Disclaimer: eu não sou dono dos personagens, não quero ganhar dinheiro nenhum com isso.

Feedback: comentários serão bem aceitos )

Previsoustly, on ER: Abby começa a namorar Thomas, Mika tem um caso com Luka, e Sam descobre tudo. Pratt pede Chen em casamento.

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HANGING OUT, 1ª PARTE

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CENA 1 - PS
Carter está examinando as nádegas de uma garota, que foram espetadas quando ela caiu em cima de um cacto... que ainda está grudado nela:
Carter: Nossa(!)... você não quer mesmo anestesia?
paciente: Não... é até relaxante.
Carter: Tá certo... mas olha... você não vai poder sentar por mais menos uma semana.
paciente: Não faz mal... (sorrindo)
Carter: Ok... mas não serei eu quem vai retirar os espinhos.
paciente: Não? Você é tão legalzinho...
Carter: (sorrindo) Obrigado... mas não vai dar. Eu tenho que ir agora. Boa sorte! (e sai)

John vai até a recepção, e fala com Mika:
Carter: Ei, Simons, trabalho pra você.
Mika: Eu tô atolada doutor... mas por favor, pode me chamar de Mika.
Carter: Eu prefiro ficar na formalidade. Olha, na Curtain-1 tem um ferimento por cacto... isso mesmo. Quero que você irrigue a área com soro, e retire os espinhos com uma pinça.
Mika: Claro... ótimo. Se não é pra fazer sutura, é pra tirar espinho de bunda... (e vai)

John sorri, e ao fundo não percebe que entrando pela triagem chegam Abby e Thomas. Mika não levou a prancheta médica, e Carter a chama pra pegar:
Carter: Ei, Simons!

Além dela, Thomas, que estava atrás com Abby, também responde:
Thomas e Mika: O que?

John olha pro casal, e sorri meio que sem graça. Ele faz "sinal de não" pra Thomas, e chega Mika, pegando a pranchea médica:
Mika: Tá vendo? Se você me chamasse pelo nome, ia evitar passar por isso... (e sai)
Carter: Como é?
Abby: Oi, Carter... (pegando umas fichas)
Carter: Oi, Abby... seu turno começa agora?
Abby: Não, em uma hora. Mas o de Thomas começa daqui a pouco... e pra não perder a carona... vou me adiantar no serviço aqui.
Carter: Ah... Legal... bom turno pra você. (e vai pro Lounge)
Abby: Pra você também.
Ela discretamente, vê Carter indo pra saleta.

CENA 2 - LOUNGE
Carter entra na saleta, e encontra o med-student arrumando o armário. John também vai arrumar o seu:
Thomas: Bom turno hoje?
Carter: Nah... meio parado...
Thomas: As coisas vão melhorando?
Carter: Como é?
Thomas: Vida de estudante. Eu nunca passei tanto tempo ocupado na minha vida inteira!
Carter: Ah... tá ficando cansado?
Thomas: Isso...
Carter: Se sente castigado? Usado? Que não tem tempo pra nada? Como se fosse o pior momenot de sua carreira?
Thomas: ... é...
Carter: Bom.
O estudante não entendeu...

CENA 3 - TRAUMA II
Na sala de trauma, ainda fazendo a massagem cardiáca, Kovac tenta reanimar um paciente. Os outros enfermeiros nem se movem, e Susan, com o defribilador em mãos desiste:
Susan: É isso, Luka... vamos encerrar. Hora da morte, 07:02 p.m.
Kovac: Droga... já é o quinto...
Susan: Esse você não teve culpa... já chegou em assistole.
Kovac: E o garoto dessa manhã?
Susan: Ele estava com linfoma... (e antes que Luka falasse, Lewis o interrompe) Assim como o senhor de idade. Ele tinha 93 anos! E a mulher atropelada por um carro a 160 km/h. E o menino que morreu depois de tentar pegar uma pipa enrolada no fio... você não é o único médico a perder mais de 4 pacientes num turno só. Isso acontece.
Kovac: Obrigado... já me sinto bem mais confortado. Ainda bem que esse turno acabou... (e sai da sala)

CENA 4 - CORREDORES DO ER
Saindo da TraumaRoom, Luka dá uma respirada, e depois começa a andar pra sua saída. No meio do caminho, ele e todo mundo se espanta com um grito da Curtain-1:
alguém: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH!

Carter e Thomas saem do Lounge pra ver o que é. Saltando de susto, e com tudo mundo olhando pra ela, Mika fica envergonhada, e fala com Carter, que foi pra junto dela:
Mika: Eu a-acho que ela quer morfina...

Carter entra na Exam-1. O movimenot volta ao normal. Mika, menos envergonhada, chega junto de Kovac:
Mika: E aí, grandão? Tudo okay?
Kovac: Olha, você não vai querer falar comigo hoje...
Mika: Hmm... eu já não lhe disse que acho você uma gracinha quando tá nervoso. (Luka sorri) Tá vendo... sua gatinha aqui levanta seu astral.

Atrás dos dois, chega Sam, pela porta da Triagem. Ela ouviu a conversa dos dois. Furiosa, entra no Lounge. Luka vê Taggart fechando a porta com força, e depois, mais sério, vira o rosto pra Mika.
Mika: Você percebeu que a loirinha só chega nessas horas?

Mika começa a ouvir uns ruídos de dentro da Curtain-1:
paciente: Aaaahhh... eu te amo, doutor...
Em seguida, sai Carter, tampando a seringa da morphina, e sem graça:
Carter: É toda sua...
Mika: Olha, se você quiser fazer comigo o que fez com ela... me liga! (entra na Curtain-1)

Desce Weaver do elevador, e ao ver Carter, ela vai diretamente em sua direção, sorrindo. Carter, que estava anotando o medicamento prescrito, vê Kerry. E fica sem graça. A doutora, passa direto por ele, e vai pro Lounge.

CENA 5 - LOUNGE
Weaver entra na sala, mas é surpreendia pela discurção entre Kovac e Samantha.
Kerry: Ehr... me desculpem, eu volto depois.
Sam: Não precisa... nós já terminamos!
Kovac: Não! Kerry, pode só...
Weaver entende o recado, e sai da sala. Sam e Luka se encaram... ela está enraivada:

Sam: Já chega... eu não suporto mais. Toda vez é uma mulher nova!
Kovac: Como assim? Foram só duas...
Sam: Ah, tá! Então pode! Duas por homem cafageste!
Kovac: Sam... a gente não pode... conversar outra hora? COm mais calma...
Sam: Eu não vou ficar mais calma com você. (sai da sala) Pode entrar!
Kerry entra e evita olhar pro croata, pois sua situação é constrangedora.

CENA 6 - RECEPÇÃO
Ao fundo, Carter faz suas últimas anotações. Ao lado do quadro de pacientes, Susan e Abby fofocam, baixinho:
Susan: Aonde vocês foram hoje?
Abby: Susan?
Susan: O quê?
Abby: Nós não saímos hoje...
Susan: Aiiiiiii...
As duas riem bastante. Chega Thomas na conversa. Carter vê que Abby fica um pouco mais sorridente, e que Lewis dá um soquinho no braço do med-student. Não consegue ouvir a conversam, mas eles riem muito.

Susan sai do grupo, e vai pegar uma ficha médica, que estava ao ladoe de Carter:
Susan: Oi, Carter... já tá de saída?
Carter: Tô... (fala, sem parar de encarar Abby)
Susan: John, John...
Carter: O que? (agora olha pra Lewis)
Susan: Você parece uma criança... só quer o doce quando é de outro.
Carter: Como?
Susan: Conselho de amiga? Você estragou tudo. Sinto muito o que aconteceu com você... muito mesmo... mas parta pra outra... de novo.
Carter: ... como assim de novo?
Susan: Qual foi seu recorde com uma mulher?
Carter: 3 horas e meia.
Susan: Seu porco! (dando um tapinha nele) Olha... tente passar mais de um ano com alguém. Depois converse comigo.
Ele ficou recentido com isso. Faz suas últimas assinaturas, e vai embora.
Susan: É pro seu bem, Carter!
Abby: O que? (chegando agora)
Susan: Nada...

Deixando a recepção, Carter cruza com Luka que sai enfezado do Lounge.
Carter: Dia ruim?
Kovac: Exatamente! E você?
Carter: O fim estragou tudo...
Kovac: Exatamente...

CENA 7 - FORA DO COUNTY
Do lado de fora, Luka e John saem lado a lado, e calados. Mas andar junto, sem abrir a boca é dificil...
Kovac: Vai pra onde?
Carter: Pra casa... e você?
Kovac: Não faço idéia... vou rodar por aí.
Carter: "Rodar por aí"?
Kovac: Pois é...
Carter: O dia foi tão ruim assim?
Kovac: Péssimo. Matei 5 hoje.
Carter: Como?
Kovac: Bem... morreram comigo... mas a Susan me consolou... se bem que eu não concordo muito com os conselhos dela.
Carter: Eu que o diga! Entaõ... vai rodar por aí!
Kovac: Isso...
Carter: Aonde é "por aí"?
Kovac: Aí é que está a beleza: não tem rota.
Carter: Sem rotas...
Kovac: Isso. Mas tem uma primeira parada... e obrigatória.
Carter: Qual?
Kovac: Um bar!
John sorri, e fica empolgado com a idéia:
Carter: Bebidas?
Kovac: E o que mais vier... tá a fim?
Carter: Agora?
Kovac: Claro... vai fazer o que? Ficar em casa pensando na Abby?
John sorri.
Kovac: E então? Vamos nessa?
Carter: Claro... que diabos! Por que não?
Kovac: É isso aí!
Carter: No meu carro, ou no seu?
O carro de Carter é um Jeep velho. O de Kovac, um Dodge Viper conversível.
Kovac: (jogando as chaves pra cima e pra baixo) No meu!

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HANGIN OUT, 2ª PARTE
CENA 8 - 07:31p.m. - BAR
Num bar pouco movimentado, com duas mesas de sinuca, algumas pessoas, poucas mulheres, e um balcão quase vazio, entram pela porta os médicos Kovac e Carter. A música é lenta, mas não dançante. O ambiente é escuro, e pouco hospitaleiro. Luka faz "sinal de dois", indicando que quer duas bebidas pro atendente. Ele e John se sentam no balcão, sem falar nada ainda. Carter olha pro relógio:
Kovac: Já quer ir embora?
Carter: Ha, ha... não... só olhando...
Kovac: Não gostou do lugar?
Carter: Nah... é ok...
Kovac: Se você quiser... a gente pode ir pra outro...
O garçom chega com as duas bebidas, e abre as garrafas:
Carter: Tarde demais... (bebe no gargalo) Já comecei a beber.

Os dois riem, mas o momento de descontração acaba... eles se encontram num silencio chato, que só é quebrado por uma música que nem notam, e o barulho dos tacos nas bolas. John dá mais um gole, e resolve falar:
Carter: E então... o que aconteceu com a Sam?
Kovac: Com ela nada...
Carter:
Kovac: Fiz besteira... dormi com outra...
Carter: (irônico) Com a Mika?
Kovac: É...
Carter: Mentira! Com a Mika mesmo?
Kovac: É...
Carter: Cara... ela é sua med-student... e tem metade de sua idade...
Kovac: Primeiro: não sou tão velho. Segundo: ela não é tão nova. E terceiro...: eu não sou o único a namorar med-student...
Carter: Tá certo... joga na minha cara.
Kovac: Ha, ha... agora é tarde, meu amigo... ele e a Abby parecem se dar muito bem...
Carter: Você... pode ser sincero comigo?
Kovac: Manda!
Carter: Fiz besteira com a Abby?
Kovac: Como o que? Terminar por carta?
Carter: Pegou mal, né?
Kovac: Ô... E quando você desistiu de casar, depois de pedi-la em casamento?
Carter: Quem te contou isso?
Kovac: Não se tem segredos no County... (sorrindo, e bebendo mais um gole)
Carter: Tá certo... diga-mos que eu tenha errado. (Kovac o olha com desprezo e ironia) Ah, tá, senhor "Relacionamento Perfeito"!

Kovac ri bastante, junto com Carter. Ao parar de rir, Luka bebe o resto da bebida na garrafa, uns 3/4, de uma vez só, deixando Carter surpreso.
Kovac: Mais uma! (pro garçom)
Carter: Continuando... ehr... onde eu tava?
Kovac: Me insultando.
Carter: Ah, claro... você acha que eu e a Abby ainda temos jeito?
Kovac: Não é pra mim que você tem que perguntar...
Carter: Eu sei... mas é que você... sei lá. Entende ela.
Kovac: Nah... a gente foi meio esquisito... e a primeira impressão não foi boa.
Carter: Como assim?
Kovac: Matei um cara no nosso primeiro encontro.
Carter: Ah, é... foi mal...
Kovac: Não tem problema. (bebe mais um gole)
Carter: Eu acho que sei porque vocês terminaram...
Kovac: Por causa de você. (sorrindo)
Carter: Pode ser... (rindo) Sem recentimentos?
Kovac: Claro... (num gole só, acaba com outra garrafa) /bMais uma/b
Carter: Vai com calma, aí...
Kovac: Eu tô calmo... continua.
Carter: Tá... ehr... eu sou um idiota.
Kovac: Concordo.
Carter: Hey!
Kovac: Nós dois somos uns idiotas.
Carter: Um viva pra nós.
Os dois fazem um brinde com as garrafas.
Carter: Pelo menos eu acabei o namoro...
Kovac: Eu sei... sou um idiota... mas você viu como é a minha estudante?
John encara Luka tentando segurar o sorriso, mas não consegue. Os dois falam rindo:
Kovac: O que?
Carter: Você quem partiu pra cima dela?
Kovac: Não... foi ela quem me provocou...
Carter: E você nem disse não, né?
Kovac: Você diria?
Carter: Claro que não, eu tô sozinho aqui!
Os dois sorriem de novo. Carter finalmente termina sua primeira garrafa. Kovac termina sua terceira. Ambos pedem mais uma.

Kovac: Mas que eu não devia, eu não devia.
Carter: Meio tarde pra arrependimento, não?
Kovac: É... e não é a primeira com a Sam...
Carter: Bem lembrado... a Gillian, né? Qual o seu problema?
Kovac: Bem, mulher é que não é...
John bebe sua garrafa num gole só.
Kovac: Muito bem... Hahhahahaha

CENA 9 - 08:25p.m. - BAR
Com o bar um pouco mais cheio, John e Luka continuam a entornar garrafas, e fazem uma descontraida conversa:
Carter: Você e a Sam... têm volta?
Kovac: É o que quero.
Carter: E a ninfetinha?
Luka sorri muito, e depois John abre o sorriso.
Carter: Tá bom, sua med-student. Tá bom assim?
Kovac: Bem mais respeitoso...
Carter: Pedindo respeito pra guria?
Kovac: Ela é legal... só um pouco chata! Não aceita não como resposta.
Carter: Eu achei que você não tivesse dito não...
Kovac: Você entendeu o que quis dizer...
Carter: Não, não entendi.
Kovac: Não enche.
Carter: Quando vocês...
Kovac: Sem essa Carter.
Carter: Ah... qualé? Conta aí...
Kovac: ... no elevador...
Carter: No elevador?
Kovac: Isso...
Carter: Do County?
Kovac: Isso...
Carter: Uau... valeu, Luka.
Kovac: Não enche Carter...
Carter: Vocês dois... transaram lá?
Kovac: Não! não...
Carter: Então...
Kovac: Carter... eu não quero falar.
Carter: Nada disso. Ajoelhou, tem que rezar.
Kovac: Eu não gosto de você bebado.
Carter: A culpa é sua! Vamos... o que vocês fizeram no elevador?
Kovac: Só uns amassos...
Carter: Legal.

Luka ri bastante, e pega a garrafa de Carter:
Kovac: Chega disso pro senhor!
Carter: Ei?
Kovac: Já bebeu demais!
Carter: Nada disso... GARÇON, ele roubou minha cerveja!
Kovac: Toma aqui de novo, seu traste... (devolve a garrafa)
Carter: Bem... voltando... quando vocês...
Kovac: Eu não quero falar.
Carter: Quando?
Kovac: ... depois da festa do Pratt...
Carter: Boa ressaca, né?
Kovac: Na casa dela...
Carter: Na cama dela? (rindo marotamente)
Kovac: Não, na cozinha...
Carter: Sério?
Kovac: Não, seu mané, na cama dela!
Carter: Legal...
Kovac: Legal não foi...
Carter: Por que? Ela não é muito boa...?
Kovac: Carter!
Carter: O que?
Kovac: ... o irmão dela me pegou saindo do quarto...
Carter: Ouch! Você tava pelado?
Kovac: Não, Carter! Vestido... mas a Sam me ligou naquela hora...
Carter: Eita...
Kovac: E a Mika atendeu...
Carter: Ouh...
Kovac: Yeap...

Os dois ficam sérios por um momento. Kovac dá mais um gole, e se levanta.
Carter: Ei, aonde vai?
Kovac: Pro banheiro... minha bexiga não aguenta tanto...
Carter: Vai fundo.

Luka vai pro banheiro. John bebe mais um gole, e resolve também ir pro banheiro. Lá dentro, encontra Luka num urionol, e vai pro vizinho do dele:
Carter: Minha bexiga também não aguenta.

O croata sorri. John abre o zipper, e começa a urinar. Só que bem discretamente, vai virando a cabeça pro lado, como se quisesse ver o "equipamento" de Kovac. Luka percebe:
Kovac: O que diabos você está fazendo?
Luka se vira de lado, e impede a visão de John:
Carter: Nã-nã-nã-nãããã... eu ganhe-ei.
Kovac: É isso... eu nunca mais te chamo pra beber!
Os dois continuam urinando, e apenas Carter sorri, infantilmente. Só depois Luka se solta.

CENA 10 - 08:57p.m. - BAR
Quase sem animos, Carter e Kovac já estam bem mais relaxados do que quando entraram.
Carter: Vamos parar?
Kovac: Por que? Não são nem 09:00...
Carter: Luka... a gente tá bebendo faz uma hora!
Kovac: ... tá certo... tá certo. Eu trabalho amanhã, mesmo...
Carter: É... eu também...
Kovac: A conta! Ei, você. Sua carteira.
Carter: Como é?
Kovac: Você é mais rico que eu... vai contribuindo.
Carter: Espera aí... eu sou convidado aqui.
Kovac sorri... mas Carter dá o dinheiro da conta... sorrindo também.

Enquanto esperam o troco, observam o jogo de sinuca. Um dos jogadores acaba de ganhar mais uma partida.
jogador: Rá! Na sua cara! Vai passando a grana! Muito bem! Quem é que consegue me vencer nessa porcaria aqui?

Kovac e Carter sorriem. Finalmente pegam o troco. Kovac guarda o dinheiro no bolso:
Carter: Ei! Isso é pra ser meu...
Kovac: Dinheiro da gasolina.
Carter: Droga... eu devia ter vindo com meu Jeepe...
Os dois sorriem, e vão em direção a saída do bar.

jogador: Ei vocês! (John e Luka se viram) Isso mesmo... vocês, mauricinhos. Tão a fim de testar sua habilidade?
Kovac e Carter se olham sorrindo. "por que não?". Eles desistem de sair do bar, e vão falar com o desafiador.
Kovac: Quanto a bola?
jogador: 20.
Kovac: Façamos 100.
Carter: 100! Tá maluco?
Kovac: Cala a boca, que tu tem grana.
Carter: Você só é meu amigo porque eu tenho dinheiro, né?
Kovac: E aí, 100, ou não?
jogador: Vejo que vocês tem peito... vão os dois de umavez só?
Kovac: Um momento... (Luka puxa Carter pra uma conversa privada) John, eu não o melhor do mundo nesse jogo...
Carter: Ha, hah... e então aposta meu rico dinheirinho aqui, não é?
jogador: Eu posso assistir... te dou a maior força.
Carter: ... Vamos nessa.
Todos no bar batem palmas. Kovac senta-se na cadeira do balcão, e pede mais uma garrafa de cerveja. As bolas são arrumadas, e Carter começa dando a primeira tacada.

CENA 11 - 09:33p.m. - BAR
Se divertindo, Carter já se sente a vontade, já que está derrotando o rival;
Carter: Rá! Na sua cara!
O adversário vai ficando nervoso com Carter. Luka se diverte vendo a partida, mas fica também fica flertando com uma loira, que o está comendo com os olhos. O croata pede uma segunda garrafa de cerveja.
Carter: E aí, vamos mais uma?
jogador: Heh, heh... vai aproveitando esse seu dia de sorte... quanto eu te devo?
Carter: Não, não precisa dar nada não...
jogador: Como assim? Eu perco, eu pago!

Luka se levanta, e vai com as duas garrafas na mão, e vai em diração à loira:
Kovac: Posso me sentar?
A mulher não responde.
jogador: Ei! Que palhaçada é essa?
Kovac: Como?
jogador: Tá se engraçando com minha mina? (pega o taco, e vai na direção de Luka)
Kovac: Eu não sabia que tava acompanhada... (sorrindo)
jogador: Mas tá sim, seu palhaço...
Kovac: Bem... ao invés de ficar com ela, você fica o dia todo botando as bolas no buraco...
Carter: Luka...
jogador: Como é?
Kovac: O que? (irônico)
jogador: Filho da...
O jogador tenta bater em Luka com o taco, mas o croata desvia, e cai no chão. As pessoas que não gostam de confusão, se amedrontam e lentamente saem do bar. Os arruaceiros se empolgam com a briga. Carter vai em defesa do amigo. Quando Luka receber uma tacada na cara, Carter o defende com seu taco. Uma outra pessoa soca o rosto de Carter, que cai no chão. E a confusão começa.
Luka ainda no chão chuta seu agressor que cai no chão. Se levanta e joga a garrafa no cara que socou Carter. John se levanta meio atordoado, e joga uma bola num homem que ia bater em Luka. Sobra chute, soco e cadeira pra tudo que é lado. Não é apenas uma briga dos médicos contra os jogadores. Virou uma zona, e todo mundo briga contra todo mundo.
Com medo, o garçom pega o telefone, e liga pra 911. Ao lado dele, caiu Carter, que aparentemente foi jogado por alguém. Gritando, ele se levanta, e volta pra porrada.
garçom: Polícia! O pau tá comendo!

CENA 12 - 09:38p.m. - BAR
Cinco minutos depois da briga ter começado, tá todo mundo exausto, e rindo da confusão. Cadeiras e garrafas no chão ilustram a confusão no bar. Ninguém mais tá brigando. estão rindo no chão. Se agachando, quase sem forças, Carter vai rastejando até Luka:
Carter: (rindo muito) Eu nunca mais saio com você!
Kovac: (rindo) Mas a noita tá só começando.
policiais: Parado, polícia!
Seis policias armados entram no bar, e começam a algemar os arruaceiro. Chegam perto de John e Luka, e também o algemam:
policial: Vocês tem o direito de peramanecer calado. Tudo que disser poderá, e será utilizado contra você no tribunal!
Kovac: (sorrindo) Eu sei o procedimdento!
Carter: (rindo) Droga... já é minha terceira vez...

Do lado de fora do bar, os arruaceiros são jogados no camburão, mas estão todos sorrindo. Três jogadores são colocados num camburão, enquanto que Kovac e John são colocados em outro:
jogador: Olha cara... acho que vou ter que te pagar noutra hora!
Carter: Não faz mal... eu disse que não precisava!
Kovac: Adorei quebrar sua cara!
jogador: Te digo o mesmo! (e é colocado no camburão)

Se divertindo muito, Kovac conversa com os policias:
Kovac: Ei, tira... será que eu posso ir no meu carro?
policial: Você tá brincando comigo?
Kovac: Não... é sério, eu jurop que sigo vocês até a delegacia. (sorrindo)
policial: Cala a boca! (e os joga no camburão)
Dentro do camburão, John e Luka sorriem:
Carter: Tinha que mexer com a garota?
Kovac: Bem... nossa noite por aí vai continuar... próxima parada: cadeia!
Carter: Eu achei que não tivessemos roteiro... (sorrindo)
O camburão se move, e vai pra cadeia.
Kovac: Imprevistos, imprevistos...

...
HANGIN OUT, 3ª PARTE
...

CENA 13 - 09:49 p.m. - ENTRADA DA DELEGACIA
Acompanhados dos policiais, Luka e Carter dão baixa nos seus materiais, mas parecem não levar nada a sério:
Kovac: Olha... eu sei exatamente o que tem aí. Quando eu sair, vou checar tudo.
delegado: Levem esses dois pra cela!
Carter: É... só uma pergunta... por quanto tempo?
delegado: Olha, vocês vão ficar aqui até esfriarem a cabeça. Quando eu quiser, eu falo quando vocês poderam pagara a fiança.
Carter: A gente ainda vai ter que pagar?
Kovac: A gente quem "cara pálida"?
John sorri. Ele e Kovac são escoltados pelos policias até a cela. E são trancafiados.

CENA 13 - 11:20 p.m. - CELA
John e Luka estao presos numa pequena cela, só os dois. A cela tem uns 8m², e os dois estão em posições opostas. John está deitado na cama, mas apoiando a cabeça no ar. Luka está em pé, esperando que algum guarda se aproxime. Eles conversam, e em nenhuum momento ficam nervosos um com o outro. Estão descontraidos:
Carter: Droga... nunca passei tanto tédio da minha vida...
Kovac: Eu acho que você não tem do que reclamar.
Carter: Por que? Só porque eu sou rico?
Kovac: Isso ajuda... (sorrindo)
Carter: Olha, nós já tivemos essa conversa. Eu não pedi pra ser rico.
Kovac: Tá bom.. então quando foi que você passou tanto tédio na sua vida?
Carter: Bem... não sei se foi tédio... foi na sala de espera da UTI...
Kovac: Qual era o paciente?
Carter: Meu irmão...
Kovac: ... ah...
Carter: ... é... Ninguém me dizia nada. Eu ficava confuso. Mas mesmo assim, não saia de perto dele...
Kovac: Leucemia...
Carter: Isso...
Kovac: Eu odeio cancêr!
Carter: Não a quem goste... é uma das coisas que eu mais odeio de diagnosticar.
Kovac: Eu também... e odeio o setor de queimados.
Carter: Doenças degenerativas...
Kovac: Amputações...
Carter: Por que diabos escolhemos isso? (sorrindo)
Kovac: Sei lá... Pelos que nós podemos salvar?
Carter: É... eu adoro fazer essa diferença. Você sabe que ainda tá me devendo, né?
Kovac: Como assim?
Carter: Como "como assim"? Quem foi que cruzou o oceano pra pegar seu corpo, e acabou te encontrando vivo?
Kovac: Ah, isso...
Carter: Já se esqueceu?
Kovac: Não, não... mas é que nós já estamos quites.
Carter: Como assim?
Kovac:
Carter: Fala.
Kovac: ... fui eu quem liderou seu atendimento na sala de trauma...
Carter: ... oh... no dia dos namorados...
Kovac:
Carter: Qual foi o salvamento que te deu mais orgulho?
Kovac: Sei lá... foram tantos...
Carter: Metido.
Kovac: (abre um largo sorriso) Não sei... eu adorei ter carregado a Carol, desde as plataformas até o hospital.
Carter: Legal...
Kovac: Eu também me senti orgulhoso ao ficar com a Chance a a mãe dela na África...
Carter: Meio suicida...
Kovac: Você faria mesmo...
Carter: ... eu não tenho certeza...
Kovac: Você faria. E você?
Carter: Eu o que?
Kovac: O que te fez se sentir mais orgulhoso?
Carter: Um parto.
Kovac: Um parto?
Carter: Isso... na entrada do County, dentro de um táxi. Foi ali que eu percebi que podia fazer algo de importante.
Kovac: No táxi? (sorrindo)
Carter: A mãe já chegou coroando... e eu tinha passado um dia terrivel.
Kovac: O que aconteceu?
Carter: ... Benton tinha me passado minha primeira consulta cirúrgica. E eu perfurei o pulmão dele.
Kovac: Ah...
Carter: É... matei meu primeiro paciente... foi um grande baque não poder salva-lo.
Kovac:
Carter: Qual foi a sua maior decepção...? Quem até hoje você sente não ter salvo?
Kovac:
Carter: Pode falar. O meu foi com meu primeiro paciente? E o seu?
Kovac: ... Danijela, Marco e Jasna...
Carter: ... quem? (então percebe que Kovac estava falando da família) Oh, Luka, me desculpe.
Kovac: ... não tem problema...
Carter: Não, sério... sinto muito...
Kovac:

CENA 14 - 01:03 a.m. - CELA
Os dois já estam muito entediados. Já estão presos faz quase três horas e meia. Carter está em pé, ao lado da cela, e agora quem está deitado é Luka. Carter griat pros guardas:
Carter: EI! EU ACHO QUE JÀ ESFRIEI A CABEÇA!
guarda: CALA A BOCA!

John e Luka riem. Olham pro relógio mais uma vez, e John coça a cabeça:
Carter: Eu já falei que nunca mais saio pra beber com você?
Kovac: Já.
Carter: Ótimo.
Kovac: Vai ter turno amanhã de manhã, não é?
Carter: Isso... vai rindo...
Kovac: Eu não... amanhã entro na batente também... Saco! Não aguento mais aquele lugar.
Carter: Como?
Kovac: Deixou de ser legal... faz um tempo...
Carter: Culpa da ninfetinha?
Kovac: Escuta, Carter, eu acho que a bebida já saiu de sua cabeça... (sorrindo)
Carter: Desculpa... (rindo)
Kovac: Eu tô acabado com a Sam... e não era pra ter acabdo.
Carter: Então a Mika é carta fora do baralho.
Kovac: Ela nunca entrou no jogo...
Carter: Nem quando vocês...
Kovac: Digamos que tenha sido uma pedra no caminho.
Carter: Okay... (sorrindo)
Kovac: É... mas você também tem suas pedras, não é?
Carter: Como?
Kovac: O irmão dela...
Carter: Ah... o Simons... o que ele tem que eu não tenho?
Kovac: Você tem tempo?
Carter: Ouch!
Kovac: Eu não sei... mas parece que ele tá firme com a Abby.
Carter: ... eu não consigo me ver sem ela...
Kovac: ... você é um cara muito indeciso, Carter.
Carter: Obrigado por notar... mas... eu não devia ter terminado com a Abby... sei lá, ela é toda problemática, mas...
Kovac: Problemática?
Carter: Sim...
Kovac: Você é maluco? São só umas coisinhas. Ela é ótima. Boa amiga, inteligente, engraçada...
Carter: Obrigado por ficar me lembrando.
Kovac: Me desculpe, mas é a verdade...
Carter: Então porque vocês terminaram?
Luka olha pra John com desprezo...

Carter: Desculpe, é que eu não canso de saber que ela preferiu eu à você.
Kovac: Tá certo... eu levo na boa... Mas você teve sua chance, e falhou.
Carter: Todo mundo erra uma vez...
Kovac: Não foi só uma vez... foram várias.
Carter: Quem te conta isso?
Kovac: Tenho minha fontes... O fato é que agora, você está sozinho, e perdeu a chance de ficar com uma grande mulher.
Carter: Ó quem fala...
Kovac: Rá! Pelo menos eu tenho uma no meu pé...
Carter: Você não é o único... (resmungando)
Kovac: Como é?
Carter: Nada...
Kovac: Como nada? "Sentou, tem que rezar".
Carter: (rindo) É "ajoelhou"...
Kovac: Tá, tá... mas você tava dizendo...
Carter: Eu não vou contar.
Kovac: É a Susan! (sorrindo)
Carter: Não! Não...
Kovac: Vamos, conta... a Chunny? A Deb!
Carter: Pare de ficar chutando...
Kovac: Por que tanta vergonha? Meu Deus! É o Pratt!
Carter: Vou te dar uma porrada...
Kovac: Vamos... conta...
Carter: ... A Weaver...
Kovac: Kerry Weaver?
Carter: Ã-ran...
Kovac: Nossa... agora eu tõ surpreso... A Kerry mesmo?
Carter: É... mas nada tão sério...
Kovac: Vocês...?
Carter: Não... foi só um beijo...
Kovac: Ah...
Carter: Depois da festa do Pratt...
Kovac: Bendita essa festa, não?
Carter: Não enche... a gente tem uma ligação especial...
Kovac: Certo...
Carter: É sério.
Kovac:
Carter: Essa... essa é pra mais tarde. Decidimos não contar pra ninguém...
Kovac: O que?
Carter: ... eu sou o pai do Henry...
Kovac:
Carter: É... eu fui o doador...
Kovac: Que legal... por que não contou antes?
Carter: A Kerry pediu segredo... você deveria conhece-la melhor! Ela é legal.
Kovac: Tá certo... (irônico)
Carter: Você me faz um favor? Nao conta pro pessoal...
Kovac: Claro, claro...

CENA 15 - 02:07 a.m. - CELA
Os dois médicos estão cochilando, no maior ronco, quando chega o guarda:
Muito bem! Acordem!
Os dois se levantam confusos, e vão pra perto do guarda:
Kovac: Já podemos nos mandar?
guarda: O delegado já autorizou o pagamento da fiança!
Carter: Tá certo... quanto?
guarda: US$300.
Carter: Uau... pros dois?
guarda: Isso...
Carter: Então pra um é US$150?
guarda: Olhem só, ele sabe calcular.
Kovac: Ei, que história é essa de pagar só uma fiança?
Carter: Bem... eu paguei a bebida e a gasolina... minha fiança eu pago... mas a sua...
Kovac: Palhaço...
Carter: Você acha que eu tô brinacndo?

CENA 16 - 02:21 a.m. - SALA DE POSSES
Luka e Carter estão sorrindo. Os dois estão à espera das sacolas com seus pertences, que foram retirados quando presos. Cada um recebe um saco:
Kovac: Alguém trouxe meu carro?
guarda: Não...
Kovac: Você tá brincando...

CENA 17 - 02:43 a.m. - RUAS DE CHICAGO
No meio da noite, os dois seguem a pé até o bar, em busca do carro de Kovac.
Carter: A gente podia ter pego um ônibus... ou o metrô.
Kovac: No meio da noite? É perigoso.
Carter: Não tanto quanto andar na rua de madrugada... (irônico)
Kovac: Faz bem pra saúde...
Carter: Prefiro ser sedentário.
Kovac: Olha... falando nisso, cuidado, viu?
Carter: Por que?
Kovac: Porque? Você tem se pesado ultimamente?
Carter: Como? Tô tão ruim assim?
Kovac: Bem... você tá crescendo ultimamente...
Carter: (sorrindo) Obrigado pela sinceridade... tão falando muito de mim, é?
Kovac: Não. Só de sua barriga e de sua papada.
Carter: Muito obrigado.

Chegando cada vez mais perto do bar, os dois continuam a conversa:
Kovac: Foi a Kerry quem pediu?
Carter: Não... eu que propus...
Kovac: Sério?
Carter: É... ela tava vendo o catálogo do banco de sêmem... e eu pensei comigo mesmo: "por que não?".
Kovac: ... horrivel ter acontecido aquilo com ela...
Carter: É... parece ser impossivel ter um ano de felicidade na porcaria dessa cidade!
Kovac: É mesmo... eu nunca parei pra pensar nisso...
Carter: Mas pense... é até estranho. Todo ano alguém conhecido sofre um tragédia...
Kovac: É mesmo...
Carter: O que será?

CENA 18 - 03:11 a.m. - ESTACIONAMENTO
Os dois finalmente chega no estacionamento onde estava o carro de Luka.
Carter: Ah... ainda bem. Eu não aguentava mais...
Kovac: Tá vendo que você tá meio gordo?
Carter: Fora de forma, por favor.
Kovac: Tá certo...

Os dois entram no carro, e se senta. Kovac liga o motor.
Carter: Pra casa?
Kovac: Com certeza! Não tenho mais animo pra essa sua saída.
Carter: Pois é... nossa prisão estragou tudo...

CENA 19 - 03:30 a.m. - NO CARRO
Mais calados, e sonolentos, eles nem mais conversam. Luka, no volante, para o carro num cruzamento. O sinal está vermelho, as ruas estão vazia, mas mesmo assim ele para. Ele olha pro relógio mais uma vez, e é surpreendido pelo carro que para ao seu lado. É uma Lamborghine amarela, e dentro dois adolescentes.
Os motoristas se encaram:
adolescente: Bela máquina! É rápida o bastante?
Carter: Nem pensar.
Kovac: "Nem pensar" no que?
adolescente: No verde?
Carter: Não!
Kovac: Quando quiser!
Carter: Luka, não!
Kovac: Qualé, Carter... as ruas estão vazias... viva um pouco!
adolescente: E aí? Vamos cantar pneu?
Kovac: No verde!
Carter: Droga...

Os motores dos carros começam a cantar alto. Carter, aflito, põe o cinto de segurança. Os adolescentes do carro ao lado festejam. Kovac não tira o olho do semáforo. Luz verde! Os dois carros cantam pneu, e aceleram, voando baixo nas ruas de Chicago. Os dois ficam emparelhados, e nenhum toma a liderança:

Carter: Pára essa porcaria!

Kovac não arreda o pé. Não há muita nescessidade de atenção... as ruas estão vazias, e eles estão a 250 km/h. O carro de Kovac começa a botar vantagem, e ele abre um leve sorrido olhando no retrovisor. Mas ao chegar perto de um cruzamento, no sinal verde, percebe o som da sirene de uma ambulância, que ira cruzar à sua direita:

Carter: Kovac, ambulância!

Em cima da faixa, Kovac freia o carro. Os dois adolescentes chegam com o carro buzinando, a mais de 280km/h! E atravessam o cruzamento. Eles não perceberam a ambulância... Kovac vira o rosto pra não ver a batida, e John fecha os olhos... mas eles não batem. Passam por um triz. Só que o susto faz o motorista da ambulância perder o controle, e invadir a pista contrária. Ela bate forte na lateral de um Sedan que estava na outra mão. Na batida, o Sedan tem a lateral, do lado do motorista, afundada. A ambulância se arrasta até em cima da calçada, e só para quando prensa o Sedan num muro. A Lamburghine se picou. No local do acidente, apenas os ocupantes da ambulância, do Seda, Carter e Kovac. As ruas estão vazias. Os dois médicos, preocupados, saem correndo do carro, pra atender os feridos no acidente.

...
HANGIN OUT, 4ª PARTE
CENA 20 - 03:33 a.m - LOCAL DA BATIDA -música de tenão o tempo todo-
Nas ruas vazias de Chicago, Carter e Kovac correm desesperados pro local da batida. A ambulancia prensou um Sedan contra um muro. Correndo, os médicos chegam no motorista da ambulância, que está com o rosto ensanguentado:
Carter: Você está bem?
Mike: ... não...
Os dois tentam ver o carro esmagado. Não tem acesso, pois a ambulancia e o muro impedem a abertura das portas. Mas pelo parabrisa, percebe-se que um mulher na casa dos 30 anos está dentro do veicúlo, e inconsciente:
Kovac: Precisamos arrastar a ambulância! Carter, veja o paramédico na traseira... eu vou ligar pra emergencia...

Carter corre pra traseira da ambulância, e antes que ele abra a porta, um paramédico, confuso, sai de lá de dentro. Na maca, uma mulher grávida em trabalho de parto:
Hank: O que aconteceu...?
Carter: Vocês bateram num carro... você está bem?
Hank: Estou... e o Mike?
Carter: Está bem... ela tá em trabalho de parto?
Hank: Sim...

Kovac: Estamos na 3ª com a 5ª! Venham rápido... temos uma ferida grave, um motorista da ambulância em observação... (e Luka vai pra traseira da ambulância) E... droga... e uma mulher em trabalho de parto. Venham rápido! (desliga o telefone) Como ela está?
Carter: Contrações a cada 5min...
Kovac: Dá tempo... vamos puxar a ambulância!
Carter, Kovac e o paramédico (Hank) tentam empurrar a ambulância de perto do carro esmagado.
Kovac: O freio de mão tá solto?
Mike: Está...

Com um pouco mais de força, eles empurram a ambulância uns poucos centimetros. Agora têm acesso à motorista do Sedan:
Kovac: Senhora, senhora, qual o seu nome?
Vivian: Vivian...
Kovac: Você sabe que dia é hoje?
Vivian: quinta...
Kovac: Aonde você está com dor? Carter, vá ver a mulher grávida!
Vivia: Meu braço... e meu peito...
Kovac: Está doendo em mais algum lugar?
Vivian: (e ela desmaia)
Kovac: Merda!
Kovac abre o que restou da porta do Sedan, e chuta o que sobrou:
Kovac: Me ajude aqui! CARTER! Traga uma maca!
Carter chega com uma maca, e um colar cervical:
Carter: As contrações estão menos espassadas... e ela tá com 10cm de dilatação...
Kovac: Calma, uma coisa de cada vez. Vamos imobiliza-la primeiro... estava reclamando de uma dor no peito, e demaiou. Pode ter quebrado o braço esquerdo!

John entrega ao croata um par de luvas. Depois, Os três, Kovac, Carter mais Hank, imobilizam a senhora Vivian, que é colocada no chão, ao lado da ambulância. Carter coloca o colar imobilizador, enquanto Kovac e Hank a amarram:
Hank: Mike! Você está bem?
Mike: ... mais ou menos cara... como está a Maria?
Hank: Com 10cm... o socorro já está a caminho.
Carter: Não se preocupe... daqui a pouco vamos cuidar dele.
Kovac: Carter, ela não tá respirando! Traga o tubo traqueal 7.5, versed e pavulon!
Carter: Eu não sei onde fica...
Hank: Deixa que eu pego!
Kovac: Carter, é melhor trazer o aparelho desfribilador... ela tá tendo uma parada!
Carter: Ok!

Carter se levanta correndo, e vai ajudar Hank a pegar os medicamentos. Dentro da ambulância, com Maria em trabalho de parto, Hank dá pra John o que foi pedido por Kovac:
Carter: Pega também o desfribilador!
Hank: Tá certo...
Maria: Doutor... tá doendo...
Carter: Calma... calma... (Hank desce da ambulância com o desfribilador) Ei, leve isso pro Kovac. Eu vou ficar com ela.
Hank: Tá certo...
Carter: Aonde tem epidural?
Hank: Na gaveta de baixo.
Carter: E a ficha dela?
Hank: Embaixo da maca dela...

O croata está fazendo respiração boca-a-boca em Vivian, e ela começa a vomitar. Luka cospe o vomito fora, e pede ajuda à Hank pra vira-la:
Kovac: Cade o Carter?
Hank: Com a Maria... a mulher grávida.
Kovac: Tá certo... vou precisar colocar uma intravenosa.
Hank: Aqui...
Kovac: Começe o CPR!
Hank limpa a boca da mulher, e começa a fazer a massagem cardíaca. Luka prepara a veia, e coloca o medicamento pra entubação. Ele se deita de bruços no chão, e entuba a mulher. Depois coloca os fios do aparelho de choque na mulher.
Hank: (ainda no CPR, e checando o aparelho) Pulso em 45, pressão 6/3, Oximetria em 91.
Kovac: Certo, pare a massagem, e coloque o balão. Carregue em 100!
Hank: Pronto. (com uma mão, aperta o balão de oxigênio. Usando a outra, controla o desfribliador)
Kovac: Afaste!
Hank: Nada...
Kovac: 200... afaste!
Hank: Ainda em v-fib.
Kovac: Coloque uma ampola de epinefrina, 150 de atropina na IV.

Carter está com a mulher na ambulância, mas ela ainda está gritando de dor:
Maria: Doutor! Faça parar...
Carter: Sinto muito... se eu te der mais, sua pressão vai cair... qual o tempo entre as contrações?
Maria: Zeeeeeeeeeeeero!
Carter: Okay... não empurre... ainda.
John abre as perna de Maria, e não gosta do que vê:
Carter: Droga... tá coroando... KOVAC!
Kovac: NÃO POSSO!
Carter: Calma... vamos com calma... quando eu pedir pra você empurrar, eu quero que empurre!
Maria: Tá certo... aaaaaahhhhhh...
Carter: Ainda não! Deixe-me... Certo... eu quero que você faça força agora. Certo? (ela confirma com a cabeça) Vamos lá... AGORA! 10, 9, 8, 7...

Kovac: 360!
Hank: Temos ritmo! Pulso subiu pra 88, pressão em 8/5, oximtrtia em 95 e subindo...
Kovac: Fique aqui apertando o balão. 3 segundos! Ótimo... vou ver o seu parceiro... qual o nome dele?
Hank: Mike.
Luka se levanta, e vai checar o motorista da ambulância:
Kovac: Ei, Mike, você está bem? (mas ele não responde) Mike! Mike? Ei, Hank, ele desmaiou...
Hank: Como?
Kovac: Fique aí, apertando a bolsa de ar...
Luka abre a porta da ambulância e percebem que a situação do paramédico Mike é mais grave do que se pensava.
Kovac: Vamos remove-lo com cuidado... CARTER! OUTRA MACA!
Carter: AGORA NÂO DÁ!
Kovac: Eu já volto... fique com ele! (Kovac vai até Carter)

Dentro da ambulância, Carter coninua fazendo o parto... está dificil do bebê sair:
Kovac: O que está acontecendo?
Carter: Não deu tempo... já tava coroando. Como está a mulher do Sedan?
Kovac: Estável... O problema é o paramédico que tava dirigindo... ele desmaiou. Tá tudo OK por aqui?
Carter: Não... mas pode ir!
Kovac: Okay... depois eu volto!
Carter: Maria... seu bebê é muito grande... vou ter que posiciona-lo melhor...
Maria: ... como...?
Carter: O ombro dele não está passando pela sua bacia... vou ter que empurra-lo pra dentro mais uma vez... e recoloca-lo numa posição melhor...
Maria: Não... (chorando e cansada) termine logo...
Carter: Sinto muito... é só dessa vez... pronta?
Maria: ... não...
Carter: Maria... pronta?
Maria: ... sim...

Carter recoloca o bebê dentro da mãe. Ela grita de dor. John tenta fazer com que o procedimento seja o mais rápido possivel. Ele gira o bebê mais uma vez, e a mulher continua a gritar chorando:
Maria: E-eu vou empurraaaaaaar...
Carter: Tá certo... agora pode!
Ela grita de força, sobre a orientação de Carter:
Carter: Pode parar! A cabeça saiu! Agora só mais um que ele vai sair...
Maria: E-e-eu... eu não consigo... (chorando muito)
Carter: Vamos. Você chegou até aqui... só mais um empurrão. Agora!
Ela grita mais uma vez... mas fica alegre e sorridente ao ouvir o choro do bebê.
Carter: Muito bem senhora Maria... é um menino.

A mulher chora de alegria. O bebê tem um pulmão forte... grita sem parar
Carter: Agora... deixe-me apenas limpa-lo... e cordar o cordão, que daqui e pouco eu te dou ele...
Maria: Ele esta bem?
Carter: 10 dedos nas mãos, 10 nos pés...
Os dois sorriem.

No atendimento do paramédico Mike, a calma não é mesma. Kovac e Hank tentam desesperadamente reanima-lo. Mike já está entubado, mas está inconsciente. Hank não pode chegar muito perto, pois está fazendo a respiração mecanica em Vivian. Kovac não tem como prosseguir, sem alguém apertando o balão:
Kovac: CARTER!
Carter: TÔ INDO! ... nasceu...
Kovac: Ótimo... fique aqui com o balão.
Carter se ajoelha, e Kovac vai pra caixa de medicamentos.

Nesse momento, já é possivel ouvir as sirenes dos carros de resgate. Três ambulâncias chegam, e estacionam no local do acidente. Os paramédicos já podem assumir o tratamento dos pacientes:
paramédico: O que aconteceu?
Kovac: Ambulância versus Sedan. A ambulância atingiu o carro pela lateral. A motorista do Sedan está estável... tinha uma mulher na ambulância que deu a luz agora a pouco... e o paramédico que estava dirigindo teve uma recaída agora há pou...

... e a câmera se afasta do local do acidente...

CENA 21 - 03:45 a.m - ER
De madrugada no County, as coisas estão bem calmas. Os plantonistas são Abby, Pratt, Deb e Weaver, que está de plantão. Apenas Thomas está de plantão. Susan largou ás 8:00 p.m., e Samantha, sentada numa maca, está olhando pro vazio da parede. Na recepção, Thomas, Abby, Deb e Pratt conversam descontraidamente:
Abby: Não sei pra quê tanto médico de noite, num momento tão fraco do ano como esse. Olhem pro quadro... 3 pacientes. E todos dormindo!
Deb: É o plantão da Weaver... você acha que ela vai ficar só com um? Na-na-não... ela vai aproveitar a madrugada nas nossas costas pra poder dormir...
Thomas: Você não é muito fã dela não, né?
Deb: Ah, meu filho... é que você é novo aqui... ela tem seus momentos, mas eu não sou fã dela não.
Thomas: Ok...

Pratt abraça Chen por trás, e beija seu pescoço. Fazendo cara feia, ela pede pra ele parar. Simons e Lockhart estranham, e ficam sem graça, assim como Pratt.
Thomas: Vou tirar a água do joelho... se acontecer alguma coisa...
Abby: Não se preocupe... esse turno tá morto, e não ressucita mais!
Pratt: Preciso ver o resultado de uma gasometria...
Abby e Deb ficam sozinhas na recepção... fora Jerry, que está no vigésimo sono:
Abby: Então... o que foi isso?
Deb: O que?
Abby: Não gosta de beijo no pescoço?
Deb: Ah... nada...
Abby: Como nada?
Deb: É uma longa história...
Abby: Nós temos todo o tempo do mundo.

Mas o rádio das ambulâncias toca. Tomando um verdadeiro susto, Jerry cai da cadeira, e não se levanta mais. Sorrindo, Deb atende o rádio:
Deb: PS do County, na escuta:
Carter: Deb? Aqui é o Carter!
Deb: John? Você está bem?
Carter: Sim, sim... eu e o Kovac estmaos chegando com três ambulâncias! Temos um uma mulher, 34 anos, batida lateral. Braço contra porta. Tivemos que entubar. Pulso em 90, pressão em 10/6, oximetria em 99. Kovac está em outra ambulância com um paramédico em estado grave. Está em convulsão, e não pode ser entubado. Pulso em 130, pressão em 15/12 e oximetria em 88. Temos também uma grávida. Ela está estável, mas quero as enfermeira neonatais aí!
Deb: Certo... chegada?
Carter: 6 minutos!
Deb: John, você está mesmo bem...?
Carter: Estou!
Deb: Droga... o que será que eles aprontaram... chame a Weaver.

Abby vai até a sala de descanço, e abre a porta. Weaver estava dormindo na maca:
Abby: Dra. Weaver...
Kerry: Sim, Abby... (muito sonolenta)
Abby: Trauma triplo chegando...
Weaver salta da cama.
Kerry: Chegada?
Abby: 5 minutos...
Kerry: Certo, vamos preparar as salas de trauma...

Weaver vai até a recepção, e fala com Deb:
Kerry: Dr. Chen... quem está chegando?
Deb: Mulher inconsciente, mas estável. Paramédico em estado grive, e mulher e bebê recém-nascido sem riscos.
Weaver: Ótimo... eu fico com o paramédico na TRauma-I. Você com a mulher incosciente na II. Cadê o Pratt?
Deb: Foi checar um exame...
Weaver: Bipe pra ele agora... ele fica com o a mãe e o bebê. Chame as enfermeiras da obstetricia...
Deb: Já foi feito...
Weaver: Certo, Abby, organize as enfermeiras. Temos pouco atendentes pro trauma...
Abby: Ehr... o dr. Carter e o dr. Kovac estão acompanhando as ambulâncias...
Weaver: Como é?

CENA 22 - 03:52 a.m - ENTRADA DAS AMBULÂNCIAS
Esperando do lado de fora, Weaver, Pratt, e Deb estão quietos... e ficam aliviados com o som das ambulâncias. Estavam desconfortaveis em ficarem juntos. As ambulâncias chegam. Mas na frente delas, chaga Kovac no seu Vyper. Weaver troca com ele um olhar de desconfiança...

CENA 23 - 04:38 a.m - LOUNGE
Kovac e Carter, com cara de sono, esperam sentados no sofá da saleta, alguma informação sobre os acidentados nas salas de Trauma:
Kovac: Ela não podia ter proibido a gente de dar tratamento.
Carter: Nós estamos bebados!
Luka não gostou do tom de Carter. John se levanta, e começa a andar de um lado pro outro da sala:
Kovac: Eu não forcei você a be...
Carter: Nós não precisavamos entrar no racha!
Kovac: ... eu sei... Isso foi besteira... mas não foi nossa culpa.
Carter: Como não? Se não estivessimos rachando, a ambulância não ia bater!
Kovac: Carter! Vai dar tudo certo.
Carter: Você não sabe!
Samantha abre a porta da saleta, e só poe a cabeça pra dentro. Ela só fala olhando pra Carter, evitando assim o Kovac:
Sam: Estão todos fora de perigo. A dra. Weaver falou que o primeiro que saisse dessa sala vai ser demitido! (e sai)
Kovac: Sam...
Carter: Não deu tempo...

Luka e John finalmente sorriem. Carter sentasse no sofá a espera de Kerry. Ele olha pro relógio:
Carter: Eu não acredito que eu vou entrar em 2 horas...
Kovac: Sair deve ter sido uma péssima idéia...
Carter: Eu acho que pior foi ter concordado em fazer o exame de urina...
Kovac: Eu acho que nem precisava... bastava sentir nosso cheiro, que se perce... (e Weaver entra na sala)
Kerry: No que diabos vocês estavam pensando?
Carter: Sobre o que?
Kerry: Que tal ficar bebendo até essa hora, com um turno no dia seguinte?
Carter: Não é a primeira vez...
Kerry: Acredito que racha também, não é?
Kovac: Nós não batemos o carro.
Carter: Eu soube que hojes vocês foram fichados, após uma briga de bar. Sairam bebados de lá, e depois de causarem um acidente, foram socorrer, bebados, os acidentados?
Carter: Falando assim, parece uma coisa horrivel
Weaver sorri.
Kerry: Os dois estão suspensos.
Carter: Como é?
Kovac: Você não pode fazer isso...
Kerry: Eu posso, e eu vou.
Kovac: Por quanto tempo?
Kerry: Não sei. Vocês devem repensar muita coisa... Eu quero vocês fora daqui agora! (e sai da saleta)
Carter: Você reparou que ela é a segunda pessoa que nos sugere uma reflexão?
Kovac: Você percebeu que ela não aliviou nem pra você? (irônico)
Carter: Merda, Kovac... fomos suspensos!
Kovac: ... não é o fim do mundo... (sorrindo)
John olha pro croata com raiva.
Kovac: Olha, Carter... o que você vai fazer essa tarde? A gente podia sair pra beber...
Carter sorri pra não chorar. Se levanta, dá dois tapinhas nas costas de Luka, e sai da saleta.

CENA 24 - ENTRADA DO COUNTY
Saindo da saleta, no PS quase vazio, sobre a atenção do staff, Carter evita falar com eles. E sai pela porta da triagem. Abby vai atrás dele. Os dois conversam lá fora:
Abby: O que você está fazendo?
Carter: ... Indo pra casa... eu fui suspenso.
Abby: Não é isso... com sua vida. Você nunca fez isso antes.
Carter: Você não me conhece...
Abby: Conheço muito bem, Carter.
Carter: Abby, por favor... agora não...
Abby: Eu achei que nós pudessemos conversar.
Carter: E por que isso agora?
Abby: Não sei... como eu já falei, a gente se conhece. Um pode ajudar o outro.
Carter: ... quer saber? (furioso) Não conhece não!
Abby: Como não? Você acha que eu não sei exatamente o que se passa na sua cabeça?
Carter: Se você soubesse, as decisões de sua vida seriam diferentes!
Abby: Não Carter! Eu tomo minhas decisões extamente porque eu sei o que se passa na sua cabeça!
Carter: Não... você está errada...
Abby: Ah... claro! "Tipico de Carter"! Eu estou certo, e você errado! Pois bem, vou dizer uma coisa que eu ainda não tive coragem pra falar na sua cara: eu odiei o que você fez comigo!
Carter: Eu não fiz nada de errado com você! Foi você quem dificultou as coisas!
Abby: Eu dificultei? Eu voltei pro AA por você! Eu parei de fumar por você!
Carter: Você não precisava fazer só pra me ter! Você tinha que se convencer que precisava disso!
Abby: Chega, Carter! Tudo o que eu fazia, você vinha com essa lenga lenga! Eu fiz por mim... mas claro que por você também! Que merda! Por acaso fui eu, quem foi pro Congo? Fui eu quem emprenhei uma mulherzinha lá?
Carter: Olhe o respeito!
John fica bravo de verdade. Abby reconhece que talvez tenha pego pesado...
Abby: ... eu... eu sinto muito o que aconteceu depois... mas eu não tenho culpa! Você já tinha acabado comigo! E carta!

Abby dá as costas pra ele, e começa a ir pro County, mas volta pra falar mais umas coisa:
Abby: Mas você quer saber? Eu não ligo mais! Eu estou ótima! Eu não penso em você! Eu não amo você... eu odeio você!
Depois dessa, Carter não tem mais animo pra falar. Ele vai pro seu Jeep, e vai embora.
Abby volta quieta pro County, mas furiosa com a conversa que acabou de ter.

CENA 25 - TRAUMA-II
Acompanhando o monitoramento do paramédico acidentado, Sam faz as anotações dos medicamentos usados, quando é surpreendida por Kovac, que entra na sala:
Kovac: Como ele está?
Sam: Vai viver...
Kovac: Bom... Sam, eu...
Sam: Taggart!
Kovac: Como?
Sam: Não me chame de Sam... é Taggart.
Kovac: Okay... quando isso vai acabar?
Sam: O que?
Kovac: Essa de você não querer me ouvir.
Sam: "Essa" coisa não é de momento. Eu quero que você pare de encher o meu saco, e caia fora, porque você está me atrapalhando!
Kovac balança a cabeça confirmando, e de fininho, sai da sala. Sam, faz uma cara chorosa, e evita as lágrimas.

...
HANGIN OUT, PARTE FINAL
CENA 26 - CASA DE CARTER
John chega morto de cansaço. Abre a janela da sala, e ao ver o sol nascendo, não acredita no fato. Só quando olha o relógio... vai até a cozinha, e pega uma aspirina. Depois a toma com um gole d'agua. Arrastando os pés, vai até o telefone da sala. Telefona pra casa do Luka.

Na casa do croata, ninguém atende.

Ele então resolve ligar pro celular dele.

Kovac: Alô?
Carter: Kovac?
Kovac: Carter?
Carter: Aonde você está?
Kovac: Por aí...
Carter: Ainda saindo?
Kovac: Pois é... tá em casa?
Carter: Isso... olha, Luka... eu queria me desculpar.
Kovac: Não precisa.
Carter: Não, sério. Gostei muito de ter saído ontem.
Kovac: É... foi mesmo legal...
Carter: Eu só tirava aqueles socos que eu levei...
Kovac: Pois é...
Carter: Tirava também a prisão, a batida, a suspensão...
Kovac: Aí ia ser só um dia normal.
Carter: Tudo bem. Olha... eu tava nervoso... então, foi mal.
Kovac: Não tem problema. Só que eu não vou sair de novo por um tempo.
Carter: Eu que o diga. Quando vai pra casa dormir?
Kovac: Eu preciso resolver uma coisa antes.
Carter: Tá certo... bom dia pra você, Luka.
Kovac: Eu vou tentar... bom dia pra você também.

Eles desligam o telefone. Finalmente é mostrado onde Luka está: dentro do carro, na frente do prédio de Sam, esperando por ela.

Voltando à casa de Carter, John ainda está com o telefone em mãos, procurando criar forças pra ligar pra algum lugar. Ele então finalmente decide discar.

É mostrada a casa de Abby, e seu telefone tocando. Após três toques, a secretária atende:
secretária eletrônica: "OI, aqui é a Abby. Deixe seu recado após o bipe."
Carter, pelo telefone: ... Abby, é o Carter... eu estava pensando... você tem razão. Eu errei em algumas coisa com você. E acredite em mim... foi uma verdadeira besteira. Eu estou evitando pensar que é tarde demais pra nós dois. Ultimamente, você tem sido meu primeiro pensamento ao acordar... e o último antes de dormir. Nós... nós precisamos conversar. Estes nossos problemas não são maiores do que o que sinto por você... e acredito que o que você sente por mim. Não tá sendo nada fácil suportar minha vida sem você. Abby, eu estou... disposto a mudar. Assim como você mudou por mim... coisa que eu não prestei atenção... me desculpe por isso. Do fundo do... ehr... me perdoe. Abby, por favor, assim que você ouvir este recado... ligue pra mim. Eu quero muito ouvir a sua voz. Eu vou ficar o dia inteiro esperando sua ligação. Eu... eu não vou a lugar nenhum... eu amo você.

Carter desliga o telefone, e põe o aparelho na mesa, à sua frente. Se escora no sofá, olha pro telefone mais uma vez, e respira fundo.

CENA 27 - ER
O movimento é fraquissimo. Weaver dorme na salinha. Assim com Jerry, que está com a boca aberta, e se babando todo, enquanto dorme na cadeira da recepção. Sam está sentada na cadeira de atendimento da triagem... mas não há pacientes. Lockhart está na recepção, apoiando o rosto com o braço esquerdo, que está escorado na mesa das fichas médicas. Aparentando um forte cansaço, Abby boceja bastante. E é abraçado por trás. É Simons com um copo de café na mão.
Abby: Você não vai me dar café...
Thomas: Por que?
Abby: Porque meu turno já tá acabando, e quando chegar em casa, eu vou dormir a tarde inteira!
Thomas: Nada disso... você vai passar a tarde inteira comigo...
Abby: Seu metido... Agora me dê lincença, que eu preciso atualizar a minha ronda.

Thomas pôe o copo na mesa, e coloca uma ficha médica no lugar. Abby volta, pega o copo, e o bebe, sorrindo pra seu med-student, que retribui com um leve sorrigo.

Sam: Você é legal
Thomas: Ãhn... obrigado...?
Sam: Bem diferente da sua irmã.
Thomas: Ah! Isso... Olha... eu não tenho culpa nenhuma, viu?
Sam: Eu sei... afinal, você não manda nela, não é?
Thomas: Não... eu acho que é mais o contrário... mas não confirme isso com ela.
Sam: Eu não tenho razões pra falar com ela. (mais séria)
Simons contorna a recepção, e vai até a Triagem pra chegar mais perto de Taggart e ter uma conversa reservada. Ele puxa uma cadeira, e os dois conversam.
Thomas: Ehr... vai ser esquisito, mas... a quanto tempo vocês estavam juntos?
Sam: Alguns meses...
Thomas: Era sério?
Sam: Olha... eu não quero falar.
Thomas: Ehr... eu entendo completamente o risco que eu estou correndo aqui. Logo no meu primeiro dia aqui, você provavelmente me deixou infértil. (Sam sorri) Eu sei que a situação é chata, mas... você ainda quer voltar pro tal do Kovac?
Sam: Vai tirar sua irmã da parada?
Thomas: Bem, não posso jogar ela em cima de um carro... (os dois sorriem) Mas eu não quero que ela fique com alguém... sabe... comprometido.
Sam: Nós não temos volta.
Thomas: Então eu não preciso "tirar minha irmã da parada"...
Sam: Você é legal mesmo... cada vez me dá mais pena.
Thomas: O que?
Sam: Se eu acabar com a Mika, você vai ficar triste.
Thomas abre bem os olhos, e fica surpreso com a declaração.
Sam: (sorrindo) Não leve ao pé da letra.
Thomas: (sorrindo) Tá certo...
Sam: Agora caia fora daqui. Eu não quero ninguém sentindo pena de mim.
Thomas: Tá ok... bom conversar com você, Samantha. (e se levanta)
Sam: Pode me chamar de Sam.
Ele confirma rindo com a cabeça.

CENA 28 - EXAM-2
Abby entra na Exam-2. Lá dentro, Deb repõe o medicamento do um paciente, que está dormindo. Abby chega sorrindo, e conversa com ela:
Abby: Aonde está o Pratt?
Deb: Lá em cima...
Abby: O PS tá vazio... vocês não deveriam ficar juntos? Aproveitar o clima de lua-de-mel?
Deb: Só depois do casamento... (resmugando)
Abby: O que houve?
Deb: Abby... você gosta desse seu aluno?
Abby: Ãhn? Ehr... sim... gosto.
Deb: Se ele pedisse você em casamento, na frente de todas as pessoas que você conhece, você teria coragem não?
Abby: Eu não disse que quero me casar com ele...
Deb: Eu sei... bMas você teria cara pra dizer não?
Abby: ... ah...
Deb:
Abby: Então foi pega de surpresa?
Deb: Isso... eu não... eu não sei se... eu não quero casar com o Pratt.
Abby: Você tem certeza disso?
Deb: Não. (sorrindo) Eu tô é muito confusa.
Abby: Deb, me escuta: eu vi o Pratt chegando no PS. Eu garanto que nunca o vi tanto tempo sem uma mulher, quanto agora.
Deb: Como é? (sorrindo)
Abby: O cara mais tarado do PS não deu cantada em ninguém, faz quase 1 um mês e meio.
Deb: Desde o acidente... será que o machucado na cabeça foi mais grave do que pensavamos?
As duas riem bastante. E o paciente acorda confuso.
paciente: O que está acontecendo?
Deb: Nada! (rindo) Pode voltar a dormir...

O paciente pega no sono num instante. Abby e Deb voltam a conversar:
Abby: Aonde nós estavamos? (sorrindo)
Deb: Falando da cabeça do Pratt...
Abby: É... olha, Deb. Eu não sou a melhor conselheira em relacionamentos... então não posso dar opinião. Só posso perguntar uma coisa. Você ama o Pratt? Quer mesmo se casar com ele? Você se vê passando a vida inteira com ele?
Deb: Foram três perguntas.
Abby: Só se tem uma resposta pras três. Pense bem.
Deb: Obrigada, Abby...
Abby: No problema...

CENA 29 - TROCA DE TURNOS
Sam esta saindo pela Triagem, e antes de sair, troca um sorriso com Thomas. Lewis, que acabara de chegar, recebe o relatório do quadro de pacientes:
Abby: Gato pingado na Exam-3, ninguém na sala de sutura, Curtains vazias, triagem sem movimento... que mais? Ah, claro, sem Trauma a vista.
Susan: Abby, este foi o relatório que eu mais gostei de receber.
Abby: Ehr... a Weaver tá dormindo, mas é melhor não acordar ela. Ontem o Kovac e o Carter aprontaram, e fizeram um racha bebados... acabaram causando um acidente.
Susan: Meu Deus! Eles estão bem?
Abby: Eles estão é suspensos.
Susan: O que? Dois atendentes suspensos? E como é que fica as coisas aqui?
Abby: É como você, Weaver e Deb. Boa sorte, e tchau. (sai sorrindo)
Susan: Eu queria que você parasse quando disse que não tinham traumas!

Abby: Vamos?
Thomas: Vamos.
Abby e Thomas saem do hospital, justo no momento que Mika está entrando.
Mika: Oi Tom, oi Abby. Como foi a noitada?
Abby: Tranquila... tenha um bom turno.
Mika: Vou ter. Hoje o grandão é responsável por mim.
Thomas: Eu acho que não...
Mika: Como é que é?
Thomas: "Seu grandão" e o Carter aprontaram ontem, e estão suspesos por tempo indeterminado.
Mika: Como é? Quem vai ser meu atendente então?
Abby: Ou a a Chen, ou a Lewis, ou a Weaver.
Mika: Sem homem?
Thomas: Mikaela!
Abby sorri, e Mika contorna a situação
Mika: Calma, Tom... eu só tô brincando. (e entra no no County)
Thomas: Tchau Mika.
De costas pra eles, Mika revira os olhos.

CENA 30 - CASA DE ABBY
Abby entra em casa, cansada, com os braços de Thomas em sua cintura. Se arrastando de cansaço, os dois entram, e ele está beijando a cabeça dela.
Abby: Eu tô com tanta dor de cabeeeça...
Thomas: Ah, não... (sorrindo) Vem com essa pra cima de mim agora?
Abby: Não... é sério... Pega uma aspirina pra mim?
Thomas: Tá... na cozinha?
Abby: Isso.

Ele vai pegar o remédio, e Abby joga a bolsa no sofá. Ela fica olhando pra Thomas na cozinha, que sorri pra ela. Vai checar a secretária eletrônica:
secretária eletrônica: "Você tem: 1 mensagem"
Thomas levanta o remédio, e aponta pra ela fazendo movimento de "é esse?"
recado de Carter: "... Abby, é o Carter... eu estava pensando... você..." (e ela interrompe a mensagem)
Abby: É esse sim! Depois ela aperta um botão na secretária:
secretária eletrônica: Você deletou suas mensagens.
Ela olha com tristeza pra secretária eletrônica.

Thomas chega com um copo d'aqua, e o remédio. Ela sorri pra ele.

CENA 31 - CASA DE CARTER
Ainda sentando no sofá, Carter, cansado, está de olho no telefone. Depois olha as horas, e fica decepicionado.

CENA 32 - FRENTE AO PRÉDIO DE SAM
Sam está à um quarteirão de seu prédio, quando percebe, que na rua oposta à sua casa, vê Kovac, que a está esperando. Luka está sonolento, e ainda não viu Sam. Ele está evitando cair no sono. Taggart não gostou de vê-lo lá. Ela apressa o passo, com cara de raiva.

Então Kovac a vê. Ele abre a porta do carro, e vai até ele sem tentar chamar muita atenção.

Sam, atravessando a rua, o vê, e apressa o passo. Nem presta atenção no movimento da pista.

Kovac: SAM!

Um táxi tenta freiar, mas não consegue. Atropela Samantha. Ela é jogada longe e cai no chão desacordada. Kovac corre em sua direção.

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