Atos de Vingança

Capítulo 6

Aldebaran e Aioros estão a um passo do desespero, Mu não acordara ainda e já se passaram quatro dias do ataque da tal amazona. Teleporte nunca fora algo difícil para o Cavaleiro de Áries, ele não deveria estar tão cansado. Na noite em que eles foram atacados e Mu os teleportou para fora da pensão,Touro e Sagitário, seus companheiros de quarto, o ouviram gemer e sussurrar durante o sono; só não conseguiram descobrir o por quê.

Shura também não está lá muito calmo, dividir um quarto de hotel em uma cidade chamada Masvingo, em um lugar chamado Zimbábue, com Saga e Afrodite ainda lambendo as feridas de uma derrota nas mãos de uma mulher não é a coisa mais agradável do planeta. Para piorar Saga estava começando a ter problemas com seu outro eu, e precisava de muito tempo e silêncio para se controlar, coisa que Afrodite não dava.

- PRA QUE ESTAMOS AQUI? – a pele de Peixes brilha devido ao acúmulo de repelente contra insetos.

- Para que eu te ouça gritar, só por isso...- Ares fala acidamente.

- Eu preferia limpar as fraldas do catatônico Mu a ter de agüentar vocês...CALEM-SE, EU QUERO PENSAR!

- Você não pensa Shura, se pensasse não teria sido dominado tão facilmente ...fuhuhuhu.

- Saga...controle seu outro eu ou garanto que EU o farei!

Shura se ergue preparando a Excalibur quando as imensas mãos do Touro o seguram.

- Calma, turma.- Aldebaran está com cara de criança que ganhou doce – Boas notícias, a bela adormecida acordou.

- ATÉ QUE ENFIM! – falam os quatro (Ares e Saga dividiram a frase)

- O problema é que deveríamos estar do outro lado do país! – Airos entra com mais boas notícias- O lugar onde Câncer foi visto pela última vez foi nas Cataratas Victória.

- E O QUE ESTAMOS FAZENDO NESTE LUGAR?DOANDO SANGUE PARA ESSAS BESTAS PRÉ-HISTÓRICAS? – pergunta Afrodite agredindo violentamente um inocente besouro que passeava pela janela.

- Não exatamente. Ele também passou por aqui, há um complexo arqueológico chamado Grande Zimbábue próximo daqui.

- Próximo? Próximo? Existe este advérbio neste fim de mundo? – Peixes encara Sagitário – Próximo quanto?

- Hã...basta saber que é próximo. –Aioros desconversa- Dividimos o grupo?

- Sim, não agüento mais esse idiota reclamando!-Ares aponta para Afrodite -NÃO, não é seguro. De segurança você entende não é?Hehehe, derrubado por uma mulher hahahaa! Por isso fui derrubado, não devemos nos separar, é arriscado. COVARDE! Acha que não dou conta de cavaleiros negros?

Airos encara Aldebaran que olha pra Shura que se vira para Afrodite que está tentando desembaraçar os cabelos embebidos em suor. O dia vai ser longo.

- Jó ...– Aldebaran ergue a mão

- ...Ken...- Shura segue

- Pô! – concluem os três.

Aldebaran e Aioros escolhem pedra, Shura escolheu papel.

- Há! – comemora Capricórnio

- JÓ-KEN-PÔ!

Vitória de Aldebaran, Aioros vai ter de ficar com Afrodite e Saga.

- Unf...o Mu não deveria participar?

- E deixar o coitado frágil como está correr o risco de ficar com esses dois? Só se quiséssemos montar uma armadilha e usá-los de isca!

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!Se isso não sair eu MATO você.Uma vez pra cada personalidade!

Afrodite corre para o banheiro desesperado em busca de um banho, embora não tenham decidido quem controla o corpo, as duas personalidades de Gêmeos decidiram embeber os cabelos de Peixes com repelente e tentar incendiá-lo, pra ver se ele ficava quieto.

Durante as horas em que ele gastar no chuveiro para tirar o óleo da cabeça os outros podem se organizar.

- Bom...agora...quem vai pra onde e por quê? – pergunta a duas vozes o cavaleiro de Gêmeos.

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Santuário 4 dias atrás

Após o ataque mental das deusas da vingança Athena não perdeu um só instante. Com um grito desesperado, chama Shun de Andrômeda que fora encarregado de vigiar seus aposentos, devido às capacidades de suas correntes em detectar adversários.

O cavaleiro entra correndo no quarto e encontra uma deusa pálida de medo metida em um baby-doll correndo de um lado para o outro à procura de um roupão.

- O que está fazendo aqui, Shun? – ela pergunta envergonhada ao notar o cavaleiro dentro de seu quarto

- A-a a Senhora gritou...e-eu pen-pensei que estivesse com pro-problemas – responde um Shun mais envergonhado ainda.

- Você vai ter um se não sair daqui para que eu me vista direito! – Ela diz batendo a porta.

Depois, já vestida decentemente, ela arrasta o cavaleiro até os aposentos onde a Marina Negra dorme protegida por Shina e Marin.

- Senhora – dizem as amazonas prestando reverência.

- Como ela está? Precisamos acordá-la já! – Athena fala

- Mas...senhorita... – Marin começa

- JÁ! – diz a deusa imperiosamente

- Ela não tem forças suficientes, se feriu muito, senhorita Saori, talvez seja melhor esperarmos mais um pouco.- Shun tenta acalmar a líder dos cavaleiros – Ela costuma ter algumas horas de consciência pela manhã então se...

- NÃO! – o grito é estridente- Não há tempo, os cavaleiros de ouro estão em perigo como nunca antes estiveram, EU estou em risco.O Santuário como um todo pode ser destruído a qualquer instante...ela VAI ACORDAR AGORA!

- O cosmo outrora calmo de Athena está cheio de pavor, os guerreiros presentes praticamente podem sentir seu sabor. A luz dourada da energia emanada pela mulher atinge a Marina adormecida cujas faces recuperam um pouco da cor e, após alguns instantes, ela abre os olhos, desnorteada.

- Aaaah...- ela fala – onde, onde eu estou?

- No Santuário de Athena, na Grécia – fala Shun- por favor não se esforce muito, nem se altere, está segura aqui.

Ao ouvir a palavra Santuário, a mulher salta da cama, ou melhor tenta, e se por em guarda.

- Cuidado! – Marin a ampara – Não precisa ter medo de nós...

- Não temo ninguém.- ela fala tentando se livrar da amazona - Uma guerreira do meu nível não tem a quem temer.

- Uma guerreira do "seu nível" – Shina ajuda Marin a pô-la na cama – seria capaz de reconhecer seus limites. Somos três e você é uma só. Por mais formidável que seja não nos derrubaria. Sem contar que Andrômeda está usando armadura.

Após ouvir o comentário de Shina a guerreira se detém observando a Kamui de Shun, e pesando suas chances, deita-se na cama.

- Olhe, não pretendemos lhe fazer mal – Athena fala – só queremos que responda algumas perguntas.

Aúnica resposta que Athena consegue é um olhar desconfiado.

- Seja razoável, se a quiséssemos morta você seria mais uma lápide em nosso cemitério – Shina tenta forçá-la a falar - colabore, é mais saudável.

- Jamais trairei minha deusa. – ela responde

- Sua deusa lhe traiu – Saori fala com veemência – Você chegou aqui arrastada pelos cabelos por um de seus próprios aliados.

- Mentiras!

- Então como chegou aqui?- Marin pergunta – consegue se lembrar?

- Eu me lembro de...NÃO! Não vão me pegar com essa. Se continuarem forçando morderei a língua!

Os presentes se entreolham, é muita dedicação para alguém que foi abandonado para morrer entre os inimigos

- Pois bem! – Athena fala com os lábios brancos de raiva – Não a alimentem, não a troquem, deixem-na trancada aqui sob a guarda de Argueti de Hércules e Moses de Baleia Branca. Deixem bem claro que, se ela sair do quarto, deverá ser eliminada, entendido?

Ao dizer isso Saori sai do quarto pisando duro, Shina, Shun e Marin não entendem o que provocou essa súbita mudança na atitude dela mas pelo sim, pelo não e pelo quem sabe, cumpriram as ordens.

A atitude da deusa foi tão surpreendente que Hércules e Baleia Branca não tiveram coragem de seguir a ordem à risca, limitando-se conduzir a prisioneira de volta aos aposentos após as tentativas de fuga. Dois dias depois ela estava pronta para falar. Magra, exausta e suja pela tortura imposta por Saori a Marina precisou passar um dia inteiro em repouso absoluto para poder fornecer as informações.

- Nunca...pensei...que a deusa da sabedoria e defensora...da paz agisse dessa maneira – ela fala enquanto bebe sofregamente direto do gargalo de um jarro com água.

- Nem nós – cochicha Mozes para Shun parando imediatamente ao notar o olhar de Saori

- Assuntos urgentes pedem medidas urgentes.- responde Saori – agora fale.

- Tudo isso é medo Athena? – ela sorri – Não adianta temer não pode escapar do seu destino, só saberá o que a atingiu quando for tarde de...

- Poupe-me! – interrompe Saori – Sei que serve as Erínias e Nêmesis.

- Você...sabe?

Os outros cavaleiros presentes se espantam, então está explicado o pavor de Saori. As deusas da vingança são tidas como invencíveis e implacáveis, fora necessária a ação conjunta de Apolo e Athena para controlar as Erínias certa ocasião e elas juraram vingança.

- Elas se apresentaram há alguns dias. Agora diga-nos onde se escondem e como você ficou nesse estado.

- O esconderijo eu não sei. Mal vi os outros soldados das Filhas da Noite.

- E quem a atacou?

- Máscara da Morte de Câncer e Tétis de Sereia. – ela fala com rancor

- Onde?

- Cataratas Victória, Zimbábue.

- Enquanto delirava você falou Mosi-oa-Tunya o que significa

- É o nome das cataratas na língua nativa...eu...tive missões lá então aprendi um pouco.

- Que missões?

A guerreira se cala, e desmaia as privações foram grandes e o esforço maior ainda. Mas fora o suficiente. Saori ordena que entrem em contato com o grupo de Mu e o envie para o Zimbábue.

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Zimbábue

O complexo arqueológico do Grande Zimbábue, parece ter sido a capital de um antigo império. As impressionantes construções se estendem por uma área de 720 hectares. Aioros e Saga estão impressionados.

- Interessante não é? Não tem a beleza refinada da Grécia mas ainda assim possuiu uma beleza rústica não acha?

- Beleza? Esse vácuo geográfico? Essas paredes nuas? – Afrodite continua a reclamar – Vocês decididamente não sabem o que é belo...

Ao se aproximar do Muro do Grande Recinto, uma parede de granito de dez metros de altura e cinco de espessura, Afrodite admite certa imponência, beleza? Nunca!

Saga insistiu para que não se separassem e Mu sugeriu as armaduras só que os outros discordaram, por isso eles foram à paisana, mas carregando as urnas para evitar surpresas desagradáveis.

- Eu deveria ter ido com Mu e os outros – Afrodite fala – As cataratas devem ser lindas...

- São lindas, mas você está aqui e vai nos ajudar a encontrar alguma coisa que indique a presença de um cavaleiro.

- Mas ainda não entendi o motivo de estarmos aqui.

- Eu sou o motivo de virem aqui.

Um homem negro, trajando roupas simples e meio gastas, aparência de quem está acostumado a trabalhar debaixo de sol forte e falando um grego carregado de sotaque sai do complexo e caminha na direção deles.

- Gunnar! – Aioros exclama abrindo os braços na direção do homem

- Quem é?

- Gunnar já foi o cavaleiro de prata de Órion mas entregou a armadura e abdicou das funções pouco antes da morte de Shion – explica Saga

- Atualmente eu sou um dos agentes extra-oficiais do Santuário nas horas vagas.

Aioros está surpreso, jamais esperava encontrar o velho amigo ali. Depois de alguns minutos de conversa, Gunnar conta que algumas pessoas viram uma briga nos arredores do complexo e que os envolvidos foram vistos também nas cataratas.

- O lugar não parece palco de um combate de cavaleiros.

- Eles lutaram nas cavernas, me acompanhem.

As cavernas, ornadas com pássaros entalhados em pedra, realmente pareciam o local de combate entre dois cavaleiros. As paredes foram reforçadas com vigas e as autoridades bloquearam o acesso ao seu interior.

Algumas marcas de sangue enfeitam as paredes, algumas esculturas foram destruídas, uma delas parece ter sido usada como marreta.

- Agora sim, esse lugar realmente parece ter sido usado pelo Máscara – Aioros diz – cheira igualzinho à casa dele.

- Hm?

- CHOQUE NEGRO!

Vindo de nenhum lugar aparente uma potente descarga elétrica atinge aos três dourados que caem desacordados.

- Três com um golpe. Essas criaturas são patéticas. Só faltam mais três...vai ser ainda mais simples.

Gunnar sorri e se vira para a saída da caverna, mal havia dado três passos e sente que algo estranho, um perfume. Ele começa a ficar zonzo, antes que continue a se sentir mal algo se choca contra seu estômago lançando-o ao chão.

Ele tenta se levantar mas se sente ainda mais fraco, uma fina dor em seu pescoço o faz levar a mão ao lugar, onde encontra um objeto.

- Droga...u-uma..uma...

- Rosa vermelha. – diz Afrodite saindo das sombras

- Três com um golpe? Patético é você cavaleiro negro, patético e presunçoso.

- Como...como...

- O verdadeiro Gunnar jamais teria caído na minha ilusão ou atacado pelas costas – diz Saga espanando a poeira do corpo – Pode abandonar essa forma, Lyumurades Negro.

A forma do forte jovem negro se desfaz dando lugar a uma criatura magra de olhos doentios e palidez mortal, vestido com escamas negras. O rapaz se ergue cambaleante e os observa espantado.

- Vocês já sabiam? Eu...quando vocês...?

- O corpo do verdadeiro Gunnar está caído no fundo da caverna – Aioros aponta – Assim que viu o cadáver Saga atingiu você com a Ilusão Diabólica. E após o seu ataque Afrodite o envenenou. Devia ter preparado melhor a armadilha.

- Não morrerá ainda, controlei a dose para que tenha tempo de nos contar sobre seus mestres.

O rapaz se encosta a uma parede, seus olhos querem fechar, mas ele não pretende se render, ele viu o que foi feito da outra marina derrotada.

- Sintam meu choque negro novamente!

Saga dá um passo à frente e detém o golpe com uma das mãos.

- O verdadeiro Lyumurades quase teve o coração transpassado pela corrente de Andrômeda e nem ao menos arranhou Fênix – Gêmeos bate as mãos como se quisesse limpá-las – Acha que você, uma cópia barata, teria mais sorte contra três cavaleiros de ouro? Fale por bem ou o forçarei com minha ilusão.

- Iaaaaahhhhhhhhhhh...!

Apavorado o marina corre para fora das cavernas à procura de um local mais amplo. Ao saírem calmamente atrás dele os dourados vêem que ele assumiu a forma de Dohko de Libra.

- Rozân Hyakuryu ha!

- Protejam-se! – diz Saga empurrando os outros para o lado.

O ataque se choca contra a parede selando a caverna. Os tijolos caem sobre os cavaleiros. Sem esperar que eles se recuperem o adversário torna-se Eaque de Garuda

- Vôo de Garuda!

- Pragaaaaa! – Afrodite não se levantou a tempo e foi jogado aos céus.

- Mudar de forma não vai lhe salvar – Aioros veste sua armadura, apesar de enfraquecido as metamorfoses do cavaleiro negro podem acabar sendo perigosas.

Ele corre desesperadamente pelo complexo se escondendo e atacando de surpresa.

- Desista, você não pode vencer! – diz Saga esquivando do pó de diamante lançado pelo marina

- Mas posso levar vocês comigo! – ele responde assumindo a forma de Seiya – Cometa de Pégaso!

Saga novamente detém o ataque e o devolve mas Lyumurades assume a forma de Mu e aparece atrás dele.

- Não...- é tudo o que Saga consegue dizer.

- Extinção...

- Destruição Infinita!

Aioros se adianta e, com centenas de flechas douradas, acerta o guerreiro que cai de joelhos, Saga aproveita e salta para longe .

Afrodite cai no chão um instante depois, ele havia invocado sua armadura e assim protegeu-se da queda fatal. Levantando-se levemente atordoado ele vê o adversário ajoelhado sem o elmo, sangrando. E fica horrorizado pela aparência dele.

- Miserável! Como uma criatura tão grotesca e bizarra quanto você se atreve a atacar alguém como eu?

- Sua... sua beleza..será sua ruína...narcisista idiota... – ele se ergue novamente.

- A proteção de sua armadura realmente é impressionante – Aioros está espantado – você deveria ter sido atravessado mas sofreu apenas algumas lacerações.

- Isso...vai permitir..que eu...acabe...com vocês...- tentando uma última metamorfose ele assume a aparência de Shaka de Virgem. – Tenbu...Ho...

- Destruição Infinita!

- Explosão Galáctica!

- Rosas Piranhas!

Diante da possibilidade de ficarem indefesos diante do golpe supremo do cavaleiro de Virgem os três dourados esquecem os escrúpulos e atacam em conjunto, o marina cai, enfraquecido, mas vivo.

- O que houve com Máscara da Morte?

- Se contar...morrerei...

- Morrerá de qualquer jeito – diz Afrodite – por melhor que seja sua armadura você foi atingido por nós três ao mesmo tempo, e está envenenado...não vai viver muito. Posso aliviar sua dor se colaborar conosco.

- ...não...há...alívio...

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Cataratas Vitória.

Mu havia acordado, mas não disse a Touro e Capricórnio o motivo de sua catatonia, passara a viagem toda do hotel ao parque nacional em silêncio, como se estivesse em alerta constante, nem mesmo a luta de uns turistas japoneses para enquadrar Aldebaran e uma girafa em uma mesma foto a pedido daquele conseguiu fazê-lo sorrir.

- Ficar emburrado não vai adiantar nada, Mu – Shura está fazendo palavras cruzadas enquanto o ônibus não chega ao destino – não vai mesmo dizer o que houve?

- Já falei, cansaço, deve ter sido efeito colateral do confronto com aquela mulher. – desconversa

- Se fosse isso todos nós estaríamos assim. – responde o outro – elemento químico que compõe o diamante...

- Carbono...- Mu fala distraído.

Finalmente chegam ao parque e imediatamente se desvencilham dos guias e turistas e sozinhos se embrenham nas reservas.

- Deveríamos ter pedido informações, e se ele tiver sido levado rio abaixo? Nunca vamos achá-lo, pelo tempo que se passou o corpo já deve ter ido parar no mar.

- Quanto menos pessoas se envolverem nisso melhor

- Chega, Mu! – Aldebaran ergue o pobre cavaleiro de Áries pelos ombros. – Sou seu amigo e extremamente paciente mas não agüento esse mistério!Pode começar a dizer o que aconteceu naquela noite.

- Agora não amigo...temos companhia...

Continua...