Como seguir em frente quando se tem a possibilidade de perder tudo? Os fogos de artifício tornar-se-ão estrelas ou sumirão e ficarão esquecidas para sempre? Arco shounei-ai: SasuNaru, NaruSasu
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Hoshi ni Natta Hanabi Arc
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Fic 1: Entre sobreviver e viver
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- Furui souko ni motarete
shizumu yuuhi wo mite'ta
Maru de moetsukiru inochi da ne -
#Encostado em um velho armazém
assistia o sol poente enquanto ele ficava mais fraco no céu
Assim como a vida, parando de queimar#
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Tudo bem, é uma missão besta, mas... já não me importo com isso. As coisas que andam acontecendo na minha vida já não dão espaço para reclamar de coisinhas mundanas como essas.
Sei que todos notaram a mudança de comportamento de minha parte, mas realmente não ligo. O que mais quero é simplesmente ficar no meu canto, sem que pessoa alguma venha me atormentar com perguntas que sei a resposta, mas que não faço questão alguma de responder. Pela primeira vez desde que me conheço por pessoa não quero chamar atenção para minha existência... para os meus sentimentos nunca correspondidos plenamente.
Hey, posso ter sido aquele cara que não parava de falar, mas tenho meus momentos, tudo bem?
Colho a última cenoura do roçado, sabendo que, sem dúvida alguma, os meus outros dois companheiros de time terminaram as suas partes. Até consigo ouvir a voz irritada de Sakura e o resmungo indiferente de Sasuke ecoando em minha mente. Não que eu dê a mínima, no momento. Apenas quero sobreviver, afinal de contas, não há mais sentido tentar viver, como tento durante treze anos, não é?
Pego o cesto cheio do vegetal e o levo até o armazém. Coloco com cuidado no canto mais afastado e antes de sair passo a corrente na porta, fechando o local. Sei que, pela posição do sol no céu, já está na hora de ir até a casa da pessoa que solicitou o serviço, ajeitar as coisas e partir para Konoha, junto com os demais. No entanto, meu corpo pesa como se tivesse corrido horrores... como corri naquele fatídico dia, correndo atrás de uma pessoa, tentando resgatá-la de um futuro turbulento.
Por que diabos qualquer coisa que faço me lembra o dia da missão de resgate do Sasuke! Por que simplesmente não passo uma borracha nas lembranças e sigo com a vida, como os outros estão fazendo! Por que cargas d'água isso me afetou até esse nível!
Vou até a parte lateral do armazém e se recosto na parede. Noto que, desse lado, dá para ver o sol se pondo, algo que sempre gostei muito. O contato com a natureza costuma me deixar mais tranqüilo; qualquer coisa que me aproxime do show dado pelos fenômenos naturais me deixam mergulhado em uma paz interior inigualável, desde o bater das ondas em um rochedo até o nascer de uma pequena vida. Talvez seja o espírito da Kyuubi que me influencie dessa forma, mas... quem se importava, afinal de contas? Pelo menos existe alguma coisa que não me repreenda pelo que sou, que me conforta de alguma forma. É uma pena que esse algo não possa me abraçar com braços acolhedores, como uma mãe, um pai ou um amante fazem.
Hn, de onde estão vindo esses pensamentos sem sentido, afinal de contas?
Talvez se tivesse alguma coisa pelo qual pudesse lutar, minha existência deixasse de ser a de alguém que quer apenas sobreviver e passasse a ser a de alguém que quer viver. Porém... não vejo estímulo algum fora do meu pequeno universo que pudesse estimular dessa forma. Até cheguei a pensar que encontrara o que sempre procurei na amizade com o Time 7, mas me enganei. Ao que me parece, nenhum deles se importava comigo o suficiente. Talvez o Kakashi-sensei se importe um pouco... e também tem o Iruka-sensei e a Tsunade-sama (ei, apesar dos apelidos, eu a respeito muito, OK?). Mas acho que não é o suficiente...
O céu já está tingido com aquela mistura de cores que sempre encheu meus olhos com uma pitada ingênua de felicidade; é uma felicidade quase infantil, atrevo-me a dizer. Como queria estar mais próximo daquele céu, sentir a liberdade correr por dentro de minha alma e enchê-la de paz e tranqüilidade.
- O que está fazendo aqui, usuratonkachi? - a voz potente de Sasuke desfez bruscamente a atmosfera confortável que surgira na minha mente. Como diriam por aí: desgraça pouca é bobagem, né? - Terminou?
- Terminei - resmunguei, fechando a cara. Por que ele tinha que aparecer? É só para encher minha paciência? Então estava perdendo seu preciosíssimo tempo, porque já havia um tempo que não retruco a qualquer insulto que fosse da maneira que estava acostumado.
- Então por que não foi avisar? Estamos esperando faz tempo.
- Ah, desculpa se faço vocês perderem seus preciosos tempos! - retruco revoltado, desencostando da parede como se tivesse levado uma alfinetada nas costas. Não, não levaria mais desaforo para casa! Já tive o suficiente! - Então por que não foram embora sem mim! Sei que não faz diferença se eu estou com vocês ou não!
- Não grita comigo!
- Ah, mil perdões, Uchiha-sama, se feri seus sentimentos com a minha atitude rude - fiz uma reverência exagerada, minha voz carregando tanto sarcasmo que tive quase certeza que vi Sasuke ter um leve tremor correndo sua espinha. Hn, ou estava começando a ver coisas, como de costume; vejo coisas em atitudes que sequer existiram - Ou devo dizer sua falta de sentimento? Afinal de contas, o último dos Uchiha não deve ter outra coisa em mente que não seus objetivos, não é mesmo?
- Desde quando você ficou esperto o suficiente para dizer tanta coisa com algum sentido? - o vingador tenta tomar a rédea da situação, como costuma fazer. Já faz um tempo que ele não me ouvia gritando de maneira estridente... e isso, ao que tudo indicava, o estava incomodando além do esperado. Acho que ele não aceita ser ignorado de maneira alguma.
Pode não parecer, mas sou bem observador.
- Desde sempre, idiota - sem conseguir me conter, deixei que meus olhos, mesmo que por uma fração infinitesimal, escurecessem com o rancor que estava contido havia muito - Foram vocês que nunca tiveram a capacidade de notar que eu sempre fui desse jeito. E se estão com tanta pressa, então acho melhor pararmos por aqui e ir embora. Além do que, não estou mais com saco de aturar sua voz; já tive o suficiente por hoje.
E parti, sem voltar o olhar para Sasuke. Senti uma aura que emanava um misto de assombro, indignação... e medo. Hn, quanta asneira eu ando pensando ultimamente. Acho que vou falar com a Tsunade-sama para fazer um exame psiquiátrico em mim assim que voltar para Konoha. Onde já se viu, o Uchiha sentindo medo? E ainda evidenciar isso, mesmo que em sua aura...? Ele faria isso nem sob tortura. E se nem medo ele demonstraria, o que dirá de indignação e assombro?
Definitivamente, preciso de uns exames psiquiátricos.
Não levou muito tempo para que nós chegassem à casa. Encontramos Sakura brincando de boneca com a filha mais nova do nosso cliente. Quando a kunoichi me visualizou, fechou a cara tão rapidamente que parecia até que fizera isso por instinto (o que não me surpreenderia, afinal de contas) e perguntou, grosseiramente, por onde andei para ter terminado o serviço tão tarde. A resposta também não foi a mais calorosa possível (ah, cansei de apanhar dessa moleca chata!):
- Damare (1), Haruno. Não tenho a obrigação de dar satisfações para uma mala como você - e, ignorando a expressão de revolta da jovem de cabelos rosados, olho ao redor e noto que meu professor não está por aqui - Hatake-sensei wa doko da? (2)
- Desde quando começou a tratar a gente pelo sobrenome? - Sasuke parecia estar realmente estranhando essa minha atitude, que passou de caloroso para uma seca em pouquíssimo tempo.
- Também não devo explicações a você, Uchiha. Apenas responda o que perguntei.
- E se eu não quiser? - ele acha mesmo que essa provocaçãozinha me atormente e faça com que eu dê um berro de revolta, como era de se esperar? Hn, perdeu seu tempo, mais uma vez, pois isso nunca mais acontecerá.
- Hn, façam o que quiser, eu não me importo, mesmo.
E sem dizer mais nada, pergunto para o filho mais velho (que não deve passar dos quinze anos) o paradeiro de meu professor. Recebo uma resposta amigável, já que o rapaz, por não ter contato com Konoha muito frequentemente, não fora influenciado pelos maus-tratos direcionados à minha pessoa. Ao que parecia, Kakashi tinha voltado para a vila ninja antes do tempo porque fora convocado para uma reunião de emergência. Algo relacionado à Vila Oculta do Som.
- Já acertei com o Kakashi-san, tudo bem? - o jovem falou, ainda sorrindo mornamente.
- Claro, tudo bem - não consigo evitar um sorriso de escapar meus lábios, também, enquanto pegava minha mochila no canto mais afastado da sala - Bom, então se está tudo acertado, nós já vamos, tá legal?
- Está bem... mas não gostariam de passar a noite aqui? Já está meio tarde para voltarem a essa hora, não está?
- Infelizmente temos que ir... se não me falha a memória, temos outra missão, amanhã.
- Ah, vai, Naruto-oniisan (3), fica... - a garotinha pediu, com olhinhos de cachorro abandonado. Eu com certeza me renderia a esse olhar... se não fosse o fato de ainda estar louco da vida por causa do Uchiha e da Haruno.
- Eu bem que gostaria, meu anjinho... mas temos mesmo que ir - sorri mais amplamente, pegando a boneca que ficara por um tempo esquecida e entregando para ela - Mas por que um dia você não vai até Konoha me visitar?
- Honto? (4) - não conseguia imaginar que aqueles olhinhos pudessem brilhar ainda mais... e ainda com tamanha inocência. Não lembrava de ter pensamentos tão despreocupados quando tinha a idade dela (ela não deve passar dos oito anos). Mas também, nunca me deixaram ter uma infância normal...
E lá vou eu com meus pensamentos depressivos... eu realmente não tenho jeito.
- Domo arigatou, minna-san (5) - o rapaz agradeceu, fazendo uma pequena reverência, que nós prontamente retribuímos - Vocês não imaginam como nos ajudaram.
- O prazer foi nosso - respondi - Chamem caso precisem de outra coisa. E estou esperando você lá em Konoha, viu, mocinha?
- Hai! (6)
Despedimo-nos mais uma vez e, em menos de dez minutos, já ganhávamos a enorme floresta na qual ficava incrustada a nossa vila. Eu segui uns dois ou três passos à frente, sendo seguido por Uchiha e, por último, vinha a Haruno. Conseguia sentir o olhar assassino que o outro me lançava, enquanto a garota murmurava constantemente algo como "O que há com ele? Quem ele pensa que é para falar comigo daquele jeito?". Hn, idiotas...
- Olha, se é pra ficarem com cara de quem chupou limão, reclamem logo e parem com isso - comentei depois de intermináveis vinte minutos desde que entramos na floresta - Isso está me desconcentrando.
- Ah, é mesmo? - a voz esganiçada de Sakura retrucou petulante - E desde quando você se concentra em alguma coisa? Pára com essa pose de cara sério que não cola! Você é um tonto, mesmo... sempre achando que pode tudo, que ninguém te supera... mas não passa de um moleque rebelde e inconseqüente. O que faltou pra você foi uma boa surra.
Aquilo foi demais! Não consegui frear a vontade que tive de parar, pegar uma shuriken na minha bolsa beje da cintura e lançar contra ela. A arma fincou no tronco da árvore que estava há meio metro atrás dela, tendo passado bem rente ao lado direito do seu rosto. Sorri internamente com a expressão chocada dela; com certeza não estava esperando uma reação como aquela da minha parte.
- Meça suas palavras, Haruno. Não estou no meu melhor dia... é bom não testar minha paciência.
E sem dizer coisa alguma a mais, virei e voltei a correr em direção à Konoha. Ficamos o resto da viagem em um silêncio desconfortável... mas não dei a mínima. Eu estava cansado de mostrar uma coisa que eu não era, de ser aquilo que eu nunca fui... de sorrir enquanto por dentro eu queria me jogar do primeiro precipício que aparecesse na minha frente.
A minha vida havia parado de queimar. Antes eu tinha aquela sensação de que aquele pequeno fogo que queimava dentro de mim viesse a se transformar em algo maior, que realmente pudesse aquecer as pessoas ao meu redor... mas a vontade se foi, e com ela a minha vida, também. Antes a pequena chama me dava forças para ao menos disfarçar minhas angústias... eu conseguia disfarçar até para mim mesmo! Mas agora nem isso! Maldito Uchiha, acabou com o pouco que eu tinha... acabou com o que eu tinha de mais precioso: a minha dignidade.
Agora ele que arque com as conseqüências. Não vou me esconder mais; vou mostrar esse lado que ninguém conhecia... vou mostrar que o fracassado Naruto nunca existiu, que era apenas um fantoche nas mãos de um Naruto frio e cujas atitudes não carregam remorso algum.
Meus pensamentos foram interrompidos quando visualizo os portões de Konoha, meia hora depois. Finalmente. Querendo ou não, estava meio cansado e preciso descansar para a missão de amanhã.
- Algum de vocês escreveu o relatório para entregar para a Hokage? - perguntei sem cerimônia. Nenhum deles respondeu - Ficaram esse tempo todo lá na casa do nosso cliente fazendo nada? E depois reclamam de mim... - resmungo amargo - Deixa que eu escrevo e amanhã de manhã entrego para ela.
Sem comentar coisa alguma a mais, Haruno parte para sua casa. Pretendo fazer o mesmo quando um aperto no meu braço direito impede meus planos.
- O que está acontecendo com você, Naruto? - Sasuke se pronuncia depois de muito tempo que permanecera em silêncio.
- Por que deveria estar acontecendo alguma coisa comigo? - pergunto seco.
- Deixa de ser cínico! De uma hora para outra você resolve ficar mais sério, como se você sempre fosse assim.
- Será mesmo que eu mudei...? - desafio. Sinto o aperto no meu braço ir se desfazendo - Ou será que não é coisa dessa sua cabecinha?
- Olha lá como fala comigo...
- Olha lá você, Uchiha! - explodi uma segunda vez com ele - Mas que inferno! Você acha que pode qualquer coisa só porque é um Uchiha! Pro inferno com a sua hereditariedade! Eu não sou obrigado a me jogar nos seus pés só porque você é um deles. As pessoas podem até fazer isso, mas já cansei de tentar ser bonzinho! Quero mais que você e esse seu sharingan vão para o inferno!
- Não estamos falando do meu sharingan, aqui!
- É mesmo...? Então por que eu deveria te tratar diferente? Por que eu deveria falar com você mais calminho...? Só por causa dos seus belos olhos azuis? - não contive uma risada sarcástica que escapou de meus lábios - Ah, esqueci que quem tem olhos azuis nesse grupo sou eu, né?
- Então, se você não mudou, o que eram aquelas atitudes de antigamente?
- Aquele Naruto não existe mais, Uchiha - desfiz o sorriso - Para dizer a verdade, ele nunca existiu. Era apenas uma coisinha que eu criei. Cansei de tentar mostrar para meio mundo que eu existo. Mesmo depois que eu trouxe você de volta, as coisas não mudaram; as pessoas continuam te idolatrando como se fosse um deus e não tivesse traído a gente... e eu continuo sendo tratado como um lixo, um rato que pode a qualquer momento ser chutado como se chuta uma lata largada na rua. Nem mesmo a Haruno me agradeceu por ter cumprido a promessa. Ela que veio chorando pra cima de mim como um bezerro desmamado, pedindo praticamente de joelhos para eu trazer o amado Sasuke dela de volta... que coisa mais sem noção.
- Mas...
- Olha aqui, cara, - cortei rapidamente, totalmente irritadiço - vamos parar com esse papo de comadre que eu já estou ficando cansado! Tenho o relatório para fazer, se você esqueceu. Além do mais, temos uma missão amanhã, está lembrado? Até mais!
E parti, mais uma vez sentindo aquele olhar esquisito pesando nas minhas costas. Mas o que estava acontecendo? Por que diabos fico me iludindo, achando que o Uchiha está demonstrando algum tipo de sentimento?
Mas que inferno... vou ter que falar com a Tsunade-sama, mesmo. Minha cabeça está formulando idéias insanas demais para serem verdade.
- Naruto - ouço ele me chamar, dessa vez com um tom de voz mais contido. Bom, se ele está mais calmo, o que tenho a perder se parar para ouvi-lo, né? - Se aquele Naruto que eu conheci nunca existiu... então por que você o mostrou para os nossos clientes, antes de voltarmos para cá?
Parei para refletir um pouco sobre o que responder. Por quê? Eu não tinha tanta certeza, mas foi uma coisa que aconteceu naturalmente, como se aquele meu lado mais criança ainda existisse... como se para dizer que ainda existiam coisas pelas quais eu poderia me manter vivo. Realmente, talvez pudesse existir alguma coisa lá fora que acendesse aquela chama que existiu em meu interior; talvez ainda houvesse esperança, afinal de contas.
- Eu não tenho certeza, mas... eu acho que eles mereciam - respondi sem enrolar.
Depois disso, parti em definitivo.
Será mesmo que existiria alguma coisa que fizesse eu voltar a querer viver? Será que ainda existia aquele algo que fizesse eu deixar de pensar em apenas sobreviver... e querer viver, pura e simplesmente? Foi quando a imagem da filhinha do nosso cliente surgiu em minha mente, com aquele sorriso gostoso e inocente, e cheguei a conclusão de que talvez valesse a pena sobreviver um pouco mais e dar a chance para que a vida mostrasse seu lado interessante.
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.&. Fim da Fic 1 .&.
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(1) Significa "Cala a boca". Tenho que confessar que gostei de escrever essa parte... não gosto muito da Sakura
(2) Significa "Onde está o Hatake-sensei?"
(3) É um tratamento usado por alguns (normalmente criança) para designar uma pessoa mais velha. É como se a menininha estivesse chamando o Naruto de 'irmão mais velho'
(4) Significa "Verdade?"
(5) Significa "Muito obrigado, pessoal".
(6) É um jeito de se dizer "sim"
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Tudo bem, sei que foi uma fic meio estranha, talvez um pouco fora do estilo que estou acostumada a escrever (quem já leu minhas outras fics, deve ter notado que escrevo em um estilo mais sweet...), mas sabem o que é... é que ando numa fase meio depressiva, e acho que isso acabou se refletindo no jeito de retratar o POV do Naruto... bom, deixa pra lá. Foi uma fic meio experimental (fala tirada da fic de Gundam Wing "Imperfeitos", da Misao-chan. Quem conhece a série, essa é uma fic fortemente recomendada... assim como todas as outras da Mi-chan . )... e gostaria de saber o que vocês acharam dela. Mandem reviews, onegai, né? B-joks e até a próxima fic (caso vocês queiram, né?)! o/
