CAPÍTULO SETE – O SEGUNDO DIA

QUANDO acordei eu era o único que ainda estava no quarto. Um tanto quanto preocupante, porque nessa casa não tem nada para se fazer. Só há banheiros por todos os lados. A não ser que os três estivessem tomando banho. Aí sim eu posso considerar a parte da minha mente que me pede para voltar a dormir. Mas como isso é bem improvável levantei para checar se havia acontecido alguma coisa.

Pelo que eu entendi da cena a Lily estava obrigando os meus amigos a darem um jeito na copa. Sabe, jogar o que está estragado (leia-se: tudo) fora, tirar poeira dos armários, concertar o fogão, a geladeira, essas coisas de elfos domésticos. Parei na porta de braços cruzados observando minha ruivinha jogar com nojo algo que poderia ter sido carne (em outra década) no lixo e ao mesmo tempo dar bronca no Sirius para ele limpar direito a prateleira, que ela estava vendo a sujeira a metros de distância.

'- E por que você mesma não tenta, Senhora Esperta?

Ela foi até lá, pegou um pano, esguichou um líquido transparente de uma garrafa que estava perto, e esfregou na prateleira, que pareceu ficar limpa. Sirius ficou com aquela cara que ele faz quando sabe que está errado, mas não vai admitir.

'- Lembre-se de usar o tira manchas da próxima vez.

Ela se virou com um sorriso debochado e me viu. Sorriu de verdade e disse:

'- Bem, acho que agora já podemos ir tomar café, ou melhor: almoçar, pela hora que o Tiago acordou.

Almofadinhas passou mal-humorado por mim e subiu para trocar de roupa. Aluado estava com uma expressão de extremo alívio.

'- Eu estava quase subindo pra te acordar. Aproveite enquanto ainda não é casado com a Lily, mais perfeccionista do que eu! Principalmente em se tratando de limpeza. E ainda tem um bônus: ouvir as discussões matinais daqueles dois.

Nessas horas eu adoro ser eu. Sério, ser eu não é no todo um bom empreendimento, mas sempre há exceções, momentos como esse. Analisemos: se eu fosse outra pessoa eu teria sido acordado cedo e passado a manhã inteira arrumando a cozinha. Adoro ser eu!


BEM, o almoço. Nesse dia conseguimos encontrar um lugar bastante bom. Pelo menos era melhor do que sanduíches. Um tanto quanto afastado, mas era como um lugar especialmente para os jovens que acabavam a escola, que começavam um curso superior morando sozinhos. Comida simples, gordurosa e barata. O que mais alguém precisa?

Era tudo de um branco já encardido. Mesas para quatro com cadeiras grudadas. Pegamos uma bem no meio e uma menina que deveria ter por volta de 18 anos veio perguntar o que queríamos. Pedimos porções grandes de arroz, bife e batata frita, que vieram até bem rápido. Apesar de termos ido depois do "horário de pico" o local ainda estava lotado. Até encontramos alguns ex-alunos de Hogwarts conhecidos nossos, que fizeram questão de enfatizar que a vida fora da escola é mais difícil do que se pode imaginar. Qual é o problema com essas pessoas que não têm mais que estudar? Estudar é difícil! Fazer provas, e deveres, e prestar atenção em aulas de História da Magia!

Mudando de foco: como eu disse, o lugar é para os jovens. Havia uma música famosa tocando grandes caixas de som espalhadas pelo espaço. Duas garotas que estavam na mesa ao lado começaram a olhar para a nossa e cochichar. Sirius já estava lançando olhares para elas, quando perguntou:

'- E aí, Tiago? Qual das duas?

De fato elas eram muito bonitas. Mas ir falar com elas geraria problemas com a Lily por no mínimo a eternidade. Passei um braço pelo ombro dela para indicar que estava escolhendo-a. Sorriu sem graça e olhou para baixo. Sirius revirou os olhos. Aposto que se não soubesse que eu o mataria, teria falado algo como "Odeio quando você se apaixona".

'- Ok, Aluado, não me decepcione. Você escolhe.

Remo analisou longamente uma por uma. Decidiu-se pela mais baixinha, que na minha opinião era a mais bonita. Ele levantou e pediu para sentar com elas, Sirius apenas o seguiu.

Acho que esse lugar tem poderes alucinógenos. Não é nada, nada do feitio do Aluado ter essa atitude toda.

Lily olhava espantada para os dois, que estavam distribuindo e arrancando sorrisos das garotas.

'- Seus amigos são muito caras de pau!

'- Ah, só querem se divertir. Relaxa, aproveita esses dias de ociosidade.- eu disse chegando mais perto, meu braço que estava em seu ombro descendo para a cintura.

'- Hum, sei bem o que você quer dizer com "diversão". E no meu conceito está mais para cafajestice.- ela retrucou se virar para me olhar, nós dois observando sem descrição alguma os dois casais que agora tinham conversas paralelas e isoladas.

'- Às vezes ainda fico impressionado vendo como o Almofadinhas se acha o bom.- eu disse desviando do assunto, que provavelmente iria levar a um papo sobre a minha reputação no colégio.

'- Assim ele não vai conseguir, não com essa garota.

'- Por que? Você a conhece?

'- Não, mas conheço o tipo. Ela é mais velha do que ele, já está explicito que ela é superior, não adianta ele querer tirar onda com ela.

'- Melhor do que o Aluado ele está.

'- Não.

'- Não o que?

'- O Remo está muito à frente!

'- Com esse papo de "garoto fofo" que ele usa em Hogwarts não vai convencer ela.

'- Aposto que ele consegue. Sirius não.

'- Você ficou maluca? Sirius consegue Aluado não. Aposta?

'- Apostado. Quando eu ganhar...

'- Quando não! SE!
'- Como queira! Se eu ganhar você tem um dia inteiro de compras pela frente, comigo. Passaremos em cada loja, eu vou experimentar cada roupa pra você dar opiniões e carregar as sacolas e ouvir comentários sobre as roupas alheias.

'- Isso é doentio! Se eu ganhar eu tenho que ter um prêmio muito bom.

'- Vai ter...- ela disse virando o rosto de frente para o meu pela primeira vez.-...um ótimo prêmio.- disse olhando fixamente para minha boca. Então fez o que mais gosta de fazer. Desviar no último milésimo e de segundo e me dar um beijo no rosto.- SE ganhar, apenas SE.

Aí sim eu me animei. Estava mais do que provado que o Almofadinhas é melhor do que qualquer um (até do que eu, apesar de eu ser uma concorrência forte) em matéria de conquistar garotas. Era óbvio que ele ia ganhar essa, ele tinha que ganhar, afinal essa era a condição mor para eu ter algo que quero desde...bem, não sei desde quando, mas tem bastante tempo.

Ah, se eu soubesse Legilimência! Aí poderia dizer para o Sirius agarrar logo aquela menina na frente dele. Vai, amigo, é uma morena alta do jeito que você gosta, e ainda se fazendo de difícil! O que você quer mais?

É, se eu soubesse poderia dizer pro MALDITO LUPIN não ter beijado aquela baixinha! Garotinha fácil, hein, vou te contar! A outra deixou o sr. Sirius Lerdesa plantado na cadeira, só babando. Levantou jogando o cabelo na cara dele e foi embora. Ele voltou pra mesa desolado, mais do que eu.

'- Sirius, o que que houve?- perguntei com os dentes cerrados, tamanho o meu nervosismo.

'- Não deu, cara, muito metida a superior a garota. Disse que não pega "esses pirralhos arrogantes e atrevidos".- disse imitando a voz dela, o queixo apoiado nas mãos.

'- É, Tiaguinho, parece que vou ter companhia pras compras hoje.- Lily disse tirando meu braço de sua cintura, com aquele ar de deboche que em outra situação eu teria achado super atraente.

'- Saco.- respondi mal-humorado.

'- Não reclama, não! Ajoelhou tem que rezar!- disse rindo com a maldita expressão que eu já desisti de entender.

Almofadinhas nem precisou que lhe contassem o ocorrido.

'- O que você ganhou, ruiva?

'- Uma tarde inteirinha acompanhada pelo meu amiguinho do coração...

'- Mas isso pro seu amiguinho não é nenhum sacrifício!- ele comentou.

'-... comprando roupas.- ela finalizou.

'- Coitado. Meus pêsames, amigo. Se prepare.

'- Sirius! Para de falar assim, ele vai achar o que?- Lily disse brincando.

'- Tenho que falar a verdade! Uma vez eu saí com uma garota no dia do passeio à Hogsmeade, véspera de um baile. Ela precisava de UM vestido, só UM! E conseguiu levar oito horas e meia pra escolher UM entre cinqüenta que experimentou. Depois dessa nunca mais!

Rimos um pouco mais das histórias de encontros furados do Sirius, que fez questão de contar também alguns dos meus, incluindo um em que a garota fez questão de ir a uma casa de chá toda rosa e decorada com babadinhos (que graças a Merlin Lily disse que odeia).

Quando vimos que Aluado ia demorar a soltar a tal Bárbara, como Sirius disse que era seu nome, tivemos que chamá-lo para ir embora. Após uma despedida demorada pudemos ir. Almofadinhas, como um bom amigo, decidiu se redimir por me ter feito perder a aposta mandando um olhar imperceptível para Aluado, que dizia com todas as letras para eles irem pra casa e me deixarem passar o dia sozinho com a minha ruivinha. Uma das muitas vantagens de ser irmão não-de-sangue dos seus melhores amigos. Só pelo olhar eu consigo decifrar qualquer coisa que algum dos dois esteja com vontade de falar e não possa.

Enfim, os dois foram para casa. Começamos uma caminhada para achar uma loja de sapatos de que ela gostasse. E foi exigente a ruivinha! Quando encontramos uma estava lotada, só tinha uma cadeira para sentar. Como eu sou um rapaz muito cavalheiro deixei que ela sentasse, apesar de meus pés doerem absurdamente por causa dos pisões que levei. Não sei se já mencionei, mas estávamos em férias de Natal. Era dia 24 de dezembro, e como todo mundo deixa para comprar os presentes em cima da hora a rua estava apinhada de gente. Ainda bem que comprei os meus na última vez em Hogsmeade. Aliás, Lily também já comprara os dela.

'- Lily, pra quem você está comprando mais presentes?- perguntei enquanto esperávamos a vendedora trazer os cinco pares que ela ia experimentar.

'- Tiago, você não compreende a grandeza do significado da palavra "comprar". Não é preciso um motivo para comprar, e pra quem mais comprar presentes se não para mim mesma? No começo do ano não dá pra comprar roupas e material escolar juntos! Tenho que aproveitar agora. E convenhamos que Beco dá de dez a zero em Hogsmeade.- parou de falar para calçar os sapatos que escolhera, para no fim não levar nenhum.

'- Isso é uma judiação.- falei.

'- Ahn?

'- È, uma judiação com as vendedoras você pedir mil sapatos, provar, e não levar nenhunzinho!

'- A arte de comprar não é feita assim. Primeiro você pesquisa em todas as lojas, depois volta comprando o que vale a pena.

Quase surtei ao olhar em frente e ver a rua apinhada de gente, sem fim. Pobres dos meus pés! Droga! Quem me mandou apostar confiando no inútil do Almofadinhas?

E a menina precisava de mim para dar opiniões sobre as roupas que ela escolhia, mas o que eu não me toquei antes é que ela ficaria bem em tudo. Cada saia, blusa, calça, sandália, tênis caía como uma luva. Acho que até aquele vestido listrado horizontalmente (que ela disse ser "mais brega impossível!") iria servir.

Ela falava "Esse ou aquele? O rosa ou o azul? Salto alto ou baixo?", e eu não sabia o que responder! Só sabia que ela ficava perfeita em tudo, ela ERA sempre perfeita.

Chegando no final da rua (que, creia-me, é ENORME) paramos um pouco e sentamos em um banquinho, tipo aqueles de praça, de madeira e pintadinhos de branco, só olhando o movimento.

Ruivinha aproveitou para me dar um aulão de moda. Entre comentários sobre as roupas das pessoas que passavam (como: "Onde ela pensa que vai com esse sapato? Ao circo?", "Saia linda, já está pronta pro carnaval", "Essa calça é tão fosforescente que meus olhos até doem" e "A blusa foi feita com a bandeira do orgulho gay?") e muitas boas risadas passamos uma hora. E já precisávamos voltar para casa.

Preciso reconhecer a capacidade feminina de gastar dinheiro. Um delas (só não sei quem...) consegue comprar mais roupas em um dia do que eu compro a cada década. Como parte da minha punição tive que carregar sacolas. Foi pior do que quando minha mãe me obrigou a ir com ela ao supermercado. Lily me passava mil pacotes por minuto, aquelas alças (que as benditas lojas fazem para ter a embalagem mais bonita do que as das outras) estavam chegando a rasgar minhas mãos. Não importa quantos passos eu desse, o fim estava sempre distante.

Não é que em uma boutique a mulher tentou vender pra mim e pra Lily roupas iguais, a dela de saia e a minha de bermuda. E disse que pros casais mais bonitos tinha desconto. Todas as velhinhas que estavam lá pararam para olhar e dizer que nós éramos lindos juntos. Ai, foi agonizante! Imagina minha mãe quando ficar sabendo. Aliás, não dá pra ela saber agora, porque técnica o oficialmente não há nada mais que amizade entre eu e a ruivinha. Mas quando houver e ela ficar sabendo, bye bye bochechas!

Quando acabamos de ver tudo que ela queria e nem tinha mais como duas pessoas carregarem nem mais um saquinho de pipoca, chegamos ao Caldeirão Furado.

'- Ruivinha do meu coração, podemos ir pela lareira?

'- Deve estar mesmo cansado pra querer se arriscar a cair em outras lareiras. E você sabe que aquela lá da casa do Sirius pode desabar a qualquer momento.

'- Então vamos.

Ela foi para a direita e eu pela esquerda.

'- Lily/Tiago?- perguntamos juntos.- Onde você está indo.

'- Calma, nós sabemos o caminho, fizemos ele ontem!

'- Eu sei que sabemos. Saindo daqui, vira-se à esquerda...- ela começou.

'- Não! Vira-se à esquerda para chegar aqui. Portanto para ir embora temos que virar à direita.

'- Tem certeza?

'- Claro!

'- Ok, então vamos perguntar para alguém.

'- Você não confia mesmo em nada que eu digo, né? E mesmo assim, como vamos perguntar pela rua se nem temos o nome dela?

'- Calma, eu lembro! Era alguma coisa em alemão...

'- Lily, você pode confiar em mim uma única vez na vida e seguir pelo caminho que eu disse?

'- Você pode colaborar para não nos perdemos e lembrar o nome da droga da rua?- ela disse ficando nervosa.

'- Tá, desculpa!- eu fiquei com medo dela e me calei.

'- Já sei! Era Rua Alte Hauser!- berrou.

'- A casa faz jus ao nome da rua... Agora você procura alguém que saiba onde é, que vai te falar que é virando à direita, conforme eu avisei.

Entramos no bar novamente para pedir informação.

'- Fica aqui na mesa com as compras que eu vou ao balcão perguntar ao Tom se ele sabe onde é, ele conhece tudo aqui, tem que saber.

Mas não sabia. Nunca tinha ouvido falar na tal rua.

'- Esse deve ser o nome oficial.- ele explicou.- Aqui chamamos todas as ruas por "apelidos".

Disse também uma série de nomes populares de ruas( como: "Rua do Afogado", "Caminho do Violão" e "Travessa das Luzes"), mas nenhum que se encaixasse muito na descrição da nossa, um lugar escuro, silencioso e com vários gatos vira-latas andando sorrateiramente pra lá e pra cá.

Chegamos novamente ao lugar em que deveríamos escolher para onde ir.

'- Então?- perguntei.

'- Tudo bem ir pelo meu caminho?

'- Você manda, ruivinha.- falei mesmo querendo ir pelo outro lado.

Quando passamos na frente do mesmo Atelier de Roupas Para Bruxos Gordinhos pela terceira vez ela parou e olhou para baixo. Nunca vi a Lily chorar, mas dessa vez chegou bem perto. Ela respirou fundo algumas vezes e admitiu.

'- Acho que estamos perdidos.

Ela largou os ombros e olhou para o céu, em que apenas uma lua minguante destacava-se.

'- Quais são nossas opções?

'- A) andar um pouco mais para ver se achamos outro caminho.

'- Péssimo, poderíamos nos perder ainda mais.

'- B) dormir nesse banquinho e esperar amanhecer pra ver se seus amigos vêm nos ajudar.

'- Nada contra dormir no meio da rua, mas tá meio frio hoje.

'- C) chorar.

'- Não canse sua beleza, ruivinha!- no meio da rua deserta surge uma salvação.- Vem vindo alguém!- eu já ia em direção à pessoa, mas ela impediu, segurando-me pelo braço.

'- Não! Não vai! E se for algum maníaco, ou bruxo das trevas, ou alguém querendo seqüestrar pessoas pra vender os órgãos internos delas?

Olhei bem a velhinha toda vestida de rosa choque que andava do outro lado da rua para procurar a fundamentação dos argumentos da garota.

'- Ela não parece ser maníaca ou malvada ou seqüestradora. Além disso, nossas outras opções não são muito boas.

'- Tá, então vai, qualquer coisa é só gritar... E deixa minhas compras aqui.

Cheguei perto da moça, que pareceu pulou de susto.

'- Ah, desculpa, não quis te assustar, só queria saber como chegar à rua Alte Hauser, bem mas esse não é o nome sabe, quer dizer, é, mas ninguém conhece por esse nome, porque aqui as pessoas não chama as –

'- Acalme-se, jovem, eu conheço um atalho.

'- Conhece? Jura?

'- É, é. É só entrar naquele vão que tem entre as duas confeitarias e seguir em frente. Eu moro aqui desde que tinha quatro anos, meu filho!

'- Ai, moça, muitíssimo obrigado! Ei, Lily, vem aqui! Descobri o caminho!

Ela deu um dos sorrisos mais lindos e se aproximou.

'- Obrigada! Graças a Merlin podemos ir para casa.

A velhinha olhou reprovadora, deve ter achado que éramos um casal de jovens que fugiu da família e largou a escola para viver juntos. É, já estou me acostumando com esse tipo de pensamento dos desconhecidos.

'- Cuidado, os dois. Tome conta da sua namorada, filho.- ela saiu resmungando algo como "No meu tempo os casais...".

Nos entreolhamos dando de ombros e pegamos o caminho indicado. Fizemos o trajeto em silêncio, só trocando alguns olhares de vez em quando.

Só falta agora ganhar uma daquelas broncas dignas de mãe do Remo ao chegar em casa.

Pensado nele, quem nos abre a porta?

'- O que vocês estão pensando? Ficar no Beco até essa hora da noite?- a partir daí desliguei minha audição.

Pode não ter sido uma tarde maravilhosa, posso não ter vencido a aposta, e conseqüentemente não ganhei aquele prêmio. Mas a companhia não poderia ter sido melhor. Além disso, amanhã é Natal, e quem sabe o Bom Velhinho não me traz meu amor?


Alte Hauser, em alemão, Casa Velha (pelo que me disseram, não tenho certeza!).

Capítulo meio sem nada demais. Mas como esses capítulos sempre me surpreendem espero que gostem! Fz revisão do texto, mas como estava morrendo de sono, desculpem se passou algum erro!

Nossa, quantas reviews dessa vez!

Flavinha Greeneye: ah, obrigada por deixar algo mesmo estando ocupada! Toda review é bem vinda! Beijos!

Mah Clarinha: ah, eu amo as criancinhas que ficam correndo em volta e gritando! Elas são fofas! Que bom que alguém gostou delas! Beijos!

Lisa Black: ah, o que dizer de Lily e marotos? Perfeitos! Eu também os adoro! Aqui está o segundo dia e espero que goste! Beijos!

vivixinha: ê! Que bom que você gostou! Espero que continue lendo e goste deste! Beijos e obrigada!

Loba: é, eles estão quase lá! Que bom que está amando! Fico muito feliz! Nem demorei a postar dessa vez, né? Beijos!

MOXA: brigada brigada mesmoooo! Hahaha, quem me dera ter idéias e escrever tão rápido pra ter um capitulo por dia. Mas como o raciocínio é lento eu posto aos fins de semana! Beijos!

Cecelitxa E. Black: que bom que gostou do último capítulo, eu não sabia se estava muito bom, mas como todos gostaram está bom pra mim! E não se preocupe com reviews curtas, sei bem como é fim de ano! Beijos.

aNiTa JOyCe BeLiCe: ebaaa! Que bom que amou! Olha, nem demorei atualizar esse! E beijo entre os pombinhos...você sabe né? Só no final! Beijos!

As Beldades: imagina então ter eles como vizinhos! Não daria pra agüetar! Hahahaha! Que bom que gostou, fico feliz! Beijos!

GaBi PoTTeR: ah! Que bom, achei que ninguém ia falar do papagaio! Hahahaha! Espero que goste tanto desse capitulo como gostou dos outros dois! Beijos.

Amelia das Flores: ebaaa! Que bom que amou, precisava mesmo que alguém, dissesse isso do ultimo capitulo, porque ele realmente não me convenceu! Espero que goste desse! Beijos!

beijooooooooooos.