Como seguir em frente quando se tem a possibilidade de perder tudo? Os fogos de artifício tornar-se-ão estrelas ou sumirão e ficarão esquecidas para sempre?
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Hoshi ni Natta Hanabi Arc
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Fic 3: Tadaima (1)
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- Ano hi kangansen wo
hakanaku somenta hanabi ga
unmei wo yokan saseta -
#Naquele dia, os fogos de artifício
que coloriram o litoral por um momento
eram uma premonição do nosso destino#
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Festival. A alegria proporcionada por esse evento costuma me deixar em um estado de espírito meio estranho, não sei definir direito. Talvez seja porque nunca me foi dada a oportunidade de aproveitar as barracas com as brincadeiras de tiro ao alvo ou de pegar o peixinho-dourado. Não que isso faça algum tipo de diferença para mim, agora, né? Digo, pra mim, isso agora não passa de um período no qual as pessoas mergulham em um mundo paralelo apenas para esquecer seus problemas, para pensarem que suas frustrações e desavenças jamais existiram...
Pensamentos depressivos... é, eu ando com muitos deles ultimamente.
Tiramos umas rápidas férias (dez dias para ser mais exato)... e Kakashi achou que seria legal virmos para essa pequena vila litorânea do País do Fogo. Talvez seja mera impressão minha... mas acho que a Tsunade-sama deu essas férias mais para ver se eu me animava um pouco mais.
Sinto um sorriso se formar em minha mente (e somente nela). Tsunade-sama realmente parece uma mãe preocupada com sua cria... apesar de se esforçar ao máximo para que isso não se exteriorizasse, apresentando, a maioria das vezes, uma atitude totalmente desleixada. Não sei, mas acho que ela deve ter algum motivo muito bom para agir dessa forma, afinal de contas, ela é durona quando a situação pede.
E acho que desviei o foco dessa minha reflexão.
Algo me diz que a Tsunade-sama deve ter pesquisado sobre onde haveria um evento em larga escala, onde pessoas de várias vilas viriam apenas para se divertir, e sugeriu o lugar para as férias para meu professor. Agora, se não foi isso, diria que temos uma sorte dos diabos, porque esse Festival Tropical (2), como é conhecido, vai se prolongar até um dia antes do final da nossa folga... e começou quando chegamos! Não acho que a gente tenha tamanha sorte.
Saio da barraca de takoyaki (3) comendo despreocupadamente um dos bolinhos que comprei. Para variar, estava andando pela multidão sozinho: Haruno saiu pendurada no braço do Uchiha, enquanto Kakashi disse que iria resolver uns problemas, aproveitando que estava nessa vila para coletar algumas informações sobre a Akatsuki ou o paradeiro do Orochimaru. Na minha sincera opinião, acho que ele foi é comprar um daqueles livros pervertidos do Jiraya. Pelo que eu ouvi o velho falando um dia desses, ele havia lançado uma edição especial com alguns contos sem muita relação com a novela "Icha Icha Paradise". Foi num daqueles pseudo-treinamentos (como costumo chamar) dele.
Nada contra o Jiraya. Eu o respeito muito, não só porque ele é um figurão da história de Konoha por ser um sannin, mas também porque seu poder é praticamente inigualável... mas acho que ele deveria demonstrar mais seriedade nos meus treinamentos, assim como a Tsunade faz com a Haruno (é, ela agora treina com a nossa Hokage para se tornar uma med-nin acho que há uns três meses) e o Kakashi faz com o Uchiha (apesar dos pesares, o nosso professor disse que o Uchiha precisa de orientação para controlar o sharingan). Gostaria que o Jiraya me levasse mais a sério...
E mais uma vez perdi o foco. É normal minha mente divagar enquanto estou no meio de uma multidão falante e com uma música alegre tocando em meus ouvidos. Não me culpem, fui acostumado a me fechar para o mundo quando há muito barulho ao meu redor. Acho que minha mente associa falatório a palavras repugnantes direcionadas à minha pessoa, por isso, ela se fecha para que não acabe sofrendo algum tipo de lesão irreversível. Portanto, não me culpem por algo que eu fui forçado a fazer e que agora faço por mero reflexo.
Praticamente engulo o último takoyaki sem mastigá-lo direito, sentindo o familiar desconforto tomando meu ser. Pode parecer estranho, mas eu odeio lugar barulhento demais. Sim, eu, o principal causador da grande maioria dos distúrbios de Konoha, sou fonófobo (4) (tá, talvez não chegue ao nível de ser uma fobia, mas ainda sim fico extremamente incomodado).
Tomo um caminho lateral que noto próximo a uma barraca de yakissoba (5), saindo de esgueira e, aparentemente, ninguém ali perto reparou. Perfeito. A última coisa que quero são pessoas me incomodando.
Mais uma vez vou para a praia (o festival estava sendo realizado na rua que acompanha o desenho da praia). Como Konoha não fica à beira-mar, fica difícil eu poder ver essa imensidão azul com a freqüência que eu gostaria. Foi o que eu disse uma vez: eu gosto muito desse contato com a natureza... e o mar não é exceção.
Tiro minhas sandálias e caminho pela areia clara, sentindo cada pequeno grão massagear o solado do meu pé com dedos delicados, provocando uma sensação já muito bem conhecida por mim. Tenho feito isso desde que chegamos aqui... e isso já tem cinco dias.
A brisa marítima me recepciona com um carinho em meu rosto, trazendo um cheiro salgado que faz cócegas em minhas narinas. O carinho passa também pelos meus braços, que já não estavam aprisionados na antiga blusa laranja e azul. Eu estava apenas com a camiseta preta de manga curta e uma calça moletom cinza.
Já mencionei que mudei as minhas tradicionais roupas chamativas? É, aposentei o meu "uniforme" laranja. Agora só uso roupas mais discretas, sua grande maioria de cores meio escuras, indo do verde ou azul escuros até o preto. Agora é difícil eu usar alguma coisa mais clara, como um branco ou qualquer outra coisa do gênero... e roupas com estampas já não faziam mais parte do meu armário (o máximo que poderia ter lá é alguma blusa com aquela tradicional espiral vermelha).
Ergo a barra da minha calça quando reparo que já estou bem perto das águas. Ao terminar de fazer isso, dou mais dois ou três passos e sou recebido pelo líquido salgado. A temperatura gelada (se bem que eu acho que a sensação foi dada apenas pelo fato de o meu pé estar quente, pois sei que no fim da tarde as águas do mar já estão mais quentes) provoca um arrepio que sobe pela minha espinha. Porém, o incômodo maior não foi por causa da temperatura contrastante (já que isso nunca me incomodou de verdade), e sim por causa de uma leve presença atrás de mim.
- O que faz aqui, Uchiha? - pergunto sem me virar. Não preciso da confirmação visual para saber que é ele, pois só a assinatura do chakra dele basta - Não estava com a Haruno no festival?
- Você sabe que eu não gosto de andar com ela por muito tempo - ele resmunga - Ela não pára de falar sobre coisas estúpidas.
- Sério que você acha que se apaixonar por alguém é uma coisa estúpida? - eu não sei o porquê, mas ele ter falado isso me provocou um aperto estranho no peito.
- Não, não é isso... - ele murmurou um pouco mais calmo - É o jeito que ela fala... é isso que me irrita.
- Entendo...
Estranho estarmos tendo uma conversa civilizada, para variar um pouco. Antes da luta no Vale do Fim, discutíamos de maneira infantil por qualquer bobagem. Agora, quase um ano depois (é, já completamos quatorze anos), nós discutíamos como se tivéssemos dado um salto, do nada, para o mundo adulto... ou simplesmente nos ignorávamos... pelo menos até agora. Acho que ele finalmente se conformou de que eu não tenho intenção alguma de voltar a ser o velho Naruto.
- E por que você está aqui? - ele soltou repentinamente a pergunta, fazendo com que eu, pela primeira vez, o encarasse diretamente naquele dia - Achei que quisesse se divertir um pouco.
- Minha idéia de diversão é um pouco diferente da dos outros...
- A minha também - ele concordou comigo (uma coisa inédita, eu diria) - Não sei o porquê diabos as pessoas gostam tanto de barulho.
- Talvez para fugirem da realidade... para não ouvirem seus próprios pensamentos... quem sabe, né? - exteriorizo meus pensamentos.
Ele não retruca, apenas olhando para o horizonte. O sol começava a se pôr, fazendo o céu ficar com aquela mistura de vermelho claro com laranja e as nuvens ficarem com uma coloração levemente rosada em alguns pontos. Agora entendem o porquê de eu gostar tanto da natureza? Ela não só não nos abandona quando precisamos dela, como também manda um cenário como esse... e eu costumo pensar que é um cenário que nunca se repete, provocando cada vez uma sensação inédita.
- Já jantou? - ele perguntou repentinamente.
- Não, ainda não... mas estou sem fome. Fiquei beliscando um monte de coisa até agora pouco.
- É que eu comprei um pouco de tempura (6)... - ele resmungou num misto de hesitação e... afeição? Foi só aí que notei que ele carregava um saco de papel.
Entendi o que ele quis dizer com essa resposta, mas isso não impediu que eu me assustasse. Por que aquela repentina demonstração de... afeto? Eu sei lá, não consigo identificar com precisão. E que palavra estranha para se colocar numa mesma frase que o nome Uchiha... e por que eu estou achando que ele está sendo carinhoso? Eu não disse coisas do tipo "quer comer junto comigo?" ou "achei que seria legal dividir minha janta com você".
Coisas da minha cabeça... acho.
- Tem a Haruno... tenho certeza que ela não pensaria duas vezes antes de lhe fazer companhia.
Por que dizer isso dói tanto?
- Não preciso de alguém que tagarele coisas sem sentido no meu ouvido - ele pronunciou, sentando-se sobre a areia e abrindo o pacote em suas mãos - Acho que o que mais preciso agora é um pouco de tranqüilidade... e conversar com alguém que me entenda... que entenda o que é voltar para casa e não ter alguém para quem dizer "tadaima" (1).
- Sabe... - decidi exteriorizar meus pensamentos - É estranho ouvir você falando esse tipo de coisa. Você não é do tipo que se abre com tanta facilidade...
- E nem você - ele retrucou sem uma pitada sequer de hesitação ou malícia na voz, entre uma mordida e outra em um dos tempuras, que estava em uma embalagem plástica, com o par de ohashi (7) firme entre os dedos longos - Acho que você é o último que deveria falar sobre essa história de se fechar para o mundo.
- Acho que... acho que você tem razão.
Eu realmente estava impressionado com o caminho que a nossa conversa estava tomando... e como estávamos conversando de modo civilizado.
O céu já estava coberto quase que em sua totalidade pelo azul enegrecido do véu noturno. Algumas estrelas, atrevidamente, resolviam aparecer para quebrar a continuidade escura da abóboda celeste. Ao que parecia, teríamos uma noite estável... perfeita para uma queima de fogos de artifício.
Fiquei sabendo mais ou menos do que era feito nesse festival. Era tradicional, exatamente no quinto dia (marcando, desse modo, a metade do evento), haver uma queima de fogos de artifício. Cada dia há um evento diferente (apresentações teatrais ou de dança tradicional da vila, karaokê, dentre outras coisas), mas o quinto dia, pelo que me disseram, é o mais badalado de todos os nove dias, simplesmente porque o show que era dado por aquelas enormes faíscas coloridas no céu era algo único.
- Vamos para outro lugar? - pergunto para Sasuke, que colocava um último pedaço de tempura na boca - Daqui a pouco começam a queima dos fogos de artifício... e esse lugar vai abarrotar de gente.
- Como sabe? - ele questionou, enquanto colocava a embalagem no saco de papel e batendo a areia grudada em seu shorts preto (não, ele também não estava usando a roupa que normalmente usa).
- Uma pessoa me contou - lembro da rápida conversa que tive com o vendedor da barraca de takoyaki, que sugeriu que eu viesse bem mais cedo para a encosta se quisesse ver com calma os fogos... mas eu tinha outros planos - Conheço um lugar calmo, aqui perto. Quer ir até lá?
- E por que não? - resmungou indiferente, mas pude notar um leve brilho de agradecimento em suas íris escuras.
Definitivamente, acho que a gente está começando a se entender.
Sigo a minha direita a passos lentos, e durante cinco minutos, ficamos cada um com nossas próprias mentes, com Sasuke a meio passo atrás de mim. Rapidamente chegamos a um rochedo não muito alto, mas com um acesso meio difícil para pessoas normais... mas que ninjas como nós não têm dificuldade nenhuma em escalar, mesmo que suas pedras estivessem um pouco úmidas devido à maresia.
- Como conheceu esse lugar? - foi a pergunta lançada enquanto subíamos.
- Numa dessas minhas caminhadas pela praia... - respondi, colocando o pé na parte mais alta e plana do rochedo; chegávamos ao topo - Caminhei um pouco mais que o normal e acabei chegando aqui.
- A vista é bem legal, daqui... - Sasuke comentou, encarando as pessoas caminharem alegremente no festival a uns cem metros de onde estávamos (alguns já tomando um lugar nas areias da praia), parecendo pequenos insetos.
Não comento coisa alguma, ficando apenas sentado na beirada do rochedo, com ele em pé ao meu lado, encarando o horizonte, sendo acompanhado pelo o moreno nessa contemplação. No reflexo da água salgada era possível ver a lua minguante.
Será... será que a minha vida estava minguando, assim como a luz dessa lua? Será que eu estou predestinado a ficar escondido por trás da luz que é a presença de Sasuke (ou de muitos outros) em Konoha, assim como a lua nova fica ocultada pela luz do sol? (8) Acho que sim, pois já faz quase um ano que não sinto aquela velha chaminha queimar dentro de mim... e sinto que a pouca vida que me resta está se esvaindo, também, assim como pequenos grãos de areia saindo por entre meus dedos.
Acho que aquela esperança de que eu encontraria algo (ou alguém) e que me mantinha vivo até hoje estava finalmente entregando os pontos.
O som de algo estourando me desperta, fazendo com que instintivamente eu olhe para cima, apenas para ser agraciado pela visão de faíscas amareladas serem lançadas pelos ares. Muitos outros fogos seguiram o primeiro, dando um show maravilhoso e multicolorido; azul, violeta, branco, amarelo, vermelho, verde... várias cores em inúmeras combinações diferentes.
Não tinha como negar que era uma coisa realmente muito bonita e única de ser presenciada. Eu não lembrava de ter sentido algo assim com qualquer outra coisa em minha vida... a não ser quando estou em um contato direto com a natureza...
Ou quando Sasuke disse que não iria mais atrás de Orochimaru.
Claro que não demonstrei essa animação quando ouvi ele dizer "Eu não vou mais atrás do Orochimaru... não vejo mais sentido em fazer isso". Meu lado racional dizia para não ir com muita sede ao pote, porque no final das contas eu poderia encontrá-lo vazio. Não queria admitir, mas eu realmente tinha muito medo de saber que essa promessa era algo sem sentido... algo vazio.
Mas meu outro eu dizia que não havia perigo em acreditar na frase.
Em um determinado ponto uma combinação de dois fogos de artifício, totalmente inocente e sem significado algum, me fez ficar com pensamentos estranhos. Dois fogos, um vermelho e outro azul, estouraram ao mesmo tempo, muito próximos um do outro, sem que nenhuma outra faisquinha atrapalhasse o esplendor deles. E logo depois suas fagulhas desapareceram no ar, ficando em um canto remoto da memória das pessoas... exceto da minha.
Por que meu cérebro insistia em dizer que aquilo era uma... premonição? Era estranho, pois eu nunca ouvi dizer que fogos de artifício poderiam prever o que estava por acontecer na vida de alguém. No entanto... a idéia de que aqueles fogos espelharam uma vida a dois não me largava. A idéia de eu poderia, no final, ficar com... Sasuke?
Por que justo ele? Por que eu ficaria com alguém que nunca demonstrou afeto por mim, que, mesmo admitindo que fui uma parte importante de sua vida, quis me matar por puro capricho?
E por que, afinal de contas, essa idéia não me incomoda como eu gostaria? A idéia de que, caso minha vida se extinga, a dele também se extinguirá, assim como aqueles fogos, que sumiram praticamente juntas, fazendo algo inédito em meu peito nascer.
Azul e vermelho, gelo e fogo, frio e calor, tranqüilidade e agitação. Duas cores com significados tão diferentes... e ao mesmo tempo presentes simultaneamente. Não tem como negar que eu e Sasuke temos as duas coisas presentes em nós, apesar de os nossos olhos terem, por um tempo, transmitido o oposto da cor de nossas íris (claro, me refiro aos olhos dele quando usa o sharingan).
Acho que agora as coisas estão mais próximas da realidade... transmitindo a complexa mistura de sensações que são nossas mentes.
Olho de rabo de olho para ele, que encara o céu que ainda é bombardeado com os fogos coloridos. Antes que eu consiga sequer me controlar, o chamo num tom baixo, mas alto o suficiente para me sobrepor aos estouros.
- Sasuke - ele apenas me encara, indicando claramente ter me escutado. Sorrio serenamente e ele parece se assustar um pouco, pois faz um bom tempo que não faço isso... ainda mais para ele (na verdade, acho que nunca sorri desse jeito para ele) - Okaeri. (9)
Vejo-o arregalar os olhos, provavelmente esperando de mim qualquer comentário, menos aquela palavra. Acho que ele percebeu algo em meu olhar que eu sequer sei o que foi, pois sua expressão rapidamente se tranqüilizou, dando um meio-sorriso em resposta, antes de sussurrar um "tadaima" que quase não escutei devido a mais um forte estouro. Antes que eu pudesse aproveitar mais daquele momento, daquele sorriso, ele virou-se para ver o final do show.
Estranho, mas o sorriso de Sasuke (mesmo que não tivesse sido AQUELE sorriso) me tranqüilizou além do esperado.
E só agora notei uma coisa...
Desde quando eu recomecei a chamá-lo de Sasuke?
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.&. Fim da Fic 3 .&.
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(1) Uma das palavras que eu mais gosto em japonês. Muitos devem saber que é uma saudação usada para dizer que se chegou em casa. Seria algo como (numa tradução mais próxima) "Cheguei" ou "Já estou em casa".
(2) Gente, sei que os festivais japoneses são para festejar a chegada da primavera, e não duram esse tempo todo... mas é que essa é uma vila litorânea, então imaginei alguma coisa mais como um festival à beira-mar. Mais descrições virão ao longo da fic.
(3) Takoyaki, se não me engano, é uma espécie de bolinho com pedaço de polvo dentro. Corrijam-me se eu estiver enganada.
(4) Certo, segundo o Aurélio, 'fonófobo' é aquele que tem fonofobia (dã, esclarecedor), que, pelo o que está escrito lá, é alguém que tem fobia de sons rimados ou monótonos. Quis, com esse termo, passar a idéia não só de que o Naruto se sente incomodado com a altura das conversas ao seu redor, como também com a monotonia delas (não sei se alguém já notou, mas quando se tem muita gente em um mesmo espaço, a impressão que se tem é que os sons são evocados em um único tom, por mais que saiam de pessoas diferentes... pelo menos é a minha impressão)... em qualquer sentido (ou seja, tanto no aspecto físico do som quanto no aspecto sentimental evocado por esse tipo de som).
(5) Esse acho que todo mundo já conhece. É aquele macarrão com legumes e carne (de frango ou de boi) ou camarão.
(6) Outra coisa que eu acho que muitos conhecem. É vegetal passado em um preparado especial (não diria que é bem uma massa... mas ao mesmo tempo não chega a ser líquido) e frito; o vegetal é de qualquer tipo, normalmente algo como cenoura, couve flor... dificilmente é folha, pois é necessário uma certa força por parte do alimento, já que é uma coisa que precisa ser frita (mas nada impede, já que já comi tempura de folha de cenoura).
(7) Os famosos palitinhos
(8) Bom, como já dei explicações longas demais por uma fic só, quem quiser entender melhor a analogia que eu fiz, deixe uma review pedindo, sim? Explicarei com o maior prazer.
(9) É o que se diz em resposta ao "tadaima". Seria um "seja bem-vindo".
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Certo, sei que dessa vez eu realmente extrapolei níveis aceitáveis de comentários nessa fic... mas é que ela tem muitas simbologias ou coisinhas que mereciam um comentário a mais (claro que a comida foi mais pra vocês terem uma noção :P ), e achei que o pessoal poderia não entender o que eu queria dizer se eu simplesmente deixasse quieto.
Essa fic, em particular, eu gostei de escrever porque os dois já estão começando a dar um pulinho para o yaoi propriamente dito (além de estar mais próximo do comprimento que gosto de escrever :-) ). Gosto de pensar que as duas primeiras fics foram uma apresentaçãozinha dos dois, de como eu enxergo a psique deles. A partir daqui, tentarei demonstrar a evolução de seus pensamentos e como eles ficarão juntos, mesmo com os problemas que aparecerão.
Well, e para terminar, vamos às reviews:
Mikage-sama: Eu realmente estou me sentindo muito bem por você estar gostando da fic. Espero estar escrevendo bem o suficiente pra você acompanhar até o fim. Agora, com relação à fic anterior, pelo que você comentou, vi que atingi meu objetivo, que era transmitir um pouco de NaruSasu. Só espero ter passado, com essa aqui, um pouco de SasuNaru... e claro, que você tenha gostado.
Mikky: Que bom que você gostou das palavrinhas em japa. Pode ser que eu não seja expert na língua (mesmo sendo descendente de japa :P ), mas acabo incorporando uma frase ou outra que eu aprendo por mim mesma... (PS: Eu acho que minha base está mais no anime, porque eu não acompanhei direito o mangá)
Larissa-chan: Que bom que você está gostando (eu também curti pra caramba a parte que o Naruto dá uns "cascudos" na Sakura XD ). Eu também não tenho entrado muito na comunidade, mas venho tentando postar as pics lá no fotolog (coisa que eu tenho conseguido com sucesso... quando o fotolog não resolve tirar uma com a minha cara...).
xSabakuxNoxGaarax: Lunna-chan! 'Brigadinha pela visita, viu:-)
K. Langley: Moça, cá estou com mais uma fic. Pretendo, sim, colocar pelo menos um beijinho... mas sendo sincera: provavelmente vai demorar, porque muita coisa ainda vai acontecer (KS pensando que está sendo MUITO malvada).
TenTen Chan: Eu não pretendo largar o projeto, não, moça :-) Estou realmente feliz em saber que, mesmo não gostando do Sasuke (uma coisa que eu acho triste... mas fazer o que, né?), você está gostando do arco. Espero que essa fic aqui tenha sido do seu agrado.
Rei Owan: Que bom que você tenha gostado do arco, moça. Espero conseguir com que você acompanhe todas as dez fics desse arco (e que você se sinta bem lendo-as, claro).
Bom, acho que vou parando por aqui. Espero que todos tenham gostado dessa fic. Mandem reviews, onegai, né? Essa Fighting Dreamer agradece desde já! B-joks e até! o/
