Atos de Vingança
Cap 13
Athena estava pronta para receber sua punição. Receber? Não, a palavra correta seria enfrentar, pois dessa vez a deusa da Sabedoria e da Guerra, aquela que nascera da cabeça do poderoso Zeus armada dos pés à cabeça, a padroeira da cidade de Atenas receberá a guerra em seus portões, desafiando os adversários junto com seus defensores.
As enormes portas do Salão do Grande Mestre estouram com a chegada das Erínias e de Nêmesis, os guardas que faziam a segurança da entrada jazem no chão, servindo de alimento a Tisífone.
- Filhas da Noite...- Athena tenta manter a calma diante da cena grotesca.
- Palas Athena.
- PRONTA PARA RECEBERES A PUNIÇÃO POR TEUS CRIMES?
- Não percais tempo com isso, irmã! Devoremos logo a carne da pretensa deusa e joguemos a carcaça aos corvos!
- Sim estou pronta, Megera. – diz Athena – Mas não receberei sua punição passivamente. Desde o momento que me prontifiquei a proteger a Terra sabia dos riscos, e não considero meus atos como pecaminosos.
- Suas considerações não nos dizem respeito. Se o que queres é nos enfrentar que assim seja!
Alecto avança sobre Athena mas Megera, abrindo suas asas, a retém.
- Qual o motivo da intervenção, Megera?
- MOSTREMOS A ATHENA AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA DECISÃO...
Elas nem ao menos alteram a respiração, num instante Athena é onipresente no Santuário e consegue ver cada detalhe do violento confronto, ouvir cada gemido de dor, cada estertor de agonia, a menor lágrima de tristeza diante da morte, perdida em meio à chuva.
Saori consegue ver um guerreiro louro atingir Fênix repetidas vezes com colunas de água imensas; Hyoga e Shiryu lutando nos céus e sendo atingidos por raios provocados pela tempestade invocada por dois homens de armaduras brancas voando ao redor deles.
Mais à frente Misty, Argol e Asterion, estão de costas uns para os outros tentando se defender de suas contrapartes e perdendo, o escudo da medusa jaz partido no chão. June de Camaleão há muito já estava sem máscara e o chicote, lutando agora com as mãos nuas tendo como auxílio Dante e Capela. Shina e Marin, perto do alojamento das amazonas, atacam suas adversárias em dupla, dando tempo às aprendizes mais jovens de fugir, Athena vê nitidamente o sangue escorrer por baixo da máscara de Marin.
No portão principal Mozes de Baleia Branca e Arguéti de Hércules já haviam caído, apenas Jamian e Sirius estavam entre eles e a depredação de seus corpos.
Até Kiki estava em combate, liderando alguns aprendizes mais velhos na tentativa de salvar os pupilos recém-chegados ainda incapazes de lutar. Os Cavaleiros de Bronze Menor que combatiam ao lado de Tremi de Flecha não conseguiam abrir caminho até eles, e assistiam impotentes quando as crianças tombavam mortas apesar da bravura de sua resistência.
- Suas...suas...- Athena não resiste e cai no chão chorando.
- Você foi avisada Palas Athena. Agüente as conseqüências de suas decisões.
- Ainda não acabou. Muitos mais sofrem nesse momento por sua causa.
Athena vê o avião que levava Saga e os outros ser abatido, os gritos de medo e horror dos passageiros enquanto a aeronave se esfacela, com horror ela imagina o triste fim dos cavaleiros presentes, incapazes de se defender da enorme explosão.
A mansão Solo também lhe é mostrada, semidestruída, os seis dourados que lá estão lutam para proteger os moradores. O estado de Milo a assusta e a visão de Shaka acorrentado pelos aliados choca a deusa.
- Qual o motivo disso tudo?
- Já dissemos. Teus cavaleiros e vós te banhastes na soberba e arrogância.
- NEM TODOS SEUS CAVALEIROS MERECIAM PASSAR PELO QUE PASSARAM...
- ...se tal aconteceu foi por tua culpa, tivesses admitido teu crime e muitos deles ainda viveriam...
- ...não todos, nem por muito tempo.
Megera ergue suas garras e se prepara para cortar a garganta de Athena, mas alguém lhe laça os pulsos.
- QUEM OUSA?
- Eu, Shun, cavaleiro de bronze de Andrômeda.
- Ahhhh...o ex-hospedeiro do caçula de Chronos...
- NINGUÉM DEVE INTERFERIR!
Athena observa enquanto Shun tenta sem sucesso enfrentar Alecto, o chicote de escorpiões dela, apesar de um só, detém os ataques das duas correntes. Tisífone ri e encoraja a irmã para que mate o cavaleiro ,mas sem tirar muito sangue, o qual ela pretende beber.
Shun está com o rosto cheio de feridas, as correntes pingam sangue e lama, fora forçado a matar vários soldados até chegar ao Templo. E agora enfrenta um combate que não pode vencer. A Erínia que lhe escolheu para vítima está a um passo de matá-lo se não o fez ainda foi por que não quis.
- NÃO, ALECTO. PRIMEIRO CUIDEMOSDEHHHHH ...! – algo machuca a mão de Megera
- Não serei "cuidada". Deixem o jovem em paz, é a mim que querem e a mim terão.
Saori sabe que não pode deixar seus cavaleiros morrerem sem fazer nada, ela tem de lutar, e é o que fará. Atacando Megera ela trouxe para si a atenção das outras Fúrias. Nêmesis ignora o combate e se dirige aos aposentos internos com Shun em seu encalço.
O escudo de Athena pode repelir qualquer ataque, afugentar todo o mal, entretanto é incapaz de deter completamente o ataque das Erínias. Mesmo bloqueando parte do dano a deusa ainda sofre com o ataque.
- Apesar de serem tidas como invencíveis eu hei de derrotá-las como já fiz no passado
- Tolice! Naquela época tudo o que fizeste foi enrolar um bando de velhos entrevados e de mente enevoada pelo vinho... – Tisífone ataca com a cauda, mas Athena defende
- ...Como fará isso agora mulher...?...- pergunta Alecto esquivando do cetro.
- ...TEUS CAVALEIROS ESTÃO MORRENDO E NESSA ENCARNAÇÃO ÉS INCAPAZ DE TE DEFENDERES POR CONTA PRÓPRIA!
- Mas tenho Niké ao meu lado.
Erguendo o báculo acima da cabeça Saori irradia seu cosmo por toda a sala Alecto é jogada contra a parede e Tisífone se encolhe como uma velha serpente, mas Megera continua atacando, impávida.
- HAHAHAHAHAAHAHHAHAHAHAAAAA! SÓ POR QUE TENS A VITÓRIA ESCRAVIZADA A TI NÃO SIGNIFICA QUE VENCERÁS! SOMOS A JUSTIÇA, A VINGANÇA, A FÚRIA, O CLAMOR DO SANGUE INOCENTE DERRAMADO! NIKÉ HÁ DE SE CURVAR DIANTE DE NÓS!
O cetro de Athena detém as imensas garras de Megera. Ambas as entidades elevam seus cosmos que se espalham pelo Santuário como uma onda de tranqüilidade e pavor entrelaçados, desespero e esperança se misturam nos corações dos combatentes.
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De joelhos, Dohko observa seu sangue escorrer pelo antes imaculado piso do Salão de Baile dos Solo. Nem mesmo nas duas Guerras Santas que travara sentira tanto medo. Apoiado em sua lança ele ergue o rosto e vê seu inimigo, seu adversário, sua contraparte, seu Nêmesis.
- Erga-se. Não acredito que sou tão fraco assim. Dê-me um desafio. Mostre-me que é digno de vestir a armadura sagrada de Libra e de defender Athena.
- Você...- Dohko se levanta –...não sou eu. Eu jamais levantaria a minha mão contra Athena.
- Sou você, seus medos secretos, suas dúvidas, seus desejos, sou tudo isso e muito mais. – A lança do inimigo toca a garganta de Libra – Sou seu desejo de justiça elevado à infinita potência. Estou aqui para substituí-lo.
- Em 264 anos não fui derrotado e não serei agora!
Dohko se deixa cair para trás dando uma rasteira em seu Nêmesis, a lança deste arranha sua testa.
- Que idade acha que tenho? – diz o Nêmesis levantando – Nasci no momento em que você foi concebido. Tenho todas as suas memórias e experiências. E NENHUM DOS SEUS DEFEITOS!
- Veremos. – suas armas se chocam, as ondas de choque destruindo as poucas janelas intactas.
Camus enfrenta seu adversário na biblioteca. Comparar o estudo como a ponta do iceberg da sabedoria nunca foi tão acertado quanto hoje. Escondido atrás de uma estante respirando fundo, ele tenta ganhar tempo.
- Incrível! – pensa – Eu nunca alcancei o zero absoluto e Hyoga conseguiu apenas meio ou um grau a menos que eu. Mas ele...POR DEUS!
O cavaleiro de Aquário mal teve chance de se jogar ao chão antes que seu escudo literário e a parede em frente desaparecessem. Olhando para trás ele vê seu algoz, com a armadura coberta de uma fina camada de gelo.
- Sim, este é o zero absoluto. A ausência total de movimento, a extinção da matéria. Nunca me vencerá. Gostaria de lhe dar uma tumba congelada mas temo que seu corpo se desintegre quando os elétrons pararem de se mover e caírem no núcleo de seus átomos.
- Presunção não vence batalhas! - Camus se levanta contra-atacando - Execução Aurora!
- Vocês Cavaleiros de Ouro entendem de presunção, não? Adamas Revenge!
Longe dali, Kanon carregava Sorento nas costas até a cozinha, o marina vencera sua contraparte em um longo e harmonioso duelo musical, mas se enfraquecera muito.
- Sorento? Sorento?
- Quem é...você afinal, Dragão dos Mares?
- Isso não é hora de delirar! – Kanon acerta o rapaz repetidas vezes no rosto tentando acordá-lo. – Daqui a pouco aquela cópia barata vai me alcançar. Reaja, homem!
- Ka-Kanon...?
- Reúna os criados que ainda não fugiram e sumam daqui o mais rápido possível, aproveite e arrume um jeito de avisar o Solo pra não voltar pra cá!
- O que vai...fazer? – Sorento se ergue com dificuldade.
- Vou chamar reforços. – diz o ex-marina correndo para a adega – VAI!
Lá chegando vê Shaka adormecido pelos golpes combinados de Milo, Camus e Sorento. Com todo o cuidado Kanon arrebenta o esquife que prende a armadura de Virgem, usando as armas que aprisionavam seu possuidor.
- Agora vem a pior parte...Você vai voltar ao normal ou vai continuar transtornado?
Elevando seu cosmo ele acerta Shaka, que acorda e, ao se ver livre, invoca sua armadura.
- NÃO HÁ MISERICÓRDIA PARA VOCÊS EM MEU CORAÇÃO! SOFRERÃO A IRA DE SHAKA DE VIRGEM! DESAPAREÇAM DESTE MUNDO! TENMA KOUFUKU!
- Perfeito! – Kanon ri, a sincronia fora perfeita, sua contraparte o alcançara bem a tempo de ver o que ele fizera, erguendo seu cosmo e avançando contra ela diz – Hora de virar o jogo!EXPLOSÃO GALÁCTICA!
Quando atacou Saga, Shura e Camus em Câncer a partir da casa de Virgem, metade da 4ª casa ruiu. Agora o cosmo do recém libertado Shaka termina de pôr a mansão abaixo. Amigos, inimigos e inocentes são pegos pela sua fúria.
Do lado de fora Milo e Aiolia que já estavam se preparando para morrer sentem o elevar do cosmo de Virgem e sorriem, ainda que os adversários sobrevivam, o que provavelmente acontecerá, eles ganharão tempo.
Aproveitando a deixa elevam seus próprios cosmos e atacam seus inimigos. O mesmo fazem Camus, Dohko e Kanon. Com um imenso rugido e em meio a uma pirotécnica explosão de luz dourada a mansão centenária dos Solo desaba.
O tempo passa e nada se move no local, somente o cair da chuva se faz ouvir até que dos céus desce um homem trajando branco. Ele caminha tranqüilamente pelos escombros e em seu íntimo lamenta as vidas inocentes que se perderam na batalha.
- Extraordinário não acha? – um homem de longos cabelos dourados se aproxima.
- Virgem? Pensei que não viesse para cá.
- Não vinha. Shaka ficou muito abalado com a visão das Senhoras, então o ataquei mentalmente, à distância. Confesso que não esperava esse desfecho
- Pensou que Shaka mataria seus companheiros?
- Sim. Subestimei a engenhosidade de Camus de Aquário. – o homem pega um pedaço de prataria no chão. – Mas não importa, todos pereceram.
- Parece que os nossos também.
- Acredita mesmo nisso?
Quatro poderosos cosmos se erguem dos escombros. Os Nêmesis de Libra, Leão, Escorpião e Aquário se juntam a Bóreas e o Nêmesis de Virgem.
- Bem, creio que este foi o fim dos Cavaleiros de Ouro. – Nêmesis de Libra tem alguns arranhões na armadura
- Notícias do confronto no Santuário? – pergunta Nêmesis de Escorpião cuja armadura parece uma tábua de tiro ao alvo marcado pelas quinze Agulhas Escarlates.
- E da missão na África, não se esqueça.
Bóreas fecha os olhos, abre os braços e respira fundo por um instante, deixando seu corpo sentir o suave ar da noite de todas as formas possíveis e imagináveis para um mortal e de várias outras maneiras que só os Guerreiros do Vento podem sentir.
- Então?
- África: ninguém sobreviveu.
- Santuário?
- ... – Bóreas se concentra mais um pouco – ...Ainda não acabou, Athena e seus cavaleiros ainda...– ele pára e sorri.
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- Jovem, vou repetir só mais uma vez. Afaste-se!
- Não vou deixar que machuque meu irmão.
Seika está parada de braços abertos em frente a cama onde seu irmão, Seiya de Pégaso repousa em profundo coma. Ao seu lado Shun de Andrômeda está caído com a testa sangrando. À frente ela tem a bela Nêmesis, com suas alvas asas abarcando todo o aposento.
- Admiro sua dedicação, criança. – sorri a inevitável deusa – Já não tinha intenção de ferí-la e agora o tenho menos ainda. Em honra desse sentimento de respeito e preocupação com seu irmão, garantir-lhe-ei salvo-conduto para fora do campo de batalha.
- Não desejo salvo-conduto! Não vai ferir meu irmão! – Seika está apavorada, mas determinada.
- Seika...argh!- Shun se levanta e tenta se aproximar, mas Nêmesis o detém sem nem ao menos olhar para ele.
- Quer queira ou não, jovem, irei poupá-la.
O cosmo de Seiya se ergue levemente como se tentasse fazer algo para defender a Athena e sua irmã.
- Seiya! – dizem maravilhados Seika e Shun.
Tirando uma pena de suas asas e uma flor de sua grinalda e colocando-as nas mãos de Seika a deusa a faz sumir como se nunca houvesse estado ali.
- Seikaaaaaa!
- Ela está bem não se preocupe. O irmão dela é meu alvo. O tolo ergueu a mão contra os deuses mais de uma vez, é hora de pagar. Observe, apesar de tudo ele ainda resiste.
O cosmo de Seiya está queimando, mas ele ainda não é capaz de se mover, parece uma reação inconsciente ao perigo.
- Sinta-se honrado ó Pégaso. Morrerá pelas mãos de Nêmesis Adratéia. – A deusa ergue a mão na direção de Seiya.
- Seiyaaaaaaaaaaaaaaaaa...! Shun salta entre os a deusa e o amigo adormecido. – TEMPESTADE NEBULOSA!
Broooooooooommmmmmmmm!
Ao pé das doze casas Shiryu e Hyoga ainda não desistiram de luta. Ikki apesar de ferido está se divertindo, mas não tanto quanto Thallas cujo manto foi reduzido a pó.
- As Asas da Fênix irão destruí-lo!
Thallas esquiva do golpe e agarra Ikki pela garganta.
- A Fênix não passa de um pardal quando comparado com o magnífico Leviatã, o Senhor dos Mares! Vou lhe dar uma...o quê é aquilo? – ele se pergunta olhando para o céu.
O cosmo de Andrômeda explodiu pelo Santuário ao se chocar contra o gigantesco cosmo de Nêmesis Adratéia. Shun e Seiya foram jogados do alto da décima terceira casa até o confuso campo de batalha.
- Depois eu cuido de você, Fênix. – Thallas o arremessa longe – aproveite para descansar um pouco, você está precisando.
Thallas não foi o único a notar os cavaleiros que caíram do céu, mas era o único capaz de ignorar seu adversário e atravessar o campo de batalha até a cratera onde eles estavam caídos sem medo de se ferir no processo.
- Seiya? Seiya? SEIYAAAAAAAAAA! Acorda, Seiya! PeloamordeDeus acorda!
Shun rasteja até o corpo ensangüentado do amigo, ele não sabe se são lágrimas ou se é a chuva que atrapalha sua visão. Quando vira seu amigo ser atingido pela espada de Hades, Andrômeda sentiu uma dor imensa, dor essa que se aliviou um pouco ao saber que Pégaso ficara apenas em coma e, ao sentir seu cosmo no Templo de Athena pensara que tudo ficaria bem.
- Por quê?Por quê? POR QUÊ? Ataquei a deusa...Era pra eu ter morrido e não ele...
- Não chore, rapaz. Não havia como impedir. Aquele ataque estava destinado a Pégaso. Senhora Nêmesis é inevitável. O castigo não era seu, era dele e só dele para recebê-lo.
- Q-quem...?
Shun ergue a cabeça do peito do amigo e vê Thallas parado ao seu lado com uma expressão de quase piedade no rosto. Ao tentar se erguer para enfrentá-lo o Cavaleiro de Bronze percebe que não consegue, além disso, sua visão começa a ficar distorcida.
- Apesar do golpe da Senhora não ter sido destinado a você os ferimentos foram graves. Apesar disso, não duvido que se lhe fosse dado tempo poderia até se curar.
- Ahhhh...Athena...
- Em breve ela lhe fará companhia. Parabéns por sua coragem; fez o que eu jamais me arriscaria a fazer. Vou lembrar de seu nome Shun de Andrômeda. Adeus.
- SHUUUUUUNNNNN! – gritam em uníssono Ikki, June, Shiryu e Hyoga.
No Salão do Grande Mestre Saori Kido sentiu, graças às Erínias, as mortes de Andrômeda e Seiya como se fossem a sua própria.
- EIS A PAGA POR SUA ARROGÂNCIA...- Megera joga Athena contra a parede.
- ...renda-se e morra, vagabunda...- o chicote de Alecto canta no rosto de Saori
- ...Seus cavaleiros não são nada comparados a nós...- as víboras do cabelo de Tisífone esguicham veneno contra a deusa.
- Você foi avisada Athena...- Nêmesis entra no cômodo e junta-se ao ataque das Erínias.
- Acabou Athena, este foi seu último combate, VOCÊ E SEUS CAVALEIROS RECEBERÃO o castigo divino!
- Seiya...Shun...não, não pode ser,..não seja verdade...oh, céus...não...NÃAAAAAOOOOO!
Com um imenso grito de desespero Saori Kido desaba em prantos sob os golpes das deusas, seu báculo caído no chão brilha por um momento, ergue-se e sua luz abarca todo o Santuário, como um gigantesco farol, se apagando tristemente em seguida.
O local é um imenso lago de lodo e sangue. As Erínias gargalham violentamente, pela primeira vez desde a Era Mitológica, Palas Athena e seus poderosos defensores sentem o amargo gosto da derrota. O combate terminara, as Filhas da Noite venceram.
Fim do Primeiro Arco
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Espero
sinceramente que tenham gostado.
Sei que muitos leitores não gostam de deixar reviews, então, para esses, obrigado simplesmente por terem lido.
Se gostaram indiquem a seus amigos, se não gostaram indiquem aos seus aos inimigos :)
