15º Capitulo
Eternamente
Angelina encarava a face da mulher que se encontrava á sua frente.
"- Quem és tu pequena?"
"- Angelina Weasley Malfoy. E quero os meus pais. Minha mãe mandou-me vir para aqui, e eu não sei do meu pai. Eu quero-os." – Respondeu a pequena chorando.
Molly abriu a boca. Aquela era sua neta.
Claro que era. Como não vira logo, era uma Malfoy.
«O pai. Ela mora com o pai. Ele voltou para a minha filha. Eu não acredito!» – pensou ela sentindo peso na consciência pelo que dissera á filha anos antes.
Aproximou-se da pequena que ainda chorava, e envolveu-a nos seus braços.
"- Calma filha, tudo vai correr bem."
Nessa altura Arthur, apareceu ao pé delas.
"- Mas….quem é ela Molly?"
"- A filha da Ginny!"
Hermione aparatou ao lado do Sr. Weasley e olhou a pequena.
"- O Harry?"
"- Ele não está aqui. Porquê?"
"- Finalmente conseguimos descobrir onde está Carl. Ele foi atrás do Malfoy, e em seguida atrás da Ginny."
"- Meus pais." – Disse Angelina soltando-se da avó e correndo até á morena. – "Onde eles estão?"
Hermione ia responder á menina mas nesse momento a porta da rua abre-se e Harry entra por ela, acompanhado de outro homem.
"- Tio Blaise." – Disse a menina correndo até ao morena.
"- Oi princesa."
"- Onde estão meus pais? Eu quero meus pais?"
"- Calma princesa. Eu vou levar-te até á tua mãe. Está bem?"
"- Sim."
O moreno sorriu e em seguida saiu da Toca e caminhou em direcção ao seu carro.
(…..)
Ginny encontrava-se sentada na ponta da cama. Olhava o corpo do marido, e sentia as lágrimas rolarem pela sua face.
Não podia acreditar que aquilo tinha acontecido.
Flashback:
"- Nós encontramos teu marido Gi!"
"- E? E como ele está? Ele está bem não está? Ele não morreu pois não?" – Perguntou ela angustiada.
"- Calma Gi. Deixa-me contar-te tudo. Como eu disse há longos meses que andávamos atrás do Carl, e hoje Blaise Zabini veio ter connosco e disse que o tinha visto. Eu e Hermione fomos jantar fora, e foi quando o vimos num carro. Seguimo-lo e vimos que ele se dirigia para uma floresta.
Quando cheguei ao lugar onde ele estava eu e Hermione apenas encontramos o Malfoy desfalecido no chão.
Minha mulher, a Hermione, caminhou rapidamente até ele, e viu que ele estava imensamente ferido. Tentou de varias maneira acordá-lo, mas não foi possível.
Com um feitiço, fez com que a hemorragia interna dele, seu pulmão havia sido perfurado, parasse.
Minutos depois ele começou a respirar, e Hermione levou-o para St. Mungus.
Teu marido é um homem forte, e não desistiu da vida, ele está vivo Gi!"
Fim do Flashback
Passou com a mão na face dele, e sorriu. As lágrimas corriam pela sua face, mas não eram lágrimas de dor, eram lágrimas de felicidade.
Por minutos tinha pensado que nunca mais o veria, mas no fundo ela sabia que ele não tinha morrido.
Ela podia sentir que ele continuava vivo.
Viu-o abrir os olhos vagarosamente, e em seguida ele encarava-a.
"- Ruiva!" – Murmurou baixo.
A mulher suspirou antes de encostar a cabeça no peito dele, e voltou a chorar.
"- Está tudo bem ruivinha."
"- Pensei que tinhas morrido. Quando o Carl me disse que te tinha matado, me relatou o que se tinha passado, eu fiquei com medo que fosse mesmo verdade. Que tivesses morrido."
"- E morri, por segundos. Mas não ia ser vencido assim, não iria terminar assim. Ainda tenho tanto a fazer. Quero ver o nascimento do nosso bebé, quero ver a Angelina a ficar uma linda adolescente, e a ter todos os rapazes atrás dela, quero ver-te sorrir todos os dias graças a mim. Não podia causar-te mais sofrimento do que o que já causei."
A mulher levantou a cabeça de modo a encarar o marido e sorriu. Aproximou os lábios dos dele e beijou-o calmamente.
"- Papá! Mamã!" – Gritou a loirinha entrando no quarto onde Draco estava.
Saltou para a cama e abraçou o homem, longamente, e em seguida abraçou a mãe.
"- Tive medo!"
"- Calma princesa, está tudo bem agora." – Disse a ruiva acariciando os cabelos da pequena.
Draco sentou-se na cama e puxou as suas princesas para si, abraçando ambas.
"- Eu disse que nada nos iria separar."
Eternamente eu vou te amar
Eterna essa paixão
Que explode em emoção
Mas quem ficou
Na mira do seu coração eu vou
Na vida tenho a intenção
Que é amar
Se depender de mim faço tudo
Os anéis de Saturno vou roubar para você
Se depender de mim eu viro o mundo
Por esse amor sincero que é tudo o que eu mais quero
Vem pra mim
(Ivete Sangalo – Eternamente)
Minutos depois Angelina dormia nos braços da mãe, e Draco aproveitou para perguntar á mulher onde a filha tinha ficado?
"- Eu mandei-a para a Toca. Quando o Harry apareceu lá em casa e me disse que tu aqui estavas, eu pedi ao Blaise para ir a buscar, e vim para aqui."
"- Foi o Potter que me salvou? Que me trouxe para aqui?"
"- Na verdade Malfoy, fui eu." – Respondeu a voz de uma mulher.
Draco e Ginny olharam para a porta e deparara-se com Hermione.
"- Eu fui salvo pela Granger?"
"- Não. Eu chamo-me Hermione Potter."
O loiro riu, e em seguida encarou a morena á sua frente e disse:
"- Sempre pensei que gostasse do Weasley. Parece que estava enganado."
"- Ron casou com a Luna." – Draco fez uma cara estranha e ia dizer algo, mas a morena falou primeiro:
"- Levanta-te que precisas de ir fazer uns exames. Se o resultado for bom amanhã já podes ir para casa. O que vale Gi é que teu marido no final é um homem forte."
O loiro saiu do quarto e Hermione aproximou-se da ruiva. Abraçou-a com cuidado por causa da pequena que ainda dormia no colo da mãe.
"- Ainda bem que tudo correu bem. Tinha muitas saudades tuas Gi!"
"- Eu também tinha saudades tuas Hermione. Casada com o Harry, quem diria?"
"- Bem, e tu, casada com o Malfoy."
A ruiva sorriu antes de amiga sair do quarto para ir fazer os testes ao loiro.
Ginny sorriu sozinha em seguida. Tudo estava bem novamente. E sabia que mais nada interferia na felicidade deles. NUNCA mais!
(….)
No dia seguinte Ginny encontrava-se a olhar a noite estrelada. Draco tinha ido deitar a loirinha, e a ruiva esperava por ele.
Ouviu-o entrar no quarto e não se virou, apenas suspirou quando sentiu os braços dele envolverem-na pela cintura, antes de beijar o pescoço dela.
"- Eu te amo…eu te quero….eu necessito de ti ruivinha." – Murmurou ele ao ouvido dela.
Ginny virou-se para ele e começou a desapertar os botões da camisa dele. Atirou a peça de roupa para longe, e passou ao de leve com as unhas no peito dele.
Sentiu a respiração dele tornar-se mais acelerada, antes de o beijar calmamente. As mãos dele desfizeram-se da roupa dela. Pegou na mulher ao colo e deitou-a na cama.
Tombou seu peso para cima do corpo dela, e em seguida ajudou-a a ver-se livre da roupa que ele ainda tinha no corpo.
Ginevra pousou as mãos na face dele e murmurou:
"- Também te amo."
Ele sorriu, beijando-a, ao mesmo tempo que encaixava seu corpo no da mulher.
O ritmo era lento ao início, o que fazia a mulher suspirar nos seus braços. Cada suspiro dela fazia ele aumentar o ritmo, até ser alucinante. Ela passou os braços á volta do pescoço dele, puxando-o mais possível.
As mãos de Draco seguraram a ruiva pela cintura, e pode ouvir um gemido mais abafado dela, no momento em que sentiu o corpo dela ficar tenso debaixo do seu.
As mãos dela pousaram na cama, e Draco entrelaçou seus dedos nos dela, movendo-se durante mais alguns segundos, até ele próprio sentir seu corpo ficar tenso, e soltar um gemido rouco que ecoou pelo quarto, no momento em que sentiu o prazer invadi-lo.
Deitou-se ao lado dela, e puxou-a para si.
Acariciou seu ventre, e sorriu.
"- Faltam apenas 5 meses."
Ela riu, encostando-se mais nele, acabando por adormecer, com um sorriso na face, momentos depois.
(….)
"- Bom dia." – Disse ele, vendo-a abrir os olhos.
A ruiva levou seus lábios aos dele, antes de se levantar e caminhar até ao banheiro. Sabia que ele a seguia, e era mesmo isso que queria.
"- Papá, posso ir a casa do padrinho hoje?" – Perguntou a loirinha ao pequeno – almoço.
"- Por mim podes, mas tens que perguntar á tua mãe também!"
"- Mamã, posso?"
"- Se teu pai deixa, por mim tudo bem."
"- Boa."
No momento seguinte eles ouviram a campainha tocar, e Ginny olhou para o marido perguntando:
"- Esperas alguém a esta hora?"
"- Não, e tu?"
"- Também não."
Um elfo apareceu na sala fazendo uma vénia exagerada. A vozinha esganiçada dele disse:
"- Visitas."
"- Quem?"
"- Muita gente vermelha."
Draco levantou-se e caminhou até ao hall, deixando a mulher estática na sala.
Minutos depois ele voltou para a sala e disse:
"- È para ti amor."
"- Eu sei."
"- Queres falar com eles? Estão cá todos eles?"
"- Todos os meus irmãos?"
"- Sim. Mando-os entrar?"
A ruiva olhou para o marido, e ficou em silencio ponderando a resposta.
Suspirou, decidida.
"- Tudo bem. Manda-os entrar."
Fim do 15º capitulo
N/A: Capitulo curtinho, mas o que vale é que não matei ninguém, afinal não tinha lógica, incrível como vocês ainda não me conhecem, bem algumas já conhecem, mas outras ainda ficam em pânico quando eu ameaço matar, enfim….
Como já é habito, as respostas estão lá no profile…
Ah quem quiser ver a capa desta fic, e de outras fics minhas já publicadas, pode sempre ir ao meu blog…é só carregarem me Homepage lá no profile…comentem lá também, ok?
Trecho do próximo capitulo:
Ele voltou a tapar-se com o lençol, e sentiu a mulher mover-se imenso na cama, mas pensando que ela se tinha deitado outra vez, não ligou.
Apenas se apercebeu que ela se encontrava de pé ao seu lado, quando ela puxou o lençol que o tapava.
- O que queres?
- Vai nascer.
Comentem ok?
JINHOS!
Espero que tenham gostado do capitulo….
FUI!
