Discleimer:Todos os personagens e a história pertecem a J.K.Rowling,que roubou a idéia de mim antes que eu pudesse patentea-la,então eu naõ ganho nem um centavo com essa fic.Nnão me processem!
A Prisioneira,porMari Moon
Capitulo 2
O Grande Salão estava cheio.No centro,um trono de ébano entalhado em prata,com um barbudo rei estava sentado sobre suas vestes esmeralda e vermelho,um cetro longo e fino em sua mão calejada pelo tempo.Os olhos serenos varriam o salão de ponta a ponta,procurando algo que apenas ele podia achar.À sua direta,num cadeirão menor,seu filho mais velho,fruto do seu primeiro casamento com a princesa Shanka,filha de um rei do norte.Este tinha mechas longas e loiras como as do pai,os pérfidos olhos cinzentos se corroendo de malícia.Porém,tinha o gênio vingativo e a possessividade da mãe,que morrera envenenada por seu próprio ódio.
Na outra cadeira,à esquerda do rei,estava seu filho mais novo,Thiago,filho do seu segundo casamento com a sutil Helen,sobrinha de um grande senhor de cavalaria.Thiago era igual a sua mãe em todos os aspectos,des de os cabelos como a negra noite até o indefinido de seus olhos.Era belo em feições,com um ar convencido que superava até mesmo o rei.Não ganhara o dom das batalhas,como seu bruto meio-irmão,mas ele possuía a beleza e a sutileza que lhe faltava ao irmão,além de ser mais perigosamente engenhoso.Também corria os olhos pelo salão,e,ao seu lado,o chefe da cavalaria, Sir.Black, seu único amigo.
Era de se esperar que,já que Black sendo apenas um Chefe de cavalaria,e Thiago um príncipe,a relação deveria ser de servidão,mas Thiago nunca vira Black com um servo,e sim um amigo,o algo que,decididamente, não encontrava em seu bruto meio-irmão.
Afinal,ele e Black tinham muito em comum.Sim,um raro dom naquela época.O dom de seduzir as mulheres.Talvez,por esse dom em comum,eles se identificassem.Quantos corações já não haviam em suas imensas galerias,pendurados como troféus?Quantos lindos olhos já não tinham afogado em águas salgadas?Quantos pares de pernas já não fizeram tremer?Quantas bocas forradas de mel já não haviam beijado?Quantas palavras tolas de amor já não foram jogadas ao vento?Amores imperfeitos que permaneciam apenas obscuros nas lembranças.Sim.Uma mulher que se jogava de cabeça na aventura de apaixonar-se por um desses dois afogava-se logo em seguida num extenso oceano de desilusão.Uma mulher,para eles,não passava de mais uma conquista em potencial,nada mais do que isso.E era exatamente isso que se passava na mente de Thiago sobre uma certa ruiva,trancada em uma prisão em que logo ele iria invadir.
-Meu filho mais velho,meu herdeiro e querido Lucios!Como sendo você o mais velho e mais experimentado de meus dois filhos,ofereço-te o privilégio de escolher o primeiro tesouro a ser retirado dos dotes da expedição!
A trovejante voz do rei invadiu o salão,acabando com qualquer outro ruído que incomodasse a paz naquele aposento.Thiago pensou,com deboche,o que o odiado rival e meio-irmão iria escolher desta vez.''Provavelmente a cabeça de um camponês bárbaro para ele usar a pele como rédea'',pensou com repulsa.Era típico de Lucius pedir algo assim.Esperou pacientemente que ocarniceiro irmão pensasse em algo assassino o bastante para pedir.
- Meu pai,agradeço-lhe a honra de poder pedir em primeiro lugar,o dote que mais me agrada.Porém,não vou escolher valiosos tesouros de terras longínquas,tão pouco espadas de corte preciso,ou mesmo a pele de algum animal sagrado.Tudo o que peço ,pelo longo tempo que passei trancado em solidão,é uma agradável companhia para meu leito já frio e esquecido.
Ele sorriu de um jeito sinistro na direção do meio-irmão.
-Peço,então,uma bela e ágil tigresa ,de longas melenas ruivas,para me fazer companhia no meu leito de pele.
O rei assentiu,claramente alheio à guerra de fuzilantes olhares que se passavam entre os irmãos.O gigantesco portal se abriu,revelando um guarda truculento que segurava firmemente uma correia de couro.Logo,a feroz mulher que se encontrava na outra ponta da corda se revelou.
E Thiago ficouhorrorizadamente surpreso em saber que seu irmão estava levando Lílian para seu leito asqueroso.
-Senhor,fui eu quem recolheu este dote para seu mais novo primogênito,o príncipe Thiago!
Sirus falou,tão surpreso e enjoado com a atitude de Lucios quanto Thiago.
- Não cabe a você,Black,discutir sobre as escolhas de me filho.Sobre esta mulher,você a recolheu sob a escolta e bandeira da Espanha,então ela pertence a Espanha,e aos filhos da Espanha.A decisão de meu filho não vai ser julgada,e é inflexível.
O rei falou suavemente,mais a firmeza em sua voz era incontestável.Black suspirou,e experimentou olhar discretamente para Thiago,que bufava.Porém,logo se acalmou.Os olhos do mais novo príncipe,normalmente claros,agora se escureciam e ele franzia o cenho,olhando perfidamente para o irmão.Black,depois de anos de convivência com Thiago,sabia exatamente o que se passava naquela cabeça coberta com cabelos rebeldes.Ele suspirou.Ele arquitetava uma vingança.E,a julgar por sua expressão maníaca,Lucius ia sair ferido.
O guarda arrastou Lílian,sem o mínimo de dificuldade apesar da violência dela,até o trono onde Lucius estava sentado.Este sorriu com os dentes amarelados,parecendo mais uma cobra pronta a dar o bote.Ela focalizou nele uma expressão do mais profundo ódio que poderia existir,que provavelmente amedrontaria até o diabo.Mas Lucius parecia estar acostumado,e,num gesto asqueroso das mãos macilentas,ele puxou uma longa mecha dos cabelos de Lílian e levou-as as narinas ofídias,aspirando o ar numa expressão de contentamento.
-Teremos uma noite ótima,se me permite dizer,senhorita.
Pelo jeito,Lílian estava paralisada demais para falar ou fazer qualquer coisa.Olhava enojada para Lucis,até que tomou uma posição e tentou acerta-lo com um tapa com as costas das mãos,mas não foi rápida o bastante,pois o guarda deu um violento puxão na correia que a mantinha segura pelos pulsos.Mas ela não abandonou a expressão de ódio intenso que ainda perfurava Lucius.
-Leve-a para meus aposentos.
Disse Lucios sem cerimônia para o guarda,guardando um sorriso satisfeito no rosto ofídio,mais pela carranca do meio-irmão do quepelo fato de que uma mulher belíssima,que não se encontrava em nenhuma província espanhola,estivesse,nesse momento,sendo levada para seu leito coberto de peles de tigre.
. X .o . X .
A noite jogou seu véu sobre o castelo,as estrelas brilhando como cristais colados ao aveludado cobertor de veludo negro da noite.Lílian olhou a sua volta.Estava supostamente esperando que o horrível príncipe voltasse da noite de comemoração bêbada.Estava amarrada pelos pulsos às grades de um grande leito de casal,jogada sobre as almofadas e o manto de pele,que ficava de frente a um grande portal de madeira escovada,com um pesado ferrolho de ferro dourado.Havia moveis de mogno,e,a uma parede,penduradas,um conjunto de espadas polidas de prata e cabo de pedra,um arco-e-flecha de madeira avermelhada com uma corda cor de âmbar,que a fez lembrar de seu antigo arco-e-flecha de carvalho semi-roído pelo tempo,com a corda cinzenta de crina de cavalo.Havia uma armadura pendurada em um suporte,e botas de couro de montaria.Uma fileira de garrafas brilhantes refulgia ao luar sobre uma prateleira.O luar...O luar que entrava sorrateiro pelo janelão atrás da cama,como era costume dos quartos de príncipes,que tivessem uma bela vista do reino que iriam herdar algum dia.Girando o tronco com extrema dificuldade,ela pôde olhar um pouco pela janela.Um prado verde estava ligeiramente prateado pela luz do luar,até uma cerca rodeada de pinheiros,aonde havia uma pequena,mas comprida,construção de madeira,que ela só via pela metade devido à posição.Um fino relincho cruzou o ar em sua direção.O estábulo!Aquilo era o estábulo!
O único problema seria fugir de seu cativeiro,e talvez arranjar um jeito de chegar lá em baixo intacta.Remexeu no travesseiro e não se surpreendeu.Uma faca de corte preciso reluzia sobro o manto que cobria o leito.Ela se permitiu um sorriso.Nem um bom soldado se permitia dormir sem uma adaga sob o certa dificuldade,ela inutilizou as cordas que a atavam com firmeza às colunas de dosséis do leito.
Como um gato cauteloso,de um pulo gracioso ela aterrissou no centro do cômodo,apurando os ouvidos.Apenas o guarda,que batia impaciente a lança contra o chão de pedra,nada mais.Olhou o quarto a sua volta.Haviam as cordas que caiam dos dosséis.Atando-as,ela fez uma corda relativamente longa,de fuga digna de um filme,que alcanssaria o chão.Prendendo fortemente uma das pontas num ponto firme do quarto,ela lançou a outra ponta janela abaixo,que ficou suspensa a poucos metros do chão.
Foi quando ouviu barulhos vindos do corredor.Risadas bêbadas ecoavam a algunsmetros atrás das portas duplas do quarto.Matar aquele homem não seria seguro,apesar de fácil,com ele naquele estado.Ou talvez não.Era melhor não arriscar naquele país estrangeiro.Olhou temorosa pela janela .Não era acostumada a pular de janelas,mas seria o preço de sua liberdade,para não falar de sua integridade.Sem pestanejar,ela jogou-se pela janela com uma mão segura na corda improvisada,a tempo de ver o quarto ser iluminado pela abertura das portas e um andar camabaleante invadir o aposento.Desceu o mais rápido que pôde,a tempo de ouvir uma alta pergunta confusa vinda do príncipe:
-Ond...onde estáaaaaaaaa amulh icer que estava ic...que estava em minha iccama?
A fala saiu embolorada e lenta,com se ele penassase mutio para falar cada sílaba.
Desesperada,ela viu que ainda tinhabastante que descer,mas se ele olhasse pela janela iria ser o seu fim...Então ela desceu o mais rápido que pôde,aterrisando em seguida sobre a grama úmida.
X . o . X
Thiago estava carrancudo em seu quarto,parecendo muito uma criança mimada.Mas uma vez seu meio-irmão idiota levava a melhor por ser mais velho.Mas não ia adiantar muito ficar deitado de cara fechada na própria cama,admitiu ele para si mesmo.Tinha que fazer alguma coisa para ferir o orgulho do irmão.Raptar a moça seria conveniente,se ela já não tivesse fugido antes.Nem mesmo uma mulher paga conseguiria tocar aquele trasgo isenta de repulsa,Ethiago quase riu com a lembrança.Levantou-se e decidiu chamar Sirius,Chefe de cavalaria real e companheiro de aventuras para ajuda-lo a arquitetar um plano contra Lucius.Levantou-se decidido e atravessou o grande castelo a procura do Chefe da cavalaria real.
Encontrou-o polindo com carinho um belo freio de prata engastado de esmeraldas que reluziam quase vivas.O freio devia pertencer ao seu mais belo e selvagem garanhão tordilho,Royal,de quem ele tinha tanto orgulho e ciúmes.Ele levantou o olhar e sorriu,já vendo o que se passava na mente de seu amigo.
-Qual o plano,Thiago?
Thiago sorriu também ao ver que o amigo já estava dentro da travessura.
-Vamos raptar a mulher,e ver meu irmaõ se descabelando de fúria por alguns dias,e pedir milhoes de desculpas.Só não sei como faremos isso.Você tem alguma idéia?
-Aquela mulher parecia mais um soldado treinado do que qualquer coisa.Provavelmente deu um geito de fugir do quarto de seu meio-irmão.Acho que tudo o que temos de fazer é esperar sob a janela do quarto dele e como num passe de mágica ela cairá em nossas mãos.
Thiago sorriu seguro.Aquele plano era infalível!Precipitou-se pelos jardins até além das figueiras,onde a grande janela iluminada de seu irmão era facilmente distinguivel,apesar da escuridão quase total,Sirius em seu encalço.Foi quando viu um pequeno exército de soldados se dividindo em todas as direçoes no que parecia ser uma busca.Franziu o cenho.Uma caça às raposas?De noite?Foi quando Sirius,que também não tinha conhecimento da caça,foi se informar com os cadetes,é que Thiago percebeu uma corda de seda,parecida com aquelas que puxavam os dosseis,pendendo a alguns metros de distância do chão.Seguindo a corda om os olhos,ele viu,para seu desespero,que a corda vinha exatamente da janela de seu meio-irmão!
Entendendo agora o motivo da busca,ele puchou Sirius pelo pulso e começou a correr descontroladamente na direção do estábulo.
-Thiago,o qu...?
-Prescisamos acha-la antes deles!Prescisamos dos cavalos para revistar a floresta!
Num murmúrio de entendimento,Sirius alcançou seu passo,e em pouco tempo estavam diante dos enormes portais de madeira clara dos estábulos,várias caras equinas espiavam pelas janelas de suas baias,as bocas cobertas de feno fresco.As botas dos dois amigos matraqueavam apressadamente pelos paralelepipedos que revestiam o chão pontilhado de capim e ração.O barulho de cascosdesembestados vindo do fundo do estábulo apressou-os ainda mais.Thiago praticamente pulou o cercado que envolvia o cômodo de seu cavalo,selando-o febrilmente.Um palavrão proferido em Francês (por acaso,o país natal de Sirius) chamaou sua atenção para a baia ao lado,a baia do notável garanhão tordilho do Chefe de do que poderia ver se se virasse,Thiago olhou a baia do cavalo de seu amigo,mas não havia animal algum,apenas sua sela e seus arreios pendurados num suporte de mogno a um canto.Sirius,a expressão desolada no rosto ossudo,olhava para o nada como se estivesse vendo um fantasma.Sua voz saiu fina e sinistra,quase enregelante.
-El...ela fugiu no melhor cavalo de toda a Europa...a pêlo?
X.o.X
Lilian fugiu o mais rápido que pôde na direção construção,entrando lá foi procurando um cavalo que servisse,mas para seu crescente desespero,todos tinhão olhos parados e expressoes preguissosas que diziam claramente que não estavam nem um pouco a vontade para abandonar suas raçoes e o monte de capim fresco.Até que viu o que procurava.Um grande garanhão tordilho pateava impacientemente o chão de pedra,girando no mesmo lugar,os olhos querendo correr livres.Sorriu.Abriu o cercado e passou languidamnete a mão pelo dorso incrível do animal,visívelmente deslumbrada.Nem se deu ao trabalho de arrear a animal,de nome Royal como dizia a plaqueta,afinal todas essas cordas e arreios apenas atrapalham e atrasam.Montaria como sempre montou,a pêlo.O som de passos vindos da entrada apressou-a.
Montou o cavalo sem dificuldade de um pulo felino,ganhando a confiança do animal,que mal sabia ela ja havia derrubado a metado da Europa.Instigou o cavalo com palavras,encantada com a velocidade que ele tomou em diração à saida oposta a que ela havia entrado,num galope elétrico.Numa última olhada para trás,ela viu dois homens que se precipitavam,antes de entrar num campo,ganhando terreno até a floresta.Não,não iria fugir.Fugir era para covardes.Nunca iria se perdoar se não vingasse a morte dos seus entes mais queridos.Mamãe,seu irmão Alam, sua tia Rose.
Mas não era louca de enfrentar homens armados sozinha.Era ótima em lutas,mas não adiantava esperar que venceria um exército inteiro sozinha.Ganharia ajuda,e no momento certo,atacaria.Não com armas,mas com uma força muito mais poderosa.
E com o vento açoitando seus cabelos fogosos,ela sentiu-se dominada pela vingança,feliz em ter roubado com tanta facilidade um peça tão importante para o exército.Eles que a esperassem.
Oi gente!
fugindo das casacas de ovos dos leitoreserr,desculpem o atraso, meu computador é uma jossa e eu ainda tenho que melhorar minhas notas xDEstou gostando bastante da fic,apesar desses parágrafos gigantescos(eu sei que você pulou alguns,não é mesmo!),eu adoro escrever assim,com bastante descriçaõ e detalhes.
Milhoes de agradecimentos, a Palas Lis principalmente que me ajudou a postar,a todos que leram a fic,e agora vamos responder às reviews!(não foram muitas,mas estou muito feliz por têlas recebido!)
Elyon Somniare:Muito obrigada por ter lido,e que bom que gostou,fico muito feliz - .Bem, o Sirius não é bem um servo (desculpe se não deixei isso bem claro no primeiro capitulo u.u)mas sim o Chefe da cavalaria real e grande amigo do meu amado Thiago -
Brigada pelo elogio para a descriçao da Lily,eu também achei qe ficou muito boa!
Mil bjus,
Mari Moon
Eoin Symbelmine:Hei,que bom que gostou!Fico muito feliz que você tenha gostado - Eu também gostei da descriçao da lily,apesar de não saber de onde eu tirei aquilo u.u Espero que continue lendo e gostando!
Mil bjus,
Mari Moon
Bem gente,eu vou parar de enrolar vocêis com essa lenga-lenga de autora.Espero que tenham gostado do capitulo.Não se esquessam de deixar opiniões!
Mil Beijos para todos!
Mari Moon
