Disclaimer:Harry potter não me pertence


A prisoneira, por Mari moon


O sol já havia dissipado a bruma matutina a muito, e o ar já não cheirava mais a dama da noite.O calor e a luz que entrava no quarto era abundante, porém não fora forte o bastante para acordar dois vultos adormecidos em uma suntuosa cama, até agora.

Lílian acordou, mas não quis abrir os olhos, aproveitando o conforto e o calor que ainda sentia.Foi quando se lembrou do dia anterior.Estava observando a majestosa lua em seu reinado no alto do céu, sentada num macio tapete de pele de urso, com Thiago.Lembrava-se de ter adormecido lá mesmo, sobre a macia cobertura no chão exposta à brisa que soprava pela então se sentia quente e confortável, como se estivesse sobre uma...Cama?

Abriu os maravilhosos olhos da cor do veneno, olhando receosa a sua volta.Suas suspeitas só fizeram se confirmar.Estava deitada em uma gigantesca cama de casal, enterrada sob uma macia nuvem de cobertas de cores violentamente vermelhas, e, ao seu lado direito, um vulto delicadamente se despertava.Ela não pode conter o grito raivoso que se seguiu.

-THIAGO JAMES POTTER! O QUE EU ESTOU FAZENDO NA SUA CAMA?

O outro ainda estava levemente bêbado pelo torpor do sono, piscou rapidamente para a claridade antes de responder em voz sonolenta.

-Eu, eu não ia deixar você dormir ali debaixo da friagem, sobre o tapete...

-Ontem à noite você não parecia se importar...

Ela livrou-se com impaciência de debaixo das cobertas, pulando com maestria sobre o chão coberto pelo imaculado tapete, se olhando de cima a baixo, procurando ver se estava devidamente vestida para uma moça casta, procurando sinais na vestimenta como um gato enfurecido.

-Eu não fiz nada com você, mas isso não quer dizer que eu ainda não faça...

Ela o olhou de uma forma tão assassina que ele logo se agradeceu mentalmente por não ter tocado em seu corpo escultural.Aliviada por seu corpo estar sendo mantido fechado, e com um último olhar de aviso para o jovem príncipe, ela sentou-se calmamente de fora a olhar a janela.

"Ele não pode descobrir nunca. Mas por que diabos estou me importando?"

Deixou então sua mente vagar livre, voar por entre as pétalas de rosadas que ocasionalmente passavam pela janela em seu campo de visão, nadando na massa luminosa que era o logo e os reflexos dourados do sol, tão longe quanto possível daquele quarto, pelo menos mais uma vez na vida...

A porta se abriu de repente, sem aviso, sem que ninguém batesse.Um homem de cabelos ao acaso e olhos profundamente azuis transpassou o portal ricamente adornado, a passos seguros calçados de couro claro a combinar com o robe creme que o seguia e se amarrava frouxamente a sua cintura.

-Thiago, seu pai o manda chamar para o café.

Seus orbes profundos revistaram a cama em sinal de interesse, mas sua surpresa foi notável ao constatar Lílian sentada com a expressão perigosa sobre o caro tapete.

-Bom dia, flor vermelha!

Ela se limitou a encarar novamente a janela.

Os dois aliados se limitaram a trocar olhares, Sirius caído na dúvida e Thiago em desafio.

-Lílian, flor de fogo, você deve estar com fome, afinal não come a tempos.Gostaria do desjejum?

Ela estava morrendo de raiva, mas também morrendo de fome.Pelo pouco que ela conhecia daqueles dois nobres, eles prefeririam deixa-la morrer de fome a comer sozinha.Preferiu morrer de fome a ter seu orgulho ferido.

O silêncio respondeu à frase galante do príncipe.Mas ele não ia ceder tão facilmente.

-Sirius, mande chamar Lisa.Chame também Cicnos, e peça que a escoltem até o quarto.Rápido!

O Chefe de cavalaria virou-se num charmoso movimento do robe, desaparecendo logo em seguida no corredor.

-Madame, irá sair daqui provisoriamente.Peço que não sintas saudades de mim, pois elas serão extravasadas em pouco!

Ela só não pulou em seu pescoço, pois não tinha energias para isso.Limitou-se ao desprezo e indiferença.Quando ouviu passos no corredor.A curiosidade era forte, mas ela não iria ceder.Quase deu um pulo de susto ao ouvir uma voz perigosamente perto.

-Sua escolta chegou...

Seus pêlos se arrepiaram de imediato, coisa que acontecia com cada vez mais freqüência, e que ela decididamente não aprovava.Sua intenção primeiramente era resistir e fica sentada, mas ao ver o guarda entrando no quarto com as algemas tinindo alegremente ela se levantou sem exclamações.Ela não viu quando Thiago parou de cochichar com Lisa e fez um gesto de negação ao guarda para que ele baixasse as argolas e se limitasse a acompanhar a prisioneira.

Lílian logo de cara não gostou da menina.Era loura, o que a fazia se sentir mais diferente, mas não era por isso que não se simpatizava com ela.Os cabelos longos estavam meio sujos de fuligem, descreviam várias tranças em volta do couro cabeludo, nenhuma mecha desobediente escapando para cima do vestido surrado azul-claro, e o avental amarelado precisava ser lavado.A pele bem branca estava limpa, ainda fria da água que tinha sido esfregada há pouco.Tinha a expressão submissa e o semblante obediente, a marca da servidão, pensou Lílian.

Escoltaram-na em silêncio tumular escada acima, até um portal muito antigo esquecido pelas sobras, mas que ainda ostentava um pouco do brilho dos longínquos anos dourados.A porta foi aberta pelo guarda, que deixou as duas mulheres passarem, fechando em seguida a porta, preservando-se em guarda do lado de fora.

O quarto lá dentro era mais impressionante que tudo o que já vira.Preservava-se em secreto esplendor mesmo depois de tantos anos fechado na cova do tempo.Os dosséis roxos tremulavam suavemente sob a brisa, dando vida à cama que parecia a perfeita pintura de um quadro.O tapete era de tigre, um gigantesco espelho a um canto, ladeado por dois guarda-roupas rosados com entalhes minuciosos.Uma porta anexada a um canto.O teto em forma de cripta, algo curioso para a época.Um quadro na maior parede do cômodo retratava uma mulher, a mesma do quadro de Thiago, mas desta vez em suntuosas vestes vermelhas vibrantes, uma coroa sobre os cabelos negros que escorriam pelas espáduas até o busto.Estava no quarto da última rainha da Espanha.

Lisa, que Lílian logo julgou que fosse mandada para ser sua dama de companhia, logo chamou sua atenção com a voz suave e gaguejante, falando curvada numa posição de respeito.

-Senhora, seu banho já está preparado, com água morna que as cozinheiras esquentaram, poderá deixar sua roupa comigo, eu direi a Sarah que a lave...

A menção de banho fez Lílian tremer de prazer.Apesar de que a sua sociedade tomava banho muito raramente, ela amava a água, e sentir-se limpa, ainda mais depois de ter corrido a cavalo no meio da floresta e sofrida a invasão e queima de sua vila.

Passou sem falar nada à serva que ainda sussurrava os serviços de que fora ordenada, e passou sem cerimônia pelo portal.

O quarto de banho era diferente de tudo que ela vira até então.Levíssimas cortinas rosa-transparente tremulavam bruxuleantes ao sabor da brisa que entrava pela janela, cobria de maneira bela uma banheira de madeira escura, um utensílio de banho que ela nunca vira, pois estava habituada a banhos nos rios.À volta de um balde de pedra heterogenia cheio de água cristalina haviam vários pequenos bojos de vidro com líquidos viscosos e perfumados.Na banheira de água morna e avermelhada boiavam pétalas de rosas brancas e vermelhas.Ela nunca vira tanto luxo em sua vida.

Despiu-se das roupas sentindo vapor se liquefazer em sua pele alva, colocando cuidadosamente a ampola de veneno entre os bojos de perfume, onde ele se misturou perfeitamente com os outros frascos.Desamarrou as botas de couro nômade, jogando-as a um nua e branca, mergulhou o pé na água, sentindo-se arrepiar de prazer.Lisa entrou e tirou as roupas e as botas em expressão humilde, voltando logo em seguida para lavar os cabelos de suas senhora com um dos frascos que havia em uma das inúmeras prateleiras.

Saiu de lá bastante tempo depois, enrolada em um caprichado roupão de seda vermelha, os cabelos flamejantes molhados escorrendo pelas costas nuas.Sentia-se tão leve quanto uma nuvem de espuma, perfumada com um dos frascos que Lisa derramara em si.

Deixou-se sentar em uma cadeira de alto espaldar de frente para um espelho de moldura de prata, onde lisa começou a pentear os cabelos com uma escova de coral, encantada com a liso e a cor que ele tomavam, como deslizavam se dificuldade pelas cerdas da escova. "Estou em companhia da Última Rainha" pensou Lisa, encantada com a pose altiva dela.

Quando os cabelos vermelhos já não resguardavam nó algum, ela levantou-se fielmente seguida por seu roupão que deslizava atrás de si.

-Onde estão minhas vestes?

Ela perguntou em tom razoável.Sua antipatia pela criada já se ia, visto que eram apenas... Mulheres diferentes.

Lisa curvou-se corada pela palavra lhe ser dirigida de modo tão sutil.

-São ordens do príncipe, Senhora, que suas vestes fossem levadas lá para baixo para que a criada as lavasse.O príncipe pede que a Senhora use uma das vestimentas que ele oferece.

Lílian deu um muxoxo de descrença. "Do jeito que ela fala, parece que Thiago é um anjo".Ela sentou-se na cama docemente, esperando ser servida de sua vestimenta.

Lisa abriu desencorajada as portas dos dois armários que ladeavam o gigantesco espelho, em uma visão que maravilhou até mesmo a onipotente Lílian.

Todas as cores do mundo estavam reunidas naquele armário.Desde o preto das mais profundas sombras da pérsia até o mais esfumaçado branco-pérola da fenícia.De seda a cetim, de algodão a veludo, de pele a couro.Nem mesmo Lílian, que não tinha nem um pouco de vaidade, teve de dar espaço ao espanto diante de tão bela e rara coleção.

-Escolha um.

Disse a criada sorrindo, realizada por ter encontrado algo que pudesse deixar a flor de fogo remotamente surpreendida.

Lílian, que não tinha consciência de seu novo "apelido" (apenas o ouvira uma vez, mas achava que era apenas galanteio) passou pelo guarda roupa, aprofundando a mão por entre as vestes, deliciada com a imensa variedade de texturas que ela podia sentir com as mãos.

-Escolha um verde.Realça seus olhos.

-Foi o príncipe que mandou dizer isso?

A criada corou, ante a gentileza dela.

-Não, Senhora.Falei apenas o que acho.Desculpe.

-Nunca se desculpe pelos seus pensamentos, ninguém tem direito de julga-los.Você é livre para pensar.

Ela sorrio suavemente de modo gentil, coisa que a jovem criada pensava nunca ver.Depois se virou novamente para o guarda-roupa, voltando a sua roupa.

Resolveu aceitar sugestão da criada, escolhendo um vestido verde-água mais claro que seus olhos, do cintura fina e busto, de pesada saia que ia diretamente para o chão em uma cascata de tecido volumoso e solto com uma pequena calda, o apertado decote quadrado contrastando com as longas mangas soltas de mago. "Digno de uma verdadeira rainha..." Lílian devaneava enquanto carregava o vestido e o pousava na cama, como faria com uma criança de colo.

Despiu-se do robe de seda expondo a pele nua ao frio, imaginando-se naquele vestido.

-Lisa, ajude-me a vestir este complicado vestido.

Lisa estava remexendo em uma das gavetas, tirou de lá duas peças de roupa cor de creme.

-Qual deles a Senhora prefere?

Ela levou dois espartilhos ao alto, balançando-os para que se tornassem mais visíveis.

-Lisa, eu não uso espartilho.

-Mas este vestido...

Ela desistiu de argumentar, sob o olhar duvidoso da Senhora.Ajudou-a vestir a peça, encantada em como o majestoso vestido caia perfeitamente bem nela, mesmo sem a presença de um espartilho para tornar a cintura menos apertada.Sua beleza natural e sua magreza já dispensavam o desprezível acessório.

Lisa a fez sentar novamente para arrumar o cabelo.

-O que vocês estão tramando, que preciso de vestido e cabelo muito bem feito?

Lisa não respondeu, apenas começou a arrumar o cabelo de sua senhora.

-Não quero que o trance, Lisa.Quero que fique solto.

Lisa, que já estava repartindo as mechas vermelhas em três, um grande laço de fita na mão, parou repentinamente.

Exatamente na mesma hora em que a porta se abriu sem aviso.Thiago e Sirius entraram pomposos em grande cerimônia, acompanhados de duas criadas de touca e avental.

-Vocês não deveriam estar tomando café?

Perguntou Lílian com azedume.

-Ora, minha flor de fogo, eu e Sirius decidimos que, se você não vai até o café da manha, o café da manha vai até você.

E com um grande floreio, ele abriu espaço para que as servas pousassem as bandejas que estavam segurando sobre a cama.E não era para menos.

Aquele era o café da manhã mais farto que Lílian já vira na vida.Dúzias de pãezinhos de canela povoavam o prato de bordas douradas, uma jarra de leite fresco, mel do prado, fatias das mais diversas frutas num cesto, cereais frescos como milho, aveia e passas numa taça de vidro, tortas de frutas cristalizadas, bolinhos recheados, quadrados de algo marrom e que cheirava muito bem, queijo recém-batido, pão branco, geléia dos monges em fartas tigelas, chá quente de ervas, ovos cozidos em um caprichado suporte, creme batido e fresco, docinhos do tamanho de moedas, açúcar de confeiteiro, pão de aveia, arranjos de hortelã para perfumar, meladas roscas de alcaçuz formavam um castelo, biscoitos de leite e creme, e milhões de outras coisas que Lílian nem sonhando poderia identificar.

Thiago notou seus olhos vidrados e aproveitou para passar um pãozinho de canela por baixo do nariz dela.

-Ainda vai ficar na sua greve de fome?

Ele disse, dando uma sedutora e lenta mordida na frente dela, que estava se segurando pra não babar.

-Vamos, coma, não vou te culpar por ter fome, flor de fogo.Já te disse que está linda neste vestido?

Vencida novamente pelas necessidades básicas dos humanos, Lílian começou a comer, ignorando o comentário.Não se surpreendeu ao ver que tudo tinha um gosto delicioso de especiarias longícuas preparadas com cuidado.Até mesmo esboçou um sorriso.Que é claro, não passou despercebido pelo seu eterno seguidor.

-Lílian, minha flor de fogo, sabia que você fica ainda mais bela sorrindo?

Ela logo murchou o sorriso, que foi substituído por uma expressão de raiva.Thiago suspirou. "Quando é que eu vou conseguir quebrar o gelo desta garota?"Ele suspirou resignado.

Por maiores que fossem as duas bandejas de excelente café da manhã, logo elas se esgotaram de provisões, ficando tão vazias quanto às barrigas estavam cheias.A essa hora, o sol já estava dominante bem no meio do céu, queimando ligeiramente tudo que ele podia tocar com seus raios incandescentes.O gigantesco lago parecia uma gigantesca bandeja de ouro, tal a intensidade de seu reflexo, tingindo a relva e as raras árvores a sua volta.Foi Sirius quem teve a idéia primeiro.

-Thiago, porque não leva a dama para conhecer as redondezas?Afinal, ela já deve estar cansada de ficar enclausurada neste castelo quente e monótono.

-Seria uma boa idéia. Black, se não fosse meu irmão vagueando por ai.

-Seu irmão? Havia me esquecido desta pedra no sapato da humanidade.Não se preocupe com ele, que deve estar devorando um javali vermelho, vou chateá-lo com questões ao qual ele não poderá se esquivar.Aproveitem seu passeio!

Internamente, Lily queria mais do que tudo sair daquela fortaleza quente e tediosa, e ainda se perguntava por que o príncipe mandara trata-la como uma princesa, e ir observar o lago era uma das coisas que mais queria neste momento, mas não ia deixar transparecer.

Recuso quando Thiago lhe deu o braço, mas pôs-se a segui-lo cordialmente até afora das muralhas do castelo.Lily olho para trás, só para se certificar que ninguém, nem mesmo aquele horroroso guarda de nome Cicnos o seguiam.

O caminho passou-se sem palavras até o lago, liso e calmo como óleo, refletindo violentamente o dourado do sol como se ele fosse feito não de água, mas de ouro.Ás suas margens cresciam uma grande variedade de árvores frondosas, de agradável sobra e raízes sobressalentes, onde era confortável se sentar.

Um bonito lobo azul se desembaraçou das ramagens para o colo de Thiago.Lílian observou atônita o estranho animal noturno aparecer durante o dia e não ter medo algum de relacionar com humanos, ainda mais aquele humano.

-Diga olá ao Moony, Lílian.Moony, faça o mesmo.

Lílian ergueu as sobrancelhas, mas não resistiu a tentação de passar as mãos de porcelana sobre o pelo azul e brilhante do lobo, que lambeu carinhosamente suas mãos.Ela percebeu o cuidado com que Thiago tratava o espécime, quase com afeto, denunciando que ele tinha um coração.Logo depois se culpou pelos próprios pensamentos e espantou-os.

-Ele gosta de você!Normalmente ele não é muito tolerante com estranhos, sempre os olha com desconfiança.Sabe, acho que Moony muito humano para ser um lobo.

-Onde o conseguiu?

Perguntou Lílian curiosa.Realmente não era muito normal uma relação entre um lobo e um homem.

-Encontrei-o ferido na estrada durante uma caçada.Dês de então, Moony é um grande amigo meu, e tem percepção humana do mundo.Acho que, se não fosse um lobo, seria um homem.

Lílian esboçou um sorriso quando o lobo tornou a lamber sua mão, e em seguida entrou no lago até os joelhos, onde se pôs a caçar peixes com um ar de diversão.

Thiago foi tomado de onda de calor, pois mesmo na sombra era possível sentir os efeitos do sol.A água que Moony remexia vinha respingar sobre os dois, e ele notava que Lílian também se aproveitava ao máximo dos ocasionais respingos da brincadeira de Moony.Então ele teve uma idéia.

Levantou-se e andou em direção ao lago, molhando a barra das calças, numa oportunidade irresistível de ser qualquer outra mulher, ele levaria pela mão até o centro do lago, mas Lílian era diferente.Ele sabia que ela não perderia uma oportunidade de humilha-lo, e esta era oportunidade perfeita.Ele ficou jogando água em Moony com ar descontraído, e viu a dúvida passar pelos olhos de Lily, então ela levantou-se, e, segurando as abas do vestido para que não molhasse e livrando-se dos calçados, entrou na água até acima dos tornozelos.

Thiago não perdeu a chance, e segurou seu pulso.Não havendo resistência, ele a puxou para dentro do lago, esguichando uma grande onda de água para acabar com a calma da superfície.

Lílian, pega de surpresa, não conseguiu sentir raiva ao ser atirada com tudo na água fresca do lago, e, ensopada até os ossos, emergiu da superfície marcada de ondas, Moony latindo alegremente, rodiando-os e respingando.

Saiu da água minutos depois, sem ter consciência do vestido colado nas pernas pela água, que os cabelos lhe tinham escapado do coque, não havia mais rouge em suas bochechas naturalmente coradas, não só pelo frio, e que agora já não parecia uma dama, tão pouca a dura e árdua caçadora, mas simplesmente Lily.

Deitou-se na relva salpicada de flores selvagens, fechou os olhos e sentiu o sol na pele branca, sem consciência do príncipe que a observava.

"É tão diferente de tudo o que eu conheço..."

Gente, eu peço mil perdoes pois eu não vou poder responder ás Reviewa, pois daqui a quinze minutos vou para 2,000 quilometros do meu pc (de brasília para joão pessoa), mas muito obrigada a GabRieLa evaNs potteR (amei sua review, e sobre meu trauma eu estava morte de fome em uma praia da Bahia, daí chegou uns bolinhos de peixe com um molho rose do lado.Eu enfiei um bolinho no molho.Basta sabe que não era rose, mas pimenta original bahiana malagueta batida no liquidificador), Elyon Somniare (demorei mais cheguei xD),Carla (t amu),e Eowin Simbelmine (sempre fiel!)!

Feliz natal e um ótimo ano novo!

Bjus!
Mari Moon