A história de nós dois – segunda parte
Trowa abriu os olhos lentamente, seu corpo inteiro resistindo em se mexer. Mas algo mais chamou sua atenção...um corpo quente junto dele, para ser específico...
O moreno sorriu. Então a noite passada não fora nenhum sonho! Com grande calma, ele depositou um beijo leve na cabeça de Quatre, sentindo-o se remexer...
Quatre fitou sonolentamente a face de seu amado...ruborizou-se violentamente quando se lembrou da noite anterior...quando fora pego se masturbando e gemendo o nome de seu amado, por ninguém menos que o objeto de sua afeição.
– Tro...Trowa... – custava a acreditar...era ele mesmo?
– Bom dia meu anjo... – disse Trowa, achando graça do rubor nas faces do loirinho.
– Bo...bom dia. – continuou fitando o rosto a sua frente, hesitando em tocá-lo, mas sua vontade foi mais forte, e começou a acariciar com os dedos os lábios do moreno, sim, era verdade, ele estava l�, em sua cama... Não pôde conter que um sorriso lhe escapasse.
– Dormiu bem? – perguntou o garoto de olhos verdes, abaixando o rosto para trocar um beijo rápido com o árabe...não podia evitar de querer toda hora aqueles lábios colados ao seu!
– Sim...e você? – nossa! Não podia conversar direito com o seu amado? Como podia sentir vergonha em encara-lo? Não conseguia parar de ficar vermelho, adorou sentir os lábios do moreno tocando os seus, e queria sentir novamente, um pouco receoso, deixou que eles se roçassem de leve.
Trowa percebeu o nervosismo do loirinho e então se afastou, encarando-o nos olhos.
– O que houve? Aconteceu alguma coisa?
– Nã...não...quer dizer...só é meio difícil de acreditar que você está correspondendo meus sentimentos... – havia conseguido falar, mas será que essas palavras magoariam seu amado? Esperava sinceramente que não, pois se isso acontecesse, não agüentaria – não estou falando que é impossível você me corresponder, só que...parece sonho...
Trowa sorriu discretamente, vendo que o árabe arregalava os olhos com o gesto que fizera.
– Eu achava que era impossível ser correspondido...
– Ahn? – então Trowa compartilhava o mesmo medo? Se era assim, não tinha porquê sentir vergonha.
Tomando um pouco de coragem aproximou mais seu rosto do rosto do moreno, sentindo respiração começar a ficar ofegante, era meio embaraçoso... mas teve que tentar, deixou os lábios se tocarem de leve...aquele sabor era inigualável.
O moreno fechou os olhos ao sentir aquele gosto viciante que era beijar Quatre...ele o abraçou mais apertado, enquanto sua língua pedia permissão para entrar naquela boca tão desejada.
Deixando-se ser abraçado, deu passagem à língua de Trowa, permitiu sentir novamente aquela língua aveludada explorar sua boca.
O moreno aprofundou o beijo com o garoto menor, intoxicando-se naquele gosto, juntando seus corpos o mais que podia, como eles fossem se moldar em um só.
Quatre já estava perdendo o controle...aquele moreno tinha um grande poder de deixá-lo descontrolado! Então começou a se virar ficando por cima, ainda beijando-o, e seus corpos grudados, e ainda nus, começava a deixá-lo excitado,
– Ahn...Quatre...você...me enlouquece... – gemeu Trowa atacando o pescoço do loirinho em cima dele com beijos e mordidas, seu membro começando a enrijecer com aquele contato.
– Ahn...Trowa... – o loirinho estava começando a se libertar, queria mais contato, enquanto o moreno mordiscava seu pescoço suas mãos passeavam pelo corpo de seu amado. Sentiu o volume se formando no corpo de Trowa – Quero que me possua mais uma vez...
O piloto gemeu mais alto ao ouvir aquele pedido...que ele ia atender com certeza...quando ouviu alguém batendo na porta.
– Quatre? Você não vai descer pra tomar café? – a voz do americano se fez ouvir.
Os dois se pilotos se encararam frustrados. A voz de Duo continuou gritando do lado de fora.
– Ele não pode te ver aqui... – disse o loirinho.
– Vai...atender ele antes que entre aqui. – disse Trowa, respirando fundo.
Totalmente raivoso com o amigo trançado, Quatre levantou-se da cama, colocou uma calça qualquer e foi atender a porta.
– O que quer Duo?
– Você geralmente não costuma acordar tarde assim Q...e eu fiquei preocupado. Aliás, eu também não vi o Trowa. Você sabe se ele está dormindo ainda?
– Er...deve estar. Eu vou trocar de roupa e chamo ele, ok?
– Ok! Te vejo daqui a pouco Q! – falou o americano andando pelo corredor.
O loirinho voltou ao quarto e soltou um gemido frustrado ao ver que o moreno já colocava sua calça.
– Vou para o meu quarto e já desço. – sussurrou Trowa, enlaçando-o pela cintura – Terminamos...nosso assunto...depois – e dizendo isso, deu um beijo quente no árabe antes de sair do local.
Quatre suspirou enquanto achava que ia ter que pedir ajuda a sua velha amiga novamente: sua mão. Ah, mas se Duo não fosse seu melhor amigo, ele iria mata-lo!
O loirinho não sabia por quanto tempo ele ainda iria suportar. E Trowa não fazia nada pra ajudar também. Eles estavam na sala enquanto Duo tagarelava alegremente. Mas tudo que o moreno fazia era encarar o árabe com um brilho de luxúria nos olhos e mover os lábios falando: "Eu quero você".
Quatre então se levantou e, aproveitando a distração do americano por um momento, chegou perto do piloto mais alto e roubou um beijo rápido.
Trowa pegou a mão do outro e colocou em cima do seu membro sussurrando para que só o loirinho ouvisse:
– Eu...tenho fome de você...meu anjo.
O deu um sorriso e se afastou, indo em direção a cozinha. Trowa aproveitou que Duo aparentemente observava algo muito interessante pela janela para seguir seu amante.
Chegando l�, viu o outro com um pote de cereja na mão, enquanto comia uma das frutinhas lentamente.
– Está muito bom...quer provar?
– Quero sim... – sibilou o moreno se aproximando e puxando o outro contra si para um beijo quente.
Quatre gemeu dentro do beijo, sentindo aquela língua deliciosa se enroscar na sua, enquanto o gosto de cereja tornava tudo mais delicioso ainda. Trowa se separou dele momentos depois, sussurrando:
– Te espero em cinco minutos no meu quarto...e leve esse pote. Se você não vier, eu venho te buscar.
O loiro sorriu de forma marota enquanto via o moreno sair da cozinha. Ele não iria só pra ver o que o outro iria fazer.
Passado cinco minutos exatos, Quatre viu Trowa entrar na cozinha com um sorriso predatório e puxa-lo, colocando-o e seu ombro. Eles passaram pela sala assim, com um Duo muito espantado os encarando.
– Ah...D-uo...eu...não me sinto bem... – mentiu o árabe.
Trowa sorriu. Ele não ia deixar o outro fazer isso. Ele então começou a acariciar a perna do loiro enquanto sibilava para o americano.
– Eu e Quatre temos assuntos...inacabados. Então não venha até meu quarto para nos interromper como você fez hoje de manhã, ok?
– Ahn...ok. – disse o Shinigami espantado.
O loiro escondeu o rosto, completamente embaraçado. Bom, pelo menos agora não precisariam pensar numa maneira de contar tudo aos outros pilotos...Duo se encarregaria disso.
Trowa colocou o pequeno no chão e trancou a porta do seu quarto. Então o encarou como se o outro fosse sua presa.
– Tire essas roupas.
O árabe se arrepiou inteiro com aquele comando. Então fazendo uma pose de vítima, ele começou a tirar a roupa lentamente, provocando o outro.
O moreno deu um gemido de aprovação e então falou novamente:
– Deite-se na cama.
Quatre fez o que lhe era mandado, colocando o pote de cereja na cômoda ao lado. Ele então olhou fixamente para o outro piloto que tirava sua roupa, devorando com os olhos aquele corpo perfeito.
Os olhos verdes analisaram sem pudor aquele corpo alvo enquanto se aproximava da cama, como se estivesse preste a dar o bote. Ele se aproximou do pequeno e beijou-o com lentidão.
Quatre gemeu dentro do beijo, se esfregando com vontade naquele corpo em cima do seu.
Trowa então parou o beijo e começou a descer com a boca pelos ombros do loiro, indo em direção aos mamilos já rígidos de excitação.
– Ah! Trowa...uhm… - Quatre se deliciava com os ataques ao seu corpo.
– Vou te provar inteiro...anjo... – sibilou pegando uma das cerejas do pote e passando sua calda pelo abdome liso, lambendo logo em seguida. Então ele enfiou-a no umbigo, para suga-la, chupando e enfiando a língua naquele buraquinho.
– AH! Ahn...mais...uhn...
O moreno sorriu. Então ele enfiou a mão no pote, sujando-a com a calda. Ele levou a mão até o membro enrijecido do loiro, manipulando-o de forma torturando, lambuzando-o com calda.
Quatre se contorcia, pedindo por mais. Aquele moreno mandava arrepios deliciosos por todo seu corpo.
Após um tempo ele tirou sua mão e sibilou, encarando o outro.
– Hora do prato principal... – ele se abaixou e abocanhou a ereção do árabe, sugando-a avidamente.
– AAAHH! – gritou o loirinho, sentindo espasmos percorrerem seu corpo.
Trowa sugava com gosto, sentindo a calda se misturar ao sabor que era inteiramente do árabe.
Quatre erguia seus quadris, se afundando cada vez mais naquela boca deliciosa, sentindo o clímax cada vez mais próximo. Ele se mexia cada vez mais rapidamente, até sentir seu corpo estremecer enquanto ele preenchia os lábios do moreno com seu líquido quente.
Trowa engoliu com satisfação, subindo depois e beijando-o com paixão.
– Ahn...Tro-wa...quero você...dentro de mim...uhn... – disse o árabe, sentindo seu próprio gosto nos lábios do amado.
O piloto de olhos verdes abriu mais a pernas do outro, encostando seu membro enrijecido naquela entrada apertada. Lentamente, ele começou a entrar no piloto menor.
– Ahn...Trowa...ah! – ele adorava Trowa invadindo-o daquela maneira, sentindo aquele membro abrir caminho em seu corpo.
– Uhn...Quatre... – gemeu o moreno logo entrando por inteiro e começando a estoca-lo, sentindo a cama começar a mexer com o ritmo que impunha.
O árabe quase gritava de prazer, nem se importando de os outros pilotos estavam escutando ou não. A essa altura eles já sabiam, graças a Duo. Ele passava as mãos pelas costas suadas do amado, sentindo seus abdomes esfregarem sua ereção de maneira deliciosa.
O moreno se arremetia cada vez mais dentro do outro, sentindo seu clímax alcança-lo de forma vertiginosa.
– Ahn...TROWAAAAAAAA! – gritou o árabe chegando ao ápice novamente, gozando de forma mais intensa que a anterior.
Aquilo levou o piloto alto até o fim, fazendo-o preencher o interior do loiro com seu sêmen, jatos após jatos. Ele descansou sua testa na do garoto menor, esperando sua respiração acalmar.
– Ahn...Aishiteru Trowa...mas você… - o árabe escondeu o rosto no pescoço do koi – Me fez passar a maior vergonha lá embaixo...
– Uhn...pelo menos não precisamos nos preocupar em como vamos contar a eles.
– Trowa! Acho que não vou poder encara-los por um bom tempo...
O moreno retirou-se do interior do loirinho, aconchegando-o em seus braços. O árabe suspirou contente e fechou os olhos.
– Descanse meu anjo... – sibilou o outro sentindo o piloto menor adormecer envolvido em seu corpo. Um suspiro melancólico escapou de seus lábios – Enquanto pudermos ficar juntos...
CONTINUA
Reviews, please? Ja ne!
Mystik e Lili-k
