Disclaimer: eu não sou dono dos personagens, não quero ganhar dinheiro nenhum com isso.
Feedback: comentários serão bem aceitos )
Previsoustly, on ER: Carter passa horrores na África, e pede que Luka vá ajuda-lo. Ele não sabe que Abby havia passado a noite com Kovac, nem Sam sabe disso. Thomas e Mika refletem sobre os acontecimentos, Deb fala sobre o filho e a construção de um novo hospital tráz dores de cabeça à Weaver.
...
SECRET AFFAIRS - PARTE 1
CENA
1 - DENTRO DO TÁXI
Dentro
dum táxi, Luka e John estão voltando do aeroporto e
seguindo para as suas casas. Carter ainda parece bem abalado,
enquanto que Kovac tenta criar palavras para animar o amigo... em
vão. Ambos estão com bagagens de mão no colo, e
após um tempo, John cia coragem para quebrar o gelo:
Carter:
Tá um frio gostoso aqui...
Kovac: Olha
quem resolveu falar... sorrindo
Carter: ...
quantos graus? Uns 5° negativos?
Kovac: Tá
com jeito de -10°...
Carter: Qualquer coisa
melhor que aquele calor...
Kovac: ... pois é...
Carter:
Kovac:
Carter:
Eu ia pedi-la em casamento.
Kovac:
A Kem?
Carter: Sim...
quem mais?
Kovac:
Carter: Eu
tinha levado o anel... já sabia o que ia falar..
Kovac:
Mas aconteceu..
Carter: ... é... com
os olhos marejados
Kovac:
Carter:
Kovac: Abby.
Carter:
... como?
Kovac:
Você perguntou "quem mais"... A Abby.
Carter:
Luka...
Kovac: É sério...
Carter: Olha, me deixa respirar pelo menos um pouco!
Kovac: Você já respirou demais..
Carter: Luka!
Kovac: Ei, me desculpe,
mas é a verdade. A Abby... diminui o tom de voz ...
vocês dois deviam ficar juntos. Virou bolão no PS.
Carter:
Kovac: As apostas eram
que você e a... e a Kem... que não iam longe. E que logo
depois você e a Abby voltariam.
Carter: ...
por que está fazendo isso?
Kovac: Não
percam mais tempo... Você... você ia mesmo pedir a Kem em
casamento?
Carter: o olha com raiva
Kovac:
Tá bom, tá bom... não tá mais aqui
quem falou.
Carter:
Kovac:
Carter: Tinham apostas mesmo?
Kovac: ...
Sim... a enfermeiras as vezes não tinham o que fazer...
Carter:
Kovac: Acredite, eu sei o
que você está passando. Mas tem que superar.
Carter: Não tem como saber.
Kovac:
Tenho sim.
Carter:
Kovac:
Carter: Por que você tá fazendo isso?
Kovac: O que?
Carter: olha-o
com raiva
Kovac: Escute... não estou aqui como
advogado do diabo, mas preste atenção: vocês dois
já se desecontraram por muito tempo... não tá na
hora do basta não?
Carter:
Kovac:
De novo, sei o que você está passando. Mas você
tem que superar.
Carter:
Kovac:
Já te contei que ela terminou com o Simons?
Carter:
inocentemente mostra interesse
Kovac: Não
marque mais bobeira. A Kem... a Kem se foi à duas semanas, só
que vocês já tinham terminado à mais de 3meses.
Não viva no passado.
Carter: pensativo
Kovac: É uma boa dica... aprendi isto
prejudicando meu futuro.
Carter: Tem certeza que
"aprendeu"?
Kovac: Como assim?
Carter: Como vai você e a Sam? Ainda tentando?
Kovac: Ããã... sim...?
Carter:
Então o que foram estas duas semanas colado na Gillian?
Kovac: Ow... sorrindo Lá não
conta. A África é territorio neutro...
Carter:
O sujo falando do mal lavado...
Kovac:
Carter:
Kovac: Pelo menos já
admitiu que está mal lavado...
Carter: ...
chegamos. sem graça
O táxi chega ao portão
principal da casa de Carter, e ambos saem do carro. Com a bagagem nas
mãos, John espera por Luka, que está conversando o
motorista... e depois de falar com o taxista, vai se despedir de
Carter:
Kovac: Bem... vou nessa.
Carter:
Você não quer antes comer aqui?
Kovac:
Não... tô com saudades de casa. Quero tomar um banho,
e dormir até amanhã.
Carter: Taí
uma coisa que eu posso fazer...
Kovac:
Carter: O que a gente faz agora? Se abraça?
sorrindo
Kovac: Não... rindo Um
aperto de mão já tá bom.
Sem graça,
e afastados o mais distante possivel, os médicos dão as
mãos sorrindo.
Kovac: Escute... dê tempo
ao tempo. Mas não muito.
Carter: ...eu acho
que vou trabalhar amanhã.
Kovac: Disse que
não precisava ser muito, mas isso é ridiculo...
sorrindo
Carter: Não... eu preciso ocupar a
cabeça...
Kovac: Olha, desculpa se eu te
enche de idéia, mas é que...
Carter: Eu
sei. Não falou nenhuma besteira. Nada do que eu não
sabia antes.
Kovac: Bem... então até
amanhã.
Carter: Vai trabalhar também?
Kovac: Nem sei... não falei com a Weaver este
tempo todo... ela deve tá é uma fera, doida pra me
demitir. sorrindo
Carter: Bem... fico te devendo.
Kovac: Fica nada. Assim nós ficamos quites no
quesito "resgate africano". entra no taxi
Carter:
sorrindo Pode ser... até.
Kovac: Falou.
e o táxi parte
Depois que Luka vai embora, John pára
pra refletir sobre os últimos ocorridos. Em frente ao portão,
estático, fica olhando pra lugar nenhum, e completamente
confuso. Misto de tristeza e esperança no rosto.
CENA
2 - CASA DE CARTER
Após entrar pelo portão,
Carter, com passos curtos, atravessa o loooongo jardim de sua casa,
olhando para todas as direções, e vendo que,
aparentemente, este é relmente o lugar que lhe pertence.
Depois de quase 10minutos, Carter chega na casa, e é recebido
pela governanta, que fica surpresa ao vê-lo.
governanta:
Dr. Carter. se abraçam
Carter: Oi,
Dolores...
governanta: Como foi a viagem?
Carter: Longa.
governanta: Você
está bem?
Carter: ... nah.
governanta:
... entendo... Por favor, dê-me suas malas. Vou prepar-lhe o
banho.
Carter: Obrigado.
governanta:
Ehr... antes quer comer alguma coisa?
Carter: Não.
Estou sem fome.
governanta: Certo. Qualquer coisa é
só me chamar, Dr. Carter. e sobe a escadaria
John
segue até a cozinha para pegar um copo d'agua, mas ao passar
pela sala de jantar, pára ao ver um pacote com a etiqueta da
companhia aéra africana em cima da mesa.
governanta:
Ow, Dr. Carter: do andar de cima Me esqueci de dizer...
chegou anteontem uma encomenda da África. Está em cima
da mesa.
Carter: Eu já vi... obrigado.
Encarando a caixa, ele procura buscar forças para
abrir a encomenda. Mas desiste... e segue caminho para a cozinha. Só
que pára no meio do caminho, e retorna para abrir a caixa.
Dentro dela, uma outra caixa, e um envelope:
balconista: "Dr.
Carter: como solicitado em sua última passagem pelo nosso
aeroporto, me esforcei para cumprir seu pedido não usal.
Conseguimos recuperar o anel que você perdeu no avião, e
que, perdoe-me a liberdade, uma mulher de muita sorte irá
recebe-lo. E não se preocupe; eu pessoalmente fiz questão
de limpar o anel. Está como novo. Atenciosamente, Lucienne.
Ps: caso sua noiva não aceite o anel, ficarem encantada se eu
for cogitada como substituta. Meu telefone é 555-8890. Use o
prefixo de Congo. Beijos, Luci.
Carter fica vermelho, e
sorri da cantada que levou da balconista... mas quando abre a
caixinha com o anel, pára de sorrir... e apenas fica encarando
o brilhante. Depois de trabalhar as idéias, coloca o anel no
bolso, e segue para a cozinha.
CENA 3 - CASA DE KOVAC
Morto de cansaço, Luk demora uma eternidade para acertar a
fechadura, e abrir a porta. Uma vez lá dentro, estranha o fato
de toda a casa estar arrumada. Aparentemente Abby limpou a bagunça
que eles fizeram no Natal. O croata larga as malas no chão,
desabotoa a camisa, joga os sapatos longe, e vai em direção
da geladeira. No caminho, percebe que a secretária eletrônica
está acusando novas mensagens. Passando por ela, resolve
liga-la:
secretária: Você tem 8 mensagens.
Kovac: "Só"? abrindo a geladeira
biiip
Sam: Oi Luka... sou eu, a Sam... Ehr... eu
cheguei num mal momento, né? Você acabou de viajar...
não sei nem por que eu tô te ligando... Enfim, eu tô
confusa. A gente se fala quando você voltar. fim da
mensagem
Kovac: pensativo
biiip
Abby: Luka... é a Abby. Eu ainda estou me sentindo
horrivel. Carter acabou de me ligar... Quando eu penso que... que
enquanto a gente tava junto, a Makemba tava morrendo... Luka,
precisamos conversar. Eu vou ficar maluca... precisamos conversar.
Precisamos conversar... fim da mensagem
Kovac:
sentindo-se culpado
A outra mensagem é em
croata. Aparentemente felicitações de seu país
em comemoração ao Natal. Finalmente uma mensagem que
deixa o médico relaxado, e com um sorriso de orelha a orelha.
Mais ou menos o que a outra mensagem lhe faz:
biiip
Kerry:
Dr. Kovac! Não se faça de morto. Se estiver aí
atenda!
Kovac: estranhando, e rindo
Kerry:
furiosa Você está duas horas atrasado pro seu
plantão. Eu não posso ficar substituindo os faltosos do
dia. O County esta cheio de problemas, e eu estou atolada até
o pescoço, tentando salvar o emprego de quem vem pra
trabalhar. Portanto, se ainda quiser continuar trabalhando aqui, é
bom que apareça na próxima meia hora. fim da
mensagem
Kovac: Uau... sorrindo
biiip
Kerry: Ehr... Dr. Kovac sou eu de novo. A Abby acabou de me
contar o que aconteceu... sinto muito pelo Carter... e pela minha
mensagem de meia hora atrás... me desculpe. Eu não
sabia... Até a volta. fim da mensagem
Kovac:
Até... rindo
biiip
Sam: Oi Dr.
Kovac... aqui é a Samantha. Olha... sobre o dia que eu passei
aí... por favor, esquecça. Eu não sei onde tava
com a cabeça.
Kovac: O que?
Sam:
Por favor, ignore minha visita, e minha primeira gravação...
não precisamos conversar. Tinha sido um momento de fraqueza...
fim da mensagem
Kovac: Qual o problema dela...?
frustrado e irritado
biiip
Gillian: Oi meu amor.
Kovac:
Gillian: Apesar dos pesares, foi
ótima estas duas semanas que passamos juntos... já
estou com saudades.
Kovac: envergonhado
Gillian: Sinto o que aconteceu com o Carter... da proxima
vez me visite sem tantos problemas. Ou eu visito você. Nós
somos ótimos juntos! Beijão. fim da mensagem
Meio sem graça, ainda assim, Luka bebe o copo d'agua de um
jeito confiante, achando-se superior por ter tantas oportunidades em
vista. Apesar de pensar um pouco em Sam... ele ainda tem suas cartas
na manga.
biiip
Mika: Oi grandão!
Kovac: se engasga com a água
Mika:
Então... soube que meu euro-doc volta hoje. Bem,
coincidência ou não, também volto na batente
hoje. Tive um probleminha médico... você sabe, né?
Kovac: irritado com a cara de pau dela
Mika:
Ehr... sério agora. A gente volta no mesmo dia. Vai ser
esquisito... mas eu acho que não deveria ser. Não
precisa me evitar, e se quiser, eu deixo você passar a mão
no meu traseiro.
Thomas: Hey... falando com quem?
Mika: Ehr... tô pedindo uma pizza!
Thomas:
Mm... aproveita e pede u'a de calabresa pra mim.
Mika:
Só um segundo. Ehr... tio da pizza? Podemos entrar num
acordo? Pode esquecer a última parte... Óbvio que eu
tava de zona.
Thomas: Do que você tá
falando?
Mika: Não tem mais pizza!
Thomas: Acabou a pizza na pizzaria? fim da mensagem
Luka deixa o copo d'agua no balcão, e ri pra não
chorar da situação.
...
SECRET AFFAIRS - PARTE 2
CENA
4 - ER
Por
causa do frio na cidade, o PS tá quase vazio. Assim como o
quadro de pacientes. Quem está trabalhando, apenas aproveita o
tempo livre para conversar. Susan, Chunny, Haleh, Malik, Frank e
Weaver, vestindo a roupa administrativa, conversam na recepção:
Haleh: Eles voltam hoje, não é?
Chunny: Quem?
Haleh: Kovac e
Carter...
Susan: Ow... não, não.
Voltaram ontem.
Kerry: Eu conversei com os dois
ontem. Eles vêm trabalhar hoje.
Susan: O
Carter também?
Kerry: É... eu pedi
pra ele não vir, mas pelo menos o convenci a fazer meio turno.
Só que eu quero ele o maximo de tempo na triagem. Ouviram?
Chunny: Sim, Dra...
Susan: Tadinho
dele... Coisa horrivel pra se acontecer.
Frank: Sabem
se a Abby entra hoje?
Kerry:
Por que?
Frank: Mm...
nada...
Malik: A Mika vem hoje também, né?
sorrindo
Kerry: Por favor, um problema de cada vez.
Chunny: Olha mais um ali. aponta pra Sam batendo o
ponto
Kerry: ... depois quando eu falo que colegas de
trabalho não podem se relacionar, me criticam...
Chunny:
É! Apoiado!
Susan: Hey... baixando o
tom de voz Você não dormiu com o Kovac?
Chunny:
Claro... você não? sorrindo
Susan:
Eww... não. Tá pensando o que de mim? rindo
Chunny: Nada... eu só achei que...
Susan:
Olha, nem complete. E o fato dele... dele ter dormido com muitas,
não quer dizer que dormiu com todas... não é
Dra. Weaver?
Kerry: não responde
Susan:
Kerry?
Todos a olham timidamente esperando uma resposta:
Kerry: ... eu sou lésbica.
Quem ouviu
tenta segurar o riso, e ficar sério...
Kerry: Agora
com licença. Preciso fazer um calculo... quem fica, e quem é
demitido. e sai
Frank: Ficou implicito que se ela
não fosse lésbica... dormiria com ele?
Haleh:
Shush, calado se não você entra na lista negra dela.
Desta vez, todos riem... logo quando entra Sam.
Sam: O
que é tão engraçado?
Susan: ...
mm... a Weaver e sua lista negra.
Sam: Ah, ainda
nessa?
Chunny: Perceberam como o ambiente ficou
mais calmo depois que ele tem que cortar algumas cabeças?
Susan: Mas é claro. Qualquer deslize, é
um pedido pra demissão...
Do outro lado do PS, Pratt
arremasa um paciente contra a janela da Exam-1, derrubando-o no
corredor acompanhado dos cacos de vidro.
Pratt: Se
fizer isto de novo, eu mato você! apontando pro paciente
O paciente está todo cortado. É um punk, sem
camisa, todo tatuado, e com um piercing em cada mamilo.
Kerry:
O que diabo é isso? do lado do elevador
Pratt:
Ehr... nada... assuntos pessoais, não é senhor?
punk: Tem vidro na minha bunda... assustado
Kerry: Dr. Pratt!
Pratt: Eu.
Kerry: ... pra minha sala, agora! Susan!
Susan:
Não foi culpa minha! da recepção
Kerry: Muito engraçado, Lewis... Leve este cara
pra sala de suturas!
Deb: Deixa comigo... de
dentro da Exam-1
Pratt: Você não chega
perto dele de novo!
Weaver não entende bulhufas.
Jing-Mei estava lá dentro quando o paciente foi arremassado
contra o corredor...
Kerry: Deb, Gregg, na minha sala,
agora! Susan!
Susan: Eu sei, eu sei... costurar
bunda. no local
punk: Ei... mais respeito comigo!
Susan: Tá certo, senhor piercing no mamilo.
Consegue andar até aquela sala ali no fundo do corredor?
O paciente se levanta, e Susan o acompanha até a sala de
suturas, enquanto que Deb e Greg seguem um furiosa Weaver.
Frank:
Pronto, temos um novo nome pra encabeçar a lista.
sorrindo
Lockhart entra pela porta da triagem, completamente
agasalhada, e tremendo de frio.
Abby: Bom dia, gente...
Sam: Hey,
Abby.
Abby: Quadro
de pacientes vazio?
Frank: Do jeito que a gente
gosta.
Abby: O que aconteceu aqui? vendo o
faxineiro limpar os cacos
Sam: O de sempre.
CENA
5 - SALA DE WEAVER
Weaver está sentada em sua
cadeira... e nem pisca. Não para de encarar Greg e Deb, que
estão olhando pro chão ou pra parede.
Kerry:
Desembuchem.
Pratt: O cara é um idiota.
Kerry: Dr.
Pratt! Você sabe o que eu estou fazendo nas últimas
semanas?
Pratt:
"Calcúlos para salvar empregos"?
Kerry:
Que bom que isto se tornou uma piada para você! Sim, eu
estou tentando salvar alguns empregos, mas não vou perder meu
tempo com quem não quer ajuda! Sabe quanto pode nos custar um
processo? Você arremessou um paciente contra uma janela!
Pratt: Foi um bom arremesso, né?
Kerry:
Se divertindo?
Pratt: ... ele abaixou as calças.
Kerry: ... como?
Deb: Ele abaixou as
calças, e depois a cueca.
Pratt: Que estava
furada e suja...
Deb: Aí ele veio na minha
direção...
Kerry: ... isso não
é motivo para o que vocês fizeram...
Deb:
Eu sugeri educadamente a aplicação de Haldol... mas
não adiantou. Sabe por que?
Kerry: Por que?
Pratt: Ele não quiz. Aparentemente, "pretos"
e "amarelos" são idiotas, e não conseguem
medicar.
Kerry:
Deb: E ele
mijou em mim.
Kerry: esbugalha os olhos
Pratt:
E um pouco em mim também. Aí cuspiu na minha cara.
Kerry:
Pratt: O que foi depois?
Ah... ele se vestiu, e continou nos xingando.
Deb:
Quando ia aplicar o Haldol nele...
Pratt: Deu um
tapa na Jing-Mei.
Deb: Aí o Greg o
arremessou contra a janela.
Kerry:
Pratt:
Podemos ir?
Kerry: ... não pensem que
escaparam desta. Ouviram?
Deb: ... sim senhora.
O casal se levanta, e sai da sala de Weaver... que fica com cara
de tacho.
CENA 6 - ER
Lockhart está
voltando da Lounge, e repara que o County continua vazio.
Abby:
Que droga... levei quase meia hora pra encarar esta nevasca... e
não tem paciente.
Haleh: E eu minha filha?
Passei a noite jogando conversa.
Abby: ... quem são
os atendentes?
Frank: Pratt, Deb e Susan.
Abby: Não... eles tavam de plantão e já
vão sair. Quem vai ser? Aqueles substitutos incompetentes de
novo?
Frank: Não... Kovac e Carter.
Abby:
Frank: O que houve?
Abby: Nada... eles voltam hoje?
Frank:
Sim...
Haleh: Olha um deles ali. apontando
pra triagem
É Luka, que acabara de chegar. O pessoal se
reune para recepiciona-lo, menos Sam que lhe dá as costas, e
Abby com cara de preocupada que não sai do lugar.
Kovac:
Oi gente...
Haleh: Oi Dr. Kovac, como você
está?
Kovac: Bem. Ainda estranhando o fuso.
Chunny: E o Carter?
Kovac: balança
a cabeça em negação
Chunny: Por
que ele vem trabalhar hoje? preocupada
Kovac: Disse
que quer arejar a cabeça... pelo menos o County tá
vazio.
Enquanto todos falam, ele desvia o olhar para Abby...
e principalmente para Sam.
Frank: Pois é... o PS
tá vazio,vazio.
Haleh: Tá assim desde
que o prefeito ampliou o Mercy e o Northwerst.
Frank:
E ainda tem a construção do novo...
Chunny:
É verdade... Dr. Kovac.
Kovac:
... ã? presta atenção
Chunny:
Tá sabendo que a Weaver tá doida pra demitir alguém,
não é?
Kovac: Tenho uma idéia...
Chunny: Bom. Ela já demitiu metade de quem não
é sindicalizado, e vive nos ameaçando. Olho vivo pra
não fazer besteira.
Kovac: Fazer besteira?
Eu? vai sorrindo pra Lounge
Todos voltam pro seus postos, e
Sam timidamente olha pra Kovac indo pra saleta. No meio das
conversinhas, Abby cria coragem pra seguir Luka. Sam também
ia, mas desiste quando vê que Abby à seguiu.
CENA
7 - LOUNGE
Luka estava pondo o jaleco, e pegando o
estetóscopio em seu armário, quando percebe que Abby
entra na saleta. Ambos trocam um olhar, esperando que alguém
fale alguma coisa... mas nada. Apenas ficam se olhando. Abby parece
anciosa pra ouvir alguma coisa... seus olhos pedem uma explicação:
Abby: E então?
Kovac: ... o
que?
Abby: ... eu sei lá...
Kovac:
Sobre o que quer falar?
Abby: Você
decide...
Kovac: Como foi sua passagem de ano?
Feliz 2005?
Abby: Não isso!
Kovac:
Preço do petroleo?
Abby: Luka!
Kovac: Tá certo... nós ou Carter?
Abby: Ai meu Deus... senta-se, e cobre o rosto com
as mãos
Kovac: Vamos começar com o mais
fácil. Nós.
Abby: ... ai...
Kovac: Não tem nós.
Abby:
Concordo.
Kovac: Não era pra ter um nós.
Abby: Concordo.
Kovac: Não
houe um nós...
Abby: ... concordo?
Kovac: Aí é com você...
Abby:
Não houve.
Kovac: Concordo. Escute... não
se martirize tanto. Ninguém precisa saber. Nunca aconteceu.
Foi só uma ressaca infeliz... de quem estava desiludido... só
e nada mais.
Abby: Quem dera me caisse a ficha tão
rápido assim.
Kovac: Faz tempo, Abby.
Abby: se levanta Eu me sinto suja!
Kovac:
Obrigado... irônico
Abby: Não...
é que.. ai! Eu nem me lembro, mas...
Kovac: Já
é uma vantagem.
Abby: olha-o com raiva MAS...
mas aconteceu. E o momento que aconteceu foi o pior possivel. Logo
quando a Kem morre?
Kovac:
Abby:
Como ele está?
Kovac: Ainda mal.
Abby:
Kovac: Quase não
conversamos o tempo que ficamos por lá.
Abby: É
uma boa ele voltar hoje?
Kovac: Talvez... o
movimento tá fraco... E eu falei sobre você.
Abby:
Como?
Kovac: Ontem. falei com ele que você
terminou com o Simons, e que pensava nele...
Ela dá um
tapa no braço dele:
Abby: Como você faz um
negócio desses comigo?
Kovac: O que?
massagenado o braço
Abby: Não se
mete... não se mete mais nisso!
Kovac: O que
eu fiz?
Abby: olha-o com raiva
Kovac:
Abby, ele também ... tembém pensa em vocês
Abby: falando baixo Eu não posso...
Kovac: O que?
Abby: Não
posso... tá muito cedo! A Makemba acabou de morrer! A gente
acabou de dormir!
Kovac:
Shush..
Abby:
Kovac:
Você se preocupa demais...
não precisa de tanta pressão assim. Vai acabar tendo um
troço.
Abby:
Kovac:
Escute... ele vem hoje. Vocês vão se encontrar... e
ver que continuam os mesmos.
Abby:
Kovac:
Abby: Viu a Sam?
Kovac: Vi.
Mas... é complicado.
Abby: ... sabe que a
minha estudante volta hoje depois da licença?
Kovac:
... sim, eu sei.
Abby: ... a África não
parece tão desagradável agora, não?
Kovac:
É... sorrindo
CENA 8 - ER
Jing-Mei
e Greg voltam da sala de Weaver, aguentando a gozação
dos outros:
Frank: E aí? Ainda trabalham aqui?
Pratt: Claro... sem problema... sorrindo
Deb:
Mas eu tô doida pra ir pra casa... quem vai ficar no nosso
lugar?
Frank: Kovac e Carter.
Deb:
Sério? Carter trabalha hoje?
Frank: Só
por meio turno.
Deb: Mm... pelo menos o PS tá
vazio. Mas só vamos esperar pelo Dr. Kovac, que a gente se
manda.
Frank: Ele já chegou...
Pratt:
Ótimo! O turno já está terminando, e não
deixamos pacientes sobrando? Vamos Jing-Mey?
Susan:
SAFADO!
Do outro lado do
PS, todos ouvem o grito de Lewis... e logo depois, vem ela socando o
punk, que cai deslizando no chão, e inconsciente. Furiosa,
Susan passa por cima do maluco, e retirando as luvas, segue pra
recepção:
Susan: Nem me perguntem! Só
sei que deste safado, eu não cuido mais!
Pratt:
Boa direita!
Deb: Será que o Luka fica
com ele?
Pratt: Eu é que não... vamos
pra casa?
Deb: Vamos... ele é bem grandinho.
seguem pra Lounge
No caminho, o casal cruza com Luka e Abby...
Pratt: Oi gente...
Deb: Oi Luka...
boa sorte. seguem rindo
Kovac: O que deu neles?
Lockhart vê como Lewis está irritada:
Abby:
Susan...? Você está bem?
Susan: ...
não me pergunte.
Kovac: Ehr... então
tá. Susan, o que você tem para um médico que
acabou de chegar d'uma cansativa viagem?
Susan:
aponta pro punk no chão
Kovac: ... é
bom estar de volta.
CENA 9 - SALA DE WEAVER
Weaver fazia algumas anotações, quando recebe o
chamado de sua secretária:
secretária: Dra.
Weaver, a dra. Corday quer falar com a senhora.
Kerry:
Pode deixa-la entrar...
Corday: Kerry?
entrando
Kerry: Elizabeth, por favor.. sente-se.
Corday: Você está ocupada...?
sentando-se
Kerry: Mentiria se disser que não.
Mas... em que posso ajuda-la?
Corday: Eu... estou
avaliando minha carreira...
Kerry: Sim...
Corday: E eu acho que o County não me completa.
Kerry: olha pra Corday
Corday:
Kerry: Você é a diretora do setor
cirurgico. Uma das mais competentesdo estado... do país.
Corday: Obrigada...
Kerry: Pode fazer
os seus horários, ganha muito bem...
Corday:
Mas não basta.
Kerry: O que quer dizer?
Corday: entrega-lhe um envelope
Kerry: O
que é isso?
Corday: Minha carta de demissão.
Kerry: O que?
Corday: Nas últimas
semana procurei por uma vaga no Shaumburg.
Kerry: ...
a clinica onde Dr. Benton trabalha.
Corday: Sim.
Serei encaixada no staff de lá em fevereiro.
Kerry:
No mês que vem...
Corday: Sim.
Kerry:
Não pode! Você...você não pode.
Corday: Kerry...
Kerry: Não,
por favor, me escute. O County General não pode perde-la. Eu
dobro o seu salário. É isso o que você quer?
Corday: Não... mas... vocês não tem
que apertar os cintos aqui?
Kerry: Não faz
mal, eu demito algumas pessoas à mais.
Corday:
Kerry.. sorrindo E não é pelo dinhero... em
Shaumburg ganharei menos do que ganho aqui.
Kerry: ...
você vai sair mesmo.
Corday: Sim.
Kerry:
Por que?
Corday: ... é complicado... este
lugar não me atrai mais. Estou infeliz aqui.
Kerry:
Tem alguma coisa que eu possa fazer, para muda-la de idéia?
Corday: Não... sinto muito. sorrindo
Kerry: Bem, então...
secretária:
Dra. Weaver, sinto muito interromper. Mas a Dra. Corday tem uma
visita esperando-a em sua sala.
Corday: Quem é?
secretária: Rachel Greene.
Corday:
... obrigada... eu já estou indo. se levanta Kerry.
Kerry:
Corday: Depois
continuamos. Com licença.
CENA 10 - FORA DO
COUNTY
Descendo danova plataforma do metrô, os irmãos
Simons vão pro County... enfrentando o terrivel frio na
cidade.
Thomas: Vamos... me prometa.
Mika:
Não!
Thomas: Por que?
Mika:
Pra começar... você não é meu pai.
Thomas: Tá... e..?
Mika: E o
que?
Thomas: Cadê os outros argumentos?
Mika: Que outros argumentos?
Thomas: ...
você disse que este era pra começar...
Mika:
Então vale pra terminar também.
Thomas:
Você é adorável. irônico
Mika:
Obrigada.
CENA 11 - SALA DE CORDAY
Elizabeth
entra em sua sala... e dá um leve sorriso ao ver a filha de
Mark (cara, como eu queria que ele tivesse vivo pra escrever sobre
ele). As duas se abraçam:
Corday: Rachel... o
que você está fazendo aqui?
Rachel:
Nada... só vim te visitar. Preciso de um motivo pra vir
visita-la?
Corday: Bem... precisou no ano
passado... sorrindo
Rachel: Tá certo...
você me pegou. Eu preciso de uma ajudazinha.
Corday:
O que foi desta vez?
Rachel: Quero que você
fale com minha mãe.
Corday: ... Jennifer não
sabe que você está aqui?
Rachel: mm...
não.
Corday: O que você aprontou
agora?
Rachel: sorrindo Eu fugi de casa...ela não
escondeu a minha carteira de motorista.
Corday: E
por que ela faria uma coisa destas?
Rachel: Sei
lá...
Corday:
Rachel.
Rachel: Tá. Eu não chegava
em casa na hora, mas quem tem que dormir à 00:00?
Corday: Não
sei... pessoas com menos de 18 anos que não são donas
do próprio nariz?
Rachel: Ih... não
vou ter minha ajuda, né?
Corday: sorrindo
Deixe comigo... posso tentar entrar num acordo com ela. Dê-me
o telefone.
Rachel: Não dá. Ela tá
numa audiência agora. Só sai de tarde.
Corday:
Mm... e o que podemos fazer?
Rachel: ... eu
poderia ficar na sua casa, até poder falar com ela...
Corday: E eu não tenho alternativa...
Rachel: Tem... pode me deixar embaixo da ponte se
quiser...
Corday: Neste frio? Você vai pegar
uma pneumonia.
Rachel: Se tivesse fazendo 20°C
me deixava embaixo da ponte?
As duas sorriem. Um pouco de
alívio pra vida de Corday.
CENA 12 - ER
Os
irmãos entram pela triagem, e são vistos por todos.
Eles cruzam com Jing-Mei e Greg que estavam de saída:
Deb:
Droga... logo agora que ia ficar interessante...
Thomas:
Bom dia pra vocês também.
Pratt: Ainda
fazendo no estágio de emergência?
Thomas:
Pois é... Perdi vários dias pra ajudar um ser não
pensante. Você ainda vai ter que me aturar por um tempo.
Mika: Ser não pensante? Peraí, não
precisa ofender.
Thomas: Não citei nomes,
mas se você entendeu a mensagem... até.
Deb:
Até... vão embora
Mika: Oi
gente.
Susan: Vejam só... ela ainda faz
estágio aqui.
Mika: Claro... algumas semanas
depois, euzinha estou e volta. Mika2.0
Thomas:
... ehr.. não me leve a mal, mas eu vou ficar
longe de você por hoje, tá certo?
Mika: Sem ofensas...
vai pra Lounge
Thomas: tenta aliviar o strees
balançando o pescoço
Susan: Meio
sufocado?
Thomas: Não... sufocado inteiro. O
dr. Kovac tá aí?
Susan: Sim. E a
Samantha também.
Thomas: ... perfeito.
Lockhart chega na recepção para perguntar algo à
Lewis:
Abby: Susan, quanto de Haldol você já
deu pro Punk... vê Simons
Susan: Cinco.
Abby: Okay... chegou agora?
Thomas:
Sim... e trouxe companhia.
Abby: sorrindo Vai
ser engraçado...
Thomas: "Trágico.
A palavra é "trágico"
Abby segue pra
sala de Suturas...
Thomas: Tá vazio assim?
Susan: É... os chatos não enfrentam o
frio pra virem pra cá se dizerem doentes...
Thomas:
Mó simpatia você... vai pra Lounge
Susan:
Obrigada...
Os irmão se cruzam no caminho. Ele
entra na saleta. Ela segue pra recepção. Mika olha o
quadro de pacientes, e gosta do movimento:
Mika: Que
legal... ei, percebeu que os chatos não enfrentam o frio pra
virem pra cá se dizerem doentes?
Susan:
CENA 13 - SUTUREROOM
Lockhart volta com a
informação até Luka, que está suturando o
Punk desmaiado e de bruços.
Abby: Ela deu cinco
de Haldol.
Kovac: Bom... não temos mais que
gastar com esta figura.
Abby:
Kovac:
Não foi pra isso que você fez medicina? Costurar
traseiros alheios? sorrindo
Abby: Ela tá
aí.
Kovac: ... quem?
Abby:
Mikaela.
Kovac: Ow... e?
Abby:
Não... só estou dizendo.
Kovac: Eu
não tenho nada pra falar com ela.
Abby: Certo.
Mas é que ela e Sam não se falam desde... você
sabe.
Kovac: ... tá bom.Elas já se
encontraram?
Abby: Ainda não.
Kovac:
Termina isso daqui pra mim?
Abby: "Sem
prazer" sorrindo
Luka retira as luvas, e vai para a
recepção.
CENA 14 - ER
Assim que
Luka sai da sala de sutura, se depara com Samantha, que saia do
banheiro feminino. Ambos se encaram por um bom tempo, mas de uma
maneira chata. Depois Luka olha pra recepção, e vê
que Mika estava observando-os. Sam também olha. Na recepção,
a med-student desvia o olhar como se não quisesse nada. Mesmo
assim, Sam fica irritada, e sai de perto do croata.
No saguão,
Sam passa perto de Mika. Frank encosta em Malik, e cochicha em seu
ouvido:
Frank: É pra isso que eu vivo... briga
de mulher.
Sam: Oi... como você está?
Mika: ... eu?
Sam: Sim. Tudo bem com
você?
Mika: Ehr... sim...?
Sam:
Escute... meu problema não é com você. Fiquei
com pena de sua situação, e vou lhe aliviar a barra.
Mika: Como é? encostando em Sam
Malik:
Uh... é agora...
Thomas: Posso ajudar?
chega da Lounge
Sam: Não... tudo sobre
controle.
Frank: Estraga prazeres.
Thomas:
... como...?
Frank: Nada, nada...
paramédico: County General, aqui é a unidade
14. Estão recebendo?
Sam: Na escuta,
pode falar.
paramédico: Estamos com um caso de
overdose aqui. Homem, 25-30 anos. Encontramos traços de
cocaina nas roupas dele. Pressão alta, 16/11. Pulso em 98.
Está cianótico e com alucinações... podem
recebe-lo?
Sam: Sim... o PS tá vazio.
Quando chegam?
paramédico: Com essa neve em uns
15minutos.
Sam: Okay. Estamos na espera.
encerra a ligação Onde está a Dra. Lewis?
Frank:
Exam-3.
Samantha vai pra sala de exames falar com
Susan sobre o paciente... e Simons puxa a irmã pelo braço:
Thomas: Você me prometeu.
Mika: Eu
não prometi nada... e sai rindo
Ele respira fundo, e
passa a mão na testa... e percebe que Malik e Frank o estão
olhando com caras de sonso.
Thomas: Vai. Vai rindo...
Malik: Da próxima vez, por favor, não as
separe.
Thomas: Mais sete horas e cinquenta
minutos... só mais sete horas e cinquenta minutos... sai
resmungando
...
SECRET AFFAIRS - PARTE 3
CENA
15 - ER
Taggart
e Lewis estão esperando pelas ambulâncias... e a
enfermeira demonstra fúria extrema, pois está bufando,
e não para de dar pequenos xiliques... além de ficar
resmugando. O que incomoda um pouco Lewis.
Susan: Olha,
se você quiser, eu te dou privacidade pra agir feito débil...
Sam: Não me provoca.
Susan: Sam,
se me permite, você pode esperar a ambulância sozinha. Tá
frio mesmo... não tô sentindo meu corpo.. se quiser,
deixo você e seus xiliques.
Sam: ... já
falei.
Susan: Certo... pulando pra aquecer
Ainda nervosa com o Kovac? Ou é o vetor Mika?
Sam:
... qual o problema daquela menina?
Susan:
"Menina"? sorrindo
Sam: É uma
pirralha...
Susan: O que foi de novo?
Sam:
Nah... não vale a pena.
Susan: É
isso aí! Sabe o que você devia fazer? Se estressar
menos. Evita a "menina"...
Sam: Saco...
Susan: Ah... também ajudaria trabalhar com o
Kovac...
Sam: Como é?
Susan:
Eu tava lá, num quentinho gostoso. sorrindo
Sam:
Kovac estava suturando um cara...
Susan: ... eu
acho que vocês deviam conversar. O ambiente tá muito
pesado.
Sam: estranha a liberdade de Susan
Susan:
Desculpa, tô falando demais, né? É este
maldito frio. Se eu parar de me mexer, petrifico.
Sam:
... sem problemas...
Susan:
Sam:
Susan: Quando a ambulância disse que
ia chegar?
Sam: Já devia tá aqui...
Susan: Olha ela lá...
A ambulância
chega lentamente, passando pelas dunas de neve, e finalmente chegando
perto das duas:
Susan: Muito bem, o que nós
temos?
CENA 16 - TRAUMA-I
Na sala de trauma
estão Abby, Thomas, Susan, Sam e Malik com o paciente trazido
pela ambulância:
Susan: Vamos lá, na
contagem: 1, 2, 3!
Sam: Pressão 19/12, pulso
150.
Thomas: 150?
Abby: Pois é...
bela taquicardia.
Susan: O que pedimos?
Thomas: Ahn... este é a overdese né?
Hemograma, exame toxocoligico, eletrolitos, gasometria e urina.
Susan: Correto. Coloque o foley.
Thomas:
Malik, 32french e betadina.
Susan: Sam, o
medidor de oxigenação...
Sam: Estou
colocando... põe o dedal
Malik: Respiração
88 em 50 de ventilação.
Susan:
Vamos entubar...
Abby?
Abby:
Certo. Malik, 20 de etomidato, e 120 de sux.
Susan: Pipulas...
5mm, e reativas. Temperatura...?
Sam: 40°C.
Susan: Eita, vai fritar... Malik, traga cinco unidades
de soro, resfriadas à 24°C, agora.
Malik:
Deixe-me só... pondo o medicamento Pronto. Pode
entubar, Abby.
Sam: U-hu-hu... olhem o que eu
encontrei...
A enfermeira exibe um papolte de cocaína
encontrado no bolso do paciente.
Susan:
Idiota...
Abby: Tô dentro. Simons, o ambu.
(ambu é o balão azul
de respiração)
Susan: Ele ainda tá
queimando... Sam, 400 de narcaine na intravenosa. E precisamos baixar
a pulsação, se nele ele vai entrar numa convulsão.
Thomas: A cabeça dele tá balançando...
Depois de uns leves tiques, o paciente entra em convulsão:
Susan: Droga... só falar, Abby, 3 de ativan.
Sam, o carvão aditivado, agora.
Thomas: Uow,
ele tá vomitando.
Susan:
Retire o tubo...
Malik: Olha
o soro aqui! chega agora
Susan: Ponha no manguito
logo. Temos que baixar a temperatura.
Lewis retira o tubo, e
ele vomita mais uma vez:
Susan: Ai, droga... Simons,
vire ele. Malik, o yankauer (aparelho de sucção). Abby,
e o Ativan?
Abby: Já introduzi...
De
repente, a convulsão cessa:
Susan: Ótimo.
400 de dilantin antes que convulcione de novo... Sam!
Sam:
Cheguei, cheguei, cheguei...
Malik termina de fazer a
sucção do vomito no paciente, e Thomas põe o
paciente deitado novamente. Taggart passa à Lewis o carvão
aditivado, que serve para desintoxicar, e Abby administra o dilantin,
anti-convulsivo. Enquanto irriga a traquea do paciente com o carvão,
Susan passa mais ordens:
Susan: Sam, pega o vidro de
nitro, por favor...
Tahigo: Nós... não
temos que cuidar da taquicardia não?
Susan: A
nitro serve pra isso. Abaixa o indice de células-T no
coração...
Abby: E se o coração
bate rápido demais, não tem oxigênio no cerébro.
Mais a alta temperatura... sabe o que isto quer dizer, não é?
Thomas: Claro... diga não pras drogas.
Susan: Exato... pronto... uma agitade de nitro a cada
5minutos, e o coração dele estará como novo.
Thomas: Mm... batidas caindo para 90... age rápido.
Susan: Pois é... uma agitada a mais deste troço,
e o coração para.
Thomas: É
isso... Esperamos ele melhorar?
Susan: Abby?
Abby: Agora a gente fazemos a lavagem gástrica,
e chama um cirurgião.
Sam: Deixa comigo...
A enfermeira vai até o interfone da sala de trauma, mas
ele não está funcionando.
Sam: Tá
mudo...
Malik: A manutencão quebrou ele.
Abby: Bom trabalho... sorrindo
Malik:
Usa o da sala de Exames...
Sam: Ok. e vai
Susan: Malik, vamos fazer a contagem de medicamentos.
Malik: Certo... eu tô com a chave do armario.
Susan: Abby, qualquer alteração, me
chama. e sai
Lewis sai acompanhada de Malik, e deixa Thomas
e Abby sozinhos na sala de trauma. Os dois se olham amigavelmente,
mas não têm muito o que falar...
CENA 17 -
EXAM-1
Luka está cuidando de um paciente com cálculo
renal - que está inconsciente - ao seu lado, Mika.
Kovac:
0,1mg de Ancef por quilo, 35 de demorol, e já deixe
disponivel o foley. Pode precisar pra passar a perna.
Mika:
anotando Sim doutor...e se quiser, pode me olhar na cara. Eu não
mordo.
Kovac: Certo, eu olho. encara-a Eu
estou de saco cheio de você. Você só tornou minha
vida um inferno. Ficarmos junsto não só atrapalhou
nossas vidas, mas a de mais gente, compreende?
Mika:
Kovac: Agora, veja se cresce, para de me
encher e de me dar indiretas. Nunca mais ligue para a minha casa, e
nem pense que nós poderemo um dia... sei lá, namorar.
Mika: Quem falou em namorar? Só um mimo tá
bom pra mim.
Kovac: olha-a com raiva
Mika:
Tá vendo? Você tem que relaxar mais. Esta foi
claramente uma frase irônica minha. Nunca mais faço
isso... já vi que croata parece não ter senso de humor.
Kovac: É disso o que eu estou falando! Pare de
agir como se fosse um acampamento de férias! Se você não
fizer seu tratamento direito, gente fica ferida. Ou morre. Você
tem idéia de sua profissão?
A aluna percebe que
levou uma baita dura, e não tem coragem para responder...
apenas olha envergonhada pro croata, que a encara com muita raiva. É
neste momento que Sam entra na sala. É vexatório. Todos
passam a se olhar, e a não se olharem ao mesmo tempo... E a
enfermeira vai até o interfone:
Sam: Por
favor... não parem a conversa só porque eu cheguei...
continuem. irritada
Kovac:
Mika:
Sam: Alô? Aqui é do PS. Chamem
um cirurgião pra uma consulta por favor. (... ... ...)
Overdose. (...) Obrigada. desliga o interfone
Kovac:
... precisam de ajuda na sala de trauma?
Sam: Não,
a gente dá conta. e sai
Mika: ... desta
vez eu não fiz nada.
A única coisa que o croata
faz, é olhar torto pra aluna...
CENA 18 -
TRAUMAROOM-I
Lockhart e o estduante continuam acompanhando o
paciente da overdose. Ele controle o nivel do soro, ela checa o tubo
traqueal.
Thomas: Você já o viu?
Abby: Quem?
Thomas: O Dr. Carter.
Abby: ... não... por que?
Thomas:
Nada. Vocês não... costumavam sair antes?
Abby:
Sim. sorrindo
Thomas: O que foi? também
sorri
Abby: Por que estamos falando disso?
Thomas: Sei lá eu... prefere não falar?
Abby: Ehr... eu não me sinto confortável.
Desculpe.
Thomas: Sem problema. continua no
soro
Abby: Fez perguntas demais neste atendimento...
Thomas: Pois é.
Abby: Você
já tá aqui a quase quatro meses. Não deveria
saver estas estas coisas não? simpática
Thomas:
Bem... nem sempre tenho as oportunidades de falar durante os
traumas.
Abby: Sério?
Thomas:
É. Comecei aqui com uma instrutora legal a beça.
Abby: sorri
Thomas: Mas tivemos que
trabalhar separados. Fui passado pro Pratt... eu acho que ele tem
algo contra mim.
Abby: Eu também percebi.. o
que será?
Thomas: Quem sabe? Aí tem o
dr. Kovac...
Abby: E vocês dois não
estão bem...
Thomas: Nunca ficaremos. E tem
o dr. Carter. Era complicado... porque eu tava com a ex dele, mas
isso você também sabe.
Abby: sorri de
novo
Thomas: A dra. Chen tá trabalhando a
noite... aproveito ao máximo quando estou com a dra. Lewis.
Abby: Que gracinha... está com uma preferida?
Thomas: sorri
Corday: Bom dia gente.
entra na sala
Abby: Dra. Corday... Simons, chama a
Susan pra mim?
Thomas: Okay... e sai
Elizabeth passa a checar a prancheta de atendimento, mas quase
não olha ou fala com Abby.
Abby: Ele está
estável... só a chamamos pelo praxe...
Corday:
Estou vendo...
Abby: ... então? Como você
está?
Corday: olha pra Abby Bem. Obrigada.
Susan: Oi Elizabeth. chega com Simons
Corday:
Oi Susan.
Susan: Tudo okay com ele?
Corday:
Sim. Não é cirúrgico. Vai ficar aqui no PS
mesmo. entrega a prancheta pra Abby
Susan: Não
tava ocupada não, né?
Corday: Imagine..
o centro cirúrgico também tá vazio. e as
duas saem deixando Simons e Abby na sala
CENA 19 -
BANHEIRO FEMININO
Lewis e Lezzie continuam a conversa
enquanto seguem pro banheiro feminino:
Corday: Eu tenho
que aproveitar... lá em cima quase não tenho tempo.
Susan: Claro... e entram E então? Como
vai a vida?
Corday: Bem, obrigada.
Susan
vai lavar as mãos e o rosto. Lizzie vai até uma das
cabines do sanitário e fecha a porta.
Corday:
Rachel apareceu hoje.
Susan:
Rachel
Greene?
Corday: É.
Susan:
Que legal... o que ela queria?
Corday: Que eu convença a mãe dela a
varar as noites na gandaia.
Susan: Genial.
sorrindo
Corday: Ela tá lá em casa
agora...
Susan: Vai ser bom ter uma companhia...
Corday: ... pois é...
Susan:
Vamos fazer alguma coisa esta tarde?
Corday: Como
o que?
Susan: Sei lá... só sair.
Corday: Neste frio? sorrindo
Susan:
Nah... podiamos ficar em casa mesmo... só pra por o papo em
dia.
Corday: Pode ser... vamos precisar nos
atualizar mesmo.
Susan: E porque isso?
Corday:
Vou sair do County...
Susan: O que?
Lizzie sai da cabine.
Corday: Pois é... já
entreguei minha demissão pra Weaver.
Susan:
Mas... por que?
Corday: Mm... muitas coisas... a
gente pode discutir no almoço.
Susan: Claro...
CENA 20 - TRAUMA-I
O aluno e a residente continuam
com o paciente...
Thomas: Aonde está sua mãe?
Abby: Nevada.
Thomas: Uau.. Las
Vegas? Perdendo grana?
Abby: Não quero nem
pensar nisto... sorrindo
De repente, os monitores cardiacos
acusam um fibrilação ventricular.
Thomas:
Uow, v-fib.
Abby: Quanto
tá a oxigenação?
Thomas: Caiu
pra 86... vamos chamar a dra. Lewis.
Abby: Thomas,
eu sou médica. Vamos usar o beta-bloqueador.
Thomas:
Ã... beta-bloqueador em caso de overdose? Vai liberar o
alfa...
Abby: Não tem problema, já
fiz isto antes. pega a ampola
Thomas: Abby, ele
pode ter uma hemorragia cerebral, é melhor chamar Lewis.
Abby: Não precisa... injeta o bloqueador no
soro Pronto...
Thomas: tenso
O
monitor mostra uma melhora cardiaca... os batimentos sobem.
Abby:
Viu?
E de repente param...
Thomas: Droga...
assistole...
Abby: O que?
Thomas:
Vamos chamar a Lewis!
Abby: Ainda não...
pegue o desfribilador!
CENA 21 - RECEPÇÃO/b
Weaver chega na recepção, onde estavam Luka, Frank
e alguns enfermeiros.
Kerry: Frank, chamaram a dra.
Corday pra uma consulta?
Frank: Não sei...
Sam: Fui eu. Ela tá com a dra. Lewis...
Frank: Olha elas lá. aponta pra Lewis e
Lizzie vindo
Kerry: Elizabeth... estava querendo falar
com você.
Corday: Oi Kerry... o assunto é
o que penso ser?
Todos olham pra Weaver.
Kerry:
Ehr... sim.
o telefone toca, e Frank atende
Corday:
Tudo bem, na sua sala?
Frank: Dra. Corday, sua
paciente da histerectomia teve uma parada...
Corday: O
Que? Digam que já estou subindo... Kerry, fica pra outra hora!
e sai correndo
Kerry: Tá certo...
Susan:
Ela vai sair, não é?
Kerry: ...
ela também te contou?
Kovac: Elizabeth vai
sair?
Neste momento, Simons aflito chega na recepção:
Thomas: Precisamos de ajuda na sala de trauma!
CENA 22 - TRAUMAROOM-I
Lewis, Weaver e Kovac
entram correndo na sala de trauma seguidos do aluno... e se deparam
com Abby usando o desfribilador no paciente
Susan: O
que aconteceu?
Abby: Uma parada... aplica
outro choque
Kerry: O que você está
fazendo?
Abby: Tentando salva-lo... aflita
Kerry: Pare! Isso é um desfribilador... não
funciona em assistole.
Lockhart está bastante
assustada, e os outros médicos colocam o uniforme de Trauma...
Kerry: Espere, espere... qual é o caso?
Susan: Overdose
de cocaina.
Kerry: examinando
o paciente Pupilas fixas e dilatadas... sangramento bucal...
Kovac: Esta exsanguenando pelos dedos também...
Kerry: Tá morto... teve uma hemorragia cerebral.
Abby: Morto?
Kerry: Sim... pode até
pronunciar.
Abby:
Kerry: Eu
faço... 09:50.
Susan: A Elizabeth acabou de
vê-lo... ele estava bem.
Kovac: O que
aconteceu?
Abby: ... ehr... aflita
Todos
na sala olham pra Abby, esperando por uma resposta, mas ela parece
não conseguir falar. Ela matou o paciente.
Thomas:
Ele teve uma fibrilação ventricular depois que a
dra. Corday saiu... e nós administramos... um
beta-bloqueador...
Kerry: Vocês o que?
Abby:
Susan: Abby? Em overdose? Isso dá
hemorragia!
Thomas:
... não foi ela. Fui eu.
Kerry: ...
repita isso.
Thomas: Abby tinha ido até a
sala ao lado, ele teve uma mudança cardiaca... e eu no impluso
o mediquei.
Kerry:
"No
impulso"? Você é maluco?
Abby: Kerry...
Kerry: Não, espere... no que você estava
pensando?
Thomas: Em salvar o paciente.
Kovac:
Você matou ele.
Abby: Kovac, espere só
um...
Kerry: Não, ele tá certo Abby.
Kovac: Foi uma burrice, isso sim!
Kerry:
Você é médico pra medicar "por impulso"?
Thomas: ... não senhora. cabisbaixo
Kerry: Olhe pra mim quando eu estiver falando com você!
Thomas: olha pra ela
Kovac: Foi
uma idiotice. Você cometeu assassinato. Percebeu isso?
Susan: Pega leve, Kovac.
Kerry: Você
também não, Susan. Simons, pra sala ao lado, se não
vai ouvir o que não vai gostar. E não saia de lá,
ou vai piorar sua situação!
Tentando manter
superioridade, o aluno vai pra trauma-II. Abby está sem
piscar, e tendo dificuldades de respirar... Weaver está
furiosa. Kovac está aproveitando a chance, e Susan está
tentando pegar mais leve:
Kerry: Como você
permitiu uma coisa dessas?
Abby: ... como?
Kerry: Você deixou seu aluno sozinho... e ele o
matou!
Kovac: Não culpe a Abby. A culpa é
daquele idiota!
Susan: Gente... isso é um
hospital escola... erros acontecem.
Kerry: Erros
acontecem? Olhe pra isso! aponta pro corpo Isso é pra
acontecer?
Abby:
Kerry: Abby?
Abby:
Ehr... é minha culpa...
Kovac: Não. Kerry, não tente jogar isto
pra ela.
Kerry: Kovac, agora chega. Você não
estava no trauma. Fora. E não comente com ninguém sobre
isso!
Luka retira a veste, e dá uma boa olhada em
Simons, que esta na sala ao lado... depois vai embora.
Kerry:
Lewis, como ele estava?
Susan: Estável. A
temperatura tava um pouco alta, e com uma pequena taquicárdia...
mas como eu disse, estava sobre controle. Até a Corday o
dispensou.
Kerry: Abby?
Abby: Ele...
teve uma fibrilação, e usamos o bloqueador.
Kerry:
Quem usou?
Abby:
Kerry: QUEM
usou?
Susan: O Simons... a Abby não faria um
erro desses.
Kerry: Susan, depois nós
continuamos. Contacte a familia dele... me deixe com a Abby.
Susan: ...
peque leve. e sai
Weaver e Abby ficam sós na
sala. Pela porta de vidro, Thomas as observa. A médica começa
dar voltas ao redor do paciente, e o som de sua muleta incomoda Abby
em cada passada...
Kerry: Esta história está
mal contada... Estou achando que alguém quer encombertar
alguém aqui.
Abby:
Kerry:
Uma pessoa morreu, num tremendo erro médico. O hospital vai
fazer uma investigação sobre isso. Até lá,
nenhum pio, sobre o caso. Entendeu? Um processo nos fecharia. Além
do mais...isso parece-me mais indicio de assassinato.
Abby:
Kerry dá uma boa encarada em Abby, que nem
pisca, e está olhando pro vazio. Depois do recado, vai pra
trauma-II. Lockhart vê pelo vidro da porta, o carão que
Weaver está dando no aluno. Mas ela não consegue ouvir.
Só ver... inclusive o olhar amigável de Simons para
ela...
CENA 23 - RECEPÇÃO
Apesar de
ter aproveitado da situação, Luka não parece
feliz com o ocorrido. Ao seu lado, Susan também está
cabisbaixa:
Frank: O que aconteceu lá?
Kovac&Susan:
Nada.
Frank: Mm...
se vocês me contarem o que aconteceu, conto quem tá
entrando agora na recepção.
Todos se viram... e
olham que Carter está entrando pela triagem. Todos vão
sorrindo recepiciona-lo.
Frank: Ah... vocês
viram. Não vale.
Susan: Carter... que bom te
ver... abraçando-o
Carter: Bom também
te ver, Susan.
Chunny: Vai trabalhar hoje mesmo...
Carter: Sim. Preciso me manter ocupado...
Sam:
Você quer alguma coisa...? Um café. Parece estar com
sono.
Carter: Gente, por favor, sem tratamento
especial. Façam de conta que eu nunca saí.
Malik:
Você quem pediu... tem um cara com diarréia na
Exam-2.
Todos sorriem...
Carter: Não
precisa ser tão cruel... sorrinndo
Sam: É
bom ve-lo de novo, dr. Carter.
Carter: Digo o
mesmo. Mas gente, por favor, estou normal.
Susan:
Okay, okay... gente, é o Carter mesmo. Ele voltou.
Todos riem... e aparece Weaver vindo da sala de trauma-II
Kerry:
John, que bom ve-lo.
Carter: Acho que vou ter
que escrever em minha testa... rindo
Todos riem...
Kerry:
O que houve?
Carter: Eu vou me trocar... já
volto. vai pra lounge
Kerry: Que papo foi este?
Susan: Ele não quer um tratamento especial...
Kerry: Ow... pode ser possivel simpática
Susan: Ei, como foi lá?
Kerry:
Não quero falar sobre isto.
CENA 24 -
TRAUMA-I
Lockhart está com a mão na cintura,
encarando Simons.
Abby: O que você fez foi
burrice.
Thomas: ... o que você fez, também
não foi muito experto...
Abby: ... droga...
CENA 25 - LOUNGE
Carter já está se
arrumado... quando entra Luka:
Kovac: Pronto mesmo?
Carter: Sim.
Kovac: Como passou a
noite?
Carter: ... vou ficar 100 num instante.
Kovac: O movimento tá fraco. Vai ser bom começar
por hoje...
Carter: Nah... eu queria um pouco de
ação.
Kovac: Tivemos um pouco alguns
minutos atrás..
Carter: O que houve?
Kovac: Bem... não posso falar. Ordens da chefe.
Carter: Mm... deve ser interessante.
Kovac:
Pois é...
Carter: E a Mika?
Kovac:
para de sorrir
Carter: Uau... deve... ter sido...
sensacional. sorrindo
Kovac: Não
provoca...
Carter: Você manda.
Kovac:
Okay... vai vê-la?
Carter: Quem?
Kovac: "Quem"? sorrindo
Carter:
Tá... eu vou...
Kovac: Trauma-I
Carter: Ehr... eu não estou "desesperado"
pra ir...
Kovac: Sei...
Carter: Só
vou... porque não tenho mais nada pra fazer.
John sai
sorrindo, e Luka fica na sala, com as mãos na cintura,
exibindo um sorriso.
CENA 26 - TRAUMA-I
Simons
está parado no centro da sala, olhando pro corpo. Lockhart
anda em circúlos.
Abby: O pior é que você
falou...
Thomas: Já foi...
Abby:
Merda! E por que você fez isso? nervosa
Thomas:
Bem... de nada.
Abby:
Thomas:
Abby: Vai se meter numa encrenca...
Thomas: Vou nada... sou estudante. O que vão
fazer? Me repetir? Tudo bem. Se fosse com você, ia é ser
demitida... e ter a carreira manchada.
Abby: Com
merecimento.
Thomas: Foi um deslize...
Ela
coça a nuca, e respira de maneira nervosa, ainda olhando pro
corpo. Depois olha pro med-student... e toca em seu braço, mas
não nescessariamente olhando pra ele.
Abby:
Obrigada...
Thomas: ... o "de nada" já
foi dito... sorrindo
Abby finalmente sorri. Apesar do
pesar, sorri, assim como o aluno. Abby continua com a mão em
seu braço... quando Carter chega, e vê os dois, pelo
lado de fora da sala. E da mesma maneira, Lockhart vê John.
Depois de um lapso de vergonha, abre um contente sorriso... e Carter
faz o mesmo.
...
SECRET AFFAIRS - PARTE 4
CENA
27 - 2ª ANDAR
Um
andar àcima do PS, no corredor onde Pratt consolou Deb após
ela ser feita refém... estão Abby e Carter. Sentados no
chão, e lado a lado, os dois têm uma timida conversa,
sem quase se olharem.
Carter:
Abby:
Carter: Como você está?
Abby: ... bem...
Carter:
esperando que ela fala
Abby: ... não espera
que eu te pergunte o mesmo, não é? sem graça
Carter: ... não... sorrindo
Abby:
Carter: Noticias de Maggie?
Abby:
Sim. Ela tá em Vegas..
Carter: Uau... bom
pra ela.
Abby:
É...
Carter:
Abby:
Carter:
Abby: Eu sinto muito.
Carter:
olha pra Abby
Abby: É sério... eu sinto
muito.
Carter: ... obrigado...
Abby:
Eu queria que você fosse feliz.
Carter: ...
eu também queria estar feliz...
Os dois sorriem... e
John se levanta. Antes, eles estavam sentados lado a lado. Agora,
Carter se senta na parede parelela ficando exatamente na frente de
Abby, pondo as solas dos seus pés quase coladas aos dela. E
desta vez, conversam sem tirar os olhos um do outro.
Abby:
Carter: Ehr... eu tava muito perto da
janela... quase não senti minhas costas.
Abby:
Ah... sorrindo
Carter: Faz tempo que tá
frio assim?
Abby: Desde o Natal... mas sempre foi
frio aqui.
Carter: Nah... deve ter sido o tempo em
Kisangani... fiquei mal acostumado.
Abby: Ainda
quebrado por causa do fuso?
Carter: Muito.
sorrindo
Abby: ... você... nós nunca
falamos sobre a África. Como é lá?
Carter:
Nós nunca falamos?
Abby: Não.
Carter: Tem certeza? sorrindo
Abby:
Absoluta.
Carter: Mas nós ainda não
estavamos...?
Abby: Não. Eu só sei do
Congo por alto... e atravéz de um carta...
Carter:
sorri envergonhado
Abby: É muito
quente?
Carter: Kisangani? Sim. E muito abafado...
tem alguns lugares que são horriveis, porque os combates entre
as milicias acontecem a toda hora. Mas é um país
bonito... gente boa.
Abby: Ficava muito na clinica?
Carter: Não 100 do tempo. Mas... ficava bem
ocupado por lá.
Abby: Mm... como era a baixa
porcentagem fora da clinica? maliciosa
Carter:
sorrindo Não vá tirando idéias. Nós
iamos aos bares da região.
Abby: Sempre?
Carter: Sempre que dava.
Abby: Pra
aliviar a tensão...
Carter: Isso. Tinhamos
médicos de todo o lugar do mundo lá. Franceses,
canadenses, italianos... todos anti-america.
Abby:
sorri Sério?
Carter: É... ficava
eu, sozinho defendeno o amercian way of life.
Abby:
Foi nestes bares que você a encontrou?
Carter:
Como?
Abby: A Kem...
Carter: ...
sim...
Abby: Desculpa perguntar...
Carter:
Não, tudo bem. Ela estava falando sobre os nossos
tratamentos contra o HIV.
Abby: Ela tinha uma
clinica em Kisangani...
Carter: Sim. Trabalhosa.
Eram 200 pacientes. Na primeira vez que a vi... sei lá...
Abby: Se encantou.
Carter: Sim.
sorrindo
Abby: Foi logo depois de achar o Luka?
Carter: Nããão... não, não
não... antes eu fiquei um tempinho na fossa.
Abby:
abaixa a cabeça
Carter: E quando eu
encontrei a Kem... sei lá, pareceu encaixar. Um vazio tinha se
completado.
Abby: levanta a cabeça.
Os dois se encaram por um tempinho, e passam por um chato momento
de silêncio, até que:
Abby: Os casos eram
mais ou menos como os nossos?
Carter: Não...
de longe que não eram. Lá não tem
medicamentos... pouco staff, muito doente... Você não
acredita no número de aidéticos que recebiamos todos os
dias. As vezes parecia que todos os meus pacientes tinham AIDS. E
muitas crianças na mesma condição. E era
frustrante, porque alguns deles iam sempre na clinica, ficavam por
lá, e a gente criava um laço. E de repente... eles
pioravam, se atrofiavam, definhavam... e morriam nos leitos, sem que
pudessemos fazer nada. Pra você ter uma idéia, nosso
melhor medicamento era amoxicilina. Esqueça albuterol,
solumedrol, ancef... Tudo era com amoxicilina. Não tinhamos
leitos suficientes, e nem exames de laboratório. Tudo era no
escuro...
Abby: Uau...
Carter: É...
Abby: E mesmo assim, ficou quase um ano lá.
sorrindo
Carter: É... sem graça
Abby: Por que?
Carter: Honestamente?
Eu me sentia bem lá. Fazia a diferença... de uma
maneira que não consigo aqui. Lá eu era importante.
Abby: Você também é importante
aqui.
Carter: sorri
Abby: É
sério...
Carter: Tá, tá... é
que... sei lá.
Abby: ... pelo menos já
está aqui.
Carter:
Abby:
Sentimos a sua falta...
Carter:
Abby:
Quero dizer, ehr... todo mundo sentiu sua falta. Susan, Luka,
Kerry, eu...
Carter: Eu também senti
falta... de todo mundo.
Os dois se encaram por um tempo mais
uma vez... e um assobio quebra o silêncio. Era Lewis, que de lá
debaixo, chamava Abby. Lockhart vê que Susan, por meio de
mimica, precisa dela no PS.
Abby: Tenho que ir. se
levanta
Carter: Tudo bem...
Abby:
Ehr... depois pomos o papo em dia. Vai ser fácil, o PStá
vazio. sai sorrindo
John fecha os olhos, e inclina a cabeça
na parede. Ainda sentada, inicia uma conversa imaginária com
Abby:
Carter: "Eu também senti falta... de
todo mundo. Mas... principalmente de você. Eu sei que... que
errei feio. Não deveria terminar da maneira que terminamos. e
nem começar um relacionamento fantasioso..." respira
fundo Fica calado, Carter...
Ele continua lá,
sentado, e de olhos fechados e com a cabeça inclinada na
parede. E não percebe que Abby esquecera a bolsa no chão.
CENA 28 - ER
Chegando pelas escadas, Lockhart
encontra-se com Lewis. As duas conversam, enquanto seguem para a
Lounge:
Susan: Desculpa interromper... mas a Weaver tá
querendo falar conosco.
Abby: Certo... sem
problemas. É sobre... o caso da overdose?
Susan:
Sim.
Abby: Certo... você viu o Thomas?
Susan: Ela não quer o Simons nesta conversa. Só
eu, você, e o Luka.
Abby: Por que o Luka? Ele
não atendeu ao trauma.
Susan: Mas sabe o
motivo da morte.
As duas passam pela recepção,
e no caminho, Lockhart olha pro seu med-student, que estava sentado
sozinho na cadeira da triagem, que está sem pacientes. Ambas
entram na saleta, e Mika, que acabar de chegar do elevador, senta-se
ao lado do irmão.
Mika: Opa.
Thomas:
Oi...
Mika: O que tá acontecendo? Parece
que só tem eu de med-student hoje. Todo exame laboratorial sou
eu quem leva.
Thomas: Pelo menos o PS tá
vazio. sorindo
Mika: O que houve? Por que a
Weaver tá te barrando?
Thomas: Não
posso falar.
Mika: Foi tão fio assim?
Thomas: balança a cabeça confirmando
Mika: Ah... eu tava pensando que era outra coisa.
pensei que foi por causa do Carter voltando. sorrindo
Thomas:
Vê se cresce, Mika.
Mika: Eita! se
levanta Por que todo mundo tá me falando isso?
Thomas: Um dia cai a ficha... E é algo que você
precise. sorrindo
Mika: Eu preciso é ir
pro banheiro
Thomas: Por favor, não precisa
me dar cada detalhezinho de seu dia!
Mika: Nah.
Quando eu não quero falar, você fica nervosinho.
Thomas: ... vai cagar Mika.
Mika: Não.
É o "numero um" mesmo. vai rindo
CENA
29 - LOUNGE
Na saleta dos médicos, Abby está
muito nervosa, e Lewis sente isso:
Susan: Tem alguma
coisa que você não me contou?
Abby: Como?
Susan: O Simons tá aqui faz uns quatro meses.
Ele sabe que estudantes não administram medicamentos por conta
própria.
Abby:
Susan:
Olha, quer saber? Quanto mesno eu souber, melhor. Vai que a Weaver
me tortura pra saber a verdade.
Abby: Não
brinca com isso.
Susan: Ele assumiu a culpa, não
é?
Abby:
Susan: Faz
sentido... você teria mais a perder do que ele.
Abby:
respira fundo
Susan: ... o que você e Carter
conversaram?
Abby: Como?
Susan: Eu
não tô afim de assuntos pesados... Prefiro deixar a
investigação com Weaver. Como foi com o Carter?
Abby: Olha... este também é um assunto
pesado.
Susan:
... Por que?
Abby: Nada...
não vale a pena.
Susan: Também não
quer falar?
Abby: Olha... foi uma das piores coisas
que eu fiz em minha vida. Além claro... do que eu fiz hoje.
Susan: É sério. Não quero ficar
sabendo a mais sobre este trauma... Mas o que houve com o Carter?
Abby: Promete não contar?
Susan:
Ih, tem que prometer? Então é das boas: manda!
sorrindo
Abby: Das boas é que não é...
Lembra o que aconteceu no Natal?
Susan: ... sim.
Sherry ficou doente.
Abby: É...
Susan:
E Chuck explodiu o perú.
Abby: Sim...
Susan: E Kem morreu.
Abby: Isso.
Susan: Oque houve?
Abby: Eu tava
mal...e bebi a beça no dinner.
Susan: Você
bebeu? Abby, que mancada...
Abby: É só
o começo.
Susan: Foi por causa da Kem?
Abby: Nãão... eu nem sabia. Foi porque eu
ouvi umas verdades sobre o Carter...
Susan: Alguém
te abriu olho.
CENA 30 - PS
John desce as
escadas pro PS com a bolsa de Abby na mão. No caminho até
a recepção, troca acenos e sorrisos de boas vindas com
o staff. Passa pela triagem onde vê Simons e meio que o ignora.
Depois fala com Frank:
Carter: Frank, viu a Abby?
Frank: Na sala dos médicos.
Carter:
Bom... ela esqueceu a bolsa lá em cima.
John
continua seguindo até a Lounge, e quando estava pra abrir a
porta da saleta, escuta o que não devia:
Susan:
Você dormiu com Kovac?
Abby: Silêncio!
Ele desiste de abrir a porta, e de maneira inocente, ouve a
conversa entre as duas...
Susan: Na noite de Natal?
Abby: É... foi uma burrice! A gente tava
bêbado... ela tava brigado com a Sam, eu ouvi do Simons aquelas
coisassobre o Carter...nós dois estavamos meio que deprês.
Susan: E o que aconteceu?
Abby: Eu
não me lembro de muita coisa... só de acordar na cama
dele.
Susan: Não se lembra? Isso pode ser
bom. Vai ver não rolou.
Abby: Aaa rolou
sim... timida
Susan: Tem certeza?
Abby:
Absoluta. Eu tenho uns flashs... e nós estavamos... Bem,
não importa! O negócio é que eu me senti
horrivel!
Susan: Mas... você estava solteira,
não é?
Abby: Mesmo assim. E sabe o
pior? Adivinha quem ligou, enquanto estavamos nos vestindo?
Susan: assustada O Carter!
Abby: É...
Do outro lado da porta, Carter está boquiaberto, nem
pisca, e quase não respira.
Susan: Carter tinha
ligado sobre a Kem?
Abby: Sim. Aí o Luka foi
vê-lo. Este é o pior. Além de ter... feito o que
fiz com o Luka, não me sai da cabeça que enquanto eu
tava transando, a Kem tava morrendo.
Susan: Que
sacanagem... que situação chata!
Carter desiste
de abrir a porta, e faz de volta o caminho pra recepção.
No persurso, cruza com Weaver e Kovac. Ambos lhe dão um leve
sorriso, mas John só olha o do croata. E se sente como tivesse
levado uma facada nas costas... de novo.
CENA 31 - LOUNGE
Quando Luka e Kerry abrem a porta da Lounge, Abby e Susan tomam
um baita susto. Mas elas já haviam terminado a conversa, e os
dois não ouviram nada.
Kerry: Bom que já
estam aqui. Eu quero perder o minimo de tempo nisso. Dr Kovac, porque
não se senta...?
Luka se senta ao lado de Susan e
Abby. Os três prestam atenção em Kerry.
Kerry:
Vocês três estão aqui porque sabem do que
aconteceu. O paciente teve uma hemorragia cerebral, após uma
falha medimamentosa.
Susan: Nós ainda não
sabemos disso. Nem sempre beta-bloqueadores são
contra-indicados para overdoses.
Kerry: Não
precisa defender, Lewis. Eu sei, este é um hospital escola, e
que erros acontecem. Mas este passou do limites.
Susan:
Mesmo assim, seria bom a confirmação da autópsia.
Kerry: Claro... quando o necrotério liberar,
Lockhart e Simons o levarão.
Abby: Eu?
Kerry: Você estava na hora da aplicação,
e ele estava sobre sua orientação. Dr Kovac..
Kovac:
Sim.
Kerry: Você não atendeu o
trauma, mas sabe da situação. Por favor, que continue
só entre nós cinco.
Kovac: Certo...
Kerry: E mais uma coisa: fique longe do Simons.
Kovac: Mas...
Kerry: Não. Nada
de "mas". Ele é um estudante, e a última
coisa que eu quero ouvir dele é reclamação de
abuso dos atendentes. Você e ele já têm
indiferenças demais. Não quero mais motivo pra
ladainha, entendeu? Pare de provocar. Ignore-o. Eu já o proibi
de trabalhar sobre sua orientação.
Kovac:
... certo.
Kerry: Susan, sigilo. Não vai
falar nem durante, nem após a investigação.
Susan: Pode deixar.
Abby: Encontraram a familia dele?
Kerry:
Não. Ele vivia sozinho e sem parentes próximos. Já
é um problema a menos.
Abby: Um problema a
menos?
Kerry: Não teremos que enfrentar um
processo por erro médico. A última coisa que
precisavamos é disto. Eu estou me desdobrando pra encontrar
uma maneira de salvar as finanças sem ter que cortar
funcionários, e salários.
Abby:
Kerry: E antes de ir... quer me contar algo mais, Abby?
Abby: Como? Eu?
Kerry: Sim. Antes da
investigação começar... quer me contar algo
extra-oficalmente?
Lewis, discretamente, aperta a perna de
Abby.
Abby: N-não...
Kerry: ...
bom. Voltem ao trabalho. e sai
Kovac: Éééé...
se levanta Quando não se está na carreira certa,
não se está na carreira certa. e sai
Lockhart
sente fundo este comentário de Luka, e olha encarecida pra
Lewis:
Abby: ... estou me sentindo uma ameba.
Susan: Acontece...
CENA 32 - ER
Kovac está saindo da saleta, e vai falar com Carter, que
estava usando o computador da recepção e com cara de
poucos amigos:
Kovac: E aí? Como foi a
atualização com Abby? sorrindo
Carter:
Sinceramente: por que tá me perguntando isso?
Kovac:
Hein? pára de sorrir
Carter: É
um sentimento de culpa? Quer reparar algum erro?
Kovac:
Do que você está falando, Carter?
Carter:
Você sabe muito bem o que eu estou falando. E agora cale a
boca, porque eu estou por um fio!
Kovac: Mas...
Thomas: Com licença. chega agora Eu
estou com uma dúvida numa paciente na Curtain-1. E como eu
fiquei proibido de trabalhar com o dr. Kovac... e não vejo
outros atendentes aqui...
Carter: Pede pra Susan.
Frank: Ela sai ao meio-dia e já são
11:59.
Carter: irritado
Thomas:
É jogo rápido.
Carter: Tá.
Qual o caso? se levanta rabugento
Os dois seguem até
a Curtain-Area enquanto Kovac tenta descobrir o motivo da mudança
de humor de Carter:
Thomas: Teresa Mitchel. 32 anos.
Grávida pela primeira vez. Está na 18ª semana de
gravidez. Pressão um pouco baixa: 9/6. Coração
da mãe tá em 65. O do bebê em 150.
Carter:
Ela parece fraca... e o bebê agitado.
Thomas:
É...
Os dois chegam perto da mulher, que está
deitada na maca, aparentemente sentindo dores:
grávida:
Ai doutor... da vindo outra! se contorcendo de dor
Thomas:
E claro... o motivo d'eu chama-lo: ela está tendo
contrações.
Carter: Calma, calma...
Qual o intervalo?
Enquanto examina a paciente, Carter observa
na recepção que Abby saira da saleta, e está
conversando com Kovac. John vê que os dois estão
preocupado com alguma coisa, e é em relação à
ele, pois ela e Luka o observam ao fim de cada frase. Carter tenta
escutar o que eles falam, ou até mesmo ler seus lábios...
mas não consegue, pois o med-student não para de falar,
e está meio que tapando sua visão dos dois na recepção:
Thomas: 10minutos.
Carter: Ainda tá
cedo... podem ser contrações braxton-hicks.
Thomas: Não. Ela está com 3cm de
dilatação...
Carter:
observando Abby e Luka
Thomas: Dr. Carter?
Carter: Administre tuburtalina no soro em intervalos de
dez minutos, até as contrações cessarem.
John vê que Abby apontou pra si mesma, e fez com veemência
um sinal de negativo com a cabeça. Com certeza, Luka perguntou
se Lockhart falou sobre a noite de natal. E ela parece nervosa.
Thomas: Mas a tuburtalina é um trombolitico.
Carter: vendo Kovac pedir calma ... o que?
Thomas: Tromboliticos abaixam a pressão. E a
diastólica dela tá em 65.
Carter: Lasix.
irritado
Thomas: Como?
Simons olha pra trás,
tentando ver o que incomoda Carter, mas não vê nada de
suspeito. John nem está raciocinando mais. Toda sua atenção
está direcionada em Abby e Luka. O croata pede à Abby
calma mais uma vez, e se afasta dela.
Thomas: O que
está acontecendo?
Carter: Quer calar a boca
um minuto? irritado
Thomas: Como?
Carter:
Lasix! Vai aumentar a pressão dela contrabalanceando com a
tuburtalina.
Thomas: Quanto de lasix?
Carter:
Sei lá!
Thomas: Hein?
Carter:
Você é idiota? Eu não sei!
A mulher
grávida começa a ficar assustada. Todos no PS vêem
Carter descontrolado... e isso o deixa mais nervoso ainda:
Thomas:
Dr. Carter, está deixando-a assustada.
Carter:
Eu não estou! ofegante
Thomas: Deixe
que eu chamo a dra. Weaver.
Simons tenta pegar a prancheta da
mão de John, mas ele não deixa:
Thomas:
Ehr... é melhor você não atende-la. Me dê
a prancheta que eu fico com outro médico.
Carter:
Você não vai pegar está prancheta!
Thomas: Dê-me a ficha!
Mesmo estranhando
a reação do médico, o estudante arranca a
prancheta dele. Carter não gosta e num impulso, o soca no olho
esquerdo! Simons se desequilibra e cai no chão. Antes que ele
pudesse revidar... ou que Carter fosse em sua direção
pra continuarem a briga, o staff do PS corre pro local da confusão.
Malik segura-o por trás, deixando John irritado e se debatendo
com todas as suas forças. Simons, com um corte na palpebra se
levanta nervoso, mas Abby e Chunny o seguram pelo braço.
Carter continua se debatendo... e chegam Kovac, Susan e outros
enfermeiros pra verem a cena.
Carter: ME LARGUE!
John se livra de Malik, e todos antônitos estranham a
mudança de comportamento dele. Visivelmente descontrolado,
Carter respira como se algo algo fosse sair estourando seu peito.
Irritado, vai pisando forte em direção a saída
do PS, e fazendo questão de esbarrar no braço de Luka.
Malik: Caraca...
Kovac: O que diabos
você falou com ele?
Thomas: Nada! recebe
de Sam uma gaze
Abby: É melhor alguém ir
falar com ele. preocupada
Susan: Deixe que eu
vou...
Kovac: Não! Eu vou. e vai
Abby: Você está bem?
Thomas:
Estou, estou... limpando o corte
Susan: Ele te
cortou legal...
Thomas: Dra. Lewis... entrega
a ficha Examina ela... seu tratamento parou no meio.
A
mulher grávida parece realmente assustada. Lewis pega a
prancheta e se senta com Sam pra examinarem a mulher.
Sam:
Vai precisar de uns pontos...
Thomas: Não,
não precisa...
Abby: Precisa sim! De pelo
menos três. Vamos pra sala de sutura. Eu faço.
Lockhart e Simons vão pra SutureRoom. Assim que somem de
vista, Mika sai do banheiro, e estranha o aspecto do pessoal. Todos
estão calados, confusos e sem ação.
Mika:
Eita! Perdi alguma coisa?
CENA 33 - FORA DO COUNTY
Procurando por John no meio frio, Luka parece desistir... até
vê-lo sentado na esquina do outro lado da rua. Sem dificuldades
pra atravessar a rua, que está com mais de 50cm de neve - sem
carros - Kovac chega em Carter:
Kovac: Eu sabia que não
deveria voltar tão cedo.
Carter: "Sabia"?
nervoso
Kovac: ... o que houve Carter?
Carter:
Não sei... acho que estou me sentindo apunhalado! De novo!
E vou lhe dizer... as duas dores não estão muito
diferentes não!
Kovac: Do que está
falando?
Carter: Era por isso que você me
queria com a Abby logo, não é? Sentimento de culpa...
Kovac:
Carter: Vocês
transaram.
Kovac:
Carter: E
pelo que eu ouvi... mandaram ver!
Kovac: Carter...
Carter: Mas sabe o que é esquisito? se
levanta Eu não deveria me sentir traído, não?
Afinal eu estava com a Kem... ou ia ficar. E a Abby, tava sozinha...
mas a merda, é que eu fui traído sim! Quem deveria ser
meu amigo, omitiu bem na minha cara! Me fez de boneco... de
marionete. Isto não se faz Luka.
Kovac:
John tenta falar algo mais, só que o máximo que
consegue fazer, é abrir o braço, e ficar andando em
circulos.
Kovac: Nós nos sentimos péssimos
por isso... a primeira coisa que ela quis, era esconder de você...
Carter: Não fizeram um bom trabalho, não
é?
Kovac:
Carter: Deus!
Que idiota que eu fui... liguei pra você! E vocês tavam
se divertindo, enquanto eu me ferrava lá fora.
Kovac:
Foi por opção sua.
Luka imediatamente se
arrepende do que falou. John ameaça falar algo, mas apenas
balbucia. Ele se aproxima do croata, e ameaçadoramente aperta
o indicador contra o seu peito... mas nada faz. Ele retira o dedo,
passa por Luka, e vai embora. Não pro PS. Embora mesmo. Kovac
põe as mãos na cintura, e decepiciona-se consigo mesmo.
CENA 34 - SUTURE-ROOM
Simons está sentado
na maca, enquanto que Abby com todo o cuidado do mundo, faz a sutura
em sua palpebra.
Thomas: Já é a terceira
pessoa que me soca neste PS. sorrindo
Abby: Carter,
Kovac... quem mais?
Thomas: Sam.
Abby:
Quando? sorrindo
Thomas: Não ri... No
meu primeiro dia...
Abby: O acidente do metrô?
Thomas: É...
Abby: Você
parece tão bonzinho... porque fazem isto contigo?
Thomas:
Sei lá... sorrindo
Os dois param de sorrir, e
Lockhart continua a sutura:
Abby: O que você
falou pra ele?
Thomas: Nada. Eu juro.
Abby:
... porque ele fez isto?
Thomas: Honestamente?
Ele parecia estar olhando pra você e pro Dr. Kovac.
Abby:
Thomas: Não sei. Não sei.
Talvez ele voltou cedo demais.
Abby: É...
pode ter sido isso.
Thomas:
Abby:
Thomas: Vai deixar marca?
Abby:
Não... eu sou boa nisso. sorrindo
Thomas:
Disso eu não duvido.
Os dois se calam mais uma
vez... e Frank aparece, e fala pela porta:
Frank: O
necrotério já autorizou. Podem levar o defunto da
Trauma-II e sai
Thomas: ... nossa. Isso foi hoje?
Abby: É... suturando
Simons olha pro
relógio:
Thomas: Só mais mais quatro
horas e cinquenta e dois minutos. Só mais quatro horas e
cinquenta e dois minutos...
SECRET
AFFAIRS - PARTE FINAL
...
CENA 35 - SALA DE CORDAY
Elizabeth está sentada
em sua cadeira, falando ao telefone com Jennifer, ex de Mark.
Corday: Mas ela já tem 16anos.
Jennifer:
Eu sei disso, mas tudo na vida tem limite, Elizabeth.
Corday: Jennifer, eu acredito que a Rachel amadureceu
um pouco. Não acha que está na hora dela ter um voto de
confiança?
Jennifer: ... ehr...
Weaver
entra na sala de Elizabeth, e a cirurgião, por meio de gestos,
pede pra Kerry sentar-se.
Corday: Eu também
estou me sentindo desconfortável... mas não posso
desmentir que adorei ela ter vindo me pedir ajuda...
Jennifer:
Eu sei, eu sei. Mas... eu fico aflita quando são 4:00 da
manhã, e ela não tá em casa.
Corday:
Claro. Mas pra isso, vocês duas entrariam num acordo.
Estipule um horário... e devolve o carro dela.
Jennifer:
... a Ella ainda não sai de casa, né? sorrindo
Corday: Não, se for desacompanhada. rindo
Jennifer: Tá certo, diga a ela pra voltar.
Corday: Ok...
Ei! Isto foi meio esquisito, mas legal... deveriamos fazer
mais vezes. sorrindo
Jennifer: Pode ser... tchau Elizabeth.
Corday:
Tchau... desliga o telefone
Kerry: Cheguei
numa má hora?
Corday: Não... estou
com tempo.
Kerry: Seu turno acabou...
Corday:
Isto. Meu penúltimo turno no County.
Kerry:
Vai embora amanhã mesmo...
Corday:
Sim, Kerry.
Eu estou precisando. Foi ótimo trabalhar aqui... mas
nos últimos anos, eu tenho me sentido muito à parte.
Kerry: Então
eu não preciso mostrar as minha propostas pra faze-la ficar
aqui... sorrindo
Corday: Pelo menos a dispensa de
meu salário será um alivio nas despesas...
Kerry:
É um segredo? se levanta
Corday: Como?
Kerry: Quer ser discreta, e sair de fininho...
Corday: Não... eu já contei pra Susan.
Mas eu não quero nenhum bota-fora. se levanta
Kerry:
Okay. Ehr... amanhã nós nos despedimos melhor. Eu
não sou muito boa nisso. Até.
Corday:
Ehr... me espere só um segundo que eu já estou
descendo. Segure o elevador pra mim.
Kerry: Tá
certo... e sai
Depois que Weaver sai da sala, Lizzie
discretamente vai até seu armário. Nele, algumas fotos
e presentes de pacientes que ela salvou, além de algumas
lembranças de Mark e Robert. Dentro d'uma gaveta, ela pega um
caixa preta. Dentro da caixa, outas duas caixinhas, uma levando o
nome de cada uma das filhas do dr. Greene. Lizzie abre a caxinha que
leva o nome de Rachel, e seleciona entra a quaswe dezena de cartas,
uma em especial entitulada: "Responsabilidade ao volante".
Lizzie abre um sorriso nostálgico.
CENA 36 -
NECROTÉRIO
Lockhart e Simons estão no
necrotério do County, esperando pela chegada da legista, que
dará um parecer sobre o paciente de overdose, que está
na maca em frente à eles. A sala é escura, fria, e
feia. As geladeiras onde ficam os pacientes estão vazias, mas
mesmo assim, o med-student parece estar um pouco nervoso:
Abby:
Qual o seu problema?
Thomas: Eu não gosto
do necrotério... me dá calafrios.
Abby:
Sério? É nojo? rindo
Thomas: Não
se divirta com isso. Era um pesadelo nas aulas de anatomia... e não
é nojo não. Eu fico imaginando que eles vão
criar vida... sei lá. E me puxarem pelo pé.
Abby:
Qualé?
Thomas: Pode acontecer!
Abby:
Você é mesmo uma figura...
Thomas: Eu
só não quero é ser carimbado aqui...
Abby:
sorri mais um vez
Thomas: Cada a dra. Yung?
Abby:
Yang.
Thomas: Hein?
Abby: Yang.
Dra. Yang.
Thomas:
Yang, Yung... tudo é a mesma coisa.
Abby:
"Ying-Yang",
não?
Thomas: ...
é tudo a mesma coisa...
Abby: olha torto pra
ele
Thomas: Foi mal. Eu tô por um fio.
Finalmente entra a médica. Sem falar nada, ela analisa os
dois dos pés a cabeça... e depois vai pegar os
instrumentos. Os dois cochicham:
Abby: O que foi isso?
Thomas: E eu sei lá?
Abby: Ela
é bonita, não é?
Thomas:
Honestamente... eu nao tô no clima.
Luiza: e
volta Vocês dois vão ver agora, uma maravilha da
natureza. A maneira como o corpo deixa pistas de sua causa-mortis.
Abby&Thomas: se olham estranhando
Luiza:
Este é o caso de overdose que recebeu bloqueadores, certo?
Thomas: Se a gente contar, perde a graça.
Luiza: Quem é você? intimidando
Thomas: Ehr... Thomas Simons, med-studant...
Luiza: Estudante? É bom que não me
interrompa de novo. Dra. Lockhart, mande-o calar a boca.
Abby:
Cala a boca.
Thomas: Mas..
Abby:
Cala a boca. sorrindo
A dra. Yang pega na prancheta de
instrumentos o bisturi, e como se estivesse cortando pão, abre
o tórax do homem. Os dois estranham esta frieza. A
necrologista enfia a mão na incisão, e retira na força
um dos pulmões.
Luiza: Olhem só que
bagunça...
Thaigo: O que você está
fazendo? com nojo
Luiza: Cala a boca... Eu estou
segurando um pulmão.
Abby: Bem preto...
Luiza: Pulmão de fumante... vocês fuma?
Abby: De vez em quando...
Luiza: Isso
é um sim. Será um prazer pegar seu pulmão em
alguns meses.
Abby esbugalha os olhos, pois fica assustada
com o comentário. Enquanto que o aluno tapa a boca com a mão
sentindo-se enjoado com a maneira que Yang manipula os orgãos
do paciente. Desta vez, a necrologista enfia a mão no abdomem
do paciente. Pega o intestino grosso, examina-o, e joga na
prateleira.
Abby: Ehr.. não é melhor
tomar cuidado não?
Luiza: Ele tá
morto. O que pode acontecer? E eu já vi que não tem
material fecal... basta ver o estomago... checando É.
Vazio. Morreu de barriga vazia.
Abby: E a
hemorragia?
Luiza: Tõ chegando lá.
Garoto, a serra.
Aparentando não gostar de ser chamado
de garoto, Simons demora um pouco pra se mecher, e pegar a serra. Ele
passa pra necrologista.
Luiza: Esta é uma das
partes mais legais...
Sem carinho nenhum, ela serra a testa
do paciente, enquanto o sangue é espirrado na mesa, e as duas
infelizes testemunhas se enojam. O topo da cabeça cai:
Luiza:
Toma: e joga Pega o tampão.
Thomas:
pega com nojo
Luiza: Tão vendo isto?
enfia o indicador no cerebro Mole, mole. Irrigado por muito
sangue. Definitivamente, recebeu algo que lhe causou hemorragia.
Abby: Tem certeza...?
Luiza: Sim.
Mole, mole. Olhe só. enfia a mão toda
Repugnado,
Simons derruba sem querer a parte de cima da cabeça no chão.
Luiza: Hey! Cuidado com isso!
Thomas:
Que diferença vai fazer? Tá morto...
Luiza:
... cale a boca.
Thomas: Eu vou dar o fora
daqui. poe o tampão na mesa, e se manda
Abby:
Ehr... ele tem um problema com os mortos...
Luiza:
Então pode ser um bom médico. Fará de tudo
pra mante-los vivos.
Abby: Bom ponto de vista.
Luiza: Já eu, os prefiro mortos
Abby:
Luiza: Meu deus... olhe só pra isso.
retira um massa preta do cerebro
Abby: O que é
iss... é um tumor?
Luiza: E dos grandes...
com certeza ia mata-lo em questão de dias.
Abby:
Então quer dizer que ele ia morrer de qualquer jeito
Luiza: Sim... mas o bloqueador acelerou a morte dele...
Abby:
CENA 37 - ER
Susan
acaba de conduzir a grávida até a neo-natal, e segue
caminho pra recepção, onde estavam Sam e Mika
(emburradas), Frank e outros enfermeiros. Coincidentemente, na mesma
hora da chegada de Lewis, aparece Luka:
Susan: E aí?
Kovac: ... eu não quero falar sobre isso. Alguém
viu a Abby?
Frank: Tá no necrotério.
Sobe a qualquer minuto.
Susan: Cadê o Carter?
Kovac: Foi pra casa.
Susan: Que
acesso de loucura foi aquele?
Kovac: Ehr... nada de
mais. Frank, a dra. Weaver não pode saber o que aconteceu
aqui. Isso vale pra todo mundo!
O croata põe as mãos
na cintura, e encara Sam por um tempo... que o ignora. Vendo isto,
Mika tem vontade de falar algo, mas se controla. Vendo a frieza dela,
Luka pega uma ficha médica:
Kovac: Chunny, tá
livre?
Chunny: O dia todo.
Kovac: Me
acompanha até a Exam-3. Frank, quando a Abby vir, me chame.
vai com Chunny
Frank: Pode deixar.
Susan:
Nossa, meu turno já acabou faz tempo. Eu mereço me
mandar. Frank, se vir a Elizabeth, pede pra ela dar uma passada na
Lounge vai pra saleta
Frank: O que eu sou?
Garoto de recados?
Mika&Sam: É seu
travalho...
As duas ficam sem graça por falarem ao
mesmo tempo... e Sam resolve partir. Mas Mika vai atrás dela.
Mika: Guenta um pouco.
Sam: Eu tenho
trabalho pra fazer...
Mika: Vai levar só um
segundo. para-a pelo braço
Sam: Me largue
agora...
Mika: Mas você é
esquentadinha, hein? largando Não sei o que o Luka vê
em você...
Sam: Mas é cada uma!
Mika: Calma, calma... foi só pra quebra o gelo.
Eu não sou tão cabeça oca...
Sam:
Se você diz...
Mika: Olha, o negócio
é o seguinte: o dr. Kovac tá de quatro por você.
Por mais que eu tente, não consigo mais... ficar com ele.
Sam: Me poupe... e vocês já ficaram. Ou
estão enganada?
Mika: Claro que não.
Eu sou irresistivel. sorrindo
Sam: com raiva
Mika: Só pra quebrar a tensão... Certo,
ele deu uma escorregada. Mas quem não dá?
Sam:
Olha, eu "agradeço" a atenção,
mas...
Mika: Me deixe terminar. Nós
estavamos meio altos. Só rolou uma vez... e ele se arrependeu
paca. E foi culpa minha.
Sam: Bastava ele dizer
não.
Mika: Ele disse mas eu sou
insistente... o negócio é: posso continuar tentando
ficar com ele?
Sam: O que?
Mika:
Bem... você parece não querer ve-lo nem pintado de
ouro. Acho que eu posso ter carta branca... ou não?
Sam:
irritada
Mika: Ele ainda tá afim de você.
Mas se você não quiser, eu continuo tentando pular
dentro.
A enfermeira não gostou nada do que ouviu. Ela
apenas bufa de raiva, dá as costas pra Mika, e via embora sem
resposta.
Mika: Olha que quem cala conscente!
Neste momento, Lizzie e Weaver chegão do elevador:
Kerry:
Pára de gritar, menina! Isso é um hospital.
Mika: Foi mal, chefe. bate continênica e vai
embora
Kerry:
Corday: Eu vou
sentir falta deste lugar... rindo
Kerry: E nós
vamos sentir de você... é uma pena mesmo, Elizabeth.
O recepcionista as vê do saguão, e fala gritando:
Frank: Dra. Corday! A dra. Lewis quer vê-la. Ela
está na Lounge!
Kerry: Não grite!
Corday: Estou indo! Opa... foi mal, Kerry, dei uma
gritadinha. vai sorrindo
Kerry: Não faz
mal.
E a porta do elevador vizinho se abre, com Simons e
Lockhart dentro. Weaver não gosto do que vê na cara do
aluno:
Kerry: O que foi isso no seu olho?
Thomas:
O que?
Abby: A sutura... cochichando
Kerry: Você andou brigando?
Thomas:
Eu? Não! Isso ehr... foi...
Abby: O punk.
Socou o Simons quando acordou...
Kerry: Este punk
de novo? Ele ainda não recebeu alta?
Abby:
Ehr... ainda não.
De repente, ouve-se a voz de
Frank, no sistema de som:
Frank: Atenção,
doutora Lockhart. O excelentissimo doutro Kovac quer vê-la na
sala Exam-3.
Irritada, Weaver dá uma secada em
Frank, que faz um sinal de positivo, dando um sorriso amarelo:
Kerry: Antes de ir... como foi a autópsia?
Abby: ... hemorragia cerebral.
Kerry:
olha pra Simons
Abby: Eu vou ver o...
Kerry:
Amanhã de manhã, antes de seus turnos, quero ter uma
pequena reunião com o Kovac, a Susan, e vocês dois..
Abby: Tão cedo?
Kerry: e avise
Kovac
Abby: Certo... e vai
Kerry:
E você: vai ficar até o fim dos turnos dos
atendentes, estudando procedimentos de emergênicas no
necrotério com a dra. Yang.
Thomas: Mas...
Kerry: Nada de mas.
CENA 38 - LOUNGE
Corday: Susan? entrando
Susan: Oi
Lizzie? De saída? se aprontando
Corday: Sim.
Susan: E o nosso almoço? Vamos?
Corday:
Só se for agora. sorrindo
CENA 39 - EXAM-3
Luka está atendendo uma idosa com Chunny, quando entra
Abby.
Kovac: Ehr... hemograma, eletrolitos, gasometria,
sumário duplo de urina, e... soro com 1de epi.
Chunny:
Pode deixar. e sai
Sozinhos - salvo a velha - Abby se
aproxima do croata.
Abby: E aí? Falou com o
Carter?
Kovac: ... falei.
Abby: Que
bom. O que aconteceu com ele? Por que aquele ataque?
Kovac:
Ele sabe.
Abby: O que?
Kovac:
Abby: Não!
Kovac: Sim...
Abby: Mas que m... quem contou?
Kovac:
Não foi eu...
Abby: Ehr... ele sabe
mesmo?
Kovac: De tudo...
Abby: Ai
meu Deus... põe a mão na testa
Kovac:
Abby: Como ele tava? Irritado?
Kovac:
Muito... Acho que não vai querer nos ver por um tempo...
Abby:
CENA 40 - RECEPÇÃO
Olhando o quadro de pacientes, Weaver percebe que Carter não
atendeu ninguém.
Kerry: Sei que estamos com
poucos pacientes, mas mesmo assim... Carter não atendeu
ninguém. Sabia que ele não devia ter voltado tão
cedo... Frank, chame-o pra mim.
Frank: Ehr... ele
saiu.
Kerry: Quando?
Frank: Faz
um tempo. Ele viu que não aguentava...
Kerry:
Mm... então chame a dra. Chen. Precisamo de um outro
atendente.
Haleh: Ehr... ela deu plantão
ontem. E estamos vazios hoje.
Kerry: Bom saber que
não precisamos de tantos funcionários. e sai
Haleh: Droga... fiquei no topo da lista, né?
Frank: Ã-han... perdeu uma boa chance de se
calar.
CENA 41 - NECROTÉRIO
Morto de
medo, o aluno entra mais uma vez no necrotério...
Luiza:
Olá garoto... pronto pras melhores seis horas de sua vida?
Thomas: Ai...
Luiza: Primeira lição:
introdução de foleys.
Thomas: Mas eu
sei fazer isto...
Luiza: Mas eu quero ver. Pratica
no cara que vocês mataram ali.
Thomas:
com os olhos esbugalhados
CENA 42 - RESTAURANTE
Lizzie e Lewis se empanturram sem dó no almoço.
Susan: Quer dizer... que não tem volta.
Corday: É...não posso mais trabalhar no
County.
Susan: Acho que tenho uma idéia... E
aí? Resolveu o problema de Rachel?
Corday: Sim.
sorrindo E ainda vou dar algo pra ela.
Lizzie pega de
sua bolsa um envelope, e entrega pra Lewis.
Susan: O
que é iss... uma carta de Mark?
Corday: É...
Susan: De quando? feliz
Corday: Eu
e ele escrevemos no Havaí. Mark me ditou uma cartas pra Ella e
Rachel, e que eu vou entrega-las em situações especias.
Susan: Responsabilidade ao volante"?
sorrindo
Corday: Careta que ele só...
rindo
CENA 43 - ER
Já é noite.
Kovac está passando para Pratt, enquanto que Chen recebe de
Lockhart.
Pratt: Caramba... estes turnos tranquilos
nunca caem comigo...
Kovac: Questão de
sorte. O tempo aqui passou voando.
Deb: Hey, e o
Carter?
Abby: ... saiu no meio.
Deb:
Ai... não aguentou, né?
Pratt: Quando
ele volta?
Kovac: Não sabemos. Até.
e sai com Abby
CENA 44 - SAÍDA DO COUNTY
Numa noite fria, e com neve, Luka e Abby saem agasalhados, e
calados.
Abby: Bela porcaria nós fizemos...
Kovac: Eu não acho assim. Estavamos sozinhos...
e ele foi pego de surpresa. Quando ele refletir melhor, vai ver que
ninguém o traiu.
Abby: EU trai ele.
Kovac: Não pense desta forma... eu não
penso. Até amanhã. e se afasta
Lockhart fica
parada e pensativa, enquanto que o croata vai até seu carro.
Mika estava olhando-o, sentada no banco da lateral do County,
pensando se ia em sua direção, ou não. Até
que vê Sam. A aluna faz um gesto com a mão, convidando a
enfermeira a ir falar com Kovac... mas não vai. Segue por
outra direção, deixando uma carinha de desprezo na
med-studant.
Abby: Mika?
Mika: Eu.
Abby: Que cara é esta?
Mika: Cara
de quem congelou o bumbum neste frio esperando o irmão. Viu
ele?
Abby: Deve tá saindo... olha ele lá.
aponta pra porta
Mika: Finalmente! Me dá a
chave do carro.
Thomas: Eu disse pra me esperar lá
dentro. joga a chave
Mika: Algo me diz que vocês
querem falar algo a sós. Eu dou dois minutos, aí me
mando. vai pro carro
Thomas: Maluca...
Abby:
Nem tanto. Eu... queria mesmo falar algo.
Thomas:
Abby: Obrigada...
Thomas:
Nah, já me disse.
Abby: Não,
sério. Obrigada. Ia ficar feio pra mim... vai ficar feio pra
você. A gente se arruma.
Thomas: É...
até lá, quem sabe tratamentos menos agresivos?
Abby: É... sem graça
Thomas:
Quer uma carona?
Abby: Não, obrigada...
vou de metrô. Preciso pensar em algumas
Thomas:
Então.. até amanhã.
Abby: Até.
Os dois tomam caminhos opostos. Ele vai pro carro, ela para a
plataforma do metrô. E nenhum dos dois, vê um Carter
amaragado, que viu tudo do outro lado da rua...
CENA 45 -
ER
Greg está vendo uma das fichas na recepção.
Pratt: Eu ainda não acredito que o punk ainda
atá aqui.
Kerry: Eu espero que não o
agrida de novo. vindo do elevador
Pratt: Dra.
Weaver? Ainda por aqui?
Kerry: É... você
não faz idéia do quebra cabeça que eu tô
montando pra mante-los aqui. E sério, não o agrida de
novo!
Pratt: Pode deixar. Eu não vou
atende-lo mesmo...
Carter: Eu atendo. de
surpresa
Kerry: Carter?
Carter: Vou
dar um plantão hoje.
Kerry: Ehr... aonde
você esteve?
Carter: Pensando. E então?
Preciso deste plantão... e mais alguns nesta semana.
Kerry: John... eu não sei... você saiu no
meu do turno esta manhã...
Carter: Não
vai se repetir. E aí? Terei meus turnos?
Kerry:
executive producers
cristopher chulack
michael
crichton
john wells
