CAPÍTULO NOVE – O ÚLTIMO DIA

EU COMIA uma maçã no sofá que a ruivinha havia transfigurado ontem, ainda com pensamentos desse Natal maravilhoso. Todos dormiam ainda, apesar de ser quase hora do almoço.

Meu olhar pousou no canto da sala, e uma indagação tomou minha mente: por que alguém teria uma árvore na sala de estar! Ainda mais essa árvore sendo um Salgueiro Lutador? Acompanhem meu raciocínio: o salgueiro lá do colégio serve para guardar a entrada da Casa dos Gritos.

Era isso! Tio Alfardo tinha algum segredo que precisava guardar a sete chaves!

Larguei a maçã ali e andei até a árvore. O nó ainda estava apertado pelo pano que amarráramos quando chegamos. Examinei o chão perto dali à procura de algum alçapão.

À primeira vista não havia nada. Estranho. Mas eu sou demais, então vi uma linha na parede. Dei um passo para abrir a suposta porta, meu pé puxou um galho da raiz.

Que galho molengo...

Opa, não era um galho...

Droga! Era o pano que prendia o nó!

Fui suspenso no ar pela maldita árvore, gritando. Meu pé estava preso no pano, que por sua vez estava preso no tronco. Pensando rápido, a única solução que achei foi me transformar em cervo. Minha forma animaga tinha a pata mais fina que minha perna, então pude me afastar, a tempo de ver a árvore parar de se debater.

Voltei à forma de humano. Verifiquei alguns arranhões nos braços, nada grave. Remo tinha umas poções cicatrizantes que resolveriam isso em dois tempos.

Olhei para o buraco do teto acima do Salgueiro. Um rostinho amassado de sono contornado por uns cabelos vermelhos.

'- Tiago? O que houve? Ouvi gritos...- ela fazia menção de descer.

'- NÃO!- eu não podia dizer que tinha tirado o pano que prendia o botão que deixava a árvore parada. Ela poderia tentar algo parecido com a do colégio, e dependendo da fase da lua, não seria nada agradável.

'- Ahn?- ela parou.

'- Lily, chame o Sirius urgente, a árvore está se rebelando.

'- Ah, sim, claro, como quiser...- para minha sorte ela estava sonolenta demais, e não se preocupou em questionar. Pedi pra ela chamar Almofadinhas para poder ganhar tempo.

Respirei fundo, me transformei novamente e em questão de segundos o casco do cervo apertava o nó. Voltei ao normal para amarrar o pano, cuidando para não deixar espaço deles para serem pisados. Foi o tempo de Lily, não mais com tanto sono, aparecer de novo com um Sirius preocupado.

'- Pontas, o que houve? A ruivinha me acordou e começou a falar coisas emboladas.

'- Ah, não se preocupe, já resolvi o problema.- eles desceram e juntaram-se a mim na mesinha.- Então, querem tomar café da manhã?

'- Vamos esperar o Aluado acordar...

'- Não precisa, já estou aqui.- ele sentou-se conosco.

'- Deixa comigo.- eu, menino muito atencioso e prestativo, fui até a copa e peguei umas coisas que Lily tinha comprado para a sobremesa de ontem, mas tinham ficado guardados, pois todos já estavam empanturrados.

Dispus na mesinha apertada e comemos sem dar palavra. Até que a ruivinha decidiu falar.

'- Meninos, eu sei que é meio idiota e vocês provavelmente vão rir de mim.- ela mesma riu um pouco.- Mas eu ouvi uns gritos aí descer para ver o que era. Por um momento vi algo bem estranho de debatendo entre os galhos do Salgueiro, mas depois pisquei forte e era o Tiago sentado no chão.

Gelei. Será que ela me tinha visto transformando?

'- E o que sua cabecinha ruiva e chapada de sono achou ter visto?- Almofadinhas perguntou displicentemente, levando a caneca de chá à boca.

'- Um viado.

'- É CER-VO!- eu disse automaticamente batendo a mão na mesa.

Meus amigos se engasgaram com o chá e começaram a tossir, um batendo nas costas do outro, tentando se ajudarem. Depois gritaram ao mesmo tempo, cada um dando um tapa em um de meus braços:

'- TIAGO POTTER!

Bati na minha própria testa quando percebi a bola fora.

'- Desculpe, Almofadinhas, é força do hábito, você que me deixou com essa mania pra começar...

'- O que? Que mania?- Lily perguntava confusa.

'- Sabe o que é, ruivinha, o Tiago aqui tinha uns probleminhas da cabeça até o quarto ano. Toda vez que ele ouvia a palavra 'viado' ele gritava 'É CERVO!', mas aí como somos ótimos amigos o ajudamos a parar com essa anormalidade agredindo-o toda vez que ele faz, mas parece que esse mal voltou...- eu encarava meu "amigo", se é que eu posso chamá-lo assim, com profundo ódio. Ele não podia ter arranjado uma mentira melhor? Tentei pelo menos disfarçar. Prefiro qualquer coisa a trair o segredo, o nosso segredo.

'- E quanto a você ter deixado ele com essa mania?- ela ainda estava desconfiada.

'- Você conhece aquela história do Bambi?- minha mente gritou "Quem?" e ela assentiu.- Então, eu sempre dizia pro Tiago que ele parecia o Bambi por causa do medo irracional de... Margaridas.- eu abaixei a cabeça e cobri os ouvidos com as mãos. Merlin, tenha piedade, atire um raio na minha cabeça! Sirius me indicou com a cabeça:- Viu? O coitado não consegue nem ouvir falar que fica aturdido. Aí ele disse que tudo bem, o Bambi era só um cervo, eu respondi que não, que era um viado. Foi assim que tudo começou, e ele me culpa até hoje por causa disso.

Estão pensando no que eu estou pensando? É, também acho que cinco metros de corda bastam para enforcar esse amigo que eu tenho. Com um desses para me deixar feliz nem preciso de Snape.

Lily olhava incrédula para Sirius. Depois de dar umas boas risadas e olhou nos olhos do Sirius e falou séria, sem nenhum resquício de riso na voz:

'- Você não esperava mesmo que eu acreditasse nisso, né?

Ih, meus pêsames, Almofadinhas, quando ela olha assim dá mais medo do que a Tia Mimips. Agora ele vai ter que se virar.

'- Não, era só um teste de inteligência. E você passou, ruivinha! Parabéns!- bateu palmas entusiasmadamente, no que eu e Aluado o seguimos.

'- Eu estou falando sério dessa vez. Hoje eu quero a verdade. Será que eu sou tão indigna de confiança?

Almofadinhas olhou para mim, como se perguntasse: "E agora, a gente conta?". Eu o respondi com um olhar de "Por mim eu contava, mas o Remo, como fica?". Olhamos para o Aluado, que estava por dentro da nossa "conversa". Ele respondeu levantando as sobrancelhas, o que interpretamos como "Vocês que sabem, mas tirem o meu da reta".

'- E parem de se olhar assim!- ela falou já saindo de si.

Eu e Almofadinhas nos olhamos uma última vez e assentimos.

'- Tudo bem, Lily, decidimos que você merece saber nosso segredo mais profundo e obscuro.- ele anunciou.

Ela deu um sorriso de vitória. Os três nos levantamos ao mesmo tempo.

'- Ao sofá, por favor, temos que tomar as providências necessárias.

Remo e a garota sentaram e fiquei de pé com Sirius.

'- Precisamos de um juramento.- falei, pondo a mão sobre o peito. Lily fez o mesmo.- Repita, por favor: Juro solenemente não espalhar o segredo supremo dos marotos...

'- Juro solenemente não espalhar o segredo supremo dos marotos...

'- ... e me comprometo a sofrer as conseqüências caso conte para alguém.

'-... e me comprometo a sofrer as conseqüências caso conte para alguém.- ela repetiu revirando os olhos.- Eu não acho que isso seja necessário, meninos, afinal, o que pode um grupo de garotos de dezessete anos fazer de tão mau?

Eu e meus amigos rimos gostosamente.

'- Já vai saber. No quatro, Pontas?- (nós nunca contávamos até três, sempre até quatro).

'- Claro. Um, dois, três, QUATRO.

Caí nas patas dianteiras a tempo de ouvir um grito da ruiva. Nunca vi os olhos dela tão arregalados. Ela tinha a boca aberta de espanto.

'- Remo, esses animais são...

'- Sim.- ele disse orgulhoso dos amigos.- Sirius, ou Sr. Almofadinhas.- o grande cachorro preto lambeu o rosto dela e fez festa, para depois se afastar.- E Tiago, ou Sr. ...

'- Pontas.- ela completou com a voz fraca. Fiz uma reverência e me aproximou. Ela tocou cautelosamente os galhos na cabeça do cervo. Sorriu admirada.

Sirius latiu e trombou comigo. Começamos a nos perseguir pela sala. Paramos após nos divertirmos um pouco, em frente ao sofá...

Nossas formas humanas tomaram lugar dos animais. Sirius todo descabelado e eu cheio de baba de cachorro.

'- Almofadinhas, eu já disse pra você parar de lamber assim, isso é nojento.- falei limpando o rosto na blusa.

'- Ah, pára de frescura meu amigo viadinho...

'- CERVO!- levei mais um tapa no braço.

'- Eu não disse? A doença dele está voltando!

Após algumas risadas, ela conseguiu voltar a formar palavras:

'- Como?- é uma palavra curta, mas já é um bom começo.

'- Temos nossos meios, Lily.- respondi.

'- É, nós somos demais, ruivinha.

'- É, convencidos demais. E você, Remo, em que se transforma?

O ar ficou pesado. Aluado sorriu descontraído. As desculpas dele são sempre boas.

'- Eu não achei muito prudente tentar me transformar.

'- Hun, algum deles tinha que ter juízo. Aliás,- droga, ela voltou ao normal.- essa idéia de tentar virar animagos não foi muito boa. Além de ser ilegal. E se vocês tivessem uma meia transformação? E se não conseguissem voltar ao normal? E--

'- "Se", "Se". Tanta coisa poderia ter acontecido e não aconteceu. Eu não vivo de possibilidades, sim de realidade.- Almofadinhas falou displicentemente.

'- Havia uma motivação pela qual fazer isso, pelo menos, ou foi só diversão?- seu olhar era severo.

'- O que menos levamos em consideração para ter essa idéia foi a diversão. E se quer saber, nossa motivação foi mais do que boa.- ele olhou imperceptivelmente para Aluado, que sorriu largamente.- Mas infelizmente essa parte vai ficar para outro dia, você já recebeu informação demais por hoje.

'- Não posso mesmo saber?- ela pediu manhosa, sem conseguir nos comover.

'- Não.- respondemos juntos.

'- Certo, certo. Bem, só o que posso dizer agora que já conseguiram é: parabéns. Deve ter mesmo um ótimo motivo.- ela disse simpática. Algo no olhar dela não me cheirou bem.- Não se preocupem, seu segredo está salvo comigo.

'- Essa é a ruiva que eu mais gosto no mundo inteiro!- Almofadinhas bagunçou o cabelo dela.- Vou tomar um banho, não me incomodem pelas próximas duas horas.- por trás da menina, ele fez um gesto de "Sai daí" pro Aluado, que se manifestou:

'- Vou terminar uma leitura, até mais tarde.- não deixava de ser verdade (sim, ele já estava terminando aquele livro gigantesco que começou a ler ontem).

Quando eles saíram de cena me sentei no sofá, mas não perto dela. Silêncio. Cada um esperando o outro falar algo. Tomei ar para fazer algum comentário idiota, mas ela foi mais rápida, ainda bem.

'- Tiago, eles já sabem do...- não terminou a frase, enrubesceu.

'- Namoro?- ela assentiu.- Não, eu planejava fazer uma surpresa. Contar hoje no Caldeirão Furado, tomar alguma coisa...

'- Ah.- a expressão dela era normal. Não mostrava decepção, alegria, pressa. Nada.

'- Você não está...- minha garganta deu um nó.- arrependida, está?- olhei para ver sua reação.

Nos encaramos nos olhos por alguns segundos, eu apreensivo, ela impassível.

'- Não.- respondeu firmemente, sorrindo no final, e vindo me abraçar.- Claro que não.

'- Ufa... Por um momento eu pensei—

Não me deixou terminar. Beijou-me de repente, daquele jeito que me faz perder o fio de pensamento e não me importar com nada além de nós dois.

'- Doce Ruivinha, você está com baba de cachorro pelo seu lindo rostinho inteiro.- falei quando nos separamos.

'- Você também, Doce Viadinho!- ela brincou.

'- Cervo.- murmurei corando um pouco irritado.

'- Eu já te disse como fica lindo bravo?- ela perguntou falsamente séria.

'- Não sei porque, mas acho que conheço essa frase de algum lugar...

'- Eu também, a ouvi por muito tempo.- ela revirou os olhos lembrando de quando éramos menores e eu costumava implicar com ela.

'- Ainda bem que superamos essa fase, Madame Promfey estava cansando da minha cara e dos meus hematomas. Tinha até um vidro de poção especialmente para mim, me esperando todo dia depois de um livro na cabeça, uma estojada nas costas, essas coisas rotineiras...

'- Bons e velhos tempos.- ela riu da cara que eu fiz.- Ah, mas vai dizer que você não merecia? Eu só fazia essas coisas porque você me provocava.

'- Sei disso, Doce Ruivinha, você é um anjo... Principalmente quando está dormindo...

'- Que engraçadinho!- respondeu apertando minhas bochechas tão forte que deixou duas marcas vermelhas.

'- AI! Doeu!

'- Que bom, era mesmo a intenção.- sorriu. Ah, me aguarde, isso não fica assim.

Ficamos juntos por mais algum tempo. O que ficamos fazendo você já sabe, certo?

Ri sozinho quando ela se foi. Tão preocupada ela estava em subir lá pelos galhos que nem reparou a marca vermelha que eu deixei no pescoço dela. Eu disse que não ia ficar assim!

Reparei naquela coisa dissimuladamente parada no canto da sala.

Se eu falasse pra alguém que a árvore era indefesa era até capaz de acreditarem.

Com cuidado redobrado fui de novo até aquela suspeita abertura na parede. Coloquei as pontas dos dedos na fina fenda e puxei. Custou, mas eu consegui. Tive que abaixar para entrar no aposento mínimo. Tinha espaço só pra uma pessoa, sentada. Uma almofada no chão. Tudo branco.

Acomodei-me ali e fechei a porta. Em seu verso, virado para dentro, havia uma mensagem escrita de canetinha em letra desleixada.

"Sobrinho, as forças cósmicas do universo dizem que a hora da minha alma de partir para um estágio mais avançado se aproxima. Espero que esse pequeno domicílio te seja útil, e faço votos que consiga de livrar da mansão Black o mais rápido possível (a atmosfera lá é muito carregada de energia negativa). Quando os assuntos mundanos tirarem seu ser do sério, pode vir pra cá e acender um incenso, limpar a mente. Paz e muita luz".

Bastante zen, não?

Saí dali, o lugar já estava começando a me dar claustrofobia.

Anotação mental: avisar pro Almofadinhas que seu tio deixou uma espécie de "Recanto das Almas" atrás do Vegetal Assassino.

Ao chegar no quarto todos estavam arrumando as malas. Menos Sirius, ele estava pulando em cima do malão tentando fechá-lo.

'- Sirius, por que você não tenta arrumar suas coisas como gente normal?- Lily perguntava no tom que usava quando implica com ele.

'- Já fiz isso.

'- Não, você fez tudo levitar e então se precipitar pra dentro. Por que não coloca coisa por coisa?

'- Porque isso é o jeito que gente chata e certinha (como vocês dois) usa.

'- Já estão se preparando pra ir?- interrompi antes que ela desse uma resposta desaforada.

'- É o que parece, não?- meu amigo preferido falou, simpaticíssimo.

Preferi não responder. Apenas fiz um feitiço simples que minha mãe me ensinara e um segundo depois minha mala fechava com um clique. Deitei na cama e esperei os outros ficarem prontos para podermos ir.


CALDEIRÃO Furado.

Estávamos prontos para entrar na lareira quando...

'- Ei, e se a gente ficasse um pouco pra beber alguma coisa?

Eles concordaram sem pensar duas vezes.

Ótimo. Eu tinha que contar pros meus amigos que estava namorando (ainda me dá arrepios pensar nessa palavra) com a garota com quem venho tentando algo há dois anos, e tudo isso na frente dela. Ai.

Sirius ficou tagarelando com Remo falando que a Clío já estava "passando do ponto". É a expressão que ele usa quando a gente fica tempo demais com a mesma garota. Humpt! Ele não falava o mesmo quando o assunto era a tal Camila que enrola ele e mais uma dúzia de garotos há meses.

Lily já estava começando a ficar nervosa com o papo machista. Mexia-se ao meu lado, incomodada. Hora de terminar logo com a parada para poder ir para casa. Ou melhor, para a escola. Ela estava com as duas mãos em cima da mesa, fazendo dobraduras com o guardanapo, entediada.

Uma idéia passou pela minha mente. Não pensei duas vezes, simplesmente fiz.

Foi bem rápido. Com o pé esquerdo chutei o Almofadinhas por debaixo da mesa, com o direito chutei o Aluado. Os dois pararam de "discutir" e olharam pra mim para reclamar. Nesse tempo eu virei pro lado e beijei minha namorada, pegando todos de surpresa. As pessoas das mesas em volta até tomaram susto de tão repentino que foi.

Até mesmo os segundos pareceram parar para assistir ao beijo.

Ela se separou de mim e falou baixo, mas com um sorrisinho:

'- O que foi isso, Tiago?

'- Só estou espalhando a noticia.

Sirius bateu levemente na mesa e fez um sinal de "Explique" com a mão.

'- Sr. Aluado e Sr. Almofadinhas, conhecem a Lily, minha namorada?

'- SUA O QUÊ?- os dois perguntaram ao mesmo tempo, os olhos quase saltando das órbitas.

'- N-a-m-o-r-a-d-a.- falei entrelaçando nossos dedos.

Remo recobrou a fala primeiro:

'- Ah! Parabéns então, já não era sem tempo.

Almofadinhas somente concordou.


EU E RUIVINHAnos escondemos pelo colégio para aproveitar o resto do dia. Na hora de nos despedirmos à porta do dormitório, falei apenas duas frases:

'- Dorme bem. Te amo.

Quase morri sem ar com o beijo que ela me deu. Incrível como duas palavras fazem toda a diferença, ainda mais ditas sinceramente.


oooooooooi!

antes de voces quererem me esganar, tenho um ótimo motivo para o atraso: ganhei meu livro do Enigma do Principe e fiquei a semana passada todinha lendo. O cap nove sobrou pra essa semana.

espero que gostem, foi meio corrido entao deve ter alguns errinhos!

PROXIMO CAP : EPILOGO

re-vi-ews- uoba-uoba !

As Beldades: que bom que amou ! quem nao amaria também né? beijos!

Thaty: Taí o 'dia de amanhã'. nao achei nada de muito interessante, mas foi o que saiu. espero que goste! beijos!

Pikena: ê! que bom que gostou! tomara que esse cap nao decepcione! beijos!

Arika T M Weasley: pedido ponto alto do capitulo né? altas emoções! beijos!

MOXA: hahahahaha tava muito a cara dele acontecer isso bem quando ele tinha planejado! e claro que tem mais! beijos!

Loba: realiza um pedido de casamento naquela cena? nao sou tao má assim, ele ia ter que se explicar muito, coitado. beijos!

aNiTa JOyCE BeLiCe: noite de natal tudo pode mudar! namoro! uhul! bejios!

Ana Lu: aah! brigada mesmo! espero que continue gostando! beijos!

Flavinha Greeneye: vai ter mais sim, mas só mais um! sem problemas, ja estou com um novo projeto aqui na cabeça, é só ter saco de escrever! beijos!

lahra: e o amor era real! hahahha, como senao soubéssemos né? mas mesmo assim é lindo! beijos!

Mile Potter: que bom que gostou! depois fala se o cap ta bom, ok? e tem mais um ainda! beijos!

desculpem pelas respostas curtas, mas é que eu to com muito sono! espero que gostem beeeeeijos !