CAPÍTULO SEIS - O PRIMEIRO DIA

FICAMOS por uns cinco minutos parados, apenas sentindo o ar do ambiente. Aquele cheiro de biblioteca (livros velhos) misturado com madeira envelhecida, do tipo que pode cair na sua cabeça a qualquer momento. E, falando nisso, nem sinal da Lily. Nem dela nem de nada, porque continuava tudo escuro.

No momento que lembrei que podíamos usar as varinhas para iluminar o local, me preocupei ainda mais com ela. Era a que mais lembrava da funcionalidade da magia na vida cotidiana, embora tivesse nascido trouxa. Se ela estivesse em condições de usá-la o corredor já estaria todo às claras.

'- Lumos.

As caras do Aluado e do Almofadinhas à esquerda. Um corredor cujo final não conseguíamos ver à direita. Que fazer?

Olhei para eles e indiquei a direita. Fui andando à frente, bem devagar, pois a luz da varinha iluminava apenas uns três metros do caminho.

'- Pontas?- Aluado cochichou.

'- Hun?- respondi no mesmo tom.

'- Cadê a Lily?

'- Não sei.

'- Como não sabe! Você subiu logo atrás dela!

'- Calma, estou pensando nisso!

'- E por que vocês estão falando baixo?- Almofadinhas perguntou em seu tom naturalmente escandaloso.

'- Não sei.- parei me endireitando, já que andava meio abaixado. Meus dois amigos espertos esqueceram de parar e esbarraram em mim.- Vamos pensar. Alguém um dia morou aqui.

'- Certo.

'- Então tem que ter algum castiçal, qualquer coisa desse tipo.- iluminei a parede e havia bases para tochas de cinco em cinco metros.- Eu não disse?

'- Temos bases, não velas.- Remo lembrou.

'- Bem, a gente tem que usar as aulas da Tia Mimi ás vezes né?- Sirius de uma só vez transformou todas as bases em velas enormes, para durarem dias. Agora podíamos ver até aonde se estendia o corredor, e que este tinha apenas alguns quartos, ao contrário do que eu imaginava.

'- Iluminação okay. Mas a Lily...- -

'- Tiago, Tiago!- uma voz que decididamente não era de nenhum de nós chamou meu nome vinda da porta mais próxima.

Nos entreolhamos. Sem nada falar sabíamos o que os outros dois pensavam. Havia uma quinta pessoa na casa, e sabia meu nome. Provavelmente estava com a ruiva, e sabe-se lá o que teria feito com ela.

Sem nem pensar direito pus uma mão na maçaneta e empurrei, a outra mão na varinha pronta para lançar um feitiço no engraçadinho que tinha invadido a casa do meu melhor amigo e seqüestrado minha... bem, o que ela é minha não vem ao caso agora. Só pensava em esganar (ou fazer coisas piores) com o idiota que estava lá dentro.

A luz estava apagada dentro do aposento.

Almofadinhas fez a coisa das velas de novo e então vimos...

Lílian Evans parada no mesmo lugar em meio a uma crise de risos.

'- Lily?- nós paramos estupefatos, sem reação.

'- Aaaaaah, vocês tinham que ver suas caras!- tomou ar e recomeçou a rir.

'- Não sabia que você imitava vozes...- Remo comentou.

'- Não imito. Quem chamou o Tiago foi ele.- apontou uma gaiola de um metro pendurada no teto. Tinha um bicho lá. Mais especificamente um pássaro. Mas não me parecia com nenhum dos que eu já tivesse visto. Um bico branco, penas vermelhas, algumas pretas e brancas.

'- Isso não é aquele animal que estava no livro do ano passado? Qual era mesmo o nome?- Aluado disse se aproximando.

'- Não, é só um -- - Lily tentou esclarecer, mas Sirius a cortou.

'- Eu sei! É um Jukeviris!

'- Não, os Jukeviris não têm bico, muito menos sabem falar! É um Baharino.

'- Baharinos falam?

'- Normalmente não, mas este daqui deve ter ficado sozinho por tantos anos que nunca se sabe, né? Vai verabsorveu um pouco de magia do ar da casa e aprendeu a falar.

Eu observava de longe o bicho que também me era familiar virar o pescoço pra lá e pra cá. Tinha uma leve desconfiança de que fosse um ... não, o que um desses estaria fazendo numa casa bruxa?

'- Meninos, na verdade é só um papagaio.- é! Esse bicho mesmo!

'- Um o quê, Lily?

'- Papagaio, um animal não mágico!

'- Meu tio enfeitiçou um animal não mágico para falar?

'- Não!- ela disse achando graça.- Os papagaios na verdade não falam, só repetem o que dizemos. Quer ver?

Ela andou até a gaiola e tirou o pássaro lá de dentro. Fez carinho nele e falou:

'- Sirius babaca! Sirius babaca!- ao que o bicho repetiu:

'-Sirius babaca! Sirius babaca!

'- Ei, não fale assim do seu dono, animal idiota!- ele disse ofendido, apontando um dedo na cara dele, que bicou levemente e repetiu:

'- Animal idiota! Animal idiota!

Após uma crise de riso geral, ela disse:

'- Viu? Não pensa, só repete o que ouve.

A "coisa" veio voando e pousou no meu braço depois de bicar a minha orelha amigavelmente.

'- Ei! Acho que esse bicho gostou de mim!- bem na hora que eu falei a coisa voou de volta pra Lily e ficou me olhando feio.

'- Não fala "bicho"!- ela disse me dando um tapa que nem doeu.- Ele se ofende!

Sirius e Aluado riam disfarçadamente.

'- Como você quer que eu chame? Nem nome ele tem!

'- Tiago! Só por isso te dou a missão de arranjar um nome!- largou em cima de mim o bicho, que começou a me dar mais e mais bicadas, não tão amigáveis assim.

Era só o que me faltava. Tudo que eu pedi a Merlin era um bicho sem nome bicando meu rosto.

'- Ok, o pagapaio -- - Almofadinhas começou.

'- É papagaio!

'- O papagaio que a Lily achou é lindo e tal, mas a gente tinha que achar um quarto pra passar a noite, ou teremos que dormir nas poltronas lá de baixo.

'- Certo, certo. E aqui...- Aluado disse olhando em volta.- decididamente não é um quarto.

Tudo que havia ali eram algumas caixas em que provavelmente não havia camas, e a gaiola.

'- Então vamos procurar algum lugar bom.

A ruiva disse e foi andando na frente, no corredor anteriormente iluminado por Sirius. Na sua extensão havia algumas cômodas, todas iguais: três gavetas com puxadores em forma de cabeça de águia, madeira escura, um espelho quadrado com bordas douradas gravadas com águias de asas abertas e um vasinho com flores já irreconhecíveis de tão murchas que estavam. Talvez um dia tivessem sido rosas amarelas, as favoritas da Lily.

No final do corredor não havia uma escada como todos esperávamos.

'- Estamos no segundo andar, a casa tem três. Não temos como chegar no terceiro. Algo está errado.- Sirius concluiu.

'- Do outro lado também não tem escada.- eu disse lembrando de quando subimos no Salgueiro Lutador.- Bem, o que nos resta agora é procurar onde dormir aqui mesmo.

E assim fizemos. Um dos cômodos era o "depósito" em que esse bicho chato que ainda está me bicando estava. Restam cinco.

Fomos conferir a mais próxima. As dobradiças fizeram um barulho ensurdecedor. O interior estava escuro, mas pudemos ver as paredes de azulejos escuros e uma pia e um vaso sanitário de granito preto. Era apenas um lavabo. Menos um. Restam quatro.

Abrimos a porta. Esta nos revelou um banheiro parecido com os dos monitores ( não me perguntem como eu sei a senha do banheiro dos monitores, pergunte ao Aluado ). Uma banheira enorme com várias e várias torneirinhas. Nesse era tudo verde. Parede, chão, teto, torneiras, até as toalhas. Ou poderia ser só mofo. Ou limo. Enfim, prossigamos. Restam três.

A terceira última guardava uma imensidão de livros, estantes, jornais, revistas, tudo que se pode imaginar no universo da leitura. Era de longe o maior lugar da casa, e mais bem cuidado. Apesar disso não podíamos ver a decoração, porque o pó preto acumulado a cobria. O que me chamou atenção foi um tapete muito bem confeccionado no chão e a mesa de trabalho que tinha em cima de si alguns exemplares do Profeta Diário de uns quinze anos atrás, uma lente de aumento e uma caneta tinteiro. Foi o primeiro lugar em que vi uma janela desde que havia chegado. E era enorme, combinando com o tamanho do resto dos objetos. As cortinas tinham a mesma estampa do tapete. Dava pra ver por ela apenas alguns prédios pequenos e um céu onde o sol já ia se pondo. Depois de algum tempo deixamos a biblioteca. Não poderíamos dormir ali. Restam dois.

A nossa penúltima esperança nos decepcionou. Outro banheiro. Todo de mármore, mais simples do que o verde. E eu me pergunto: Merlin, pra que alguém precisa de tantos banheiros?

A essa altura eu já estava rezando para o último aposento ter uma cama. Ou pelo menos não ter uma privada. Se tivesse uma teríamos que dormir no "paraíso do bege", o vulgo hall. Uh, me dá tremedeira só de pensar. Lily empurrou a porta com cuidado. Esta rangeu longamente. Ao olhar para dentro minha vista chegou a doer. Papel de parede vermelho (desbotado, mas mesmo assim vermelho), carpete da mesma cor no chão, móveis de madeira avermelhada. Havia duas camas de casado de dossel.

'- Será que elas agüentam o peso?- Lily disse analisando.

'- É simples, joga as suas malas aí, se a cama não quebrar agüenta até um elefante.- Sirius respondeu de brincadeira, mas ela o fez mesmo assim. Admitamos que o peso das malas dela é um bom parâmetro. A cama não quebrou, graças a Merlin.

'- É, parece que esse vai ser o nosso quarto.- Aluado falou.

'- Ei! E onde eu vou dormir?- Lily protestou, ao que Sirius apontou sarcasticamente para a cama mais próxima a ela.- Não mesmo!

'- Ah, vai, ruivinha, eu sei que não é um exemplo de luxo, mas dá pra passar uns dias.

'- Não é por isso, anta! Se você acha que eu vou dormir no mesmo quarto que vocês, estão muito enganados.

'- O que está insinuando?

'- Nem preciso de insinuações. A fama dos três fala por si só.

'- Ah, relaxa quanto a isso! O Pontas não vai deixar a gente se aproximar de um fio de cabelo ruivo seu. Se você vai se preocupar com as aproximações dele já é outra história.

Todos rimos, enquanto ela parecia considerar.

'- Tudo bem, vocês venceram! Mas que fique bem claro que é porque não tem mais nenhum outro quarto disponível habitável!

'- Ah! A esquentadinha só estava fazendo doce!- Almofadinhas brincou bagunçando o cabelo dela, mas acho que a "esquentadinha" não gostou muito.

'- E NEM UMA PALAVRA SOBRE ISSO PRA NINGUÉM! – tudo bem, ela não gritou, mas disse bem alto, pra depois sussurrar para si mesma:- Ai, se minha mãe me visse aqui!

'- Certo então... eu e Sirius ficamos com essa cama e vocês dois com essa daí.- Aluado disse.

Lily não pareceu gostar muito da idéia, mas como ela mesma diz sempre: "Ajoelhou tem que rezar", embora eu não entenda muito bem essa expressão. Deixamos o armário todo para ela arrumar as roupas dela e as nossas deixamos no malão mesmo. Eu estava esparramado na cama. Ela olhou hesitante e se sentou de costas para mim, tirando o tênis e os colocando organizadamente em baixo da cama.

'- Estou com fome. Já deve ser hora do jantar. Vamos ver se tem alguma coisa lá em baixo?- ela se manifestou, fazendo todos perceberem a fome com que estavam.

'- Só deve ter comida podre e embolorada. Com data de validade de quinze anos atrás.- Sirius falava já com um sorriso maroto no rosto. Lá vem uma das idéias brilhantes do cachorrão.- Que tal jantar no Beco Diagonal?

'- Falou e disse!

Depois de pegarmos algum dinheiro e de a Lily se emperequetar toda - afinal, como ela diz: "nunca se sabe com quem vamos encontrar na rua". Mas valeu a pena, ela ficou linda. Mais do que o normal – saímos. Mas não pense que esquecemos do bicho-chato-sem-nome. Eu deixei ele trancado na gaiola do outro quarto quando ninguém estava olhando. E não olhe com essa cara, não é a sua orelha que está cheia de marcas de bicadas. Além de que se a coisa fosse importante sentiriam falta dela, e não sentiram.


BECO DIAGONALé Beco Diagonal, né? Sempre um vai e vem de pessoas, algumas com sacolas nas mãos, outras com paletós.

Foi um sacrifício achar um lugar com mesa para quatro. A essa hora os estabelecimentos disponibilizam mesas de um e de dois, para as pessoas que saem do trabalho, a maioria das que trabalha ou passa por ali para ir para casa. Mas achamos, em um restaurantes de sanduíches. Tinha do queijo quente até o sanduíche de banana, pêra, bacon e chocolate. Como não conhecíamos bem o lugar, pedimos apenas quatro hambúrgueres simples, mais as bebidas. O serviço foi bem rápido, comemos sem pressa, pagamos e fomos. A Lily não me queria deixar pagar a parte dela, mas nada que a chantagem emocional não dê jeito.

É incrível como os nascidos trouxas se encantam com o Beco. Para nós três a novidade já se esgotou, apesar dos produtos e lojas novas que surgem, nada nos espanta tanto. É estranho ver a ruivinha, sempre tão adulta e madura, com os olhos brilhando como os de uma criança ao ganhar um presente enquanto passava por ali. Era com esse olhar que ela olhava para as vitrines, já sem iluminação, e andava lentamente um pouco afastada.

Me deixei ficar para trás para acompanhá-la na caminhada.

'- Pensando em quê?

Ela pareceu despertar de um transe e me respondeu sorrindo:

'- Só lembrando da primeira vez que vim aqui. Eu estava tão assustada! Não estava segura com essa coisa de magia. Acho que com um pouco de medo de ser a pior, de não conseguir fazer nada, de não me adaptar. Eu era tão tímida – eu abri os olhos como se dizendo "Você? Tímida?" – era sim! Você não me conhecia antes. Eu era tão fechada e todos os bruxos eram tão extrovertidos, eufóricos, não sei. Parecia que emanava sempre deles uma energia contagiante, que dava uma vivacidade diferente às coisas. Foi algo inexplicável.

'- A primeira vez que eu vim, me perdi da minha mãe. Talvez por isso ela seja como é hoje, tão preocupada. Só sei que me perdi e fui achá-la de noite.

'- Como? No meio desse monte de gente.- ela disse indicando a rua, que a essa hora não tinha ninguém, pois todos estavam jantando ou já tinham ido pra casa.

'- Foi fácil, eu fui pra casa pela lareira, irrelevando o fato de que eu fui parar em umas três lareiras erradas antes de conseguir chegar onde eu queria. Ela foi pra casa no final do dia e nos encontramos. Só pude andar por aqui sozinho quando tinha treze ou catorze anos.

Ela olhava para cima com um sorriso sereno no rosto, de quem está com as energias renovadas.

'- Por que olha tanto para cima?- perguntei olhando também.

'- O céu me atrai. É tão grande e sem limites e onipresente. Ele não faz sentido. Existe, podemos vê-lo, mas não existe, não podemos tocá-lo. É um paradoxo.

'- Isso foi bem filosófico.- eu ri, e voltamos a olhar para o chão, e ela para as vitrines, até que parou em um ponto.

Em frente a uma dessas lojas que vendem inutilidades. Pelo menos para mim são inúteis almofadas decoradas, mini-gaveteiros, porta-lápis, etc.

'- É... linda!- ela disse olhando fixamente na direção de uma caixinha de música prateada com frases em latim gravadas e algumas pedras coloridas incrustadas. Estava aberta e dentro dela rodopiava não uma bailarina, mas um casal: o homem com um terno e a mulher com um vestido verde, com várias pedras verdes em volta. Os detalhes faziam da caixa um objeto único. Em baixo, na vitrine, uma plaquinha: "Feita por encomenda". Olhei para cima para ver o nome da loja, que eu não conhecia. O letreiro estava quebrado, só restava um pequeno V&V no canto da vidraça.

Lily olhou para mim.

Estávamos muito próximos.

Quase nariz com nariz.

Nos olhávamos nos olhos.

As bocas quase se encostando e os olhos quase fechados...

'- Tá namorando! Tá namorando!- duas crianças cantavam gritando e correndo em volta das nossas pernas. A mãe delas vinha pegando elas pelo pulso e levando para longe, depois de se desculpar.

'- Malditas crianças!- murmurei voltando a andar.

'- O quê disse?- ela perguntou curiosa.

'- Nada, só falei "ah, essas crianças".- disfarcei.

'- Ah, você também adorava fazer isso quando era menor, pode admitir!

Fiquei calado, consentindo. Ela está sempre certa. E eu adoro isso.

Bem mais a frente, Remo e Sirius, que não tinham se dado conta de nada que acontecia pediram para nos apressarmos, pois não era bom ficar pela rua deserta a essa hora. Aposto que foi o Remo que disse isso. Estilo Minha Mãe.

Chegamos à casa cansados de tanto andar (o restaurante dos sanduíches era lá no final da rua, os mais próximos estavam lotados).

Lily foi ao banheiro trocar de roupa, enquanto eu e os meninos nos trocávamos no quarto. Ela voltou com um pijama de flanela de bermuda de blusa de mangas. Nós três dormimos somente com a calça do pijama, mas ela parecia tão cansada que nem sequer reclamou, tampouco nos mandou botar uma blusa. Deitou-se ao meu lado, deu boa noite e adormeceu na hora.

Fiquei acordado um tempo, observando-a respirar calmamente enquanto dormia. Tão serena, tão calma. Por algum motivo me sentia do mesmo jeito. Acho que conversar com ela, mesmo que seja por breves momentos, me deixa assim, mais calmo.

Quem diria que dormiríamos na mesma cama tão antes de casarmos. Pensamento gerado pelo efeito do sono no meu cérebro. E último pensamento antes de dormir.

Demorou mas chegou! E aí? Gostaram desde capítulo? Fiquei meio insegura quanto a ele! Me digaaam!

Gente, estou cada vez amando mais as reviews de vocês! Lindas, lindas, lindas!

Mah Clarinha: eeee! que bom que estou te fazendo rir! adorei voce ter adorado meus marotos e Lily! espero que tenha gostado desse capitulo! beijos!

Cecelitxa E. Black: compensou, compensou, compensou! ai quantos elogios! Nha, adoro suas reviews! São tão elogiativas! hahahha, beijos!

ysi: ah, brigada! que bom que gostou! esse capitulo tá um pouco maior! espero que goste! beijos!

aNiTa JOyCe BeLiCe: amou? poxa, brigada mesmo! espero que continue gostando! beijos!

Laura: bem, esse capítulo demorou um pouquinho, mas tirando os imprevistos eu costumo atualizar a cada semana. brigada pela review! beijos!

Flavinha Greeneye: beta beta! obrigada pela força com esse capitulo! brigada mesmo! beijos!

MahBrazil: oii, desculpa por não ter te respondido no capitulo anterior, mas é que eu coloquei pra visualisar só as reviews do capitulo 5 quando fui responder! brigada pela review! espero que tenha gostado da fic! beijos!

MOXA: ebaaa, brigada! espero que goste deste! beijos!

beijoooooooooos