicas em função não só do calor, como do nervosismo diante da situação, ele tirou o pingente de khepra de seu pescoço e cuidadosamente o inseriu na cavidade da urna.
Para sua grata surpresa, ela se abriu e dela emanou uma forte luminosidade, do mesmo modo que no mural. Mas quando a luz sumiu e ele pode olhar dentro da urna, ficou decepcionado ao ver que estava vazia. Rebate falso, pensou ele, e tirou o pingente da fechadura. Neste momento, ouviu-se o quarto clique daquele dia, os três primeiros haviam sido com Verônica, Marguerite e Challenger. Um fundo falso se abriu e revelou: DUAMUTEF: o vaso com tampa em forma de chacal ou cão selvagem, que abrigava o estômago de Memptah.
Maravilhado com seu achado, Malone não viu quando a estátua de pedra, magicamente ganhou vida e desceu de seu pedestal, dirigindo-se a ele. A deusa Háthor, em carne, osso e mistério, estava a seu lado, pronta para conduzi-lo à grande pirâmide, onde ele encontraria os demais.
Enfim, o cumprimento da tarefa começava a ser visualizado: todos os vasos haviam sido achados e os aventureiros haviam sido, um a um transportados para a grande pirâmide. Não saberia afirmar com certeza o que havia causado mais emoção aos exploradores: ter encontrado os vasos ou o guia que havia lhes servido de carona para a pirâmide. Afinal eram seres magníficos, tão incríveis que nem as lendas mais bem contadas, nem as histórias de Sherazade nas mil e uma noites poderiam descrever. Com guias de excelência, eles voltaram ao ponto de encontro, de onde haviam partido muito tempo antes, cheios de esperança e medo. Ambos em igual proporção. Faltava apenas o lorde e seu companheiro soturno. Como eles estariam se saindo?
CONTINUA....
Informações adicionais:
Osíris: irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização).
Thot: babuíno ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. ". Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.
Amon: tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.
Háthor: personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas).
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
