Obrigado
A Noite estava fria e chuvosa. Mas ela continuava ali, sem entender o por que de tudo aquilo ter acontecido. Sua vida tinha acabado completamente. Talvez ela nunca mais o veria, mas seus sentimentos por ele continuariam os mesmos para sempre, até o dia em que ela morresse e seu corpo já não sentisse mais nada. Talvez ela estivesse exagerando, mas era assim que ela se sentia naquela hora, como se nada mais tivesse sentido, como se anos de convivência tivessem virado pó, com apenas duas palavras. Ela queria morrer. Sabia que estava sendo drástica demais, mas não podia agüentar toda a dor em seu peito. Suas palavras continuavam em sua cabeça, como se tivessem sido cravadas lá para nunca mais saírem. Cada vez que vinha a cena na sua cabeça sentia uma dor, até que não se segurou mais e desabou no chão, ajoelhada, olhando para as mãos que no momento seguravam uma arma afiada, capaz de cortar facilmente alguém. Olhou para a arma, o que estava pensando? Iria perder a vida por causa de alguém que lha dera o devido valor?
- não...- sussurrou para si mesma, tentando conter seus sentimentos – ele não merece... Tanta coisa assim...
Ela se levantou, ainda um pouco zonza por causa do choro e com uma grande dor de cabeça. Sentou-se num banco ali perto. A chuva já havia engrossado um pouco. Ela estava encharcada. Não poderia voltar para casa nessa condição. Na verdade carinho e aconchego eram o que mais precisava naquele momento de desespero. Mas saberia que não seria ninguém que conseguiria fazer isso por ela... Havia somente uma pessoa que conseguiria fazê-la parar de chorar e liberar um lindo sorriso em seu rosto, mas ela sabia que essa pessoa a essa hora já deveria estar muito longe dali. Provavelmente nem ligaria se ela estivesse ou não prestes a se matar, mas ela só queria ter a oportunidade de dizer a ele tudo o que deveria ter dito todos aqueles anos de convívio. Tudo o sentia foi guardado por ela debaixo de sete chaves e ele jamais havia contado para alguém o quanto era forte aquele sentimento. Nem conseguiria. Era uma coisa tão forte, tão profunda que não havia palavras para descrever.
- acho melhor... – disse ela se levantando novamente – eu ir para casa...
E assim fez. Caminhando sozinha pela rua escura da vila, debaixo da chuva. Deixou seus pés a guiarem para casa. Não olhava para frente, apensa para os próprios pés. Com certeza ele estaria mais feliz agora, sem ela nos seus pés, sem ela seguindo seus movimentos, sem ela... Para amá-lo. Como ela gostaria de ter tomado coragem e dito a ele tudo o que sentia. Mas agora já estava tarde demais. As ultimas duas horas que haviam se passado tinham sido as melhores... e as piores de toda sua vida. Haviam lhe advertido de ir atrás dele, por que ele não mudaria de opinião. Mas mesmo assim foi. Sabendo o que iria ouvir e ate mesmo o que iria acontecer. Não sabia por que, mas tinha que ir. Tudo o que ela queria, era ser a ultima que o veria antes de sair da vila. O que na verdade aconteceu. Mas ela sabia que não era só aquilo. Havia coisas por trás. Muitas coisas. Não queria ser só mais uma que fora se despedir. Queria ser A que fora se despedir. Não dava para explicar para qual quer que pergunte o por que de querer isso. Não havia palavras para tal, mas ela sabia o que queria. Queria tê-lo para si. Tê-lo ao seu lado todos os dias, beijando carinhosamente todas as manhas. De repente parou. Voltando ao mundo e se dispersando de seus pensamentos. Seus pés não andavam mais, talvez havia chegado em casa. Levantou a cabeça que ainda fitava os pés e se deu de cara com o antigo lar do garoto do qual acabara de se despedir. Quis continuar seu caminho para casa, mas seus pés não queriam se mexer. Sem controlar seus movimentos, se dirigiu para dentro da casa, na qual estava parada em frente. Abriu a porta lentamente, cuidando para não fazer barulho, apesar de saber que não haveria ninguém na casa. Adentrou na sala e se dirigiu para o quarto. Como o cheiro daquele quarto a fazia lembrar dele... Era um cheiro tão gostoso e sedutor que ele nem percebeu quando já estava sentada na cama dele. Em baixo do travesseiro havia um bilhete. Levada pela curiosidade ele pegou-o e leu. Palavra por palavra. E aos poucos reconheceu de quem era a letra. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios e, se dirigindo para fora da casa, colocou a carta no bolso e foi para sua casa. No dia seguinte acordara com um incrível bom humor. Nem parecia que sua vida dera voltas na noite passada. Levantou-se da cama e fora tomar um banho. Depois da chuva de ontem, só havia trocado de roupa e capotado na cama. Depois do banho colocou suas habituais roupas e saio.
Cinco anos depois...
Lá estava ela. Mais uma vez na frente da entrada de Konoha. Só o esperando chegar. Estava muito nervosa. Já haviam se passado cinco anos desde que ele foi embora! Mas, finalmente, ele iria voltar, e dessa vez ela tinha certeza: ela seria A pessoa pelo qual ele voltara. Já eram duas da tarde e nada dele. Mais uma vez sentiu-se traída. Sentou no mesmo banco de cinco anos atrás, olhou para os pés e deixou uma lagrima solitária rolar pelo seu rosto.
- por que você esta chorando? – perguntou uma voz conhecida pela menina
Ela levantou os olhos. Se surpreendeu ao ver quem era. Realmente era Ele! Abriu uma grade sorriso de felicidade e se jogou nos seus braços, fazendo-o cambalear um pouco. Apos uns segundosde susto, ele retribuiu o abraço. Apósalgum tempose abraçando eles se separam e ele resolveu falar.
- eu te disse que voltava, não disse? – falou com um ar de piada
- sim – retrucou com o mesmo tom – mas eu quase que não te encontro mais sabia?
- ah é? – fez-se de desentendido, puxando-a para mais perto de si, fazendo seus narizes se encostarem,
-... – ela ia responder, mas a boca do garoto colada na sua não deixou. Após segundos de choque, abriu um pouco mais a boca, deixando-o aprofundar o beijo. Um beijo gostoso, quente. A mão da menina deixou um bilhete cair no chão. Era a carta que havia achado na casa do garoto anos antes. A carta dizia:
"Querida Sakura, não chore por que me fui. Tenho assuntos a tratar. Promete que voltarei para você... talvez leve alguns anos, mas eu vou voltar. Para ficar com você, não importa em que situação que você ou eu estejamos. Desculpa-me por fazê-la chorar e obrigado, por me fazer perceber que existem pessoas que realmente gostam de mim nesse mundo. Você estará sempre no meu coração.
Beijos, Sasuke"
- sabe de uma coisa? – perguntou o menino, assim que eles se separaram.
- o que? – perguntou ela curiosa, se acomodando melhor nos braços dele.
- arigato, sakura-chan - e após dizer isso um lindo sorriso nasceu em seus lábios. Um sorriso que sakura sabia, seria só Dela, e de mais ninguém. E as mesmas palavras que ouvira há cinco anos haviam sido repetidas, mas dessa vez ela sabia totalmente o significado delas.
- arigato, sasuke-kun.
E assim o casal ficou, um abraçado no outro, esperando o tempo passar. Sabiam que nunca poderia recuperar os anos que perderam. Mas poderiam aproveitar os próximos anos que viriam.
FIM
aqui estou eu com mais uma fic de romanca pra vcs acho q a maioria nem leu a anterior o.o pq eu toh postando no msm dia duas fics \o\ mas eu gostei mt dessa aki...eu escrevi qd tava ouvindo uma musik q eu naum lembro qual eh '''e ai me deu na telha escrever oO desculpem se ficou meio sem sentido... se quiserem ns proxima eu explico oq vcs naum entenderam..pq msm eu na hora de escrever me embolei um pouco oO minha imaginacao esta a mil XD estava...pq agora parou XD pra quem naum tendeu essa cena q acontece antes eh do "arigato sakura" q o sasuke fla XD soh q ai ele naum fez ela desmaiar XD eh issu gente! xau!
