Duat
Autor (a): Phoenix
Comentários: Gostaria de agradecer imensamente a todas as pessoas que deixaram reviews, carinhosos como sempre. Como apenas li os reviews, ma não salvei e agora o fanfiction está fora do ar, não pude colocar os comentários aqui; também não citarei os nomes, com medo de esquecer alguém e ser injusta. Desculpem-me pela demora, mas é que meu PC está com problemas (foi tomado por vírus) e trava de 2 em 2 segundos. Eu não pretendo demorar tanto para liberar o cap 11, tá! Beijos a todas e boa leitura!
CAPÍTULO 10
"Ousar lutar, ousar vencer"
Finalmente todos os cinco aventureiros estavam reunidos novamente e seria impossível descrever com palavras a alegria que sentiram ao ver uns aos outros. Sãos e salvos. Também estavam bastante emocionados em virtude de terem conseguido cumprir uma tarefa em que tantos falharam e que eles mesmos não tinham tanta certeza de que conseguiriam levar à cabo. Com as mãos trêmulas, cada um deles entregou à deusa Ísis os vasos canopos.
Marguerite bem que tentou disfarçar sua preocupação com o caçador, mas seus olhos marejados depunham contra a herdeira. Seu coração havia ficado apertado durante toda a jornada, especialmente por saber que provavelmente caberia ao lorde a parte mais difícil. O caçador bem que tentou se aproximar dela e quem sabe consolá-la, mas quem disse que ela deixou? No fundo ele sabia que Marguerite não era mulher para se colocar no colo e proteger de tudo, embora ele tivesse uma enorme vontade de fazer isso, e ela, ao mesmo tempo, de permitir.
Ele sabia que sua dama, tão fina nos gestos e gostos, era na verdade uma fera, selvagem, não a espera de ser domesticada, pois é neste momento que as feras perdem sua magia. Ela era uma mulher que ele deveria aceitar exatamente como o pacote havia chegado; sem reservas, perguntas ou queixas. Uma mulher, talvez um pouco mais teimosa que as demais, mas absolutamente encantadora para ele. Se ela soubesse a amplitude do poder que exercia sobre ele, ele estaria perdido.
Apesar de felizes, todos pareciam diferentes do momento em que haviam partido, não fisicamente, pois apesar de cansados e sujos da viagem, eles estavam inteiros. Havia algo de diferente em seus olhos, talvez até mesmo em suas almas. Se fosse para explicar com palavras, elas, com certeza, seriam insuficientes para expressar toda a profusão de sentimentos que os acompanhava desde a chegada ao Egito, ou melhor, desde a passagem pelo portal, até o momento presente. Mas já dizia Clarice "Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo o entendimento". Se suas mentes não encontram lógica que pudesse explicar, seus corações encontravam repouso na sensação de tarefa cumprida. Apenas os cinco sabiam o significado mais profundo daquela jornada.
Certas experiências na vida podem marcar profundamente nossa trajetória e aquela era uma dessas. Jamais entramos duas vezes no mesmo rio, todos os dias somos novos seres; a cada dia, a cada passo, a cada encontro, mudamos, vamos e voltamos. Somos formados nesta caminhada a partir dos encontros que temos, das escolhas que fazemos, daquilo que decidimos carregar e do que deixamos para trás. Somos feitos da mesma matéria que os sonhos e acho que por isso, tudo é possível ao nosso entendimento desde que deixemos nossa mente aberta e a alma livre.
Nisso aquela experiência estava sendo mais do que positiva, afinal temos uma tendência tão forte a só acreditar naquilo que vemos e esquecemos que o mundo invisível aos olhos pode ser muito mais rico e vasto. Neurônios em curto circuito à parte, cada um dos exploradores já havia deixado a razão de lado há um bom tempo, afinal, certas coisas a ciência é absolutamente incapaz de dar conta e se ficarmos só com ela corremos o sério risco de deixar cair a máscara de sanidade que nos mantém imersos neste mundo.
Todos estavam bastante ansiosos para saber o que ocorreria dali por diante e não precisaram esperar muito por isso. Afinal, Memptah havia esperando tanto por aquele momento, que seria até cruel fazê-lo esperar mais. Após deixar os aventureiros na grande pirâmide, os deuses Thot e Amon e a deusa Háthor saudaram uns aos outros e se foram, afinal já haviam cumprido sua missão naquele momento.
A deusa Sekhmet demorou ainda um pouco, pois a missão dela não era só trazer Roxton de volta. Suthameh ficaria a seus cuidados até que chegasse a hora de seu julgamento e conseqüente punição. Os deuses sabiam que de suas garras implacáveis, ele, com certeza, não escaparia. Depois de um momento reservado com Osíris, Isis e Anúbis, a deusa também se foi, para dar continuidade a sua tarefa.
Como já havia dito antes, Luz e escuridão finalmente estavam reunidas; cada uma prestes a assumir o seu destino, aquele que havia sido reservado a eles a partir de suas ações em vidas, mas que por circunstâncias absurdas havia sido adiado. Agora nada mais impediria que o destino se cumprisse, mesmo que não fosse para a alegria de todos. Pelo menos a justiça seria feita e todas as coisas voltariam a ser como antes. Será? (Nada a ver com a cervejaria, apenas uma "inocente" pergunta).
Finalmente os deuses assumiram uma expressão mais séria, pois era isso mesmo que o momento exigia: havia chegado a hora de permitir à Memptah o descanso final. O ritual de mumificação, não precisou, nem poderia ter sido feito com Memptah naquele momento, afinal ele já havia morrido há milênios. A múmia do faraó já estava absolutamente pronta.
Em seu corpo havia apenas seu coração, pois segundo os egípcios ele deveria controlar o corpo no Além, e os rins. Suas vísceras já estavam nos vasos canopos, agora trazidos de volta graças à prestimosa ajuda dos exploradores. Os quatro Filhos de Hórus, assim também eram chamados estes vasos, finalmente poderiam fazer parte da cerimônia. O homem, o chacal, o falcão e o macaco.
Os aventureiros ficaram impressionados ao ver a múmia de Memptah, pois ela estava muito bem conservada; era como se a qualquer momento o faraó pudesse levantar e falar com eles. Seu corpo, depositado em natrão (carbonato de sódio natural), lavado e massageado com perfumes, óleos e incenso repousava tranqüilamente. Os olhos de vidro, colocados para dar sensação de realidade, cumpriam muito bem a sua função. A incisão no lado esquerdo do corpo, por onde as vísceras haviam sido extraídas, estava coberta com uma placa de metal com o símbolo Udyat (Olho de Hórus).
Na crença egípcia, o morto devia ser reconhecido no Além. Por isso, no corpo mumificado de Memptah havia uma máscara feita de ouro e lápis-lazúli com um retrato idealizado dele. Segundo os egípcios, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli e os ossos de prata, material muito raro no Egito. Os faraós eram representados como o deus Osíris, soberano dos mortos, e Memptah estava trajado como os faraós de seu tempo: na cabeça levava o nemes, adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós. Seus braços estavam cruzados sobre o peito e em uma das mãos, ele segurava o cetro real e na outra, um chicote.
Os deuses fizeram questão de repetir todo o ritual que comumente era feito quando os faraós morriam. Por isso, depois que a múmia de Memptah havia sido preparada e depositada em seu sarcófago, foi feita uma procissão, usando os aventureiros como participantes. Quando a procissão chegou ao túmulo, Anúbis, assumindo o lugar onde deveria estar o sacerdote, realizou o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela, a múmia, voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, foi depositado no túmulo, que, a seguir, foi selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto.
Assim, Memptah iniciou a sua longa jornada pelo mundo Além-Túmulo. Esta jornada, como vcs já sabem, deveria ter acontecido quando Memptah morreu. Mortais não poderiam estar presentes; somente os deuses e o próprio morto poderiam participar, mas aquela era uma situação atípica, e vcs também sabem o quanto isso é verdade. Bota atípica nisso.
Lembram como Suthameh ficou quando viu Roxton? Pois é, vcs não se perguntaram porque ele ficou tão apavorado e se deixou capturar tão facilmente? É claro que sim. Bem, neste momento, o deus Anúbis fez um sinal com as mãos como se estivesse chamando alguém. Nesse exato momento, uma névoa esbranquiçada cobriu todo o lugar e no meio dela um vulto pode ser visto. Ele vinha andando na direção dos exploradores; inicialmente sua aparência era pálida e seu rosto não podia ser visto. Mas de repente, ele chegou bem perto e sua aparência se tornou tão real, como se ele estivesse tão vivo quanto os cinco aventureiros diante dele.
O espanto ficou estampado na cara de todos, especialmente na do caçador, que de tão surpreso só conseguiu dizer duas palavras: "Sou eu!". Isso mesmo. Memptah era a cara de Roxton, absolutamente igual, como se o caçador estivesse se olhando em um espelho. Os demais também não entendiam como isso era possível, mas naquele momento perguntas não caberiam. Eles bem que tentaram, mas, assim como vcs, ainda ficariam com suas dúvidas por um tempinho a mais.
Anúbis, guardião das necrópoles e deus da mumificação, deveria levar Memptah perante Osíris, soberano do reino dos mortos, o qual, juntamente com outros deuses, deveria realizar a cerimônia da psicostasia, em que o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se passasse satisfatoriamente por essa prova, podia percorrer o mundo subterrâneo, cheio de perigos, até o paraíso (Campos de Iaru). E desse modo, a cerimônia teve seu início.
A cerimônia da psicostasia, o julgamento propriamente dito, foi realizado na Sala das Duas Verdades. Em uma das extremidades da sala estava Osíris, sentado no trono; a seu lado, vários outros deuses e mais 42 juízes. No centro da sala, estava a balança em que se pesava o coração. Anúbis estava presente durante todo o tempo, pois ele era uma das principais figuras da vida além túmulo. Não era a toa que seu nome, Anupu em egípcio, significa "aquele que conta os corações".
Enquanto Memptah fazia a sua declaração de inocência, Anúbis ajoelhou-se junto a uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração de Memptah foi colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade.
A verdade era o contrapeso com o qual se pesava o coração do morto durante o julgamento, pois o coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência. Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exatidão dos protestos de inocência do defunto. Como as negativas vinham de seus próprios lábios, ele seria julgado pelo confronto com o seu próprio coração na balança.
Memptah dirigiu-se a seu coração e pediu que ele não o contradissesse. Em seguida, diante de Osíris e dos juízes, ele fez a sua confissão negativa, a sua declaração de inocência. Freqüentemente, esta fórmula aparecia escrita no "escaravelho do coração", um amuleto que se colocava entre as ataduras da múmia, perto do coração. Depois disso, ele colocou-se diante de cada um dos juízes e recitou outra fórmula, na qual se declarou inocente de todos os pecados:
"Não pratiquei pecados contra os homens. Não maltratei os meus parentes. Não obriguei ninguém a trabalhar para lá do que era legítimo. Não pratiquei enganos com o peso da minha balança. Não causei a fome de ninguém. Não pratiquei fraudes na medição dos campos. Não subtrai o leite da boca das crianças."
Só os justos de coração eram admitidos no reino de Osíris, nos Campos de Iaru, o que era o desejo de cada egípcio, identificar-se com Osíris (Deus dos Mortos) e assim poder renascer como ele o fizera. Os absolvidos no julgamento iam para o paraíso, este era representado como uma planície com canais, à qual se chegava por uma escada. Ali se vivia feliz, porque os uchebtis realizavam todo o trabalho.
Uchebtis, significa "os que respondem", e eram pequenas estatuetas colocadas no túmulo para servir o morto no Além. Os mais valiosos eram feitos de ouro e de lápis-lazúli, mas também havia os fabricados em terracota, pedra, faiança ou madeira. Muitas vezes eram figuras masculinas, com um arado ou uma enxada e um cesto às costas. Na parte da frente, escrevia-se um capítulo do Livro dos Mortos. Ao recitar esse texto, ganhavam vida e podiam trabalhar no lugar do morto. Em alguns túmulos encontraram-se 365 uchebtis, uma para cada dia do ano. Nos túmulos dos faraós, o número de uchebtis pode ser até superior.
Por ter levado uma vida justo e nobre em sentimentos, seu coração provou estar equilibrado com a pena de Maat, garantindo assim sua absolvição. A sua viagem pelo mundo subterrâneo estava quase completa: o 'Ka", a sua força vital, que havia deixado seu corpo foi acompanhado, após o enterro, pelo "Ba", sua alma. O deus Hórus conduziu o "Ba" através dos portais de fogo e da serpente até o salão do juízo. O coração de Memptah foi pesado e ele passou no teste da verdade.
A partir daí, o "Ba" e o "Ka" de Memptah reuniram-se para formar um "Akh", o espírito, que emergiu do mundo dominado pelo Osíris coroado. O "Akh", Memptah em forma de espírito pode então retornar ao mundo dos vivos e a partir daí desfrutaria de seus prazeres, incluindo o amor de sua esposa e a atenção de seus servos. Sua vida lhe pertenceria agora por toda a eternidade.
Assim os cinco aventureiros foram tomados por uma intensa emoção ao ver novamente Memptah, com uma aparência suave e uma expressão mais do que leve, acompanhado por uma séqüito de egípcios trajados como os homens de seu tempo. Havia uma aura luminosa em torno deles, e eles caminhavam em direção a uma luz que parecia subir em direção a um ponto no alto da pirâmide.
Os aventureiros não sabiam, mas as pirâmides não ocupavam aquele espaço e não haviam sido construídas de modo aleatório. As três grandes pirâmides do planalto de Gizé estão distribuídas no deserto de maneira idêntica à distribuição das três estrelas do "cinturão" da constelação de Órion, equivalente celestial ao deus Osíris. Seu "cinturão" era o que os egípcios chamavam de Duat, uma espécie de "porta" pela qual a alma do faraó devia passar para chegar ao mais além.
A Grande Pirâmide de Gizé foi construída pelo Faraó Khufu, que, assim como seus antecessores, começou a planejar seu "lugar de eternidade" ao assumir seu mandato. O lugar onde as pirâmides foram construídas é o mesmo onde eram normalmente construídos os cemitérios, já que o sol morria no oeste toda noite. Seus lados eram orientados nos quatro pontos cardeais, fazendo com que o reflexo das sombras acusasse com exatidão cronométrica os pontos essenciais do ano solar, dando as datas precisas da primavera e outono e do inverno e verão.
Apesar dos egípcios não contarem com instrumentos ópticos como a bússola, faziam seus cálculos e medições através das estrelas. Sabiam que todo o céu noturno estava em constante movimento, com exceção do ponto escuro imóvel que era reverenciado como eterno, a localização do "céu" . Ao redor deste ponto duas estrelas especialmente brilhantes giravam num círculo constante e, quando uma estava diretamente sobre a outra, era possível traçar uma linha perpendicular que atravessava o ponto escuro com total precisão. Estas estrelas que hoje conhecemos como circumpolares eram chamadas pelos egípcios de "Indestrutíveis".
Baseando-se nestas crenças e conhecimentos, Hemiunu, o arquiteto principal da Grande Pirâmide, desenvolveu o projeto como uma "máquina de ressurreição". Na parede norte da Câmara do Rei existe uma pequena abertura que funciona como telescópio para as "Indestrutíveis", garantindo assim a viagem para a eternidade de seu rei e para todos os que colaboraram com a construção da pirâmide.
Foi por este espaço que os aventureiros viram o espírito de Memptah e seus servos partirem, serenamente. O caminho de luz que ia do chão à passagem para o Duat ainda ficou lá por algum tempo; um facho de luz prata, como se fosse um rastro feito com as mais brilhantes estrelas. A luz foi enfraquecendo e finalmente se apagou, trazendo de volta á mente dos exploradores uma série de perguntas, entre elas duas especialmente importantes: o destino de Suthameh, qual seria? O temor dele diante do caçador, porque teria ocorrido?
Bem, como todos já sabem, as faltas de Suthameh eram demasiado grandes para que seu coração conseguisse equilibrar a pena de Maat, de modo que seu caminho não poderia ser outro, que não a punição. Seus pecados fizeram com que o prato da balança pesasse mais, e ele fosse condenado, tornando-se demônio, e ameaçando o equilíbrio cósmico. Como um mundo desequilibrado não seria possível, Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, apareceu de repente para infligir a punição de Suthameh ser devorado.
Quanto à segunda pergunta, é claro que vcs já sabem né? O motivo do pavor de Suthameh diante de Roxton foi um só: Memptah e Roxton tinham o mesmo rosto, e foi isso que todos constataram quando viram o próprio Memptah. Isso deixou o caçador um pouco apreensivo, mas seu coração logo foi tranqüilizado pelos deuses. "Não precisa temer. Não é a semelhança que o levará a ter o mesmo destino que o faraó"; foi isso que Osíris fez questão de deixar bem claro para ele. Ele salientou que, ao contrário de Memptah, Roxton estava cercado de pessoas de bom coração; ele tinha a felicidade de poucos: podia partilhar sua existência com pessoas que o admiravam pelos mais diversos motivos, com total verdade e sinceridade.
Roxton ouvia as palavras do deus, sabendo o quanto aquilo era verdade. Ele tinha perto de si o melhor que poderia ter: Marguerite, a mulher a quem devotaria sempre o seu amor mais sincero e dedicado; Challenger, aquele a quem respeitava acima de tudo; Malone, o irmão mais novo que lhe faltava e que preenchia de algum modo seu coração e Verônica, em quem ele quase podia ver a si mesmo, tamanha a semelhança de gostos e ações.
E assim, a aventura deles estava chegando ao fim. Tarefa cumprida! Pensaram eles. Voltariam para casa, saboreariam alguma deliciosa refeição preparada pela jovem as selva e apreciariam a linda e estrelada noite no plateau. Os deuses haviam sumido e só restava a eles fazer o mesmo. Foram caminhando pelos corredores da pirâmide com total segurança, pois ainda lembravam do caminho por onde haviam chegado de maneira quase fotográfica. na porta, ainda pararam e deram uma olhada para trás, como se quisessem guardar o máximo daquele lugar. Bastou cruzarem a porta e fitarem a luz do sol para ver que as coisas não seriam bem assim.
CONTINUA....
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
