Disclaimer: eu não sou dono dos personagens, não quero ganhar dinheiro nenhum com isso.

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Previsoustly, on ER: Doug e Carol resolvem ir à Chicago. Carter não está nada bem, Abby resolve fazer a cirúrgica, Sam e Luka se reconciliaram e Susan teve seu bebê.

...
BAD DAY FOR VISITS, 1ª PARTE
CENA 1 - PEQUENO AEROPORTO Panorâmica de um pequeno aeroporto dos interior dos EUA. Existe uma pequena fila, e um casal conhecido de todos está nela. Doug e Carol. Eles serão os proximos a serem atendidos, e estão de mãos dadas:
Doug: Nossa... vai ser esquisito voltar pra lá depois de tanto tempo.
Carol: Esquisito? Por que?
Doug: Sei lá... voltar pra cidade... perder nosso recorde histórico sem televisão...
Carol: Êpa! Cidade nunca foi nosso problema... e eu sei muito bem que você ia escondido pra cidade vizinha, assistir aos jogos do SuperBowl!
Doug: He, heh, heh... (sem-graça) mas é só um jogo por ano...
Carol: E eu não tinha direito, não?
Doug: Como assim? Foi você quem quis uma vida zen!
Carol: Vida zen? Tá mas pra vida Amish! Já não basta nossos filhos crescerem no meio do nada, você é o único médico da cidade! Nunca sobra tempo pra mim!
Doug: Nada disso! Trabalhamos juntos e a gente sempre se vê! E foi você quem quis tranquilidade!
Carol: Tranquilidade! Não tédio!
Os dois chamam a atenção das poucas pessoas que estão no aeroporto com sua discursão, pois gritam muito alto:
Recepicionista: Próximo!
Doug e Carol param de falar, olham pro atendente, e depois se olham:
Doug & Carol: Me desculpe!
Ambos riem, pegam as mãos de novo, dão um passo em frente ao balcão:
Doug: Acho que ir pro County já tá mexendo com a gente...
Carol: Heh, heh, heh... (riso com vontade)Não é possivel que todo dia no County seja um dia dificil...
Doug: (ironico) Você trabalhou mesmo lá? Aqui (pro balconista), duas passagens pra Chicago.

CENA 2 - RECEPÇÃO E SALA DOS MÉDICOS NO COUNTY O movimento é o de sempre, mas como são apenas 7:00 da manhã, a troca de turno amansa um pouco os animos dos médicos e enfermeiros, que já estão indo pra casa, menos Jerry:
Jerry: Droga! Este Frank é um irresponsável. Já era hora dele ter chegado!
Kerry: Você não pode reclamar, Jerry! (entrando pela porta da Triagem) Frank cobriu você por meia hora ontem de noite!
Jerry: Mas Dra. Weaver...
Kerry: Á-á-aaaá! Não quero reclamações! (entra na sala de médicos) Bom dia, John. Como foi o turno da noite?
Carter: Bom dia, Kerry. Ehr... foi o de sempre. Vomito, sangue, urina, baleados, esfaqueados... (sai da sala ainda falando)
Kerry: (risos)
Kovac: Bom dia Kerry. (entrando pela outra porta)
Kerry: Bom dia... hããã... você recebeu meu memorando?
Kovac: Sim, e não! Não vou ficar com estudante no meu pé. Passe a tocha pro Pratt.
Kerry De jeito nenhum! Eu não vou deixa-lo com a responsabilidade de ensinar os estudantes de medicina. Vai ser com você!
Kovac: Mas o Pratt é otimo! Mesmo sem se encontrar com os alunos, já os ensinou uma lição: pontualidade. (sorriso)
Kerry: Não teve graça. (sai da sala, olha pro relógio, 07:02) Jerry! Bipe o Dr. Pratt.
Jerry: Dr.a Weaver, meu turno acabou há 3 minutos...
Kerry: Escuta aqui: (irada e apontando o dedo na cara) se você não pegar este telefone agora, você não vai mais se preocupar com terminos de turnos... PORQUE NÂO VAI MAIS TER TURNOS PRA VOCÊ!
Jerry: S-s-s-sim senhora. (pega o telefone)
Chunny: (irônica)Alguém está de bom humor hoje...
Haleh: Garota, falar a mesmo coisa todo dia perde a graça.
Chunny: Eu sei, eu sei... mas ela não me dá material novo.
Haleh & Chunny: (risadas)
Kerry: (retornando pra mais uma ordem) E bipe também pros dois atrasadinhos que vão começar hoje!
Jerry: Hã? Como se eu não sei os bipes deles?

CENA 3 - INTERIOR DE VAGÃO O vagão está lotado, e vários passageiros estão em pé. Entre eles, Pratt, que recebe o bip.
Prat: Merda... (se enrola todo pra pegar o pager no cinto e acaba derrubando uns livros que estava carregando. Checa o pager) Droga... já vou, já vou!

CENA 4 - PLATAFORMA DE SAÍDA DO METRÔ Acabando de descer a escadaria da plataforma, no meio de várias pessoas, dois jovens estão conversando:
Thomas: O que você prefere atender? Um cara todo vomitado, ou todo cagado?
Mika: Eca! (com nojo) Isso não existe!
Thomas: Claro que existe, a gente vai trabalhar num PS!
Mika Num PS a gente vai cuidar de pessoas, não de... sujismundos... e que horas são?
Thomas: Sete.
Mika: Sete e o quê?
Thomas: Olha, se você quer a hora exata, compra um relógio.
Mika: (bate na nuca de Thomas)
Thomas: Hey!

CENA 5 - PORTA DA TRIAGEM Kovac sai da sala dos médicos, já arrumado, e vê Samantha esperando numa cadeira, e olhando pra porta da triagem:
Kovac: Hey, seu turno não já acabou?
Sam: Tô esperando o Alex...
Kovac: O que aconteceu?
Sam: Perdi uma aposta...
Kovac: Hã?
Sam: Nada... tenho que leva-lo à uma reunião na escola, e o peste me convenceu à deixa-lo vir de metrô sozinho pra cá me encontrar...
Kovac: Você deixou ele andar de metrô sozinho?
Sam: Eu sei, eu sei... (frustrada) agora já foi.
enfermeira Dr. Kovac, por favor...
Kovac: Sim?
enfermeira: Mulher, 32 anos, (entregando a ficha médica) falta de ar.
Kovac: Com lincença, (irônico) preciso ajudar uma mulher à voltar à respirar.
Sam: (risos)

CENA 6 - ÁREA DAS AMBULÂNCIAS Carter sai do hospital. Cumprimenta alguns conhecidos que estão entrtando, e vê do outro lado da rua, Susan com problemas: o carrinho de bebê insiste em não subir na calçada
Carter: Precisa de ajuda? (gritando)
Susan: O que você acha? (irônica e sorrindo)

CENA 7 - INTERIOR DO AVIÃOCarol, de óculos escuros, está ouvindo disckman, enquanto Doug não para de enche-la de perguntas.
Doug: Você acha que eles ficarão surpresos da gente não ter se casado ainda?
Carol: Heh, heh, heh... (risos de ironia) eu acho que não... heh, heh...
Doug: Hey! Isso machuca... heh, heh, heh... vamos convidar todo mundo?
Carol: Estamos indo lá pra isso...
Doug: Já tem a dama-de-honra em mente?
Carol: Não sei... (pensativa)
Doug: Que tal a Weaver? Heh, heh, heh...
Carol: Heh, heh... tá certo (irônica) ... e o padrinho?
Doug: Claro que já sei... mas será que eles vão ficar sentidos por a gente ter demorado tanto tempo pra fazer uma visita?
Carol: Nada... eles gostam da gente, tanto quanto gostamos deles...
Doug: Talvez não seja uma boa idéia ir hoje...
Carol: Hã? (retira os óculos) Quer que eu peça pro piloto dar meia volta (irônica)?
Doug: Heh, heh... não, não é isso... mas e se for um dia mal?
Carol: A proporção entre dias bons e ruins é grande mesmo...
Doug: Imensa!
Carol: ... certo, imensa...
Doug: Incalculável! (sorrindo)
Carol: Heh, heh... (sorrindo) deixa eu falar!
Doug: (risos)
Carol: O que eu quero dizer, é que podemos estar com sorte. Hoje pode ser um dia calmo.

CENA 8 - MÚLTIPLAS TOMADAS Volta pro County, e com uma musiquinha de tensão no fundo... Sam ainda está sentada na cadeira, e olhando pro relógio. Kovac está atendendo a mulher asmática. Kerry volta de surpresa pra ver se Jerry não está fazendo jogo mole. Já fora da plataforma, Thomas e Mika já estão olhando pros dois lados, e prontos pra atravessar a rua. No vagão do metrô em movimento, Pratt está nervorso, e olhando pro relógio.

CENA 9 - CALÇADA PRÓXIMA AO COUNTY NA ENTRADA DAS AMBULÂNCIAS Susan tira a filha do carrinho, e começa a roçar seu nariz com o dela, fazendo barulhinhos betsas. Carter está carregando o carrinho.
Carter: Vai deixa-la na creche?
Susan: Não, vou trabalhar com ela no colo (ironica e sorrindo).
Carter: (irônico) Quer ver eu deixar este troço no mei da rua?
Susan: (sorrisos) Não, não... tá certo (falando infantilmente) Eu "vô" "dexá" minha "filinha" na "cleche".
Carter & Susan: (risadas)

Mas a buzina do metrô os faz parar de rir.

De repente, tudo fica meio que quieto, mas o barulho da aceleração do metrô assusta à todos na rua. Das plataformas, as pessoas começam a gritar. Thomas, Mika, Carter e Susan olham pra cima... e do nada, o metrô voa dos trilhos de cima, arrebentando a parede de contensão! Thomas se joga, empurrando Mika. Carter faz o mesmo, e empurra Susan e seu filho pra de baixo de si. O barulho é estrondoso... parecem explosões. O primeiro vagão do metrô cai exatamente em cima de um carro em movimento, esmagando-o. Pedaços de metal caem do lado de Susan e Carter, que está por cima dela. Os vagões continuam à cair, muito rapidamente, num efeito dominó e arrastando-se até a entrada da ala das ambulâncias do County. Mais vagões continuam à cair. O barulho de ferro retorcido e vidro quebrado é a única coisa que se ouve. De dentro do hospital, Sam, que como todos os outros, estava conseguindo ouvir a zuada, vai em direção à saída. Mais alguns vagões começam a cair. Um deles se parte ao meio, e joga todas as pessoas, umas 30 que estavam dentro dele, pra fora. Mostra-se os corpos caido em todas as direções, e em close, vemos que um dos corpos jogados é Pratt, que cai de nuca no chão. O metrô vai perdendo velocidade com o atrito no chão, os gritos começam à ecoar. Mais um dos vagões cai em cima da lanchonete, que é esmagada. Um carro que não conseguiu freiar bate de frente num dos vagões que ficou no meio da rua. O metrô finalmente para. Apenas dois vagões não cairam da plataforma. O último está segurando o penúltimo, que a qualquer momento pode desabar, pois está balançando de um lado para o outro. Sam, fica branca ao ver pedaços de metal contorcido no meio da rua. Gritos de dor e choros de criança substituem o barulho de metal e vidro. Thomas e Mika se levantam. Carter e Lewis se olham, e depois checam o bebê dela, que está bem. Close no olhar de espanto de Carter. A rua da frente do County virou uma praça de guerra.

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BAD DAY FOR VISITS, 2ª PARTE
CENA 10 - INTERIOR DO AVIÃO Imagem do interior do avião. Carol, e Doug estão dormindo. Ela, de óculos escuros, e com a cabeça no encosto, e de boca semi-aberta. Doug está apoiado no ombro da noiva. Está uma tranquilidade.

CENA 11- CRECHE DO COUNTY Música tensa. Susan está correndo com sua filha, dentre de um dos andares do hospital. Ela entra na creche.
Susan: Aqui! Essa é a mamadaeira, e ela gosta de...
atendente: Eu, sei, eu sei! Fique tranquilha e pode descer!
Susan: Obrigada! (e sai correndo da creche)
Nota-se que todos do hospital sabem da situação, pois todo mundo está tenso, e correndo de um lado para o outro. Susan, que estava esperando o elevador, entra nele. Dentro já estavam alguns cirurgiões, mais Elizabeth e Abby. Susan entra no elevador ofegante.
Corday: Como é que está lá embaixo?
Susan: Está horrivel... (balançando a cabeça em negação)
Todos lá dentro estão tensos, principalmente Abby, já que é um dos primeiros dias dela como residente. O elavador chega no PS e o silêncio se acaba. Muita gritaria e choro fazem a trilha. Um pouco de poeira do acidente está pairando por todo o PS. Susan e todos os cirurgiões correm até as saídas. No caminho, algumas enfermeiras removem os pacientes menos criticos para a cafeteria, pois o PS vai lotar... Jerry está se enrolando com os telefonemas... e Susan, Abby, Corday e os cirurgiões chegam à ala das ambulâncias. Os gritos ficam maiores.

CENA 12 - PARONÂMICA DO ACIDENTE 8 vagões invadiram a pista, dividindu-a em duas sessões formano um grande muro de vagões contorcidos, esmagando um carro, e causando a colisão de outro. A lanchonete foi esmagada. Um dos vagões ainda está nos trilhos, segurando outro vagão, que está balançando de um lado para o outro. Além de poeira, ferrugem e fumaça no asfalto, há também muito sangue. Os passageiros envolvidos no acidente chegam à quase 300. Os vagões estão todos partidos e retorcidos, quase mais nenhum tem passageiros dentro. Muitos corpos, e pedaços de membros estão pelo chão. Tem muita gente, e pouco médico. A camêra passa por alguns pontos, e só se ouve gritaria. Carter está lacetando a perna esmagada de uma garotinha em prantos. Kovac olha pra umas quinze pessoas no chão, e não sabe por onde começar... e vê Samantha, que está desesperada, procurando entre as centenas de feridos seu filho. A camera para em Kerry, que está entubando uma senhora toda ensanguentada. Todo mundo fala gritando, pois o barulho de ambulancias e gritos de horror predomina a rua em frente ao Hospital.
Kerry: Entubei, levem-na já pra dentro! Vamos gente! (olhando pra Kovac) Não pensem! Se movam!
Thomas: Com lincensa, as Sra. é médica?
Kerry: Sim... (colocando uma sonda num senhor) O que vocês querem?
Mika: Nós somos estudantes... e vamos começar hoje.
Kerry: Finalmente resolveram aparecer! (ouve o peito do senhor com o estetóscopio) Corram pro PS, e digam pro recepicionista que vocês vão fazer a triagem!
Mika: Como é?
Kerry: Vão logo! (o velho começa a vomitar, e Weaver alerta uma enfermeira) Droga, vire ele! Sucção!

Mika e Thomas saem correndo em direção ao PS. No caminho passam por Sam, que chorando, grita por Alex.
Kovac: Sam, preciso de ajuda!
Sam: (esperançosa) O que foi, você encontrou ele?
Kovac: Não! Mas precisamos de você aqui! (Kovac está de bruços no chão, entubando um senhor)
Sam: (chorosa) Luka, o Alex...
Kovac: Ele está bem! Agora venha cá, por favor!
Sam: Eu sabia que devia ter pego ele (e ajoelha-se ao lado de Kovac, que também estava preocupado com Alex)

Carter: Abby, venha cá! (com a camisa suja de sangue)
Abby: Meu Deus! Você está bem?
Carter: Sim, estou... este sangue não é meu! (lacetando a perna da garotinha, que está em prantos)
Abby: Carter, você à anestesiou? Ela esta chorando muito...
Carter: Já! (um jarro de sangue voa em seu rosto) Coloquei 150 de haldol, e se eu administrar mais, a pressão vai cair.
Abby: Mas ela está sofrendo...
Carter: Então ande logo pra ajuda-la! Temos que deixa-la instável, e leva-la pra O.R e amputar a perna!
Abby: Não dá pra salvar?
Carter: Não! Tá muito ruim! (mais ambulâncias cheias de paramédicos chegam no local, aumentando o barulho) a sangue na perna vai granguenar, e contaminar todo o corpo (as sirenes ficam mais altas e outor jarro de sangue suja John) Que merda! Desliguem essas sirenes! (grita furioso, mas não nescessariamente pra alguém)
Abby olha pra Carter, sabendo que não está tão bem preparada quanto ele! O monitor cardiaco, que estava na menina indica a falência cardíaca.
Abby: Está desfribilando!
Carter: Aplique uma ampola, com 5 de epi. Maliki! (estava ao lado dos dois) Massagem cardiaca! Já aplicou Abby?
Abby: Calma! (injeta o medicamento no soro) pronto!
Carter: Então venha pra cá, e entube-a! Vou procurar um desfribilador! Malik, continue!
Mailk: Certo, doc.
Carter sai correndo procurando um aparelho vago entre os médicos que estão cuidando dos feridos. Abby fica sozinha, tratando da garota, mais Maliki, que faz o CPR.

CENA 13 - RECEPÇÃO DO PS A agonia lá dentro não é menor. Muitos feridos, e bastante fumaça tomam conta do local. Jerry está atendendo 10 telefones ao mesmo tempo. Vários enfermeiros da ala cirúrgica causam um engarrafamento nos elevadores. Os corredores estão cheios de feridos menos graves. Chegam Thomas e Mika:
Mika: Você é o recepicionista?
Jerry: Agora não dá! (atendendo dois telefones ao mesmo tempo)
Mika: Mas uma médica pediu pra gente vir fazer a triagem!
Deb: Ei, vocês! São med-students?
Thomas & Mika: Sim!
Deb: Venham cá! (corre em direção à rua) Tomem isso! (entrega aos dois várias cartelas)
Mika: O que é isso? (correndo)
Deb: Vocês dois farão a triagem! (chegam à rua, e tem que gritar pra ser ouvida) Coloquem nos feridos estas cartelas! As verdes pro estáveis, os amarelos para os críticos, as vermelhas para os que precisam de emergência e as pretas para os mortos! Não gastem muitas cartelas amarelas! Usem as verdes pra quem puder esperar... (e corre mais que os estudante, sumindo no local)
Thomas começa a checar as cartelas:
Thomas: Vamos precisar de mais preto...
Os dois olham pra cena do acidente, e não sabem por onde começar.

CENA 14 - MEIO DA RUA No meio à gritaria e confusão, Deb e John se encontram:
Carter: Deb, preciso dos desfribilador! (Chen estav carregando um)
Deb: Certo, tome!
Carter: Não, não... preciso cuidar de outros feridos... (aponta pra direção de Lockhart) A Abby tá lá com uma garota, que está precisando do desfribilador. (e sai correndo)
Deb: OK! (e corre pra direção apontada)
Carter passa por alguns feridos, sem saber por onde começar, e no caminho encontra Weaver, que já está com outro paciente, desta vez uma pessoa com convulsões:
Carter: Precisa de ajuda?
Kerry: Agora não dá! Tem muitos feridos, Carter! (pondo o joelho no homem, e aplicando a sonda) Temos que atender rápido! Vamos só imobilizar, e levar pro hospital! Nada de dois médicos por paciente!
Carter: Certo!
Kerry: Cuide desta mulher atrás de você!
Carter se vira, e encotra uma mulher deitada de bruços numa poça de sangue. Ele se abaixa, e a vira. Olha pro rosto dela, que está desfigurado
Carter: Já era! (ofegante, virando o rosto e fechando os olhos bem forte)
Kerry: Droga! Cadê a porcaria da triagem?

CENA 15 - A ENTRADA DAS AMBULÂNCIAS Mika e Thomas correm no meio do local do acidente, procurando pelas vitimas no meio da rua:
Thomas: Um paciente todo cagado não ia ser tão mal agora, não é?
Mika: Cale a boca! Vamos nos separar...
Thomas: Tá OK... vou aqui pela esquerda.
Mika corre pra direita, e começa a checar as pessoas. Ela encontra um homem caído no chão, com a testa cortada e a roupa melada de sangue:
Mika: Você está bem?
O homem não responde nada, apenas olha pra ela, e fecha os olhos, descansando. Mika fica em dúvida, não sabe se coloca a verde ou a amarela. Ela opta pela verde. Pendura a cartela no pescoço do homem, e vai em direção à uma pessoa do lado. Esta pessoa está sem as pernas e morto. Mika vira a cara, respira fundo, cata uma cartela preta, e pendura no pescoço do homem sem pernas. Um pouco mais pro lado, ela encontra um homem com uma barra de metal trespassada no toráx, e gritando muito. Ela pendura a cartela vermelha nele, e vai à procura de outros. No caminho ela passa por Elizabeth, que estava ao lado de Susan. A camêra fica nas duas:

Corday: Pronto! (acabando de entubar) O balão! (recebe o balão de um enfermeiro)
Susan: Tudo OK?
Corday: Sim, pode ir!
Susan se levanta, e passa por onde Mika botou as cartelas. Ela vê o homem dá cartela verde, o da cartela preta, e o da vermelha, com a barra de metal no peito:
Susan: Elizabeth, venha aqui!
Corday: Aperte a cada 3 segundos... (orientando os enfermeiros) e levem-no pro OR.
enfermeiro: Fique tranquilha. (e carregam a maca em direção ao hospital.)
Corday: O que foi? (Susan aponta pro homem com a barra no peito) Ai droga! É muita gente... não vamos dar conta do recado...

CENA 16 - INTERIOR DO AVIÃO Um pouco de tranquilidade. No avião, Carol, que acabara de acordar, espirra, e acaba acordando Doug.
Carol: Heh, heh, he... desculpe
Doug: Tudo bem... quanto tempo eu dormi?
Carol: Hmmmmm (nem olha pro relógio) uns dez minutos.
Doug: Só isso?
Carol: Ã, hã!
Doug: Ainda falta muito pra chegar?
Carol: Heh, heh, heh... quantos anos você tem?
Doug: Heh, heh, heh... (beija Carol no pescoço)
Carol: Para...
Doug: OK...
Um breve momento de silêncio... os dois ficam sem assuntos...
Carol: Se lembra da Susan?
Doug: Claro... não sou esquizofrênico.
Carol: (bate em Ross com a revista enrolada)
Doug: Heh, heh, heh... sim, eu lembro.
Carol: Você acha que ela fez algumas visitas no County?
Doug: Por que?
Carol: Sei lá... sumimos por uns 5... 6 anos. Vai ser chato sermos os únicos à não fazer visitas...
Doug: Mas ela se mudou também... e faz tempo. Acho que ela nunca voltou não.
Carol: Ééééé... foi ficar com a pequena Susy...
Doug: (irônico) E deixou o Mark na mão...
Carol: (bate nele com a revista de novo) Eu não te falei que ele tava namorando a Elizabeth?
Doug: Sim... eu sei... a inglesa ruiva dos cabelos cacheados...
Carol: Espera aí! Você não falou que era esquizofrênico?
Doug: Não... eu disse que não era... e aquele mulherão eu não podia esquecer...
Carol bate nele com a revista 3 vezes. E depois se olham, e ela descansa nos ombros de Doug:
Doug: Será que a Weaver ainda tá lá?
Carol: Não sei...
Doug: Se ela estiver... (sorrindo) temos que convida-la também?
Carol: Heh, heh, heh... passou-se muito tempo... eu acho que ela já mudou o temperamento...

CENA 17 - RECEPÇÃO DO COUNTY Weaver entra com um paciente na maca ao lado de dois para-médicos. Kerry olha pra Jerry e grita com o recepicionista:
Kerry: Droga, Jerry! Cadê os walk-talkies?
Jerry: Eu tô ocupado Dra. Weaver... não param de telefonar!
Kerry: Então para de atender! (leva o paciente pro elevador)
Jerry: (furioso) Isso não aconteceria se aquele velho não se atrasasse!
Frank: (injuriado) Quem é velho?
Jerry: Finalmente! Aonde você estava?
Frank: Nem reclame! Trabalhei por você ontem por mais de meia hora! Era pr'eu só chegar aqui mais tarde!
Jerry: A minha mãe estava doente ontem! Qual a sua desculpa?
Frank: A porcaria de um trem que descarrilhou e engarrafou todos os caminhos pra cá!
Weaver volta do elevador, e encontra os dois discutindo.
Kerry: Calem a boca vocês dois! Frank, Jerry, mexam suas bundas, peguem os walk-talkies e distribuam pro pessoal lá fora!
Frank: Mas eu preciso atender os telefonemas...
Jerry: FAÇA O QUE EU MANDEI AGORA! (sai resmungando) estes dois vão me levar à loucura...

CENA 18 - SENHORA DESACORDADA Lá fora, Thomas já está quase sem cartelas. Ele ainda está à procura de acidentados pelo chão. No caminho encontra Carter, que está fazendo respiração boca-a-boca numa senhora:
Carter: Ei, você!
Thomas: Quem, eu?
Carter: Sim! É o novo estudante de medicina?
Thomas: Sou...
Carter: Está fazendo a triagem? (falando nos intervalos da respiração boca-a-boca)
Thomas: E-estou...
Carter: Como está até agora?
Thomas: Muitos mortos, Doutor... acho que mais de 50... eu até fiquei sem cartelas pretas...
Carter: (surpreso) Mais de 50?
Thomas: Pelo menos...
Carter: E os criticos?
Thomas: Um pouco menos... uns 20...
Carter: E você já terminou?
Thomas: O meu lado... uma outra estudante está fazendo a triagem, do outro lado dos vagões...
Carter: Ótimo... vehna cá, quero que você venha ajudar esta senhora.
Thomas: Eu?
Carter: Sim! Sabe primeiros socorros, não é?
Thomas: S-sei...
Carter: Então fique aqui tentando fazer volta-la à respirar, enquanto eu pego um Kit de entubação... (Carter sai à procura de um kit)
Thomas se abaixa, e começa a fazer a respiração. Chega Mika, também quase sem cartelas:
Mika: O que você está fazendo?
Thomas: Respiração boca-a-boca. (e parece ter tido uma idéia) Mika, tem uma caneta com você?
Mika: Tenho... por que?
Thomas: Tire a tampa, e o tubo da tinta. Rápido.
Mika: Thomas, nem pense nisso!

CENA 19 - A GAROTA DA PERNA ESMAGADA Carter começa à procurar um enfermeiro com um Kit de entubação. No caminho, vê a triagem de Thomas. Realmente vê que tem vários mortos... entre os que estão com as cartelas pretas, muitos estão decaptados, ou sem um dos membros do corpo. Alguns tem as verdes, então Carter não para pra atende-los, e finalmente encontra Abby e Deb, ainda tentando ressucitar a garotinha da perna esmagada:
Abby: Carregando em 360 (com o desfribilador em mãos)
Deb: Afastar! (aplicando o choque)
Carter: Conseguiram algum ritmo?
Deb: Não... e já colocamos duas doses de epi
Carter: Abby, tem um kit de entubação com você?
Abby: Tenho, precisa dele?
Carter: Não posso... tenho que ver mais feridos. Deixe a Deb com a garota, e vá entubar uma senhora, lá no fim da rua.
Abby: Mas ela está instável...
Carter: Não. O Malik já está aqui, e não podemos ficar com dois médicos por paciente. Agora vá! Eu deixei um estudante com a velha...

John corre mais um pouco, e encontra-se com Elizabeth
Carter: Tudo OK com você?
Corday: Estou atolada! Vou levar este homem aqui... a viga perfurou o pulmão direito dele, e preciso leva-lo rápido pra O.R.
Jerru: Ei, vocês dois... (muito ofegante) A Dra. Weaver pediu pra entregar pra vocês. (entrega os walktalks)
Carter: Já não era sem tempo! Elizabeth, preciso continuar aqui, pode ficar sozinha com ele?
Corday: Claro, estou indo pra O.R. agora.
Carter tenta ouvir o rádio, no meio de tantos gritos e sirenes:
Carter: Alô! Alô! Aqui é o Carter! Alguém precisa de ajuda?
Kovac, pelo rádio: Carter, sou eu, o Kovac, preciso de você aqui na cafeteria
Carter: Tô indo!

CENA 20 - SENHORA DESACORDADA Abby, com o kit em mãos, vai em direção apontada por Carter. Passando, ela também vê a triagem... ela evita olhar pros corpos mutilados. Abby chega no local, e pra sua surpresa, encontra Thomas assoprando um tubo de caneta, enfiado num buraco do pescoço da senhora:
Abby: Meu Deus! (espantada) O que vocês estão fazendo?
Mika: Uma traqueotomia... mas foi idéia dele! (apontando pra Thomas)
Thomas: Valeu a camaradagem! (irônico)
Abby: Ela está respirando?
Thomas: Sim doutora...
Abby: Hey, você! Qual seu nome?
Mika: Eu? Sou a Mika.
Abby: Ótimo... corra, e traga uma maca e dois paramédicos.
Mika: Sim, senhora! (e sai correndo)
Abby: Está bem, tire a caneta, e deixe-me colocar o tubo...
Thomas: Sim doutora...?
Abby: Lockhart.
Thomas: Você é a doutora Abby Lockhart?
Abby: Sim. Por que?
Thomas: Eu me chamo Thomas Simons, seu estudante de medicina...
Abby: Hã... - Abby sorri - belo dia pra começar, não?

Mika chega com os paramédicos.
Abby: Ótimo, levem ela pra O.R. Bom trabalho, Thomas! (e vai embora, acompanhando os paramédicos)
Mika olha pra Thomas, que faz uma cara de sonso pra ela...
Mika: Chega! Vamos continuar a triagem.
Thomas: Mas não tem mais ninguém...
Jerry: Ei! Vocês dois... (muito ofegante) sobrou um walktalk pra vocês
Mika: Também quero...
Jerry: Não tem mais... (e vai embora)
Thomas: Você não quer continuar a triagem?
Mika: Certo... bora

Eles nem andam muito, e encontram Pratt, no chão, com sangue saindo de sua nuca.
Thomas: Nossa! Esse tá mal...
Mika: Espera... (checa carótida e a pulsação) ele tá vivo!
Thomas: Então é um candidato à tarja vermelha... (falando no rádio) Alô? Alô? Algum médico disponivel?
Susan, pelo rádio: Sim o que houve?
Thomas: Hã... estamos no fim da esquina, e tem um homem com traumatismo craniano... ele está bem mal.
Susan, pelo rádio: Entendido.
Thomas: Mika, vou atravessar os vagões, pra ver se encontro mais alguém...
Mika: Certo...

CENA 21 - CAFETERIA ESMAGADA, AO LADO DO VAGÃO SUSPENSO Carter chega na cafeteria, no momento que Kovac está saindo dos escombros.
Carter: E aí?
Kovac: Esqueça... você não ia querer entrar aqui...
Carter: Tem certeza?
Kovac: Sim... (balançando a cabeça em negação) ninguém vivo.
Carter respira fundo, e olha pra trás dele... e vê Sam, de um lado pro outro, e aflita.
Carter: O que aconteceu com ela? Nervosa com os mortos?
Kovac: Antes fosse... o Alex tava no metrô
Carter: O que? (Kovac confirma com a cabeça) Luka, sinto muito...
Kovac: Éééé...
De repente Carter fica sério. Ele olha pra algo, atrás de Luka, alguns metros distante. Do lado da cafeteria, no meio dos escombros, um garoto, louro. Carter aponta com a cabeça, e Kovac vê a cena:
Kovac: Merda! Alex...
Samantha ouve Kovac... e sai correndo em direção à ele, mas ela é barrada por Carter...
Sam: Me largue! Me largue! É o meu filho ali!
Kovac: (gritando) Nao solte ela, John!
Sam ainda tenta tirar Carter do caminho. Na verdade, ele até começa à afasta-la. Enquanto Carter à coloca um pouco longe do local, Luka vê que não consegue tirar o garoto... e ele está exatamente embaixo do vagão que está prestes à desabar dos trilhos...
Kovac: Carter, preciso de ajuda.
Carter: Estou indo... (olha Thomas ao lado, e o chama) bEi, você! Venha cá!
Thomas: O que é?
Carter: Segure ela, e não a solte de jeito nemhum!
Thomas & Sam: Como é?
Sam: (muito irritada) Você só pode estar de brincadeira, eu quero ir ver meu filho!
Carter: Estou falando sério, e você: segure-a!
Thomas: Certo...
Sam: Me largue! (se debatendo)
Thomas: Não posso, isso seria contra ordens médicas!
Carter vai em direção à Luka, e observa que o menino está soterrado. Luka vê que Carter se aproxima, e também olha pro vagão, acima deles:
Kovac: Carter, vamos rápido, que esse vagão está pra cair.
Carter olha pra cima, e vê que realmente pode desabar à qualquer momento.
Kovac: Me ajuda aqui! Levanta este muro!

Um pouco mais longe da cena, Sam ainda manda Thomas solta-la:
Sam: Me largue, seu filho da mãe! É meu filho que está lá!
Thomas: Sinto muito... mas é melhor você ficar aqui. Ir, só vai fazer atrapalhar...
Sam: Você vai ver o que é melhor!
Sam soca Thomas diretamente no saco, e ele fica imobilizado no chão. Ele a larga, e ela sai correndo em direção ao filho... só que no meio do caminho... o vagão se solta dos trilhos. São mais de 20 toneladas de ferro, caindo de uma altura de 10 metros... Sam grita de pavor. O barulho da queda chama a atenção de todos. Mais fumaça é o jogada pra cima. Sam começa a chorar.
Mas dos escombros, Kovac grita:
Carter: Precisamos de ajuda!
Sam, e Deb, que acabara de chegar no local, vão pro vagão caído. Thomas ainda está no chão. Elas dão a volta, e veêm todos os três bem, apesar de Luka estar com um corte muito grande na cabeça, e o garoto que Carter está segurando nos braços, estar desmaiado. Deb vai em direção à Carter:
Deb: Ele está bem?
Carter: Sim, mas não é o Alex.
Sam: Não?
Carter: Não...
Sam sorri de alegria, e depois fala com Kovac, chorando:
Sam: Luca... você está bem?
Kovac: Sim, sim...
Deb: Carter, você está bem?
Carter: Sim... vou levar o garoto pro PS... e a menina da perna esmagada?
Deb: Não resistiu...

Susan, pelo rádio: Alô, alô, alguém!
Deb: Na escuta
Susan, pelo rádio: Deb, aqui é a Susan... eu encontrei o Pratt...
Deb: O que?
Susan, pelo rádio: Parece que ele estava no metrô...
Deb: Merda, aonde você está? (e sai correndo)
Carter: Luka, pegue o garoto, e leve-o pro PS! Vou ver o Pratt!
Kovac: Não, eu também vou!
Carter: Não, cuide de sua testa primeiro, Sam, vá com ele!
Carter entrega o menino pra Kovac, e segue Jing-Mey. Luka, Sam e o menino vão pro PS, e passam por Mika, que estava correndo em direção ao vagão caído. Thomas ainda está se contorcendo no chão...
Mika: Você quer uma cartela amarela, ou vermelha? (irônica)
Thomas: Vá se ferrar!

CENA 22 - Dr. PRATT Pratt está desmaido ao lado de Susan, e uma enfermeira, que está tomando us pressão. Chegam Jin-Mey e Carter
Deb: (chorosa) Ai, não! Pratt
Carter: Como ele está, Susan?
Susan: Teve um grande trauma na nuca, e está desacordado. Não responde à dores da cintura pra baixo. Pressão 8 por 6...
Carter: Temos que leva-lo pra sala de trauma agora... precisamos de um colete pra imobilizar o pescoço...

CENA 23 - RECEPÃO DO PS Dentro do PS, que está muito empoeirado, Frank e Jerry continuam atendendo telefonemas, e chegam Kovac, Sam e o garoto.
Kerry, pelo rádio: Luka, você está bem?
Kovac: Sim, estou... precisa de ajuda?
Kerry, pelo rádio: Sim, venha cá agora!
Kovac: Certo só vou achar um lugar pra um garoto...
Frank: Samantha, telefone pra você!
Sam: Não posso falar agora!
Frank: É o seu filho.
Sam: O Alex? (surpresa)
Frank: (nervoso) Você tem outro filho por acaso?
Sam arranca o telefone de Frank, e, sob a atenção de Kovac, atende o telefone:
Sam: Alô? Alex?
Alex, pelo telefone: Oi mãe.
Sam: (feliz) Seu peste, aonde você está?
Alex: Em casa. (assistindo a cobertura do acidente pela TV) Eu não peguei o metro...
Sam: Posso saber por que?
Alex: Eu vou pra escola sozinho... e você não está feliz de eu te-la desobedecido desta vez?
Sam: (sorri) quando chegar em casa a gente conversa... e Alex!
Alex: O que?
Sam: Eu amo você...
Alex: Também te aprecio. Tchau.
Kovac: (sorrindo) Ele está bem?
Alex: Sim... (sorrindo e aliviada)

...
BAD DAY FOR VISITS, 3ª PARTE
CENA 24 - AEROPORTO DE CHICAGO O movimento é imenso. Doug e Carol já saíram do avião, e estão esperando suas malas nas esteiras automáticas. Os dois estão calados, e apenas olhando as pessoas pegarem suas malas, e nada delas aparecerem. As malas vão se acabando, Doug olha pra Carol que olha pro relógio, coça a nuca:
Doug: Perfeito... nossas malas...
Carol: Espera mais um pouco... (paciente)
Carol: As malas fugiram... Será que elas foram pra Katimandu? (sorrindo)
Carol ri bastante, e depois dá a mão pra Doug. Os dois saem de perto da esteira, e vão pra saída do aeroporto.
Carol: Pelo menos temos nossas bagagem de mão aqui...
Doug: Se você não se importar d'eu usar a mesma cueca o tempo todo, heh, heh...
Carol bate em Doug com a revista enrolada. Ambos passam por todo o terminal do aeroporto, e nem dão atenção à um grande grupo de pessoas que está vendo pelas TVs do complexo, a cobertura do acidente do metrô, que está em todos os canais. Doug e Carol já estão do lado de fora do aeroporto, Ross agarra a noiva pela cintura, e com a outra mão acena prum taxi. De dentro do carro, o taxista está ouvindo as noticias sobre o metrô do County:
rádio do taxi: "... está uma verdadeira praça de guerra. O governo não trabalha com a hipotese de um atentado terrorista, que teria causado o acidente do metro na frente do County General Hospital. Mas é inevitável a comparação com os atentados de 11 de Março na Espanha. As cenas são horriveis. São mais de 100 mortos..." (e o rádio é desligado)
Doug abre a porta, Carol entra no carro, e passa pro lado oposto para a entrada de Doug.
taxista: Bom dia... pra onde vão?
Doug: Ããããhhh... pro County General Hospital.
taxista: Vocês têm certeza de que querem ir praquele lugar? (ele sabe do acidente)
Os dois se olham com estranheza, e depois riem:
Doug: Com certeza. (depois olha pra Carol) Acho que a fama do County é global.
Os dois riem, e o táxi vai embora. Do angulo de camêra, dá pra ver uma tela de TV, noticiando o acidente.

CENA 25 - LOCAL DO ACIDENTE Os gritos de horror não estão mais predominando a cena do acidente. Agora o que está incomodando são os helicópteros da cobertura de TV. Os médicos do County já contam com a ajuda de vários bombeiros e paramédicos, mas ainda assim tem muitos feridos. Abby está do lado de uma senhora que está numa maca, carregada por dois paramédicos. No caminho, ela vê Weaver, que está cuidando de um homem, e gritando com Jerry, pelo rádio apoiado no ombro:
Kerry: Droga Jerry, cadê a porcaria dos helicopteros dos outros hospitais? Nós já estamos super lotados!
Jerry, pelo rádio: Estão à caminho, já estão à caminho!
Abby: Kerry, tudo OK com você?
Kerry: Tudo certo... quantos já atendeu?
Abby: Uns 10... é muita gente...
Mika: Doutora... acabaram as cartelas...
Kerry: Olhe, eu quero que você vá correndo pro PS, e peça os helicopteros de remoção de pacientes agora!
Mika: Sim senhora! (sai correndo)
Abby: Dia dificli pra começar... (Kerry apenas olha)

CENA 26 - RECEPÇÃO DO COUNTY O ambiente ainda está esfumaçado e barulhento. Muita gritaria, enfermeiros de um lado pro outro, pacientes deixados nos corredores, e os telefones não param de tocar, ocupando bastante Frank e Jerry.
Mika: Ei, grandão!
Jerry: Quê?
Mika: Você aí... a médica das muletas pediu os helicopteros de resgate...
Jerry: Droga... eu já falei! Eles estão indo!
Mika começa a olhar de um lado pro outro, e ve o que caos que tomou o PS:
Mika: Cadê o médico que eu encontrei no acidente?
Jerry: No Trauma II!

CENA 27 - TRAUMA II Carter, Susan, Chunny, outras duas enfermeiras e mais Jing-Mey, estão sobre a observação de Thomas. Apesar de no momento Pratt estar estável, todos estão agitados.
Carter: Quero a tomografia da cabeça e do torax! Quero o exame de contraste, sangue e a gasometria! (retira o imobilizador)
Chunny: Pulso em 75. Pressão em 9/7, oxigenação em 98, com 100 de ventilação!
Susan está picando Pratt, que está desacordo, em várias partes do Corpo. Ele se move, respondendo à dor quando as picadas são da região do abdomen pra cima. Da cintura pra baixo, ele não reage. Ela olha Deb nos olhos, e vê que a cituação está feia... Susan retira os sapatos de Pratt pro exame da sola:
Susan: Babinski regressivo
Kerry, pelo rádio: Como está o Pratt?
Carter: (uma enfermeira põe o rádio no ouvido de Carter) Está estável, Kerry...
Kerry, pelo rádio: John, quem está com você aí?
Carter: A Susan e a Deb.
Thomas: E eu... (timidamante)
Kerry, pelo rádio: Eu preciso de alguém aqui!
Carter: Mas o Pratt...
Kerry: John, estamos atolados aqui! A porcaria dos helicopteros não removeram um paciente! Eu estou sozinha com o Kovac e alguns cirurgiões! Venha um de vocês, agora!
Susan: Eu vou...
Carter: Não, Susan... deixe comigo... fique aqui com o Pratt!

Carter saí pela porta dupla, e assim que some de vista, Pratt tem uma arritimia, acompanhada de convulsão...

Chunny: Taquicardia!
Susan: Traga o reversor!
enfermeira: Ele está vomitando! - alerta uma das enfermeiras
Deb: Retirem o tubo! Virem-no de lado! Yanker!
A enfermeira pega o sugador, e passa pra Lewis, que retira o vomito que obstruia a respiração de Pratt
Susan: Droga, ele está mordendo o tubo... precisamos parar já a convulsão!
Deb: Coloque 50 de epinefrina na sonda!
Chunny: Pulso em 160. Pressão subindo pra 16/8
Sobe a observação de Thomas, Susan faz a sucção em Pratt. Deb coloca o medicamento pra parar com as convulsões. Pratt vai se estabilizando... Todos respiram aliviados... mas ele tem uma recaída, e o monitor cardiáco começa a apitar:
Chunny: V-frib!
Susan: Você! Faça a massagem cardiáca! (para Thomas)
O aluno vai pra mesa, e começa a fazer a ressucitação toráxica.
enfermeira: Pressão em 10 por 7 e caindo. Oxigenação em 88...
Susan: Tubo traqueal! (entuba Pratt) To dentro! De-me o balão!
Deb: Comece com 100! (com Chunny) Afastar!
Thomas para as massagens, e Susan solta o balão do tubo. O choque é aplicado. Pratt se balança todo, mas nada de melhoras. Thomas retorna às massagens, mas Susan o alerta:
Susan: Deixe comigo!
Deb: 200!
Chunny: Pronto.
Deb: Afastar!
Susan: Nada ainda.
Deb: 300!
Chunny: Pronto!
Deb: Afastar!

CENA 28 - LOCAL DO ACIDENTE Dezenas de bombeiros e paramédicos ajudam no deslocamento de vários pacientes. Alguns pacientes são colocados nas ambulâncias, pois o County já lotou. Luka, Kerry, Sam e vários outros enfremeiros do County ainda cuidam de feridos. Os heliccopteros dos hospitais adjacentes chegam e se comunicam por rádio, com Weaver:
Kerry: Finalmente!
Carter: Estou aqui Kerry... (ofegante) o que você quer?
Kerry: Como o que eu quero? Você está cego? Comece a tratar dos pacientes!
Carter viu que Kerry está nervosa, mas mesmo assim não gostou da maneira que ela falou...
Kerry: Como está o Pratt? (entubando uma pessoa)
Carter: Bem... (vê Kovac e vai em sua direção)
Luka está carregando uma maca ao lado de Sam... é um senhor, e vão coloca-lo no helicoptero.
Kovac: Como está o Pratt?
Carter: Estável! Como vai a testa?
Kovac: Heh, heh... depois eu cuido dela!
Eles tem que começar a gritar, pois o helicoptero do outro hospital já está pousando pra remoção do paciente. Sam, Carter e Luka se curvam, esperam o helicoptero pousar. Quando ele desce, os três correm e Luka entrega a ficha do homem para o médico do helicoptero, e fala ao seu ouvido:
Kovac: Pressão em 8 por 4, batimentos à 70! Quebrou as duas pernas, e perdeu quatro dedos da mão direita! Não encontramos os dedos! Possível hemorragia no quadrante esquerdo do abdomem!
enfermeiro no helicóptero: Positivo!

De longe, percebe-se que tem gás escapando do que sobrou da lanchonete...

Os três se afastam, e o helicoptero levanta voô.

Um dos bombeiros, com um serra, começa a abrir uma brecha num dos vagões. Muita fagulha está escapando.

Sam, Luka e Carter já deram as costas pro helicoptero. John começa a examinar a testa do Croata, que sorri... e o gás explode, fazendo com que todos se joguem no chão. Kerry grita de susto. O helicoptero perde o controle, e gira sobre se mesmo. Carter pôe a mão na cabeça, e começa a ver a queda do helicoptero... mas à dois palmos do chão, o piloto consegue controlar a aeronave, pra alivio de todos. Depois que se certificaram de que o helicoptero estava bem, os três vão pra direção da explosão. Lá, os bombeiros estão tentando apagar o fogo do companheiro com panos e cobertores. O fogo se apaga, e o bombeiro acidentado ainda está no chão:
Carter: Você está bem?
bombeiro: S-sim... eu acho... tudo OK...
Carter: Luka... examine ele!
Kerry, pelo rádio: O que diabos aconteceu?
Carter: Explosão.. foi escapamento de gás!
Kerry, pelo rádio: E o helicoptéro?
Carter: Está inteiro!

A camêra se muda pra focalizar Kerry:
Kerry: Jerry, me ponha em contato com a ala cirurgica!
Jerry, pelo rádio: Como?
Kerry: Agora!

CENA 29 - GERAL DO PS Jerry e Frank, continuam atolados. Muita fumaça faz com que todos tussam, e fiquem com os olhos irritados. Enfermeiros estão cuidando de alguns pacientes menos graves, que estão nos corredores. Eles não estão criticos. Os mais graves estão nas macas, dentro das salas de sutura. Jerry liga pro ramal cirurgico:
Jerry: Alô, preciso falar com a Dra. Corday.
atendente: Ela está em cirurgia...
Jerry: Mas eu preciso falar com ela agora!
Passando pelos corredores, Chunny carrega o aparelho de Raio-X portátil. Ela corre até chegar a Trauma II:
Chunny: Está aqui a máquina!
Deb: Quanto tempo? (com o desfribilador em mãos)
Susan: 15 minutos... mais uma ampola?
Deb: Não... vamos mais uma vez. Carregue em 360! Afastar!
Pratt se contorce mais uma vez, só que agora tem o ritmo cardíaco recuperado.
Susan: Ele voltou...
Deb: Graças à Deus!
Thomas: Ele vai ficar bem?
Susan e Deb não respondem... sabem que não têm certeza. Depois, as duas colocam os coletes de chumbo:
Susan: Vamos tirar as chapas, e manda-lo pra cima...
Thomas sai da sala, e se encontra com Mika no corredor, que estava saindo do banheiro:
Thomas: O que você tava fazendo?
Mika: Limpando os olhos... eu sou alérgia a poeira... lembra?
Thomas: Claro... como eu ia...
E Mika espirra na cara de Thomas mais de 1 quilo de catarro. Thomas fica imóvel. Fecha os olhos com força, e busca a porta do banheiro usando as mãos
Mika: Desculpa! (sorrindo)
Thomas: Vá se ferrar!
Mika: Ééé... você entrou no banheiro feminino.
Thomas sai de dentro do banheiro, e entra no masculino, ao lado, ainda com a cara melada. Mika sorri.

CENA 30 - TÁXI Doug e Carol ficam impacientes com o grande engarrafamento. Tem muita buzina, e pouco movimento.
Doug: Eu não acredito nisso...
Carol: Calma, Doug. Engarrafamento é normal.
Doug: Assim eu tenho certeza de que não era. Ei, o que aconteceu?
taxista: Foi o acidente de metrô.
Doug & Carol: Que acidente?
taxista: Ele não fez a curva, e caiu direto na rua.
Carol: Droga, será que vai ocupar o pessoal do County?
taxista: Oh! Com certeza! (sorrindo)
Carol: Como é?
taxista: Sabe o acidente?
Doug & Carol: Ã?
taxista: Foi na frente do County General.
Doug & Carol: O que? (incrédulos)
taxista: Eu pensei que soubessem... olha só: (liga p rádio)
rádio do táxi: "...sar dos esforços dos grupos de resgate, a maioria dos acidentados já haviam falecido no momento do acidente. Até agora, números não oficiais comunicaram a morte de pelo menos 130 pessoas. O número de feridos é um pouco menos, mas..."
Doug esfrega a mão na cara, não acreditando na situação. Carol respira fundo:
Carol: E aí? Ainda vamos?
Doug: Sei lá...
Eles se encaram nos olhos, e decidem o destino.
Doug & Carol: Nós vamos.

CENA 31 - SALAS DE TRAUMA Kerry entra no PS com um paciente em estado critico, acompanhada de Carter, Sam, e Kovac:
Kerry: Pressão em 6 por 5. Batimentos a 65. Oxigenação em 88 com 100 de ventilação.
Cartet: Parece ter as duas pernas fraturadas... e uma grande lesão no tórax.
Kovac: Não ouço o pulmão esquerdo...
Sam: Pneomotorax?
Kovac: Acho que sim...
Eles entram na Trauma I
Carter: Na contagem 1, 2, 3!
O paciente é colocado na maca.
Kerry: Quero a contagem sanguinea, gasometrtia, e tomografia craniana.
Kovac: O estomago está rigido...
Kerry: Kovac, saia da sala!
Kovac: Como é?
Kerry: Cuide de sua testa. Agora.
Kovac deixa a sala encarando Weaver, e passa pela Trauma II:
Kovac: Como está o Pratt?
Susan: Já esteve pior... mas já o estabilizamos... vamos leva-lo pra cima, e fazer a tomografia...
Kovac: A pancada foi feia?
Susan: Bastante... vamos... e sua testa. Você está bem?
Kovac: Claro, claro... podem ir.
Susan e Deb saem da sala, e levam Pratt pro elevador. Kovac encontra Mika, ainda rindo meio que sem graça na porta do banheiro.
Kovac: Ei, você!
Mika: Quem, eu?
Kovac: Sim. É a nova med-student?
Mika: Sim... sou a Mika...
Kovac: Eu sou o Dr. Kovac. Serei seu residente...
Mika, boquiaberta, analisa o croata dos pés a cabeça, não acreditando que ele será seu professor
Kovac: Sabe aplicar suturas?
Mika: Ã... acho que sim, sei lá (ainda bem betsa)
Kovac: Venha comigo.

Passando por eles, chega Malik com o Raio-X portátil, que estava no Trauma II, e o leva ao Trauma I:
Malik: Olha aqui a máquina!
Todos já estão de colete, e Carter checa o resultado da lavagem:
Carter: Ele perdeu uns 600cc...
Kerry: Okay, vamos tirar as chapas, e leva-lo pra cima. Carter, cuide dos casos menores...
Carter: Eu prefiro subir com ele...
Kerry: Como é?
O Raio-X é aplicado, e Kerry e John continuam discutindo:
Carter: Meu turno já acabou, e eu quero acompanha-lo lá pra cima, enquanto você fica aqui.
Kerry: Nada disso! Você fica. Eu subo.
Carter toma o carrinho à força, e puxa-o pra si. Fala olhando nos olhos de Weaver:
Carter: Eu vou subir.

CENA 32 - SALA DE SUTURAS Mika e Luka estão na sala de sutura, e o médico passa pra aluna, as instruções:
Kovac: Pergunte se o paciente é alérgico a xenocaína... mas só pergunte falando xilocaína. Aí eles entendem. desinfecte as bordas, e limpe todo o sangue do local. Só comece com campo limpo. Aplique o anestésico, e espere o efeito. Confira se já está anestesiado. Suture as bordas dos ferimento, mas não com muita força. Não parta ainda mais a laceração. Oriente o paciente a sempre deixar o local limpo. Fale que o retorno é em 5 dias. Tudo Ok?
Mika: Sim.
Kovac: Ótimo.
Mika: Você é alérgico à xilocaína?
Luca para por um momento não entende... até que se lembra de sua testa. Ele sorri:
Kovac: Heh, heh... não, não. Eu não. (abre a cortina do lado) Ele!
Na maca, esta um homem gordo, desacordado, sem camisa, todo peludo, e todo ferido
Mika: Neca! (com os olhos esbugalhados)
Kovac: Pode ficar sozinha aqui?
Mika: Ele vai precisar de uns 50 pontos!
Kovac: Acho que 70... pode ficar? Ótimo. Volto em 10 minutos.
Luca sai da sala de sutura, e deixa Mika sozinha. Ela olha pro medicamento em sua mão, pro kit de sutura, e pro homem:
Mika: Ótimo... estou de castigo. (se senta, e pergunta pro homem desacordado) Você é alérgico à xilocaíana?

CENA 33 - MAIS TRIAGENS Abby e Susan saem do elevador. E respiram fundo... e depois tossem por causa da fumaça. No caminho, encontra Thomas no caminho, saindo do banheiro.
Abby: Simons, o que está fazendo?
Thomas: Tirando o muco...
Abby & Susan: Ã?
Thomas: Deixe pra lá...
Abby: Venha conosco. Weaver nos chamou pra triagem.
Thomas: De novo? Eu não quero voltar pra lá...
Do lado de fora do Hospital, a confusão já está controlada. O saldo de feridos foi muito pequeno em comparação com o de mortos. Mesmo assim, alguns feridos estão sendo transferidos de helicoptero e ambulâncias para outros hospitais. Bombeiros e paramédicos, com o auxilio de Thomas, Abby, Susan e Weaver, checam as fatalidades, para serem ensacados, e levados pro necróterio.
Abby: Procure por sinais vitais. Se não encontrar...
Thomas: ...Está morto.
Abby: Vamos.

CENA 34 - PS Kovac está ajudando as enfermeiras à realocarem os pacientes em quartos de atendimento. Se encontra com Sam:
Kovac: Ainda aqui?
Sam: O County tá cheio... ainda precisam de mim.
Kovac: Não. Seu turno já acabou. Vá pra casa, e cuide do Alex.
Sam sorri, e quando ia beijar Luca, recua por causa do sangue na testa:
Sam: Mocinho... quer que eu cuide disso?
Kovac: Pode deixar... (sorrindo) não é urgência.
Sam beija-o na mão, e quando está indo embora, no fundo, vê-se a mesma enfermeira que trouxe pra o croata o caso da deficiência respiratória, examinando um paciente numa maca:
enfermira: Dr. Kovac!
Luka sai correndo acompanhado de Sam. Quando eles chegam, vêm que a mulher que estava com complicações respiratórias, está com os olhos fixos e havia morrido. Provavelmente, a poira no ar à asfixiou...
Kovac: Merda! (atira o estetoscópio no chão)

CENA 35 - TÁXI Ross e Carol estão mais impacientes. O carro quase não sai do lugar.
Doug: Carol, daqui pro hospital... são mais ou menos...
Carol & Doug: 5 quadras.
Doug: Senhor, vamos ficar aqui. Quanto foi a corrida?
taxista: Ah, claro. Me arrastam até o engarrafamento, e se mandam.
Doug: Olha, toma 50 e fique com o troco.
Eles saem do carro, e andam no meio do trafego. O trânsito está completamente parado. Doug pega a bolsa que Carol estava carregando, e também a sua mão. Vão pro ER à pé.

CENA 36 - SALA DE TOMOGRAFIA Deb está acompnhando a ressonância. Pratt, ainda desacordado, faz a tomografia da cabeça.
Deb: E aí?
técnico: Está um pouco inchado... mas acho que é temporário. Você tem que falar com o clinico sobre isso.
Deb: Você vive fazendo isso, e já viu tomografias bem mais do que eu! O que sua expeiencia sugere?
técnico: Olha... a parada cardíaca não parece te-lo afetado. Mas o inchasso eu não sei... talvez com o tempo...
Deb olha pelo vidro, ainda não acreditando no que aconteceu.

CENA 37 - LOCAL DO ACIDENTESão vários corpos sendo ensacado. Os bombeiros já começam a se deslocar com alguns corpos, pois o necrotério do County não suporta tantos atendimentos.
Thomas: Eu posso sair daqui?
Abby: Estômago fraco?
Thomas: Heh... é demais pra mim...
Abby: Okay... pode ir. Mas se lembre que você vai ficar aqui até às 7 da noite.
Thomas: Sim senhora. (vai pro PS)
Abby: É doutora!
Thomas: Desculpe senhora.
Susan: Ele é uma gracinha.
Abby: Pelo amor de Deus! Ele tem idade pra ser meu filho!
Susan: Eu gostaria de pô-lo pra dormir...
Abby: Susan! (sorrindo)
Kerry: Deixem de conversa, e continue a triagem!
Abby e Susan, bem baixinho, resmugam.

Ao entrar no PS Thomas cruza com Sam, e evita-a, passando bem longe.
Sam: Não se preocupe comigo. É so não me agarrar de novo.
Thomas: S-sim senhora.

CENA 38 - PS Jerry já pega suas coisas:
Jerry: Bem, Frank, boa sorte, já estou de saída.
Frank: Aonde pensa que vai?
Jerry: Pra casa!
Frank: Nada disso. Vamos ficar aqui até a situação acalmar.
Jerry: Já aclamou! Você que não estav no momento critico! E meu turno já acabou!
Frank: Ora seu gordo molenga!
Jerry: Como é?
Aos olhos de Thomas, e alguns pacientes atônitos, Jerry e Frank partem pra porrada. Malik, Yoshi e alguns seguranças vão apartar a briga. Thomas vê pela porta entrte aberta da sutura, Mika suturante o gordão.
Thomas: Tudo bem por aqui?
Mika: Thomas! Te dou um real se você costurar esse cara!
Thomas: Neca!
MIka: Eu sabia que você ia amolecer... (Mika pensa por um momento, e começa a choramingar)
Thomas: Primeiro dia emocionate, né?
Mika: Oh! (choramigando)

CENA 39 - MÚLTIPLAS TOMADAS Weaver, Abby e Susan voltam ao PS. Kovac cuida de alguns feridos, ainda olhando pra mulher que morreu sufocada. Chen acompanha a retirada de Pratt da camera de ressonância. Sam vai embora chorando de felicidade, se lembrando de Alex. Jerry antes de ir emobra, dá a mão pra Frank, que reluta um pouco antes de aperta-la. Carter está acompanhado o homem com hemorragia atá a ala cirurgica. Doug e Carol estão tensos, mas cada vez mais perto. Os dois estudantes , abalados na escura sala de sutura, choram. Mais uma paronâmica do acidente. Dezenas de corpos estão enfileirados na calçada do County.

...
BAD DAY FOR VISITS, 4ª PARTE
CENA 40 - À TRÊS QUADRAS DO COUNTY Apesar de ainda estarem longe do acidente, Doug e Carol já vêem o estrago no local. O casal ainda não acredita no que estão vendo. O barulho das sirenes, helicopteros de TV e remoção de vitimas são muito altos. Os vagões ainda continua nas ruas, e vários bombeiros e paramédicos retiram os corpos do local do acidente.
Carol: Meu Deus... Será que alguém do County se feriu?
Doug não responde. Chegando cada vez mais perto do County, eles são barrados pela fita de isolamento, e por um guarda:
guarda: Sinto muito. Aqui só pessoal autorizado.
Doug: Mas nós trabalhavamos aqui...
guarda: Sinto muito.
Doug: Qualé, cara? Dá uma forcinha?
Quando Doug já estava ficando irritado com o policial, Carol chama sua atenção:
Carol: Ei, Doug! Aquele ali... não é o...
Doug: Quem diria... JERRY! AQUI!
Carol: JERRY! JERRY!
Jerry começa a ouvir, mesmo baixinho, o seu nome. Ele vira pra checar o que era, e não acredita em quem viu. O recepicionista atravessa rápido a rua com um sorriso no rosto.
Doug: Jerry! A quant... (Jerry abraça Doug, tirando-o do chão) Heh, heh... calma aí, grandão!

CENA 41 - GERAL DO PS No hospital empoeirento, as enfermeiras cuidam dos pacientes. Frank continua atendendo telefonemas. E Kerry e Luca discutem nos corredores:
Kerry: Ela não teria morrido se você tivesse se lembrado de cuidar dela!
Kova: Como é? Todos estavamos ocupados com o acidente! E ela não ia morrer, se a porcaria do hospital não tivesse contaminado!
Kerry: Isso é uma desculpa!
Kovac: Kerry, ela chegou com dificulades respiratórias, no momento do acidente. Ela com certeza morreu, graças à porcaria dessa fumaça, que você insiste em não ligar! O hospital é um ambiente esterelizado! Não tem condições de trabalho assim! Se você não quer ir pra casa, e assim evita sair do County, não posso fazer nada! (Kerry fez cara feia pra última frase, e vai embora, dando-lhe as costas) Você tem que fechar o PS! O ambiente está altamente contaminado!

Mika, terminando de costurar o gordão, e Thomas na sala de sutura, vêem a discursão:
Mika: Ele fica uma gracinha quando tá nervoso, né?
Thomas: Qual o seu problema, Mika?
Mika: Aquela bundinha. Este é meu problema.

Kerry, furiosa com a discursão com Kovac, vai pra sala dos médicos, quando é chamada ao passar na frente da recepção:
Frank: Doutora Corday pra você!
Kerry: Elizabeth?
Corday, pelo telefone: Kerry, o que está acontecendo aí embaixo?
Kerry: Como?
Corday: Todos os pacientes estão... imundos! Não receberam o pré-operatorio?
Kerry: Vocês fazem aí em cima...
Corday: Exatamente. Nós os esterilazamos na aréa da cirurgia, mas nunca tivemos que dar banho! Eles estão completamente imundos e cobertos de poeira
Kerry: É só um probleminha... o acidente trouxe um pouco de poeira pro County.
Corday: Eu não chamo isso de probleminha! Quando aparecerem os casos de infecção é que será probleminha! Estou fechando a ala cirúrgica porque estamos lotados. E feche o PS também!
Kerry: Como é? Você não tem essa autoridade!
Corday: Tenho sim. Sou a chefe da ala cirúrgica, e digo que o PS não tem condições de receber tratamento. Quando liberarem a entrada das ambulâncias, e limparam o ambiente, vocês reabrem.
Kerry: Mas ainda podemos atender casos menores...
Corday: Kerry! Feche o PS e vá pra casa!
Elizabeth desliga o telefone, e deixa Weaver furiosa.
Frank: Ela desligou na sua cara?
Mais furiosa ainda, Kerry vai pra sala dos médicos.

Na sala de Sutura, entra Kovac.
Kovac: Mika, como está?
Mika: Ã... bem, bem...
Kovac: Hum... boas suturas. Terminou de faze-las?
Mika: Eu a-acho que sim.
Kovac: Ótimo. Agora faça a da minha testa.
Mika: Cla-claro! Deixa só fazer uma coisinha:
Mika fica vermelhihna, e começar a empurrar Thomas pra fora da sala de sutura.Lá fora, Mika conversa com Thomas, e sussurrando:
Mika: Fora!
Thomas: Mas...
Mika: Eu quero ficar sozinha com o bonitão!
Thomas: Olha, você deveria me tratar com mais respeito!
Mika: E posso saber por que?
Thomas: Como assim? Há pouco tempo eu me joguei em cima de você quando o metrô caiu dos trilhos! Salvei a sua vida! Eu até me feri quando me joguei! Olhe! (arregaça as mangas, e mostra um patético arranhão no cotovelo)

Atrás dos dois, um Carter furioso sai do elevador, perguntando às enfermeiras aonde está Weaver, mas no caminho, encontra Susan:
Susan: Meu heroi!
Carter: Hã?
Lewis abraça ele forte, e o beija várias vezes na buchecha e na testa. John fica todo sem graça.

Vendo a cena, Thomas olha torto pra Mika:
Thomas: Acho que salvei a mulher errada...
Mika: Fora!
Mika encosta a porta e entra na sala de sutura, sorrindo. Senta-se na frente de Kovac, à um palmo de seu rosto e pergunta
Mika: Você é alégico à xilocaína? (O croata sorri)

Ainda abraçada à Carter, Susan continua falando com ele, e sorrindo docemente:
Susan: Que cara é essa?
Carter: Ã...? Nada...
Susan: Ei! Mude essa cara! O que preciso pra faze-lo feliz?
Carter: Como é?
Susan: Você salvou minha vida... eu então sou toda sua...
Os dois riem bastante... depois olham pra porta da entrada das ambulâncias, meio que sem graça. Lewis dá dois tapinha nos ombros de Carter, retirando uma poerinha:
Susan: Tá indo pra onde?
Carter: Pra casa... meu turno terminou faz tempo, lembra?
Susan: Certo... até a troca de turnos então (dá mais um beijo na buchecha de Carter)
Carter: Mas antes vou dar um aviso...
Susan não entendeu. John vai até a recepção do lado de Frank, e fala alto, pra que todo staff o ouça:
Carter: Atenção gente! Por favor!
Todos os enfermeiros e auxiliares que estavam nos corredores começam à dá-lo atenção.

Na sala de sutura, onde Mika, com o maior cuidado sutura Kovac, o croata lhe pede um favor:
Kovac: Mika, abre um pouco a porta pr'eu ouvir um pouco o Carter?
Mika: Claro...

Carter: Olha gente. Bom trabalho hoje... pra todos vocês. Infelizmente, tivemos muitas mortes, mas temos certeza de que quem conseguimos tratar, vai sair vivo! E digo o mesmo de Pratt. Ele está lá em cima agora, e já está fora de perigo. Mas não vai dar pra continuar este trabalho por hoje. A poeira sujou demais o local, e não dá pra tratar pacientes num local não-esterelizado. Então, vou fechar o PS. (todos comemoram contidamente) Mas por favor! Não vão embora ainda. Só vamos fechar o PS quando o último paciente for tratado ou dispensado. Então, ao trabalho. Frank, providencie a remoção deles.
Frank: Claro... (irônico) e quem mais ia se encarregar disso?

Carter se dirige pra sala dos médicos. Lá dentro, discute com Weaver:
Kerry: Você não tinha o direito de passar por cima de minha autoridade!
Cartter: Como não? Se dependesse de você, o PS continuaria aberto!
Kerry: Claro que sim! Eu não uso a desculpa de um acidente de metrô pra passar a tarde em casa!

Abby está saindo do banheiro, e olhando furiosa pro seu pager, que não para de tocar. Vendo a movimentação, pergunta à Susan o que está acontecendo:
Susan: John vai fechar o PS.
Abby: Sem trabalho hoje?
Susan: Heh, heh... não pra você, heh, heh.
Abby: Claro... joga na minha cara...
Susan: Heh, heh... Agora se me permite, vou pegar minha filhinha no berçario, e dormir o quanto me permitirem.
Abby: Ei você! (olhando pra Thomas)
Thomas: Sim, senhora?
Abby: É doutora! E vamos subir.
Thomas: Como é? o Médico acabou de dizer que o trabalho acabou.
Abby: Não pra mim... e pra você. Você está com estágio na cirurgia, certo?
Thomas: Hã... sim...
Abby: Então suba. Temos trabalho à fazer. (entra no elevador)
Thomas: Droga...

CENA 42 - A CHEGADA DE DOUG E CAROL Muito contente, Jerry entra pela porta da triagem, acompanhado de Doug e Carol, que estão um pouco sem graça:
Jerry: Gente! Olha só quem eu encontrei!
As enfermeiras, e enfermeiros correm sorrindo pra recebe-los. Todos se revezam pra abraçar os recém-chegados
Malik: Doutor D!
Doug: Oi Mailk!
Chunny & Haleh: (gritando e de braços abertos) Carol!
Carol: Oi gente... tudo bem... minha nossa! Haleh, como você está bem garota!
Haleh: Eu sei, mais de 60kg. Doutor Ross! Você não envelhece nunca?
Doug: Heh, heh... tudo OK Haleh?
Chunny: Meu Deus... quanto tempo faz? 4 anos?
Doug: Acho que uns 6...
Malik: O que vieram fazer aqui?
Doug: É... viemos convidar vocês pro nosso casamento.
Todos riem
Haleh: Eu sabia! Sabia que vocês ainda não tinha se casado!
Carol: Eu não disse?
Doug: Poxa... ninguém me dá um voto de confiança não?
Chunny: Nós conhecemos você, bonitão.
Carol: Alguém daqui se feriu no acidente?
Malik: Não, não... tá tudo OK. Só um residente que vocês não conhecem... mas tá tudo OK com ele.
Doug: Bom...

A felicidade no local chama a atenção de Kovac, que está observando o movimento na porta semi-aberta. É quando ele vê Carol, e ela também o vê. Ela sorri e vai em sua direção.
Carol: Doug, me dá um minuto.
Ela se despede do grupo, e vai em direção à sala de sutura

CENA 43 - SALA DE SUTURA Carol entra à porta, e sorri junto com Kovac. Mika não entendi nada. Luka e Carol iniciam uma conversa timida:
Carol: Você está bem? (bem serena)
Kovac: Estou... foi só um arranhãozinho...
Carol: Você está bem?
Kovac: ...Sim... estou. E você?
Carol: Estou... vim fazer um visita com o Doug...
Kovac: Mas que dia, não?
Carol: Ô! (sorrindo)
Kovac: Como estão as garotas?
Carol: Muito bem! Já estão bem crescidinhas.
Kovac: Isso é bom...
Carol: bFalta muito pra terminar o corte?
Mika: Não... só uns três pontos.
Kovac: Quer terminar?
Carol: Eu? (sorrindo)
Kovac: Deixa ela terminar Mika... e obrigado.
Mika não gostou de ser enchotada. Mas mesmo assim, retira as luvas e sai da sala calada. Carol pôe as luvas, e continua a sutura:
Kovac: Tess ainda dá trabalhos? (ambos riem)
Carol: Ela mudou muito desde que os primeiros dentes nasceram. (rindo) Elas são ótimas.
Kovac: Elas se dão bem?
Carol: Sim... e como você está?
Kovac: É a terceira vez que me pergunta. (ambos riem)
Carol: Você... já encontrou sua... paixão?
Kovac: Ah! (sorrisos) Acho que sim.
Carol: Acho que minha saída não te deixou tão abalado assim. (irônica)
Kovac: Heh, heh... por um tempo... depois eu tive que superar.
Carol: Isso é bom.
Kovac: Qual o motivo da visita?
Doug: Viemos convidar o pessoal pro nosso casamento. (ele acabara de entrar na sala)
Carol: Luka, esse é o Doug. Doug, Luka...
Doug: Então foi você quem cuidou da Carol durante minha ausência, não é?
Kovac e Carol sorriem. Carol termina a sutura, retira as luvas e se levanta.
Doug: Cadê o resto dos médicos?
Kovac: (risos) O acidente nos mobilizou... alguns estão lá em cima. E acho que o Carter tá com a Weaver na sala dos médicos...
Doug: A Weaver ainda trabalha aqui?

CENA 44 - SALA DOS MÉDICOS Mexendo em seu ármario, John e Weaver continuam discutindo autoridade, gritando um com o outro:
Kerry: Você passou por cima de minha autoridade!
Carter: Não é questão de passar por cima da autoridade de ninguém! Você que não está sendo racional!
Kerry: Como não estou sendo racional! Hoje eu atendi mais pessoas lá fora do que qualquer um de vocês!
Carter: Mas isso não é uma competicão!
Kerry: Passa a ser quando as pessoas querem passar por cima de minha autoridade!
Carter: De novo isso?
Kerry: "De novo" sim! Todo dia é a mesma coisa! Parece que eu sou a única que vem aqui pra trabalhar! Tudo o que vocês fazem aqui o dia todo é ficar de fofoca e conversando! Esqueceram que tem que ser médicos!
Carter: Você está certa! Realmente você é a única que vem aqui "só" pra trabalhar! Mas nós não somos robôs como você! Temos sentimentos, e não dá pra passar o dia lidando com a morte, sem descontrair com um pouco de conversa! E lembre-se que meu turno acabou faz tempo, e eu estou aqui at...
Kerry: Olha lá como fala comigo!
Neste momento, entram Doug e Carol na sala. Weaver os vê, mas John está de costas pra eles, e continua o carão em Weaver, que fica embarassada e frustrada com a situação
Carter: Eu falo como eu quiser! E você não está mesmo sendo sensata! Acabou de me dizer que Kovac matou uma paciente... como se você, que tem a autoridade, não lidou com a infecção no ambiente? Deve ter ficado lutando na sua competicãozinha pessoal de quem salva mais vidas! Não viu o problema nenhuma vez! E quanto ao Pratt? Você parece nem ter ligado pra ele... Pelo amor de Deus! Ele quase morreu! E você nem o checou! Que diabo de liderança é essa? Esse local virou um... um... um espécie de santuário que você usa pra escapar de vida lá fora... Merda! Seja nossa amiga! Converse conosco, e não venha pra cá só pra trabalhar! Seja mais humana, e você vai ver que aqui não será só uma fuga de seus problemas pessoais!

John para de falar, e atrás dele, Doug e Carol ficam surpresos com o carão de Carter em Weaver, que ficou sem ação. Ela evita chorar, apesar dos olhos mareados, e não mais olha pra Carter, e sim pra Doug, que apesar de não mostrar alegria com o fato de ter visto o que viu, Kerry não gosta de sua presença ali. Carter então olha pra onde Kerry estava vendo, e fica surpreso com a dupla:
Carter: D-Doutor Ross? Carol?
Eles ficam bem sem graça, até que Weaver pega suas coisas:
Kerry: Eu vou embora daqui! Cuide você do seu PS... bom te ver Carol (e sai pela porta)
Os três então se soltam um pouco mais. Doug abre os braços:
Doug: John Trumman Carter! Quem diria! (os dois se abraçam) Você dando um carão na Weaver!
Carter: Foi um dia dificil... (abraça Carol) Heh, heh... não é sempre que acontece.
Carol: Dia dificil, não...
Carter: Já está ficando mais tranquilo pra nós. Hey, o que devemos a visita?
Doug: Viemos convidar vocês pro nosso casamento.
Carter: Vocês ainda não se casaram? (Doug olha Carol sorrindo)
Carol: Não vale! Ele é homem! (sorrindo)
Carter: Como é?
Doug: Nada (sorrindo) É uma coisa nossa... E aí, já saiu das asas do Benton, não é?
Carter: Como é?
Doug: O Benton. Você não é mais interno dele... aliás, cadê o Peter?
Carter: Ele saiu faz um tempo... (falando devagar, pois percebeu que eles estão desatualizados)
Carol: Está lá em cima?
Carter: Não, não... não trabalha mais aqui...
Doug: O Peter saiu? Pena... e o Mark. Ele tá na batente hoje?
Carter não acredita no que está acontecendo. Ele finalmente percebe que Doug e Carol não sabem os acontecimentos dos últimos 5 anos. Ele ainda está boquiaberto, enquanto Doug e Carol sorridentes esperam uma resposta. É quando Lewis entra sorridente na sala, com a filha no colo:
Susan: Me contaram, mas eu não acreditei!
Doug e Carol sorrindo vão abraça-la.
Doug: Meu Deus... quando você voltou?
Susan: Faz uns 3 anos... e vocês?
Carol: Chegamos agora de viagem... e quem é essa gracinha?
Susan: Essa é minha filhinha, a Sherry.
Carol: Ah... que fofinha.
Doug: Por isso você está assim...
Susan: Assim como?
Doug: Mais cheinha... (sorrindo)
Carol: Doug!
Susan: Com é? (sorrindo)
Doug: Mas é verdade? Antes você era um palitinho... agora está bem mais em conta...
Susan fica vermelha de vergonha e Carol bate de mansinho em Doug.
Doug: Mas é verdade... Você está ótima! Diga se eu to mentindo, Carter?

Carter ainda está pensando na pergunta de Doug sobre Mark, e nem prestou muita atenção na conversa dos três...
Carol: Carter...? Carter? (sorrindo)
Carter: Hã?
Doug: Heh, heh... foi um dia dificil, eu sei... mas me responde pelo menos uma pergunta. (sorrindo) O Mark tá trabalhando hoje.
Lewis também fica boquiaberta, e troca olhares com John. Não sabem como reponder à pergunta. Carol e Doug ficam impacientes com o silêncio.
Doug: O que houve? (sorrindo) Por que este mistério todo?
Carter: Doug... Carol... sentem-se, por favor...
Doug: O que aconteceu...?
Lewis não aguenta a pressão, e sai da sala. Carol e Doug mais preocupados ainda.
Carter: Há três anos... (respira fundo) Mark teve fortes dores de cabeça.
Carol e Doug dão as mãos.
Carter: Ele descobriu que estava com cancêr...
Doug: Ai meu Deus...
Carter: O Mark... ele fez um tratamento... e se livrou do cancêr... e depois se casou com a doutora Corday... tiveram até um filho (sorri timidamente), a pequena Ella... mas o cancêr voltou... e no fim de... 2002... ele não resistiu...
Doug: M-Mark morreu...? (chorando)
Carter: Nós tentamos encontra-los para o enterro... até mesmo entrega-lo a carta que ele fez pra vocês... mas não o encontramos...
Doug está visivelmente abalado, e Carol está ainda sem reação.
Carol: Ele... ele tava tão bem... ai meu Deus...

CENA 45 - RECEPÇÃO Susan com a filha no colo está muito abalada, e chateada com a situação. Ela está conversando com os enfermeiros, Frank, Jerry e Kovac:
Kovac: Eles não sabiam de nada?
Susan: E como poderiam... eles sumiram.
Chunny: Caramba... eu nem tinha pensado nisso... que dia horrivel eles escolheram pra vir, não?
Haleh: Será que vai ter casamento?
Susan: Mark era um irmão pro Doug... eu não queria estar na pele do Carter agora.

CENA 46 - SALA DE ESTERILIZAÇÃO Se desinfectando pra mais uma cirurgia, Corday fica olhando pela janela de vidro Abby conversando com Thomas:
Abby: Nada disso. Vai assitir em todas as cirurgias em que eu estiver!
Thomas: Ah... doutora... nem tem mais clima...
Abby: Como clima? Você acha que isso é brincadeira?
Thomas: Não, não senhora... é que é o primeiro dia... e eu presenciei o maior acidente de minha vida! Eu quero ir pra casa dar uma respirada... (Abby fica pensativa)
Mika: Ei, muleke, (entrando agora na ante-sala) vai demorar muito?
Thomas: Já tá indo?
Mika: Já? Vai comigo ou vou sozinha?
Thomas: (se vira pra Abby, e começa a saltar) Por Favor! Deixa eu ir, deixa eu ir, deixa eu ir, deixa eu ir...
Abby: TÁ BOM! Mas quando o PS reabrir, você vai penar comigo!
Thomas: Valeu doutora! Vamos Mika.
Thomas chega junto de Mika, e a abraça passando a mão por cima de seu ombro. Vendo a cena, Abby tem uma dúvida:
Abby: Ei!... vocês dois... são...?
Thomas: Somos, por que?
Mas Mika não é tão ingênua quanto Thomas, e o empurra com força, a ponto de derruba-lo no chão. Ele se levanta todo sem graça no segundo seguinte, olhando Mika sem entender o ocorrido.
Mika: Eu não sou... brrrr (se treme toda) Essa coisa é meu irmão!
Abby: Ããããhh...
Thomas: Põ! Pensou que fosse o que?
Mika dá um tapa na nuca de Thomas, e saem da sala, deixando Abby sorrindo sozinha. Corday lhe chama a atenção, e Abby vai pra sala de esterilização:

Corday: Cadê seu aluno?
Abby: Foi pra casa...
Corday: Ótimo... (nervosa) Quantas cirurgias você fez hoje?
Abby: Hãã...
Corday: Exatamente! Nenhuma! Nós aqui em cima atolados, e você sem fazer nada. E ainda libera seu interno!
Abby: Mas eu passei a maior parte do tempo ocupada lá embaixo...
Corday: Você não é mais enfermeira!
Abby fica sem ter o que dizer. Corday começa a limpar as mão com força, e sai da sala. Abby, sem graça, passa o sabão bem devagar...

CENA 46 - SALA DOS MÉDICOS O silêncio é inquietante. Carter está sentado, olhando pro chão. Carol não está nescessariamente chorando, mas algumas lágrimas caem de seus olhos. Já Doug está desesperado. Está muito triste e deprimido, ainda não acreditando. Ele se levanta do sofá, olha pro staff o encarando
Doug: E-ele sofreu...
Carter: Não... foi em paz.
Doug: Aonde?
Carter: No Havaí.
Doug começa a andar de um lado pro outro, e resolve sair da sala. Muito triste, o pessoal do PS o encar com tristeza. Douga sai pela porta da triagem andando. Carol, um pouco mais devagar o segue. Carter sai da sala cabisbaixo. Silêncio total. Até que do elevador saem Mika e Thomas, sorrindo por poderem sair mais cedo. E estranham a cara entristecida de todos:
Thomas: Nossa... Quem morreu?
Todos olham pra Thomas, e não respodem.
Mika: Se toca... (baixinho em seu ouvido) Vamos embora...
Mika e Thomas saem do PS. Todos continuam quietos.

...
BAD DAY FOR VISITS, PARTE FINAL
CENA 47 - UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO Deitado na cama, e ainda respirando com auxilio de aparelhos, Pratt está desacordado, e ao seu lado está Chen. Ela olha fixamente pra Greg, quando o barulho da porta retira sua atenção; é Susan com sua filha no colo, que está dormindo. Ambas falam bem baixinho:
Susan: Oi... como ele está?
Deb: Na mesma... ainda desacordado... O que está fazendo aqui? As coisas acalmaram lá embaixo?
Susan: John fechou o PS
Deb: Como é?
Susan: Isso mesmo... brigou com a Weaver e tudo!
Deb: Nossa... e eu perdi...
As duas riem.
Deb: Porque ele fechou o PS?
Susan: Ambiente incompátivel ao tratamento médico.
Deb: Poeira?
Susan: Isso... (sorrindo)
Deb: Então tudo OK lá embaixo...
Susan: Mais ou menos... Doug e Carol fizeram um visitinha lá embaixo...
Deb: Doutor Ross e a enfermeira Hataway? Que legal...
Susan: Mais ou menos... eles não vieram num bom dia...
Deb O acidente, né...?
Susan: Pensando bem, vieram é tarde demais...
Deb: Como assim?
Susan: ...eles sumiram por uns 5 anos... e depois se mudaram pro interior...
Deb: Eu sei... nem deram mais noticias...
Susan: Nem puderam receber...
Deb: Hã?
Susan: Eles não sabiam que o Benton tinha saído do County...
Deb: E...? (então Chen percebe) Ai meu Deus! Não me diga que...
Susan: Isso mesmo... nadinha.
Deb: E já contaram?
Susan: Já...
Deb: Quem contou?
Susan: O Carter...
Deb: Que chato... como eles reagiram?
Susan: Mal...
Susan e Deb ficam em silêncio, e tentam não pensar no ocorrido do PS. Susan muda de assunto:
Susan: O que falaram do Pratt?
Deb: A coluna ainda está inchada... não sente nada da cintura pra baixo...
Susan: E a parada cardíaca? Afetou o...
Deb: Não! Não... tá tudo OK... agora é só esperar ele acordar...
Susan: Deram uma previsão?
Deb: Não...
Susan: Mas médico não sabe informar nada de interessante, né?
As duas sorriem.

CENA 48 - CASA DE SAM Sammantha chega em casa aliviada. Alex não mais está em casa... já foi pra escola. Mas deixou a TV ligada, e a sala toda bagunçada. Sam começa a arrumar a casa.

CENA 49 - CASA DE WEAVER Com um rosto carregado, Kerry entra em casa, e é recebida pela babá. Henry está dormindo no berço:
babá: Dra. Weaver... a senhora já chegou?
Kerry: Já...
babá: A senhora não ia trabalhar até de noita hoje? O acidente não a atrasou?
Kerry: Como?
babá: O acidente do metrô...
Kerry: Não, não... tivemos que fechar o PS.
babá: Ah... vai voltar ainda hoje?
Kerry: Não, não... ah! Já pode ir. Eu ficou com o Henry hoje.
babá: Tem certeza?
Kerry: Claro... (Weaver paga a babá) E vou ficar em casa por uns dois dias. Depois eu te chamo pra cuidar do Henry...
babá: Tá certo... bom dia pra você! (e sai)
Kerry: Bom dia...
Weaver solta a bolsa no sofá, e bem devagar, vai até o berço olhar pra seu filho. Dá um leve sorriso e vira pra estante da TV, que tem algumas fotos dela com Sandy. Weaver para de sorrir. Vai vagarosamente até a estante e pega a foto, senta-se no sofá, e sem olhar a figura, começa a pensar em Sandy. Depois vê como a casa está escura e vazia...

CENA 50 - FRENTE AO RIO Ao som do fundo de ambulâncias e helicópteros que ainda trabalham no local do acidente, Carter, Doug e Carol estão sentados num banco, em frente ao rio. Carol está abatido, mas não tanto quanto Doug, que olha pro rio, pensativo:
Doug: ...Isso não é justo... d-depois de tanto tempo... nós voltamos... e...
Carol: Ele estava feliz?
Carter: Muito! Há 4 anos fez a cirurgia pra retirada... do... do tumor, e prosseguiu com a Dra. Corday.
Carol: Ela ficou com ele o tempo todo?
Carter: Até o... até o fim...
Carol: Bom...
Carter: Eles se casaram... e não convidaram Weaver!
Todos os três riem, contidamente, mas riem. Até que Doug para de rir, e volta a ficar sério.
Carol: E como foi o casamento?
Carter: Lindo... tudo errado! Choveu no dia, ninguém apareceu... mas foi perfeito.
Doug: Não era pra eu ter ido embora...
Carter: ...e a Ella nasceu. Vocês deveriam ver... ela é lida.
Doug: Quando o tumor voltou?
Carter: ...Menos de 5 meses depois...
Carol: Inoperável...
Carter: Isso... mas dessa vez ele escondeu de todo mundo...
Doug: Heh, heh... tipico do Mark... não se deixa ser ajudado...
Carter: Ele só contou pra Susan... Todos até pensaram que eles estavam tendo um caso.
Todos riem mais uma vez... mas por pouco tempo. Doug continua com um aspecto horrivel:
Doug: E... ele parou de trabalhar...
Carter: Não... aliás... ele chegou até a trabalhar durante a quimioterapia...
Doug cai em prantos, confortado por Carol, que também chora muito. Carter está detestando passar por esta situação.

CENA 51 - ÁRMARIOS DA OR Saindo da úlitima cirurgia, Elizabeth ainda parece estar furiosa com a atitude de Lockhart durante os tratamentos no acidente, já que ela não havia participado de nenhuma cirurgia. Elizabeth abre seu armário:
Corday: É o que você quer mesmo?
Abby: Como é?
Corday: Você quer mesmo a ala cirúrgica?
Abby: ... acho que sim...
Corday: Como é?
Abby: Sim! Sim, eu quero!
Corday: O que você estava hoje pela manhã!
Abby: Salvando vidas...
Corday: Mas no lugar errado! Você não é mais enfermeira! Você agora é uma interna da ala cirúrgica! Deveria estar aqui em cima, e não lá embaixo!
Abby: Mas eu fiz a diferença lá embaixo...
Corday: Deveria ter feito aqui em cima! "Lá embaixo" não é mais sua prioridade! A única coisa que você deve fazer é descer, pegar o paciente, e trata-lo aqui em cima! Se não for cirúrgico, e não houver que faça por você lá embaixo, não é seu caso. Você cuida dos casos cirúrgicos! Não dos clinicos!
Abby: Extamente! Lá embaixo, hoje, estavam precisando de ajuda... e eu dei!
Corday: Mas aqui em cima, ficamos atolados... e você não ajudou em nada.
Elizabeth fecha seu armário, e saí da sala. Abby descança de leva a testa em seu armário.

CENA 52 - CASA DOS SIMONS: Chegando em casa, Thomas e Mika entram calados. Ele boceja, ela se atira no sofá. Enquanto Thomas procura algo na geladeira, Mika liga a TV e começa a rir:
Thomas: O que foi? (ela está assistindo o comercial de Jonas o Robô) Pelo amor de Deus, Mika. Vê se cresce!
Mika: Não enche!
Thomas: Quer comer o que?
Mika: Bolacha com doce de leite!
Thomas: Pro almoço? Vai ficar gorda!
Mika: Larga a mão de ser besta e faz o que eu tô mandando!
Thomas: Como é mocinha?
Mika: Hmm...
Thomas: Não faça esse beicinho!
Mika: Se tu me der a bolacha de doce de leite, te dou um real!
Thomas: Primeiro vai ter que sanar sua divida! (pega o pacote de bolachas)
Mika: Não vai querer cobrar da tua irmã, não é?
Thomas: Não enche! (joga o pacote pra ela)
Mika se senta, e começa a comer os biscoitos. Thomas começa a preparar um sanduiche:
Thomas: O que você achou?
Mika: Hã?
Thomas: O primeiro dia... foi o que você achava?
Mika: ...de jeito nenhum. Vai ser até bom essa parada pra eu dar uma refletida...
Thomas: Vai querer desistir!
Mika: Não! de jeito nenhum... comecei agora... e você? O que achou?
Thomas: Dei sorte! Minha residente é muito legal!
Mika: Heh, heh... é porque você não viu o MEU residente...
Thomas: Sim! Eu vi! O que há demais com aquele cara?
Mika: Como assim? Você é cego? O cara é um Deus!
Thomas: ...você e seus deuses...
Mika: Não enche.
Mika continua comendo seus biscoitos, e Thomas põe o sanduiche no micro-ondas:
Thomas: ...Há! E vai ter troco!
Mika: Como é?
Thomas: Aquela catarrada...
Mika: Ai, não! (se ajoelha no sofá) /bÉ mesmo... me desculpa/b (risos)
Thomas: Não teve graça...
Os dois acabam rindo.

CENA 53 - PS Corday sai do elevador, e já vai se incomodando com a poiera, que estava pior do que ela imaginava. Passando pelos corredores até a saída, vê que todos do staff a estão olhando torto, e ela estranha. Uma pouco mais a frente, Chunny está no pé do ouvido de Kovac:
Chunny: Vai contar ou não?
Kovac: Não sei... acho que ela não precisa saber disso.
Haleh: Se não contar você, conto eu!
Kovac: Tá bom... Elizabeth, (que já estava na porta da triagem) espera um pouco... preciso falar com você...
Corday: Sim... manda!
Kovac: Ãh... aqui não... vamos pra sala.
Os dois vão pra sala dos médicos, e os enfermeiros e paramédicos continuam à fazer a remoção de vitimas.

Dentro da sala, Corday se senta, e Luka está com as mão na cintura:
Corday: O que é de tão importante?
Kovac: ...hã... Doug e Carol viram nos fazer uma visita...
Corday: Dr. Roos e Carol! Eles ainda estão por aqui?
Kovac: Lá fora com o Carter...
Corday: Aonde? eu quero ve-los!
Kovac: Na frente do rio... recebendo as informações dos últimos anos...
Corday: Claro... eles ficaram fora e sumiram...
E Elizabeth ppercebe. Põe a mão na cabeça, não acreditando na situação./b
Corday: Já contaram pra eles?
Kovac: (balançando a cabeça)
Corday: Como foi?
Kovac: Você deve imaginar...
Coday: ...eles estão na frente do Rio agora, não é?
Kovac: Você vai ve-los?
Corday: Claro!
Kovac: Não... não precisa... eu só contei pra você não ouvir de outro jeito.
Corday: Na frente do rio, não?
Lika confirma com a cabeça, Elizabeth se levanta, e sai calada. Kovac sai em seguida, e começa a bater as mãos:
Kovac: Vamos gente, ainda temos alguns pacientes, vamos!
Chega Lewis com a filha no colo. Vendo que o movimento está mais fraco, chega perto de Kovac:
Susan: Vai precisar de ajuda?
Kovac: Tá doida pra ir embora, não é?
Susan: Ô!
Kovac: Sim... e o Pratt?
Susan: Ainda incosciente... mas a paralisia está mostrando ser temporária.
Kovac: Chen está lá com ele?
Susan: Pois é... coitada...
Abby chega de Elevador, e se aproxima dos dois médicos:
Abby: Tudo sobre controle aqui?
Susan: Sim... ai meu Deus! Elizabeth!
Abby: O que?
Kovac: Fique tranquila. Eu já contei pra ela...
Susan: Ainda bem...
Abby: O que?
Susan: ...Doug e Carol vieram pro County hoje...
Abby: Doug e Carol...?
Kovac: A enfermeira Hataway.
Abby: Ah! E Doug é o marido dela, não é?
Kovac: Isso... e melhor amigo do Dr. Greene...
Abby: E qual o problema nisso?
Susan: ...Eles não sabiam que o Mark tinha morrido...
Abby: Ai, não brinca!
Susan: Pois é...
Abby: Mas já contaram, né?
Susan: Já...
Os três olham pro chão por um momento, sem ter o que falar. Ficou uma situação chata.
enfermeira: Dr. Kovac! Precisamos do senhor aqui!
Kovac: Com licensa... (e sai)

cena 54 - FORA DO COUNTY Lewis e Lockhart partem pra saída do County, o lado oposto ao do acidente, mas mesmo assim, ainda se houve os barulhos dos grupos de resgate:
Susan: Você não chegou a conhecer o Doug?
Abby: Não...
Susan: Ah... mas chegou a ver a Hataway...
Abby: Isso... eu fui a enfermeira no parto dela.
Susan: Que legal...
Abby: É... parto dificil.
Susan: Mesmo?
Abby: Pois é... o primeiro nasceu na sala de Trauma. O segundo precisou de cesariana.
Susan: Teve complicações?
Abby: Sim... ela quase morreu. E o Mark ficou ao lado dela o tempo todo.
Susan:
Abby: A Dr. Cobburn queria até fazer uma histerectomia. Mas o Dr. Greene não deixou.
Susan: Sério? (sorrindo)
Abby: É... ela ficou dizendo que iria dedicar todos os próximos filhos dela pro Mark...

As duas ficam um tempo caladas... e depois param na rua, à espera de um táxi Lewis resolve mudar de assunto.
Susan: E o seu aluno?
Abby: Quem, o Thomas?
Susan: Tratando pelo primeiro nome?
Abby: Heh, heh... sua besta. Hoje foi só o primeiro dia. Não deu pra avalia-lo ainda.
Susan: Se você quiser, eu posso dar uma "avaliada" nele...
Abby: Susan! (sem graça)

CENA 55 - FRENTE AO RIO Carter, Carol estão sentados no banco, calados, enquanto Dou está em pé, caminhando de um lado para o outro, bem devagar e olhando pro chão. Atrás deles, chega Elizabeth. Carol a vê, e se levanta vagorasamente, abraçando-a. Doug continua um pouco longe:
Doug: Sinto muito...
Corday: Eu também...
Doug: (respira fundo) Parece que eu saí daqui ontem... Eu não esperava isso de jeito nenhum...
Corday: Ninguém esperava...
Doug: Ele era meu irmão! Não é justo!... Nós ainda tinhamos contas pra acertar... e-eu saí brigado com ele...
Corday: De jeito nenhum. Não houve mágoas. Eu tenho certeza...
Doug: Eu nem vim pro... enterro...
Corday: Foi bonito... todos estavm lá...
Doug: Todos menos nós!
Corday: Você não tinha como saber...
Doug: Aonde ele está agora? Aonde ele foi...
Corday: No Havaí.
Carol: Se acertar com a Rachel, não é?
Corday: Isso... ele se foi tranquilo...
Doug: Eu quero ir vê-lo!
Carol: Agora?
Doug: Agora!
Carol: Calma Doug...
Doug: Não... não... Carol, quero ir ver o Mark...
Carol: Doug...
Carter: Eu levo vocês...
Doug: Não precisa... é sério...
Carter: Eu vou! Levo vocês lá agora...
Doug: ... tá certo... obrigado...
Carte: Dra. Corday?
Corday: Sim?
Carter: Você vai...
Corday: Não! não precisa...
Carter: É por minha conta...
Doug, Carol e Carter esperam uma resposta.
Corday: ...Está bem...

CENA 56 - PS Transferindo os últimos pacientes, o PS está praticamente vazio. Luka orienta os enfermeiros e paramédicos no empoieirado ambiente. Frank já está pra matar alguém:
Frank: Pronto! Já posso ir embora?
Kovac: Calma, Frank!
Chunny: Limpamos o quadro, chefe!
Kovac: Tem certeza?
Chunny: Sim!
Frank: Já posso ir embora?
Kovac: Certo... mas antes providencie o fechamento do PS.
Frank: Tá certo...
Kovac: Já contactou as ambulâncias dizendop que estamos fechados pra...
Frank: A mais de uma hora!
Luka entra na sala dos médicos, e abre seu armário. Começa a pegar suas coisas pra ir pra casa. Então entra Jing-Mey, e abre seu armário:
Kovac: Como ele está?
Deb: Vai acordar esta noite... espero.
Kovac: Ele vai.
Deb: ... chato o lance do Doug e da Carol, não?
Kovac: ...Muito...
Chen pega seu celular e sai da sala.
Deb: Até a reabertura do PS!
Kovac: Até...
Luka sai da sala, e vai em direção à saída:
Kovac: Pronto! (irônico) Doeu tanto assim?
Frank: Não é você que ainda está trabalhando!

CENA 57 - CARRO DE CARTER/b Carter está dirgindo. No banco de passageiro está Elizabeth falando ao telefone: Atrás Doug e Carol.
Corday: Não, não... o acidente não vai me atrasar, mas eu quero que você fique com Ella até um pouco mais tarde que o combinado...
babá no telefone: Não se preocupe.
Corday: Tchau.
Carol: Bom você ter trocado de carro...
Carter: Heh heh...
Carol: Sério... você dirigia um carro todo acabado... um Jeep não?
Carter: É... Então. Sem malas!
Carol: É... elas estraviaram...
Carter: Quando vocês voltarem, vão ficar aonde?
Corday: Eu adoraria que ficassem lá em casa.
Doug: Não... acho que vamos voltar pra casa...
Carol: O clima já era...
Doug: ... sabe quando você não vê que cometeu alguns erros... e só percebe a burrada quando não dá mais pra corrigir? Eu estava disposto a reparar algumas coisas com o Mark...
Corday: Que erros?
Doug: Eu falei muita besteira pra ele antes de ir embora... e ele foi super com a Carol. Não tive com agradece-lo por isso...
Carter fica bastante pensativo...

CENA 58 - CASA DE SAM Sam, já com a casa arrumada está deitada no sofá. A companhia toca. Ela abre e é Luka. Os dois conversam sorrindo
Sam: Não precisa tocar a campanhia... entre sem bater.
Kovac: A porta estava trancada.
Sam: Mas você tem a chave...
Kovac: Não tenho não.
Sam: Eu não te dei?
Kovac: (balança a cabeça, em negação, sorrindo)
Sam: Acho que precisamos dar um jeito nisso...
os dois se abraçam e se beijam...

CENA 59 - AEROPORTO DE CHICAGO Carter, Corday, Doug e Carol estão na fila pra comprar os bilhetes:
Carter: Três passagens de ida-e-volta pro Havaí...
atendente: Primeira classe?
Carter: Exatamente.
Corday: Três? Você não vai, Carter?
Carter: Não... preciso resolver uma besteira que fiz hoje...

CENA 60 - MÚLTIPLAS TOMADAS (musica tocada no enterro de Mark)

Elizabeth, Doug e Carol entram e se sentam no avião.

Frank e alguns enfermeiros saem do County.

Mika assiste TV no sofá, enquanto Thomas dorme no quarto.

Weaver está desconsolada no sofá de sua casa, e parece ouvir a porta. Ela atende e é Carter, que a olha nos olhos e eles se abraçam. Kerry começa a chorar.

Luka e Sam no sofá, vêem Alex chegando, e jogando a mochila no chão. Ele dá um tchauzinho pra mãe e vai pro banheiro. Sam sorri de felicidade.

Susan está assoprando a barriga da filha, que sorri com as cocégas.

Abby senta-se em sua cama, encarando, do outro lado da casa, uma garrafa de bebida.

Doug, Carol e Elizabeth chegam no Havaí. Passando pelo saguão, Carol chama a atenção de Doug pra que ele olhe pras esteiras. Ele olha e não acredita na coincidência:
Doug: Não é possivel!
Corday: O que?
Doug: São nossas malas mesmo...

Na sala de recuperação, sobre a atenção de Jing-Mey, Gregg abre os olhos. Eles sorriem e ela passa a mão em sua testa.

Hataway, Ross e Corday saem de um táxi, e entram no cemitério. Eles caminham até a cova de Mark. Chegando lá, Doug se ajoelha e começa a chorar.

fim de cena...

executive producers:

christopher chulack
jack orman
michael crichton