Esse capítulo vai ser dividido em dois, a primeira parte é um especial denominado "contos do passado", é para se entender algumas coisas... A segunda parte, é um capítulo de Domínio da Lua normal, é por esse motivo que acho que esse capítulo será consideravelmente longo, para compensar a demora em relação a atualização que acabou atrasando por conta de provas e trabalhos da escola, estou postando esse ENORME capítulo para compensar. Tenham uma boa leitura e prestem atenção nos detalhes que irão aparecer e tentem descobrir quais são os personagens de que estou falando! Quanto a contos do passado, como o nome sugere, aconteceu no passado oras! É um tipo de especial ou complemento que servirá para vocês entenderem desde já alguns acontecimentos dos capítulos futuros, vejo vocês lá embaixo!

Legenda

Negrito: personagem que está falando

Nome do personagem e fala em itálico: pensamento

palavras entre parênteses : Descrições de como o personagem está no momento da fala.

Itálico: Acontecimentos paralelos, no caso de falas por exemplo, seria um personagem que estaria vigiando a cena mas não participando dela e sim dando comandos ou coisas do tipo.

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OS GUARDIÕES DO UNIVERSO

(especial contos dos passado)

Voltou ao seu templo, sentando em seu trono... Estava cansado... Todos preocupavam-se com ele, ultimamente saía durante a noite, eram poucos os cavaleiros que haviam percebido, mesmo assim, estavam preocupados com "vossa excelência".

¬ ¬ ¬: O que eu vou fazer... A quem posso recorrer... É cedo demais... - falou com a mão apoiada no rosto.

Suas preocupações eram muitas ultimamente, acabara de descobrir que uma desgraça se aproximava, talvez levasse anos para que acontecesse, contudo, não podia deixar de ficar preocupado. O pior de tudo, é que ele sabia que havia um poder maligno por perto, esperando o momento certo para atacar.

¬ ¬ ¬: Pode significar minha vida o que vou fazer... Mas... - falou pensativo, de qualquer forma, precisava ter alguém de confiança.

Um garoto entrou no salão e foi em direção ao seu superior, ajoelhou-se perante o mestre. Era apenas um menino de uns oito anos, tinha olhos azuis e um curto cabelo lilás, num tom bem claro, poderia-se jurar que se tratava de uma menina por conta de suas feições pacíficas e ligeiramente delicadas.

Garoto: O que deseja mestre? - falou ainda curvado perante o superior.

¬ ¬ ¬: Tenho uma missão especial para você... - falou, o garoto arregalou os olhos de tamanha surpresa.

Garoto: Mas eu sou muito novo para uma missão... - retrucou um pouco duvidoso, por dentro o menino até que estava feliz.

O homem aproximou-se do garoto, ajoelhou-lhe para poder encarar o menino. O mestre deu um sorriso a seu aprendiz ao mesmo tempo que acariciou sua cabeça.

¬ ¬ ¬: Você é tão jovem... Apenas um menino... Mas sabe que tem um dever como futuro cavaleiro de Athena, eu quero que você se afaste do santuário...

Garoto: Mas porquê mestre! - perguntou muito surpreso com o pedido dele, não queria se afastar do santuário, gostava muito daquele lugar.

¬ ¬ ¬:Me escute, já lhe ensinei o básico, agora terá que desenvolver seus poderes sozinho... - falou acariciando o rosto do garoto, algumas lágrimas começavam a brotar na face da criança que não entendia ao certo o que acontecia.

Garoto: Mestre... - falou enquanto lágrimas silenciosas deslisavam por sua face.

¬ ¬ ¬: Me escute, preciso que você saia do santuário ainda esta noite, aconteça o que acontecer, não retorne, está entendendo? É importante que você não esteja aqui no santuário, preciso de alguém de confiança.

Garoto: Entendi mestre. - falou tristemente baixando a cabeça. - Mas... Ficarei sozinho...? - perguntou ligeiramente preocupado, seu mestre mais uma vez deu um sorriso

¬ ¬ ¬:Talvez, não agora... Mandarei Kasumi levar você, vai depender da disposição dela.

Nesse momento, surgiu uma jovem que deveria ter pelo menos uns 15 anos de idade, como toda amazona, utilizava uma máscara, um colanvinho acompanhado de uma meia-calça negra, o lenço que ficava preso em sua cintura era vermelho,seu cabelo era cumprido e ondulado, variava entre o vermelho e o vinho. Ela deu um leve sorriso para o garoto.

Garoto: Quem é ela? - perguntou curioso, já vira a garota algumas vezes no santuário

¬ ¬ ¬:Essa é a senhorita Kasumi Karen, levará você para longe do santuário. - explicou apontando para a garota

Kasumi: Tem certeza quanto a esse menino? - perguntou analizando o garoto.

¬ ¬ ¬: Sim, por ser uma criança, é o único em que posso confiar... E mais uma coisa Kasumi... Leve a armadura também...

Kasumi: Quem sou eu para negar ordens. - falou, por baixo de sua máscara deu um leve sorriso enquanto fechava os olhos e baixava a cabeça – Fui mandada em missão para o santuário e estou sob sua tutela, tenho que obedecê-lo de qualquer maneira... - ela virou-se para o garotinho e lhe deu um sorriso – Venha comigo, vamos preparar sua viagem.

Garoto: Mas já?

Kasumi: É, teremos que partir ainda essa noite... - falou um pouco séria e em seguida encarou o mestre – Foi isso o que me avisaram, que será essa noite, vou cuidar do garoto, mas quero que se cuide também mestre.

¬ ¬ ¬:Pode deixar Kasumi, eu vou me cuidar...

Kasumi: Vamos! - disse dando a mão para o garotinho que a seguiu para fora da sala. - Como você me deve respeito, deverá me chamar de Kasumi, qual é seu nome?

Garoto: Meu nome é Mú... - falou enquanto era levado de volta para os locais de treinamento.

O garoto voltou para seu dormitório a pedido de Kasumi, ele deveria descansar, pois partiriam à noite sem que ninguém percebesse, como se fosse algum tipo de fuga, o que de fato era. Ele tomou um banho, voltou para seu dormitório e começou a organizar a roupa da viagem.

Quanto a Kasumi, esta ficou andando pelo santuário, como se procurasse alguém ou alguma resposta. Estava preocupada, jamais imaginara que pudesse ter tantos problemas com seu "estágio" no santuário, como uma devida amazona, usava uma máscara e se encontrava sentada em uma pedra observando o pôr-do-sol grego. A garota notou a presença de alguém, mas não se preocupou tanto, sabia quem era.

Kasumi: Eu sei que é você... - disse dando um leve sorriso – Não vai vir falar comigo?

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Já era noite, estava na hora, com muita cautela, o pequeno Mú pegou sua sacola com o que precisaria para a viagem e apanhou uma maçã que havia num cesto. Andou de fininho pelo lugar, abriu a janela e pulou para o lado de fora, foi movimentando-se com cuidado pelo mato que cercava a casa, ao certificar-se que estava a uma distância considerável pôr-se a correr pelo matagal com cuidado, não poderia ser visto.

Após alguns minutos chegou no lugar marcado, o céu começara a fechar e uma tempestade caía agora. Entrou numa caverna, o local combinado, Kasumi estava lá esperando-o.

Kasumi: Que bom que você é pontual... - falou num certo tom de ironia.

Mú: Me perdoe Kasumi, é que uma tempestade começou a cair... - disse ofegante e cansado pela corrida que fizera, olhou melhor o lugar que era iluminado por uma única fogueira, havia uma caixa ao lado da jovem, caixa esta que refletia a luz das chamas iluminando ainda mais o lugar, o menino não acreditou no que via – A armadura de Áries! - falou surpreso enquanto arregalava os olhos – Você roubou a armadura!

Kasumi: Ei, ei moleque, não me confuda, estou cumprindo ordens... - disse dando uns tapinhas na cabeça de Mú – Vamos logo garoto...

Mú começou a acompanhar Kasumi até o que parecia ser o fundo da caverna, um forte raio caiu do lado de fora, sem saber porque, começou a sentir uma angústia...Mú teve o desejo de voltar, sentia o cosmo de seu mestre enfraquecer aos poucos.

Kasumi Onde você pensa que vai? - disse agarrando o menino pelo braço e puxando-o.

Mú: Me solta! O mestre precisa de mim! ME LARGA!

Kasumi deu um tapa no garoto para que ele se acalmasse, Mú virou o rosto, levou a pequena mão até a marca vermelha que agora estava estampada em sua face.

Kasumi: Escute, caso não se lembre das palavras de seu mestre, ele disse mais ou menos o seguinte "Aconteça o que acontecer, não retorne tão cedo ao santuário", você ouviu com seus próprios ouvidos, temos que ir Mú... - ela abaixou-se e abraçou o garoto – Me perdoe, sei como está se sentindo, mas não podemos voltar para ajudá-lo. - disse derramando algumas lágrimas – Vamos, precisa ser forte...

Mú deu uma última olhada na direção da colina que dava um acesso secreto a sala do mestre, respirou fundo e começou a seguir Kasumi pela passagem secreta cujo ele desconhecia onde iria dar...

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Vôou pela força do golpe que recebera, chocou-se violentamente contra uma coluna que havia no templo, caiu no chão, tentou erguer-se para recuperar-se da queda.

¬ ¬ ¬: Continua forte apesar da idade mestre... - falou indo em direção ao oponente com um certo sorriso maligno no rosto, parecia que o próprio demônio havia se apoderado do corpo do rapaz.

Mestre: De todos no santuário, você era o último que pensei que me trairia... - disse ofegante enquanto passava a mão no rosto limpando o sangue que escapara da boca – Como...?

Rapaz:Hehehehehe... Essa é a vantagem de ser um santo sabe? Ninguém suspeita de você!

Mestre: O que está acontecendo? Poderei ajudá-lo, diga-me o que quer!

Rapaz: O mundo...

Mestre: Está fora de si... Pare de agir assim garoto! Está possuído, tente se controlar!

Rapaz: Não adianta...

Mestre: Vai se arrepender se fizer uma besteira... - falou como se implorasse por piedade.

O rapaz deu uma risada maligna que ecoou pelo lugar, começou a concentrar sua energia, o mestre reergueu-se mais uma vez para lutar.

Mestre: Kasumi... Estou confiando em você, Mú e Dohko... Cavaleiros... Protejam Athena...

Os dois começaram a correr na direção um do outro, um confronto começou, ambos se movimentavam a uma velocidade surpreendente enquanto iam destruindo o lugar. Contudo, um deles estava em ampla desvantagem e acabou sendo atingido mais uma vez.

Mestre: Não posso morrer... - pensou enquanto mais uma vez caía, já estava praticamente sem forças, despencou no chão e arrastou-se formando um pequeno caminho de destruição, ficou caído sem fazer nenhum movimento – Athena... - sussurrou tentando erguer-se – Não posso morrer agora... Não com o que se aproxima...

Rapaz: Ainda está vivo? - falou enquanto se aproximava do oponente que se encontrava praticamente sem forças no chão – Já chega... Vou matá-lo de uma vez... - ele começou a concentrar uma energia em suas mãos.

Mestre: Humft...Humft... Não pode fazer isso... Quem protegerá Athena...? Me escute... Em treze anos...

Rapaz: Não se preocupe... Athena morrerá muito em breve... Poderá cuidar dela...No inferno... EXPLOSÃO GALÁCTICAAAA!

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(Domínio da Lua)

Episódio 3: Seqüestros

No presente...

O sinal tocou, já era hora de sair da escola e ir para casa, contudo, nem todos os alunos faziam isso, a maioria costumava se encontrar com colegas que estudavam em outros colégios a fim de bater um papo e se divertir e era exatamente isso que um certo grupo de garotas ia fazer, iriam se encontrar no templo Hikawa como faziam há uma semana desde que haviam recobrado a memória. Rei já chegara no templo e trocara de roupa, aquela velha roupa de sacerdotiza, varria o templo calmamente para poder enganar a ansiedade foi quando um garotinho, muito baixo por sinal apareceu, tinha os cabelos castanhos, usava um uniforme colegial que era composto por uma calça verde e uma blusa branca acompanhada de uma gravada.

Garotinho: Boa tarde Rei!

Rei: Boa tarde Oyamada! Como vai? - cumprimentou

Oyamada: Estou bem,obrigado, varrendo o templo?

Rei: Sim, estou um pouco atarefada, ultimamente muitas pessoas têm vindo até aqui. - explicou referindo-se as amigas

Oyamada: Provavelmente pra pedir proteção... É estranho né? - comentou

Rei: O quê? - perguntou sem entender o comentário do garoto.

Oyamada: Esses desaparecimentos que tão acontecendo pela cidade. - explicou

Rei: Desaparecimentos? - a princípio achou estranho, mas talvez fosse alguma pista.

Oyamada: Não tenho tempo de ver o noticiário, mas estão comentando por aí que há alguns dias crianças têm desaparecido, então achei que o aumento de pessoas vindo ao templo era pra pedir proteção para seus filhos.

Rei (pensativa): Eu não sabia disso... - falou com a mão no queixo, aquilo era um problema. - O que mais você sabe?

Oyamada: Até onde eu sei é que bastante gente já sumiu, contudo, como foram em diferentes lugares, ninguém ainda tá tomando providências... - o baixinho suspirou – Só vão fazer algo quando for tarde demais... É sempre assim, que pena que a Sailor Moon e suas amigas nunca mais apareceram, elas jamais permitiriam que isso acontecesse...

Rei: Tenho certeza que as Sailors Moon vão resolver esse problema. - falou com a mão na cabeça do garoto.

Oyamada: É, elas só estavam desaparecidas por que não tinha nenhum problema grave para elas resolverem, agora que isso tá acontecendo com toda certeza as Sailors Moon vão descobrir e encontrar essas crianças! - disse um animado garoto com um dos punhos fechados.

Rei: É assim que se fala! Por via das dúvidas, é melhor ter cuidado por onde anda, ouviu?

Oyamada: Claro, eu sei me cuidar Rei, vou ter cuidado, tenho que ir agora, tchauzinho! - disse acenando e logo em seguida começou a correr

Rei: Tchau! - disse e em seguida encarou o chão pensativa – Talvez seja coisa do nosso inimigo... De qualquer forma é um problema que precisa ser resolvido, vou falar com as meninas hoje.

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Mina andava na direção do templo Hikawa juntamente com Artémis, procurava não falar com ele já que haviam muitas pessoas por perto, principalmente estudantes. O dia estava quente, muitos jovens estavam reunidos em grupos conversando a respeito de diversos assuntos, Mina aproximou-se de um carrinho de sorvete.

Mina: Acho que não tem nenhum problema se eu parar um pouquinho pra tomar um sorvete! - falou animada enquanto Artémis a olhava com reprovação.

Artémis: Devemos ir! - resmungou, Mina não lhe deu atenção, estava com muita vontade de tomar um sorvete.

Mina: Não se preocupe, eu vou a reunião, tomo um sorvete agora, se eu for correndo chego bem na hora marcada! Confie em mim... - disse enquanto procurava a bolsinha com o dinheiro dentro da mochila – Um de chocolate, por favor! - pediu ao homem que estava no carrinho de sorvete.

O homem lhe entregou o sorvete, Mina percorreu o olhar pelo lugar procurando um canto para se sentar até que encontrou um banco que não tinha nenhum grupo de estudantes que pudesse lhe incomodar, não poderia atrasar-se, contudo, havia um garoto. O menino parecia um pouco triste e confuso.

Menino: Será que tem alguma coisa a ver...? - pensava

Mina: Olá, conlicença, posso me sentar aqui? - perguntou com um sorriso amigável no rosto, o menino apenas balançou a cabeça positivamente.

Começou a tomar seu sorvete despreocupada enquanto Artémis se sentou ao seu lado, o menino a observou um pouco assustado, engoliu em seco por algum motivo.

Mina: Você tá se sentindo bem? - perguntou ao perceber que o garoto aparentava não estar se sentindo bem..

Menino: T-tô b-bem. - gaguejou.

Mina: Quer um sorvete? Eu compro pra você! - não sabia ao certo porque estava fazendo aquilo, mas não gostava de ver ninguém triste, principalmente se era uma criança.

Menino: N-não p-precisa. - disse balançando a cabeça em sinal negativo.

Mina reparou melhor o garoto, tinha quase certeza que já o vira em algum lugar, pelo uniforme que usava, dava para perceber que estudava numa excelente escola particular o que significava que ou o menino era muito esperto e ganhara uma bolsa ou que sua família nadava em dinheiro. Pela aparência, deveria ter entre nove e onze anos de idade, tinha a pele morena, além de um longo e rebelde cabelo negro.

Mina: Como se chama?

O garoto pareceu se assustar, levantou repentinamente, deu alguns passos para trás meio temeroso, como se estivesse tomando algum tipo de precaução.

Menino: Não vou cair na sua armadilha! - falou desafiadoramente e em seguida saiu correndo.

Mina: Eu hein, quê que houve?

Artémis: Isso sem dúvida é estranho. - falou enquanto piscava os olhos.

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Meia hora depois, todas estavam devidamente reunidas no templo Hikawa para mais uma vez debater o problema, já fazia uma semana desde que haviam recuperado a memória e sido atacadas por Tritão e nada mais acontecera o que era realmente estranho.

Lita: Essa situação me deixa preocupada... - falou pensativa – O inimigo não está fazendo nada!

Lua: Isso é verdade, devem estar tramando alguma coisa realmente grandiosa.

Rei: Ou estão agindo e ainda não percebemos. - sugeriu lembrando-se do que Oyamada havia lhe dito.

Serena: Mas o que poderiam estar fazendo?

Ami: Qualquer coisa ruim que esteja sendo muito bem elaborada.

Mina: Ei, eu tava pensando, e esse tal de alquimista que vocês falaram na semana passada, o que ele é na realidade? - perguntou lembrando-se do assunto.

Artémis: Um alquimista ora!

Todas: Gota geral...

Artémis: Tudo bem, ele é um tipo de mago ou coisa parecida que poderá nos ajudar com os transformadores...

Lita: Como assim ajudar com os transformadores? - ela fez a pergunta a qual todas queriam saber a resposta.

Artémis: Bem é que...

Lua: Existe a possibilidade do poder dos transformadores não ser o suficiente, caso isso ocorra, devemos encontrar esse Alquimista. - explicou.

Mina: Não deveríamos logo procura-lo? Devemos saber onde ele vive caso precisemos...

Artémis: Não se preocupem, sei exatamente onde encontrá-lo agora, ele está na Grécia, não deve ter saído de lá durante todo esse tempo.

Serena: Aí meu deus! Como faremos para ir até a Grécia! - perguntou de forma quase desesperada.

Lua (gota): Teletransporte...

Ami: Mesmo assim, quando formos a Grécia, não saberemos quanto tempo deveremos ficar lá, não é? Porquê precisaremos encontrar esse Alquimista e perguntar muitas coisas a ele. - falou um pouco pensativa.

Artémis: Isso é verdade, uma vez que façamos a visita, poderemos demorar mais que o previsto... - refletiu fazendo com que as meninas ficassem mais desanimadas.

Lita: É verdade, dentro de uma semana e meia começará as férias de Verão! Podemos aproveitar e dar alguma desculpa! O que acham? - sugeriu.

Ami: Parece uma boa idéia... - falou pensativa.

Lua: Além do mais, precisaremos nos preparar para a batalha e passando dois meses de treinamento e preparação deverá ser mais que o suficiente! - falou animada.

Garotas: Hã?

Serena: Treinamento?

Lua: Isso mesmo!

Mina: Mas...

Lua: TÃO PENSANDO O QUÊ! VOCÊS ESTÃO FRACAS DEMAIS PRA ENFRENTAREM TRITÃO E OS OUTROS! - esganiçou a gata esbanjando "simpatia".

Rei: Isso é verdade, estamos muito abaixo do nível de Tritão e duvido muito que ele seja um dos mais fortes...

Artémis: Está absolutamente certa Rei. - falou um pouco preocupado, ele sabia muito bem que existiam guerreiros bem mais fortes que Tritão.

Mina: Então, temosduas semanas pra inventar uma boa desculpa pros nossos pais, não?

Ami: Acho que isso vai ser o problema...

Lua: Eles não precisam saber o que está acontecendo, basta inventarem que vai ter um acampamento de verão organizado pela escola!

Ami: Vamos ter encrencas se descobrirem... - falou, era verdade, não seria nada difícil para os pais das meninas descobrirem que tudo não passava de uma mentira.

Mina: Sem contar no detalhe de que não encontraremos ele assim que pisarmos na Grécia, não é verdade? - falou um pouco preocupada, todos os presentes concordaram com a cabeça – Onde vamos ficar hospedadas enquanto procuramos por ele?

(Gota geral)

Rei: Isso é uma boa pergunta...

Serena (lágrimas torrenciais): Aí! Eu não acredito nisso! Nós vamos pra um país estrangeiro pra cumprir uma missão de salvamento mundial e não temos patrocinador!

Aquilo deixou todos preocupados, de fato, tinham inúmeros problemas. Primeiro, precisavam dar uma boa desculpa para os pais e mesmo que conseguissem isso, ainda tinham que descolar um "patrocinador". Ficaram caladas durante um tempo, cada uma pensando em algo, refletindo sobre o que deveria ser feito, foi quando Rei lembrou-se de algo.

Rei: É verdade! - falou tão repentinamente que surpreendeu as amigas.

Serena: O que foi Rei? Descobriu uma solução para nossos problemas?

Rei: Na verdade não... É mais um problema... - ao dizer isso, todos imediatamente despencaram no chão com gotas nas cabeças, mais um problema?

Serena: O que é agora? - disse levantando-se com lágrimas nos olhos.

Rei: É que hoje depois que cheguei da escola... - começou a narrar sua rápida conversa com Oyamada, todos ouviam atentamente, principalmente Lua e Artémis -... Achei que de repente pudesse ter algo a ver com nosso inimigo, mesmo sem ter certeza disso, acho que deveríamos investigar por precaução.

Artémis: Concordo com você, de fato, devemos averiguar o que realmente está acontecendo.

Mina (com a cabeça baixa, desanimada e mais uma gota): Mais um problema para resolvermos...

X -X - X - X - X - X - X – Flash-Back - X - X - X - X - X - X – X

Mina: Como se chama?

O garoto pareceu se assustar, levantou repentinamente, deu alguns passos para trás meio temeroso, como se estivesse tomando algum tipo de precaução.

Menino: Não vou cair na sua armadilha! - falou desafiadoramente e em seguida saiu correndo.

X -X - X - X - X - X - X – Fim do Flash-Back - X - X - X - X - X - X – X

Mina: Deve ter sido por isso! - comentou, todas voltaram-se para ela.

Lita: Isso o quê? - perguntou piscando os olhos sem entender.

Mina: Aquele menino no parque, quando eu tava tomando sorvete, lembra Artémis? - o gato pensou por um tempo e em seguida balançou a cabeça positivamente – Ele disse "Não vou cair na sua armadilha!"

Rei: Então esse garoto deve saber de alguma coisa! - sugeriu, Mina acenou com a cabeça.

Mina: Posso tentar encontrá-lo amanhã, o vi no parque, a caminho da escola...

Ami: Já demos um passo, com certeza esse menino deve saber de algo, Mina, você fica encarregada de falar com ele. - falou Ami assumindo a possição que sempre assumia: a de estrategista - Rei, você tenta falar com esse tal de Oyamada ou conseguir alguma informação através das pessoas que frequentam o templo!

Rei: Pode deixar!

Ami: Vou ver o que posso fazer em relação a desculpa que devemos dar aos nossos pais, sei que não é certo enganá-los, mas nesse caso não tem outro jeito...

Lita: E quanto a mim e a Serena? - perguntou, detestava ficar sem fazer nada.

Ami: Acho que vocês duas devem coletar informações por enquanto, também acho que deveríamos nos dividir pela cidade, temos duas semanaspara resolver esse problema.

Lita: Tomara que seja apenas uma gangue ou coisa do tipo...

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Um homem acabara de chegar com seu carro, entrou no prédio acompanhado de uma mulher que parecia ser sua secretária, além dela, haviam alguns homens que carregavam consigo pranchetas com inúmeras anotações. O grupo andava pelo corredor de um prédio, era a sede do governo japonês que estava ali, entraram no elevador, agora poderiam conversar sem serem incomodados.

Senhor: Quantos? - perguntou o homem mais velho do grupo.

Tratava-se de um senhor de idade, no mínimo 50 a 60 anos, era um pouco baixo e gordo, segurava uma bengala e usava uma roupa num estilo um tanto que antigo, chapéu e um conjunto de roupas sociais bege.

Secretária: Por enquanto trinta... Em diferentes regiões de Tóquio... - falou a única mulher presente.

Esta usava uma tradicional roupa, contudo, seu cabelo estava solto e não preso em um coque como se costuma fazer. Um conjunto de roupa social vinho, saia na autura dos joelhos, blusa social, em fim, acompanhado de uma meia calça preta. Tinha um cabelo em tom púrpura (meio roxo escuro, sabe?).

Senhor: Trinta... - sussurrou.

Secretária: E a tendência é aumentar. - falou seriamente.

O velho levantou a cabeça e encarou o teto do elevador por alguns instantes.

Senhor: Apenas em Tóquio? - perguntou temendo a resposta, embora quase tivesse certeza.

Secretária: Ainda não recebemos os relatórios dos nossos informantes, mas ao que tudo indica, a maioria das vítimas parece ser de Tóquio.

Homem: O que faremos Sr? - perguntou um dos homens que os acompanhava na "comitiva". - Se continuar dessa maneira...?

Homem 2: Já estamos selecionando recrutas para uma possível missão de resgate, Sr! - falou o que aparentava ser um general ou qualquer coisa do tipo.

Senhor: Infelizmente, acho que esse é um caso que nenhum de nossos recrutas será capaz de resolver... - falou um pouco preocupado.

Homem: Mas e os cavaleiros de Aço, senhor?

Senhor: Eles não são de nossa jurisdição, mesmo porquê, são fracos demais, precisamos de alguém realmente capacitado, sem contar no pequeno detalhe de que agora pertencem a Graad... Katsuragi!

Secretária: Sim!

Senhor: Recolha os relatórios de que precisamos e ligue para o coronel Mustang, preciso falar com ele.

Katsuragi: O Mustang? - perguntou ligeiramente surpresa com o pedido do Chefe – Quer falar mesmo com o Mustang?

Senhor: Sim, preciso falar algo com ele... Sei que vai ser difícil encontrá-lo e estabelecer algum tipo de contato, mas quero que tente localizá-lo. - pediu num tom mais calmo transmitindo a seriedade e a urgência do pedido que fazia.

Katusuragi: Vou tentar fazer isso...

Finalmente o elevador parou, chegando no subsolo, eles saíram adentrando num verdadeiro quartel general, haviam inúmeros computadores e pessoas analizando diversos tipos de dados. Mapas, informações de relevo, fotos via satélite, qualquer coisa que se possa imaginar estava sendo cuidadosamente analizada.

Um homem aproximou-se correndo com alguns papéis em mãos, este parecia um cientista.

Cientista: Senhor, senhor, venha ver isso! - disse balançando as mãos contendo alguns papéis.

Eles correram, acompanhando o homem que os recepcionara daquela maneira. Ficaram frente a frente com o computador principal, o cientista digitou alguns dados na tela e logo apareceu uma imagem da própria Terra.

Cientista: Veja senhor, as barreiras estão falhando! - falou tremendamente preocupado e temeroso.

Katsuragi: Isso é ruim... Há anos as barreiras não falham...

Cientista: E não é só a barreira da Terra, veja! - ele digitou mais algumas informações exibindo dessa vez a superfície da lua. - A barreira da Lua também está com algumas falhas, isso faz com que uma das barreiras da Terra seja influenciada!

Senhor: Isso é ruim... Não podemos fazer nada em relação a barreira lunar, mas... Acho que podemos tentar fazer algo em relação a outra barreira que está falhando... Quanto tempo temos?

Cientista: Estamos calculando, como se trata de duas barreira, é impossível definir se as mesmas estão entrando em processo de fusão. - falou muito preocupado.

Katsuragi: Duas barreiras falhando e em processo de fusão... É, agora entendo o porquê de você querer falar com o Mustang...

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No dia seguinte, já era hora de sair da escola. Mina correu em disparada sem nem se despedir de suas colegas, passou rapidamente por Artémis no portão, este correu para acompanhá-la.

Artémis: Porquê a pressa? - perguntou enquanto corria.

Mina: Preciso encontrar aquele garoto no parque, esqueceu? - explicou enquanto corria.

Não demorou muito e os dois já se encontravam no parque, ela parou de correr, estava exausta e ofegava. Após recuperar-se um pouco, olhou a sua volta procurando pelo menino do dia anterior, não conseguia encontrá-lo.

Mina: Droga! Acho que ele não veio hoje... - disse um pouco desanimada.

Artémis: Porquê não pergunta para algumas pessoas? De repente alguém o conhece...- sugeriu.

Mina: Boa idéia!

Mina começou a procurar informações com inúmeras pessoas, sorveteiros, pipoqueiros, vendedores de balão...

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Serena estava andando com Lua pelas ruas, ia em direção ao fliperama, não havia lugar melhor para encontrar um bando de colegiais que soubesse de alguma coisa a respeito desses tais desaparecimentos. Serena entrou no lugar que aquela hora estava lotado de garotos que saíam das escolas mais próximas, além de possuir inúmeros video-games, o local agora possuía várias mesas, não para lanche e sim para jogos, a mais nova mania dos jovens : monstros de duelo.

O jogo fazia cada vez mais sucesso e sua popularidade havia aumentado consideravelmente desde um torneio realizado por uma grande empresa. Além das mesas de jogos, ainda tinha algum lugar onde se podia tomar um lanche e foi justamente para esses lugares que Serena rumou. A loirinha demorou um tempo para encontrar algum lugar, estava cheio de gente no estabelecimento.

¬ ¬ ¬ : Olá cara de lua cheia... - disse uma voz conhecida.

Serena sentiu que seu coração iria sair pela boca, virou-se lentamente para ver quem havia dito aquilo, isso só fez com que suas suspeitas se confirmassem. Ela olhou o rapaz que sorria meio que marotamente enquanto segurava uma bandeja.

¬ ¬ ¬ Ei menina, tudo bem com você? - perguntou meio preocupado ao ver que ela estava boquiaberta enquanto seus olhos começavam a se encher de lágrimas.

Ao vê-lo ali, perante ela, chamando-a de "cara de lua cheia" o mundo pareceu desaparecer por um instante , era como se todas as pessoas tivessem ido para outra dimensão, ou como se os dois estivessem em outro lugar completamente diferente.

¬ ¬ ¬ : Ô menina... Quer um copo d'água?

Serena praticamente deu um salto em cima do rapaz abraçando-o enquanto chorava.

Serena: Darien... - sussurrou enquanto algumas lágrimas insistiam em sair dos seus olhos e molhar o rapaz.

Darien: O que eu faço? Quem é essa garota...? - perguntava-se sem saber o que fazer em relação aquela situação.

¬ ¬ ¬: Ô Darien, vem cá rapaz! Cadê o meu pedido! - gritou um garoto ao fundo que parecia ocupado com algum jogo.

Darien: Já tô indo Joey! - falou aliviado, tinha uma boa desculpa – Olha, eu preciso trabalhar tá menina... É... Tchau! - ele saiu correndo equilibrando a bandeja na mão e indo até o lugar onde se encontrava um grupo de estudantes. - Aqui está o pedido de vocês! - disse colocando os sucos que haviam na bandeja em cima da mesa.

Joey: Aê Darien! Se deu bem hein, quem é a garota? - perguntou num tom meio malicioso.

Darien: Ora, eu nem a conheço! Só a vi algumas vezes, mas costumávamos brigar bastante há alguns meses atrás... Quê que tá pegando? - disse ao ver um dos garotos da mesa muito preocupado com algumas cartas – Bolando uma estratégia nova Yugi?

Yugi: Não, não é bem isso... É que o Joey encontrou essas cartas, só que... - falou um pouco preocupado e encarando as tais cartas, tinha certeza que havia algo errado com elas – E essa daqui... - encarou uma outra carta, essa era a que mais o intrigava.

Téa: Deixa eu ver Yugi... - disse a garota pegando a carta – Nossa!

Yugi/Joey/Tristã/Darien: Que foi?

Téa: É que parece com uma daquelas cartasClow daquele seriado...

Os rapazes despencaram imediatamente no chão, haviam sido derrubados por gotas enormes. Enquanto isso, Serena observava tudo de longe sem saber o que fazer, não tinha nenhuma reação... Decidiu por fim sair dali, saiu correndo, queria chorar, não sabia se por felicidade pelo fato de rever Darien ou por tristeza em saber que ele não se lembrava de nada...

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Mina: Eu... Estou... Exausta... - falou ofegante, havia revirado aquele parque de cima a baixo a procura do garoto que do dia anterior e nada de achar o pirralho – E agora...?

Artémis: Não nos resta outra escolha senão ir para o templo Hikawa ver o que as meninas conseguiram. - sugeriu.

Mina: Vá na frente e avisa, vou tomar um sorvete e descansar um pouco, de repente o garoto aparece. - disse sentando-se num banco.

Artémis: Vou aproveitar e dar uma olhada no caminho, a gente se vê!

Mina: Tchau... - despediu-se do gatinho que saiu correndo, ficou sentada durante um tempo olhando para o nada e refletindo algumas coisas, como por exemplo, a desculpa que daria para os pais por uma viagem provavelmente muito longa – E se eu disser que fui chamada para um torneio? Tipo, sei lá, o reino dos duelistas 2...

Por um momento se imaginou jogando monstros de duelo.

Mina: Bem, se eu der uma desculpa dessas... Já sei! - disse levantando-se – E se eu disser que comprei uma carta numa loja e ganhei uma promoção... Bem, minha mãe vai querer ir como acompanhante, mas... De qualquer forma, vou comprar umas cartas, não devem ser tão caras.

(Cena em Sd da Mina "tentando" jogar monstros de duelo e perdendo)

Mina: Meus pais nunca vão acreditar que ganhei um torneio, mas também não entendem dessas coisas... - ela deu um pesado suspiro com direito a uma daquelas fumacinhas saindo pela boca – De qualquer forma, não custa nada tentar aprender a jogar! Ora, no que estou pensando! Um monte de crianças desaparecendo e eu querendo aprender monstros de duelo! - a garota deu mais um suspiro – É verdade, tem uma loja aqui perto, é cheio de alunos de várias escolas lá... Posso tentar alguma informação! É, é isso que eu vou fazer...

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Ami estava em sua casa, fazendo pesquisas na internet, achava muito improvável encontrar alguma coisa a respeito do inimigo, a maioria das lendas de que precisava deveria ser no míniomo desconhecida assim como a própria existência das Sailors Moon. Contudo, ela poderia dar uma olhada em sites de jornais e emissoras de Tv para saber a respeito dos recentes desaparecimentos.

Ami: É verdade... A imprensa tá começando a perceber só agora... Mas parece que já faz certo tempo que vem occorrendo... Shibuya, Hikarigaoka, Shibaura, Shinjuku, Odaiba... Parece que mais da metade dos bairros de Tóquio tem pelo menos uma criança desaparecida... - falou pensativa enquanto olhava as listas de alguns desaparecidos – O único padrão até agora é que as vítimas chegam no máximo aos onze anos, o que isso quer dizer?

Resolveu arriscar alguma coisa a respeito de mitologia greco-romana, afinal, ao que lhe constava, Tritão era filho de Poseidon rei dos mares, deveria haver alguma referência da qual se pudesse aproveitar. Ouviu um bipe, era seu comunicador, levou a mão até a escrivaniha e o pegou.

Ami: Aqui é a Ami, na escuta, o que houve?

¬ ¬ ¬ : Ami, aqui é a Mina!

Ami: Mina, por quê você ligou?

Mina: Olha, tô ligando pra avisar que eu vou demorar um pouco na reunião do templo Hikawa, é que eu não achei aquele menino, então, estou indo pra uma loja de mosntros de duelo aqui perto pra ver se eu descubro alguma coisa. - dizia a garota enquanto andava – De repente consigo alguma informação, alguém em Tóquio deve ter visto alguma coisa além daquele menino!

Ami: Tem razão Mina, é melhor você encontar esse garoto, se ele sabe de alguma coisa, está correndo perigo. - disse a garota um pouco séria – Talvez isso seja uma reação em cadeia, quem for descobrindo algo, corre perigo e não vai ser diferente com esse menino!

Mina: Tá, vou ver se encontro ele.

Ami: Aproveita e tenta descobrir os principais lugares onde se joga monstros de duelo, talvez tenha alguma ligação...

Mina (entrando na loja): Que tipo de ligação pode ter?

Ami: Eu não sei... De qualquer forma, Serena foi ao fliperama, como Lita tinha aula de judô, vai pegar informações por lá e Rei ficou no templo para ver se os espíritos lhe diziam algo.

Mina: Escuta, acabei de entrar na loja tá Ami, qualquer coisa eu ligo pra você de novo, ok?

Ami: Ok!

Mina se direcionou ao balcão do lugar que aparentemente estava vazio, havia apenas um velho limpando um balcão e organizando algumas coisas. Ela nem reparou em um garoto que estava sentado em um banco, o menino pegou um jornal e escondeu o rosto a fim de que não fosse notado.

Velho: Oh, boa tarde senhorita, o que deseja? - disse de uma forma bem simpática enquanto guardava o lenço em algum lugar do balcão.

Mina: Olha, sabe o que é... É que eu tava querendo aprender um pouco sobre monstros de duelo pra não ficar boiando quando tiver lutas no colégio. - explicou – E eu tava querendo começar a jogar também, só que não tenho tido muito tempo e nenhum dos colegas de escola tem paciência pra me explicar o básico.

Velho: Não se preocupe, posso tirar todas as suas dúvidas, não gostaria de se sentar? - falou saindo do balcão e puxando uma cadeira para perto de uma mesa que havia no local.

Mina deu uma rápida olhada no local, era uma loja especializada, achou estranho o fato de não haver ninguém ali a não ser um menino no canto lendo jornal... Uma criança lendo jornal? Achou estranho, balançou a cabeça e em seguida sentou-se na cadeira que o bondoso velhinho puxara.

Velho: Vamos começar nos apresentando, sou Solomon Mutou, dono dessa loja e você?

Mina: Aino Minako.

Mutou: Muito bem Aino, vou lhe explicar o básico a respeito dos tipos de carta e tudo o mais... Não quer vir Mokuba? - perguntou ao garotinho que lia o jornal.

Mokuba: Não.. Eu... Vou ficar aqui mesmo... - falou um pouco nervoso – O Yugi vai demorar?

Mutou: Talvez...

Mina: Olha, a propósito, deveria tá cheio de gente aqui, não? Mas não tem ninguém... Está tendo problemas nos negócios? - era mesmo uma linguaruda, foi o que pensou, mas era tarde, já havia feito a pergunta.

Mutou: Não é que... Ultimamente... - ele pareceu ficar um pouco triste – Algumas das crianças que costumavam vir aqui tem desaparecido...

Mina: Não me diga!

Mutou: É, por precaução, muitas tem evitado vir aqui e os jogadores mais velhos só vem mais tarde após os pequenos torneios que estão havendo. - explicou – Contudo... Ainda sim muitos estão evitando vir aqui...

Mina: Então vai acabar tendo prejuízos?

Mutou: Já estou tendo... Principalmente agora que estão abrindo outras lojas em diversos pontos da cidade e ninguém tem paciência com velhos!

Mina: É, estão abrindo lojas enormes mesmo...

Mutou: Bem, vamos começar assim... Existem três tipos de cartas... As de monstros, as armadilhas e as mágicas, cada uma delas...

O velho começou a explicar pacientemente a respeito dos tipos de cartas e como se usar.

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Lita se encontrava em sua aula de judô, era praticamente a única garota da turma. A aula havia terminado e agora ela estava tomando uma garrafa d'água para se recompor, tinha uma toalha em seus ombros com a qual enxugou um pouco de suor que havia no rosto.

Garoto 1: Ei, que tal a gente ir no fliper?

Garoto 2: Acho uma bóa idéia!

Garoto 3: Ei, vocês souberam?

Garotos 1/ 2: O quê?

Garoto 3: As aulas da turma iniciante foram canceladas!

Lita: Quê? Você tá falando daquela turma de crianças? - perguntou se intrometendo na conversa – Porquê as aulas foram canceladas?

Garoto 3: Parece que haviam diversas crianças de diferentes bairros, a maioria delas desapareceu!

Todos: Como?

Garoto 3: Isso mesmo! A polícia tá começando a investigar o caso...

Lita: E como não saiu nos jornais ainda?

Garoto 3 : Devem estar querendo abafar o caso pra não se ter problemas, sei lá...

Lita ficou um pouco pensativa, a princípio, pensara que tudo não passava de boato, mas pelo jeito, teriam um problema pra resolver antes de partirem para a Grécia.

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Mutou: E então, entendeu? - perguntou

Mina: Bem... Mais ou menos... - falou enquanto coçava a cabeça ligeiramente confusa.

Mutou: É um pouco complicado a princípio, mas se você tiver determinação irá entender! - falou de uma forma realmente animadora.

Mina: Obrigada... Olha, será que eu já posso comprar alguma carta? Qual você me sugere?

Mutou: Bem, quanto a isso, vejamos... - disse com o dedo no queixo um pouco pensativo – Vou dar uma olhada, volto já! - disse entrando para os fundos da loja.

Mina aproximou-se do balcão a fim de dar uma olhada nas cartas que haviam lá, desistiu, não sabia para que serviam, voltou-se para o banco sentando-se ao lado do garoto.

Mina: Seu nome é Mokuba, não é? - perguntou, o garoto permaneceu calado como se não tivesse ouvido nada – Ei, eu tô falando com você!

Mokuba: Preciso ir, avisa pra ele que eu volto aqui amanhã pra falar com o Yugi. - falou um pouco nervoso e em seguida baixou o jornal, levantou-se e foi em direção a porta.

Mina: Mas... - surpreendeu-se aover o rosto do menino - Ei, eu queria falar com você! Não vai embora não! - ela levantou-se para seguir o garoto que imediatamente saiu pela porta correndo. - Tenho certeza que é ele... Preciso falar com esse menino!

Mokuba corria um pouco nervoso e ao mesmo tempo com medo, olhava para trás de vez em quando para ver se a garota o acompanhava, para dispistá-la, entrou em um beco que, para seu azar, estava sem saída.

Mokuba: Droga! - falou olhando em volta, sem saída, não tinha como voltar e não ser pego. - O que eu faço agora...?

O garoto sentiu um braço segurá-lo com força enquanto que uma mão tapou-lhe a boca impossibilitanto que ele fizesse qualquer movimento ou pedisse ajuda. Mokuba sentiu que estava sendo arrastado e literalmente atravessou uma parede juntamente com quem o carregava.

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Rei estava em frente a uma fogueira no templo, se encontrava sentada e bastante concentrada tentando perceber alguma mensagem ou qualquer coisa que lhe fosse útil, ou então sentir se havia algum inimigo andando pelas ruas.

Rei: Deuses, espíritos de meus antepassados... Se comuniquem comigo... Respondam as minhas perguntas... - falou enquanto se concentrava, passou um certo tempo, porém, nada aconteceu – Porquê...?

Ela já estava há algumas horas e não descobrira nada, respirou fundo, aquilo era frustrante e até cansativo. Até mesmos os espíritos pareciam temer e não entender o que acontecia.

Rei: Droga... Preciso tentar novamente... - disse fechando os olhos e se concentrando mais uma vez, após alguns minutos se entregou jogando-se no chão – É melhor eu tentar mais tarde... - suspirou pesadamente, foi quando as chamas que haviam a sua frente aumentaram consideravelmente de tamanho – O que é isso! - levantou-se imediatamente.

Aos poucos, no meio da fogueira, começou a surgir a imagem de uma garota que trajava a mesma roupa que Rei, parecia ser uma sacerdotiza como ela. Tinha longos cabalos negros assim como os de Rei, só que estes se encontravam presos com uma fita branca em um tipo de pentiado que só se era usado antigamente, premitindo que duas mechas ficassem ao lado de seu rosto sem cobrí-lo, mas por estar de cabeça baixa e até mesmo pela intencidade das chamas, Rei não conseguia distinguir seu rosto

Rei: Quem é você...?

A garota permanecia com a cabeça abaixada, era apenas uma ilusão no meio da fogueira.

Rei: O que está fazendo aqui...?

Garota: Vim ajudar... - falou.

Rei: Em quê?

Garota: Apenas um conselho... A pessoa que vocês procuram já morreu há muito tempo... Forças ocultas agem no santuário... Se pretendem ir para lá, tenham cuidado... - ao terminar, o fogo aumentou produzindo algumas labaredas.

A garota desapareu no meio de cinzas, como se tivesse desintegrado. Rei ficou encarando a fogueira por um tempo perplexa, com os olhos ligeiramente arregalados, sem saber ao certo o que havia acontecido... Aquilo era um aviso... Será que ela falava que o tal Alquimista já havia morrido? E que forças ocultas eram essas? Parecia que os problemas só aumentavam cada vez mais e nenhuma resposta surgia, talvez o que a misteriosa garota acabara de dizer fosse uma resposta para uma pergunta que ainda não havia sido formulada...

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Mina: Essa não... - falou olhando em volta, um beco sem saída – Para onde aquele menino foi?

Olhou em volta um pouco temerosa, tinha certeza que o garoto chamado Mokuba tinha entrado naquele beco, como poderia ter escapado? A menos que...

Mina: Devem ter levado ele por saber de algo... Mais um... - a garota estravasou sua raiva shutando uma lata de lixo – Se for aquele maldito Tritão e seus amiguinhos que estão por trás de tudo isso eu juro que vou matá-los!

Em seguida chutou mais uma lata de lixo que saiu voando e começou a andar em direção ao templo Hikawa conforme o combinado aquele dia.

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Em algum lugar, mais precisamente em uma caverna, uma garota despencou no chão, estava exausta... Tinha feito um esforço enorme, não costumava ser tão fraca, mas por conta das barreiras...

¬ ¬ ¬ : Tá tudo bem com você? - perguntou um garoto colocando a mão no ombro da "amiga".

Garota: Sim... É que faz tempo que não faço isso... - falou com a mão apoiada no peito.

¬ ¬ ¬: Escuta, tem certeza que não podemos fazer muita coisa? - perguntou um pouco esperançoso e ao mesmo tempo insistente – Sei lá... Ajudar com treinamento, intervir nos combates...

Garota: Nas atuais situações não... - finalmente ela se levantou – Sabe que nós temos nossos próprios problemas atualmente, não poderemos ajudar muito...Se é que me entende... Além do mais, existe alguém que foi chamado especialmente para ajudar as Sailors.

¬ ¬ ¬ :Claro! Bem, mas realmente não tem nada que eu possa fazer? - insistiu.

Garota: Como você ainda está vivo...Não!

Os dois foram interrompidos por alguém que acabara de chegar ao lugar, era uma figura "translúcida", flutuou na direção dos dois jovens que conversavam.

Homem: E então? - perguntou ligeiramente temeroso – Conseguiu avisar algo?

Garota: Não se preocupe, dei o aviso.

Homem: Sei que é cansativo para você... Ter me trazido de volta temporariamente... Não sei como poderei agradecer...

Garota: De qualquer forma, foi bom ter me avisado quando chegou no Hades anos atrás, assim, poderíamos preparar alguma coisa. - disse recuperando-se do cansaço.

Homem: E a guerra santa?

Garota: Quanto a essa questão... Não estáao meu alcance...

¬ ¬ ¬ : Escuta, eu vou vazar, ok? Preciso voltar ao trabalho, afinal de contas, eu ainda estou vivo! E olha, assim que arranjar algum parceiro de trabalho pra mim, de preferência vivo e humano, avisa tá? Não posso ficar pegando no pesado sozinho pra sempre! - falou dirigindo-se a saída – A, e boa sorte pra você... - disse ao Homem que retribuiu com um sorriso.

Homem: Obrigado...

O garoto saiu da caverna chegando em uma densa floresta, começou a correr e a saltar pelos galhos das árvores agilmente enquanto que os outros dois permaneciam na caverna.

Garota: Sabe o que fazer e quanto tempo possui, volte para o santuário e cumpra o dever a qual você foi designado como grande mestre, ficará apenas vagando por enquanto, para entender o que se está passando, no momento adequado, eu voltarei para cumprir parte de nosso acordo- explicou calmamente.

Homem: Presumo que ainda possua assuntos pendentes... Como saberei que meu tempo acabou?

Garota: Porque eu irei buscá-lo novamente e levá-lo de volta... - disse dando um sorriso – Da mesma maneira que foi anos atrás... Aproveite sua curta estadia na Terra, Shion...

Shion fechou os olhos e deu um leve sorriso, estava feliz, não poderia ter morrido levando um segredo como aquele para o túmulo, era seu assunto pendente, por isso não estava onde deveria, por isso sua alma não podia descansar. A garota saiu da caverna e lançou um olhar a colina próxima dali.

Garota: Quando cumprir com seu dever, terá sua liberdade e a opção de continuar nos ajudando ou não... Esse foi seu trato com vossa majestade quando chegou em seus domínios...

Shion: Compreendo.

Garota: Vamos... Os humanos comuns não poderão nos ver... - disse pegando um arco que estava no chão e um tipo de mochila que continha inúmeras flechas, enquanto era rodeada por estranhos seres, pareciam serpentes luminosas, eram de uma cor que ficava entre o azul e o verde dependendo da luminosidade e naquele instante, estavam azuis, carregavam algo que pareciam ser chamas azuis, lançou um olhar ao fantasma que observava tudo ligeiramente temeroso, aprendera a temer tais seres. - Está tudo bem, eles me obedecem, já deveria saber... - deu um sorriso para tranquilizar o espírito que já estava com muitos problemas para resolver. - Está na hora de começar .

Shion balançou a cabeça positivamente indicando que entendera tudo o que havia lhe dito. Os dois saíram da caverna, a misteriosa sacerdotiza e o espírito que tinha um dever a cumprir nesse mundo...

C.O.N.T.I.N.U.A

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NO PRÓXIMO EPISÓDIO...

Parece que um problema enorme está para surgir... Quantas pessoas estão envolvidas nessa situação? Os misteriosos desaparecimentos continuam, após um acontecimento que confirmará as suspeitas de quem está por trás de inúmeros problemas, as sailors terão que decidir o que deve ser feito.

Acontecimentos mecherão com a vida das Sailors Moon e a partida será decidida! Que desgraças acontecerão para incentivar algumas de nossas guerreiras lunares? Qual será o segredo de Mokuba? O que terá acontecido com ele? Que novos inimigos poderão surgir para atrapalhar tudo? Toda ajuda que vier será bem vinda,Não percam o próximo episódio de Domínio da Lua... Um novo amigo para ajudar!

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Momento da Autora

Ohayou! (é assim que se escreve?).

Não foi bem exatamente a pedidos que o capítulo saiu dessa maneira, já estava planejado... É que decidi pôr logo algumas coisas nele, para não deixar assuntos pendentes e algumas confusões, de qualquer maneira, ele teve dupla função: responder algumas perguntas e aumentar o número de dúvidas (?-?), eu sei, eu sou cruel... Acho que ficou na cara dois dos animes que apareceram nesse capítulo né? (embora eu tenha colocado mais outros que poucos devem ter notado) Se alguém não tiver entendido ainda, espere pelos próximos capítulos! Ou então pergunte mandando uma review, responderei na medida do possível!

Athena, vê se atualiza aquele seu fic coletivo! Espero que tenham gostado do capítulo, sayonara!