Título: Anyone...
Personagem principal: Afrodite de Peixes
Classificação: Yaoi, Angst, Song, possível lemon(to pensando se fç ou não)
Status: Em andamento
Disclaimer: Os personagens de Saint Seiya aqui citados, com exceção de Ethan pertencem a Kurumada e cia.
Boa Leitura
Anyone...
Cap 2
"Anyone who ever kissed in the rain
Qualquer um que algum dia tenha beijado na chuva,
Knows the whole meaning
Sabe o significado total.
Anyone who ever stood in the light
Qualquer um que algum dia tenha ficado na luz,
Needs no explaining
Não precisa de nenhuma explicação..."
Após passar pelas vitrines buscando os perfumes que estava interessado e claro sendo acompanhado por Ethan, que não deixava de comentar a cada escolha como deveria ficar perfeito o aroma na bela pele. Foi a vez de Afrodite investir um pouco convidando o belo rapaz para um chá ou algo de seu agrado.
Mais uma vez saiu da loja com algumas bolsas, mas o que lhe interessava no momento era o que estava fora delas. Aquele belo moreno de olhar terrivelmente sedutor que fazia seus ossos tremerem e seu corpo se aquecer.
Enquanto Ethan estava ao celular, Afrodite foi até seu carro guardar as bolsas. O interessante era que não se fazia necessário se afastar tanto, já que estando no centro de Paris, tudo ficava realmente perto, e quando se pensava em tudo Afrodite deixou um sorrizinho malicioso aparece em seu rosto.
Retornando para perto de Ethan, ambos começam a caminhar lado a lado. Os dois chamavam atenção de qualquer forma. Afrodite por ser belo, extremamente andrógeno e perfeitamente bem vestido e Ethan por seu ar misterioso, de roupas sóbrias, cabelos negros e presos e o óculo escuro. Uma bela dupla, como se um fosse a luz refletindo todas as cores e o outro como se fosse a ausência dela, absorvendo todas as cores a sua volta.
Pararam em frente ao Château fort de l'aube. Afrodite sorriu para Ethan segurando na mão do moreno e puxando-o para dentro local.
O ambiente era aconchegante para um final de tarde de outono, que já começava a deixar o vento mais frio naquela época do ano. A decoração requintada com mesas de madeira fina e toalhas bordadas, as paredes decoradas com um papel de parede representando a antiga França com seus belos castelos no auge de sua plenitude. A luz do ambiente era composta por velas espalhadas em seu interior.
Ethan olhava atentamente a sua volta logo que retirara seu óculos escuro, nunca parou uma vez se quer para entrar ali em todas as suas viagens a Paris. Era realmente muito lindo o local, e mais lindo ainda ficava o belo ser a sua frente contornado por aquele ambiente por aquela luz.
"Eu sempre venho aqui quando estou em Paris, na verdade eu fico aqui a maioria das vezes que venho em viagem. Vem, quero te mostrar aonde eu gosto e passar os meus dias e minhas noites". Afrodite falava em um tom divertido mesclado com malicia enquanto olhava e puxava a mão de Ethan fazendo-o lhe seguir.
O dono do château em nada falou quando viu seu hospede mais alegre passar acompanhado, e logo se pôs a preparar uma bandeja farta de tudo que Afrodite gostava. Tinha essa liberdade, pois já conhecia o jovem a mais de dois anos e era como se fosse um filho para ele.
Ethan em nada falava, apenas se deixava ser guiado por aquele ser que lhe prendeu toda a sua atenção. Apenas queria saber, conhecer mais e quem sabe poder sentir.
Afrodite levou o belo moreno até o terceiro andar do château, aonde se localizava um belíssimo quarto todo decorado em dourado nas paredes que se mesclava com pequenos detalhes da cor prata, as cortinas eram de veludo vermelho vibrante com bordas em dourado ouro. A cama também era toda decorada, sua madeira era com desenhos e adornos entre dourado e prata. Tudo ali era detalhadamente decorado e arrumado para se parecer um pequeno pedaço de um castelo.
Afrodite foi andando para a janela que estendia do teto ao chão. Afastou as densas cortinas vermelhas e lentamente foi abrindo as janelas deixando que o ar daquele fim de tarde adentrasse o quarto. Do lado de fora tinha uma bela varanda, quase um jardim para ser exato.
Afrodite notando que as flores ali estavam abandonadas levemente abriu seus braços e rodopiando lentamente foi deixando seu cosmos se espalhar. Ele queria vida ali... vida brilhante assim como ele estava se sentindo.
Ethan saiu de seu lugar dentro do quarto para o exterior. Seus olhos ficaram incrédulos com as cores brilhantes de todas aquelas rosas. Era outono, não era época de ter rosas tão bem floridas e vibrantes e muito menos ter aquele aroma todo. Ao centro daquele pequeno jardim estava ele, Afrodite, rodando de braços abertos e sorrindo. Era como se as flores ali correspondesse a aquele lindo ser.
Afrodite parou um instante sentindo o olhar de Ethan em cima de si. Parou, mas de olhos ainda serrados e um sorriso de pura alegria. Sim, estava alegre, verdadeiramente alegre. Podia ser um cavaleiro de Athenas, podia lutar, podia ser qualquer coisa, mas ali naquele momento, ele era apenas Afrodite, apenas ele e nada mais.
Sem muitas palavras, pois poderia estragar o momento, sem mais nada em mente a não ser tomar os belos lábios a sua frente, Ethan caminhou em lentos passos em direção a Afrodite que ainda permanecia parado ao centro daquele jardim de olhos serrados respirando o ar daquele fim de tarde.
Apenas um gesto era necessário, apenas um toque era esperado, nem mais nem menos... Ethan aproximou seus lábios dos de Afrodite, encostando de forma lenta e delicada como se pedindo permissão para aquele beijo.
O corpo de Afrodite se arrepiou todo ao sentir o calor daqueles lábios aos encostar-se aos seus. Seu corpo todo estava queimando interiormente e apenas deixou seu instinto guiar fazendo com que seus braços envolvessem o pescoço do belo moreno mostrando que ele também queria aquilo.
O beijo começou delicado, cauteloso, sem pressa de chegar a algum lugar, pois ali era o lugar certo, não era necessário correr, não agora, não naquele momento. O momento era de sentir e ser sentido e foi isto que ambos estavam fazendo. Sem pressa, aos poucos se sentindo, se provando, se conhecendo. Um beijo podia se significar tudo. Um beijo poderia ser o início de tudo.
Os braços fortes de Ethan envolveram a esguia cintura de Afrodite fazendo-o com que seus corpos se juntassem aumentando o calor entre ambos.
Uma das mãos do belo moreno se dirigiram para os sedosos cabelos de Afrodite em um delicado toque de um carinho enquanto o beijo ainda continuava. Afrodite por sua vez acariciava de leve com as pontas de seus dedos a nuca de Ethan. Eram toques tão sutis que nada nem ninguém poderia interromper, nem o fato da bandeja ter sido deixada dentro do quarto, parecia ter sido notada.
Parecia que não teria fim, não era necessário ter um fim, não era necessário buscar ar, era apenas necessário os dois ali naquele momento como se o tempo não fosse nada, como se não existisse prédios ao lado, como nada existisse além deles dois.
Afrodite em forma consciente e necessitada roçou lentamente seu corpo ao do moreno querendo mostrar que estava desejoso de mais. Que seu corpo queria mais. E a resposta ao estimulo foi à forma de beijar que se tornou mais forte e possessiva acompanhada de mãos que passeavam pelo corpo moldado do belo cavaleiro.
Uma fina chuva começou a cair, a garoa começava a molhar roupas e os cabelos de ambos, mas não apartava aquele beijo possessivo. Aos poucos Ethan foi se afastando olhando o belo rosto corado de Afrodite vendo a bela imagem a sua frente. Tomou-o nos braços carregando-o no colo para dentro do quarto. Sem perder o contato daqueles olhos azuis vibrantes, depositou-o na grande cama.
Afrodite sorria divertido vendo a forma como o moreno o olhava intensamente. Levantou-se um pouco ainda ficando sentado na cama chamando para que Ethan sentasse ao seu lado. O beijo recomeçou, mas desta vez Afrodite enquanto ia beijando, ia aos poucos e lentamente despindo Ethan, e este também fazia o mesmo.
A cada pedaço de pele que era exposto em Afrodite, esta era beijada. O moreno foi fazendo este ritual por tudo corpo a sua frente. Parando apenas por alguns instantes para vislumbrar a beleza que Afrodite era. Se ele era belo quando estava com roupas, era mais belo e perfeito sem elas. E vê-lo ali esparramado naquela cama com seus belos e sedosos cabelos a lhe emoldurar a face banhada de um sorriso maroto, aquele sorriso da loja, o mesmo seguido com aquele gesto gracioso... Vê-lo daquela forma, apenas afirmava que ele era o mais belo que já vira, a rosa mais bela de todas que já encontrara.
Aos poucos foi se livrando das poucas roupas que lhe sobraram, fazendo-se deitar em cima do corpo de Afrodite enquanto volta a beijar os belos lábios do jovem de cabelos sedosos.
Continua...
Agradecimentos: Natalia Lupin que foi a primeira pessoa que comentou a fic, mesmo não sendo aqui no a Pipe que me ameaçou alegando q eu ñ beijaria mais na boca no tocante a matar o lindinho,hehehe a ll:Kiki-chan:ll que está curiosa com o q vai acontecer. Agradeço a vocês pelos comentários que me incentivam
Vamos aos termos?
Antes de tudo peço desculpas por ñ ter colocado o q significa aos nomes em francês, mas é que não me atentei sobre isto até me darem um toque que mesmo que pareça fácil, é melhor colocar o significado, então vamos :
Do 1° Capítulo:
Le Petit Bijou d'Orpheus – A Pequena Jóia de Orpheus. Acho que alguns entenderam o trocadilho.
Le Poison Pur ou Pure Poison –Na verdade este perfume existe e sua fragrância é maravilhosa. Aqui no Rio de Janeiro já tive o prazer de sentir seu aroma e o desprazer de saber q nunca vou compra-lo, já q ele é mais caro do que um salário mínimo, algo em torno de uns 360,00 reais. Lindo, perfeito, mas como todo perfume de qualidade... Frasco pequeno e caro demais, hehehe E sim, francês
Do 2° Capítulo:
Château fort de l'aube – Castelo do Amanhecer. Não sei se existe na França, mas é um nome que nunca sai de minha mente e provavelmente ainda aparecerá em alguma outra história
Espero que vocês continuem comentando e incentivando a continuar, ou eu mato o Afrodite e ai nem Zeus, Hades e toda horda de gostosos vão segurar ÒÓ
Litha-chan
