Disclaimer: eu não sou dono dos personagens, não quero ganhar dinheiro nenhum com isso.

Feedback: comentários serão bem aceitos )

Previsoustly, on ER: Após um sequestro, Carter, em estado de abstinênica, indiretamente causa a morte e ferimento de colegas.

...
JUST FOLLOW THE DAY - PARTE 1
... a manhã seguinte ao massacre do County...

CENA 1 - CEMITÉRIO SAINT ILLINOIS
discretamante, sobre a trilha do enterro de Mark
Ironicamente, faz uma bela manhã em Chicago. A nevasca cessou bastante, e agora o gramado e as arvores do cemitério estão forrados pelo branquinho discreto da neve. Vestidos de preto, acompanhado a colocação dos jazigos, estão todos que puderam comparecer: Weaver, Susan, Samantha, Mika, Jerry, Randi, Melinda, alguns familiares e todos os enfermeiros do hospital.
As três covas estão vizinhas uma da outra. A primeira a ser colocada é a de Deb, e quase paralelamente a de Pratt. E depois da missa final, a terceira cova é colocada: a de Thomas.
encerramento da música

Num pequeno grupo, afastado dos outros, Sam, Kerry e Susan conversam olhando a tristeza dos parentes:
Sam: Eu ainda não acredito que isso aconteceu...
Kerry: Não é só você.
Sam:
Kerry: E agora?
Susan: Agora? Não sei... ainda tõ perdida.
Sam: Decidiram onde... vão enterrar a dra. Corday?
Susan: Não. Ela ainda tá no necrotério do County...
Kerry: Vamos deixar ela no Havaí com Mark, ou pra Inglaterra, do lado dos pais?
Susan: Não sei. Eu não sei...
Sam: E ainda tem a Ella.
Kerry: Pobre garota.
Sam: Vocês sabem aonde estão as cartas de Mark?
Susan: ... sei. Na sala dela.
Kerry: Susan, a Elizabeth me pediu... que elas fossem entrega às filhas de Mark.
Susan: Eu sei...
Kerry: Mas eu não vou poder. A policia abriu um inquérito, querem falar comigo sobre o sequestro.
Sam: Que insensibilidade.
Kerry: Eu que o diga.
Susan: Eu vou pro County. No caminho decido onde... onde deixar a Elizabeth.
Kerry: Obrigada por fazer isso.
Susan: Mas... o que não posso deixar é o Chuck com a Sherry e a Ella.
Sam: Deixem a Ella comigo por enquanto.
Susan: Sério?
Sam: Sim. Eu não vou me ocupar por um tempo...
Susan: Obrigada.
Jerry: Oi gente...
Kerry: Oi Jerry.
Jerry: Ehr... acabei de ligar pro Northwerstern. A cirurgia de Abby acabou.
Susan: Graças a Deus... ela já saiu da sala?
Jerry: Foi pra UTI. Tiveram complicações por que... ela perdeu 40 do intestino...
Sam: Mas no fim...
Jerry: Foi o que os médicos esperavam. Ela deve ficar bem.
Kerry: Isso é bom.
Sam: E o Luka?
Jerry: Ainda com sinais de paralisia.
Kerry: Continua nos aparelhos?
Jerry: Foi o que os médicos disseram.
Kerry: É muito tempo prum inchasso na coluna. Será que...
Sam: Não! Ele não vai ficar tetraplégico.
Kerry:
Sam: Não vai...
Susan: É isso aí!
Chegando perto do grupo, e ainda um pouco abatida, Mika se aproxima com uma muleta.
Mika: Por favor, não pense que estou tirando uma de sua cara. sorrindo
Kerry: Não mesmo... se abraçam
Mika: E aí... limpando a cara Alguma noticia dos outros?
Susan: Terminou agora a cirurgia de Abby.
Mika: E ela tá bem?
Kerry: Vai se recuperar.
Mika: O fi-da-mãe... deu uma da herói e se vai sem glórias... simpática
Susan: Pelo contrário.
Mika:
Kerry: Kovac continua desacordado.
Mika: Movimentos?
Kerry: Não.
Mika: Ele sai dessa...
Susan: Carter tá a caminho de Atlanta com Benton.
Mika: ... eu não quero saber dele.
Susan:
Mika: Eu vou... apontando pros pais
Susan: Tudo bem.
Mika: Até logo.
A aluna vai embora, bem devagar.

CENA 2 - ACENTOS DO AVIÃO
Abatidissimo, Carter nem pisca. Benton ao seu lado, é só frustração...
Carter: Ainda falta muito?
Benton: Um pouco.
Carter:
Benton:
Carter: Não pensei que fosse fazer esta viagem outra vez.
Benton: E nem eu.
Carter: ... foi mais forte do que eu...
Benton:
Carter: E desta vez foi bem pior.
Peter e John se olham nos olhos:
Carter: Eu matei todo mundo...

CENA 3 - COUNTY GENERAL
Susan está na rua da frente do hospital, mas o movimento dos curiosos, e a filmagem de algumas emissoras atrapalha a ida ao prédio. Chegando lá, é parada por um policial:
policial: Sinto muito senhora. O hospital estáinterditado.
Susan: Eu sei. Eu trabalho aqui, e vim... fazer uma remoção.
policial: Ow. Dra. Lewis?
Susan: Sim. mostrando o documento
policial: Pode entrar. levantando a fita
Susan: Obrigado...

Na recepção do PS, ainda cheia de fotografos da perícia, o sangue ainda está por todo o lugar.
forense: Bom dia.
Susan: Não sei se tão bom...
forense: Você é a dra. Lewis?
Susan: Sim senhor.
forense: Finalmente. Bem, sinto muito, mas você precisa logo pegar o corpo.
Susan: Estou indo.
Ela caminha pelo PS, e vai mais devagar ao ver a destruição causada ontem.
forense: É melhor não demorar muito.
Susan: Eu não pretendo...

CENA 4 - NECROTÉRIO
Lewis desce as escadas de acesso, e na sala de resfriamento, só encontra a dra. Yang no computador e... o corpo de Elizabeth.
Susan: Olá...
Luiza: Ow, dra. Lewis.
Susan: Oi dra. Yang. Já posso... tomar o corpo?
Luiza: ... claro. Está pronto desde ontem. Decidiu onde enterra-la?
Susan: Honestamente? Não.
Luiza: Enterre-a com o marido.
Susan:
Luiza: Só uma sugestão...
Susan: É válida.
Luiza: Agora, só preciso de um minuto. Preciso terminar o atestado de óbito dela... volta ao computador
Susan: Ok.
Lewis passa pela maca onde está Elizabeth, e sente-se horrivel. Depois faz um movimento pra retirar o pano, e ver seu rosto:
Luiza: Eu não faria isso.
Susan: Por que? largando o pano
Luiza: ... o tiro foi na nuca, e trespassou a cabeça. Não será uma imagem bonita.
Susan:
Luiza: Eu também recomendo caixão fechado. volta ao PC
Lewis desiste de ficar perto do corpo da amiga, e resolve andar um pouco pra espairecer. Uns passos à sua frente, encontra três fichas médicas.
Luiza: Por favor, não mexa nisso.
Susan: São as causa-mortis?
Luiza: São...
Susan: Onde está a dos...
Luiza: A policia levou os corpos. Só trabalhei com as vitimas do County.
Susan: vendo uma ficha Quatro tiros...
Luiza: Thomas Simons. O coitado foi fuzilado. Uma dilacerou a veia cava inferiror, outras duas a artéria.
Susan: E mais um no rim...
Luiza: Soube que ele estava por cima de Lockhart. Salvou a vida dela.
Susan: Nós sabemos... vendo outra ficha Uma bala só?
Luiza: Como?
Susan: Greg e Deb... morreram com a mesma bala...?
Luiza: Sim. Meio romântico, né?
Susan: ... não acho...
Luiza: Desculpe. Foi uma observação infeliz...
Susan: ... ela estava grávida?
Luiza: Sim.
Susan:
Luiza: Décima semana de gestação.
Susan: ... droga...
Luiza: Eu resolvi não contar. Ia ser um choque maior pra vocês.
Susan: Não achei que pudesse ser maior...
Luiza: E os outros dois? Lockhart e Kovac?
Susan: Se recuperando...
Luiza: Acabei.
Yang se vira, e entrega o laudo de Corday.

CENA 5 - CLINICA DE ATLANTA
É como um flashback. Carter está sentado na mesma cadeira... e Benton tenta responder o formulário.
atendente: É melhor que ele mesmo preencha.
Benton: Eu sei disso.
atendente: Então deixe-o fa...
Benton: Escute. Ele preencheu da última vez, mas não queria estar aqui. Desta vez é diferente: ele veio voluntariamente.
atendente: Mas senhor...
Carter: Benton...
Benton: se vira
Carter: Eu preencho.
Peter coça o queixo, mas resolve entregar a Carter o formulário.
Carter: Obriado.
atendente: O senhor precisa ir agora. Ele deve ficar sozinho.
Benton: Espero que seja a última vez!
O cirurgião já estava alguns passos distante, quando John fala alto:
Carter: Até daqui 3meses.
Benton: ... só depende de você.
Carter:

...
JUST FOLLOW THE DAY - PARTE 2
CENA 6 - CARRO DE SAM
Deixando o cemitério, a enfermeira, no banco do motorista está conversando com Chuck, que está com a filha no braço. Já está no banco de trás, está Ella
Chuck: Olha... obrigado por fazer isso. Eu não ia dar conta... sorrindo
Sam: Não tem problema.
Chuck: respira fundo
Sam: É uma bosta mesmo...
Chuck: O que vão fazer com ela agora?
Sam: Não sabemos. Ainda estamos esperando... alguém entrar com um pedido de adoção...
Chuck: Que coisa chata...
Sam: É...
Chuck: Olha, ela não vai dar muito cuidado não. É um anjinho. olhando pra Ella
Sam: Chuck... sussurrando ... ela sabe... o que aconteceu coma mãe?
Chuck: Sim... do jeito dela, mas entende...
Samantha olha pro banco de trás, e vê que Ella parece confusa. Está olhando pra todos os lados, está com a cara triste... mas não chora.
Sam: Eu vou nessa. Tchau Chuck.
Chuck: Tchau. Boa sorte. sai de perto do carro
Sam: se vira pra trás Ella, nós vamos pra minha casa agora. Tá confortável aí?
Com o polegar na boca, gentilmente confirma que sim. Samantha olha pra frente, e a luz do sul está em sua cara. Ela então põe os oculos escuros...

CENA 7 - ATLANTA
Colocando os óculos e saindo da clinica, Benton fala ao celular enquanto segue pro táxi.
Benton: Alô? Susan?
Susan: Oi Benton.
Benton: A Kerry me disse que você... tava... cuidando da Elizabeth.
Susan: Sim.
Benton: Que barulheira é essa? Aonde você está?
Susan: Estou saindo do County agora. Tá um inferno isso daqui.
Benton: E pra onde voce vai?
Susan: Não sei...
Benton: Susan... eu quero... ir.
Susan: Eu sei. Você vai no enterro dela.
Benton: passa a mão no rosto
Susan: Você tá indo pro aeroporto agora, né?
Benton: Sim. Mas que passagem compro? Havaí ou Londres?
Susan: Eu também estou indo pro aeroporto. Juro que lá penso onde vai ser... e te ligo.
Benton: Okay... e mesmo se o Carter não tivesse bancado tudo, eu iria do mesmo jeito...
Susan: Eu sei. Falando nisso... como vai o John?
Benton: ... acabei de deixa-lo.
Susan: E como ele estava?
Benton: A gente pode falar disso depois? entra no táxi
Susan: ...okay. Daqui a pouco te ligo. Tcahu.
Benton: Tchau... desliga o celular
Peter respira bem fundo... e apoia a cabeça na porta do táxi.
taxista: Pra onde amigo?
Benton: ... eu tô perdido...

CENA 8 - COUNTY
Saindo do hospital em seu carro, e seguindo o carro da funerária, Lewis sente-se invadida com os flashs dos jornais e revistas.

CENA 9 - CLÍNICA DE ATLANTA
Descendo a escadaria do prédio, John, abatido, segue o professor da instituição.
professor: Vamos logo. Assim que um paciente chega...
Carter: Tem que ser feita a apresentação. Eu sei... eu sei...
professor: É uma pena o seu retorno Dr. Carter. Este não é o tipo de local em que queremos ver caras do passado.
Carter: Sinto desaponta-lo...
professor: Não foi a mim que você dasapontou.
E John pára no meio do camiho.
professor: O que houve?
Carter: Eu não queria fazer isso mesmo, mas... eu tô com um gosto aqui...
professor: Como?
Carter: Eu não me refiro ao tratamento... só... às semelhanças.
O professor observa John se inclinar na escada... e cuspir.
professor:
Carter: Entendeu o que eu disse?
professor: Agora sim...

CENA 10 - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE CHICAGO
Weaver está entrando na sala do detetive encarregado das investigações nos homicidios do County.
detetive: Por favor, sente-se.
Kerry: senta-se
detetive: Você quer alguma coisa? Agua, caf...
Kerry: Café, por favor.
detetive:
Kerry: Eu não durmo háquase três dias.
detetive: Sempre soube... enchendo o copo ... que os médicos tinham um horário duro. Mas três dias?
Kerry: Foi uma semana atípica.
detetive: entrega o café
Kerry: Obrigada... Por que o senhor me quer aqui?
detetive: Mm... precisamos esclarecer algumas coisas.
Kerry: Eu perdi quatro colegas ontem. Uma grande amiga. Outros dois estão muito mal. E-eu não tô com cabeça pra isso
detetive: Sinto muito, mas quanto mais rápido forem os depoimentos, mais rápido esclareceremos tudo.
Kerry: O que há pra se esclarecer? Foi uma tragédia!
detetive: Eu sei...
Kerry: Foi um sequestro... que terminou da pior maneira possivel.
detetive: A não ser por dois pontos.
Kerry: ... quais?
detetive: Primeiro: por que o hospital completamente vazio na ocasião? Meio suspeito, não?
Kerry: Como é?
detetive: Sem seguranças... pacientes...
Kerry: Eu não acredito que estou ouvindo isso!
detetive: E segundo.
Kerry:
detetive: Queremos saber se... lendo uma ficha John Truman Carter... o dr. Carter pode estar diretamente ligado no desfecho de ontem.
Kerry:
detetive: Saiba que eu não estou aqui pra acusar ninguém. Só quero por um ponto final.
Kerry: ... que seja.
detetive: Vamos lá: por que o hospital vazio?
Kerry: Corte de despesas.
detetive: Mm...
Kerry: Com a nevasca de ontem, pareceu... oportuno fechar o County. Não teriamos muito movimento, e eu resolvi fazer uma transferência dos pacientes naquela madrugada.
detetive: Entendeu meu ponto de vista? É uma incrivel coincidência horas depois o sequestro acontecer.
Kerry: Seria pior se tivessemo lotados...
detetive: Mm... corte de despesas.
Kerry: Sim.
detetive: Você, como chefe do departamente, não achou necessário por nenhum segurança no prédio ontem?
Kerry: Corte de despesas.
detetive: Mas...
Kerry: E o que um homem com um revolver iria fazer contra cinco armados com metralhadoras?
detetive: ... chegou num ponto interessante.
Kerry:
detetive: Dr. Carter...
Kerry:
detetive: Apesar de algumas contradições em seus depoimentos, todos relataram o disparo de Carter.
Kerry:
detetive: O disparo que fez a equipe de resgate entrar pré-meditadamente.
Kerry: ... sim. Foi ele.
detetive: Me diga uma coisa: você acha que a ação dele... influenciou no desfecho?
Kerry: ... nós estavamos sore um forte stress. Os sequestradores tinham decidido levar cinco das muheres... Carter agiu... por impulso, mas agiu. Mas eu não acredito... não quero acreditar que seria diferente caso ele não reagisse.
detetive: Mesmo?
Kerry: Quem sabe o que eles iam fazer conosco lá dentro?
detetive: Ha quanto tempo conhece o dr. Carter?
Kerry: ... Quase dez anos.
detetive: Segundo o relatório, três mulheres no depoimento, disseram que Carter teve sim, influência no desfecho.
Kerry:
detetive: Samantha Taggart, enfermeira do County desde 2003. E as estudantes Melinda Combs e Mikaela Simons... todas do meio do ano passado. Eu acho, que os outros depoimentos... o seu, e o da dra. Lewis, foram mascarados por cohecerem ele a muito tempo.
Kerry:
detetive: Ele está num clinica de Atlanta agora, não é?
Kerry: Sim.
detetive: Então... como estava em abstinência, não poderia ser necessariamente o culpado, não é?
Kerry:

CENA 11 - CASA DE SAM
Chegando em casa, sem brilho no olhar, e ao lado de Ella, Sam é recebida por Alex:
Alex: Oi mãe!
Sam: Oi...
Alex: Te vi no enterro!
Sam:
Alex: Passou na TV.
Sam: Ow...
Alex: Quem é essa?
Sam: Esta? Esta é Ella. Vai ficar um tempo conosco.
Alex se inclina um pouco pouco pra ver a garota... que assustada, se esconde atrás das pernas de Samatha.
Alex: Por que ela vai ficar aqui?
Sam: ... vai ser temporário. Seja legal com ela.
Alex: Tá certo... Oi Ella. Eu sou o Alex. Você quer alguma coisa?
Bem baixinho... sem quase soltar um som de sua boca, Ella fala:
Ella: ... eu quero a minha mãe...
Sam: evitando chorar ... você pode leva-la pro meu quarto, Alex?
Alex: ... tá.
O filho de Sam dá as mãos pra Ella, que com seus passinhos tortos vai até o quarto de Tagart.
Alex: Ah, deu na TV também que a cirurgia de Luka acabou, mas ele mostra sinais de treta... teta...
Sam: ... tetraplaugia.
Alex: Isso. Quer dizer que ele não move nada do pescoço pra baixo?
Sam: Vai pro quarto que eu já tô indo.
Samantha desliga a televisão, e senta-se no sofá. Entrando numa espécie de mantra, ela tenta relaxar. Olhando pro nada, ela abaixa a cabeça e cobre os olhos com a mão.

CENA 12 - UTI NORTHWESTERN
Desacordado e respirando com a ajuda de aparelhos, Luka é observado por Mikaela que acabou de chegar, e por uma cirurgiã do hospital.
Mika: ... oi...
cirurgiã: Bom dia.
Mika:
cirurgiã: Está vindo fora do horário de visitas...
Mika: Abriram uma excessão pra mim. Eu tava no Counyt.
cirurgiã: Ow...
Mika: E aí? Como é que ela está?
cirurgiã: Considerando o que ele passou... é um milagre estar vivo. A bala danificou a jugular mas mesmo com a perda de sangue...
Mika: ... mantem atividade cerebral.
cirurgiã: Sim.
Mika: E a paralisia? Alguma sensação de movimentos?
cirurgiã: Anda não reage a estimulos de dor em nenhuma parte do corpo.
Mika:
cirurgiã: Mas não é definitivo! O coma, e com certeza o inchaço na espinha estão causando isso. tem boas chances de recuperação.
Mika: Total?
cirurgiã: ... depende dele. Vai ter que fazer terapia... Repito, teve sorte de continuar vivo, mas não está em sua melhor forma.
Mika: Eu posso... ficar um tempo com ele... a sós?
cirurgiã:
Mika: Por favor.
cirurgiã: Dois minutos.
Mika: ... obrigada...
cirurgiã: Dois minutos. sai da sala
A estudante pôe a bolsa ao pé da cama, e se aproxima do médico. Ela reluta em fazer, mas acaba checando os movimentos dele. Ela levanta a mão dela algumas vezes, mas acabou caindo nas duas tentativas, como se o braço não tivesse vida. E ela resolve parar.
Mikaela se senta numa cadeira dele, e fica próxima de seu rosto.
Mika: Oi grandão...
Ela de repente começa a chorar, mas dá um "agito" em si mesma, limpa a cara, e continua a falar.
Mika: Tá reconhecendo minha voz? É a Mika... sua estudante pentelha. Eu... espero que esteja me ouvindo, porque o povo já acha que sou meio biruta e falar sozinha não ia bem no meu curriculo. se afasta um pouco dele Eu vim dar noticias... eu tô vindo do enterro do Pratt, da Deb... e do meu irmão. Eles não conseguiram. Parece que todos os homens ontem resolveram dar uma de escudo... sorrindo Menos o dr. Carter. Mas isso é outra história. E o Frank... ainda tá se recuperando da angioplastia. Vocês fizeram um bom trabalho... eu levei um tiro no tornozelo. Tá doendo muito, mas eu não tô me achando no direito de reclamar disso. A Sam tá ótima. Você salvou ela. Espero que ela compense este ato. Espero mesmo, porque não tô mais afim de... me meter nesta história. Você salvou a ela, e não a mim.
Mikaela se levanta, e respira fundo mais uma vez. E vai ao pé da cama pra pegar sua bolsa.
Mika: A dra. Lewis ainda vai decidir onde... onde enterrar a dra. Corday. Ela também não conseguiu. E tem a Abby... a mulher que... sei lá, que de algum jeito deixava vocês malucos... e fez meu irmão fazer aquilo. Ela tá se recuperando da cirurgia... tô indo vê-la agora. Depois eu trago mais noticias dela... espero que se recupere.
cirurgiã: abre a porta
Mika: ... eu já tô de saída...

CENA 13 - PÓS OPERATÓRIO NORTHWESTERN
Caminhando com o uso da muleta, Mikaela passa pelos corredores do hospital, e no caminho encontra a mãe de Abby, com um copo d'agua na mão.
Mika: Oi...
Maggie: Oi...
Mika: Você é a mãe da dra. Lockhart, não é?
Maggie: Sim.
Mika: Eu me lembro de você... quando visitou o County um tempão atrás
Maggie: Eu mesma... e me desculpe, mas eu não me lembro de você...
Mika: Eu sou a Mikaela.
Maggie: Mm...
Mika: Eu sou a med-studant de Abby. E por pouco, quase cunhada dela.
Maggie: Oooow... você é a irmã do Simons. com um sorriso no rosto
Mika: Sou...
Maggie: Venha cá...
No corredor do hospital, as duas se abraçam forte. Recostando as cabeças uma no ombro da outram ambas choram bastante.
Maggie: Eu sinto muito...
Mika: ... eu sei...
Maggie: ... a minha filha... ela tá viva agora porque...
Mika: ... eu sei...
As duas param de se abraçar, e com os olhos encharcados uma encara a outra.
Maggie: Me desculpe não ter ido hoje...
Mika: Que besteira. Sua filha precisa de você aqui...
Maggie: Eu sei, mas mesmo assim... sinto muito.
Mika: ... obrigada.
Maggie: Ehr... me desculpe, quer ir vê-la?
Mika: Só vim fazer uma visitinha...
As duas entram no quarto de Lockhart, e sua situação aparenta ser melhor do que a de Kovac. Ela não respira por aparelhos e o saco da colostomia é o único indício de sua gravidade.
Mika: Quando terminou a cirurgia dela?
Maggie: A quase duas horas.
Mika: Então ainda está sedada...
Maggie: Sim, sim. Os médico disseram que ela vai acordar à tarde.
Mika: E... como foi?
Maggie: Tiveram que fazer uma... colo-alguma-coisa...
Mika: Colostomia.
Maggie: Isso. Ela... perdeu 30 do intestino. Ainda vão ter que fazer outra cirurgia pra remenda-lo.
Mika: Pois é... é um procedimento complicado.
Maggie: Me disseram também. Mas os médicos disseram que saiu tudo certo.
Mika: Isso é bom.
Maggie:
Mika:
Maggie: Eu ainda não acredito no que aconteceu.
Mika: ... ninguém acredita.
Maggie: O Carter atirou num sequestrador? Por que ele fez aquilo?
Mika: Sra. Lockart...
Maggie: ... Wyzinsk.
Mika: Me desculpe... sra. Wyzinsk, eu não quero saber disso. Não quero nem pensar nisso agora.
Maggie:
Mika: A única coisa que eu sei... é que o dr. Carter matou quatro pessoas ontem. Incluindo meu irmão.
Maggie:
Mika:
Maggie: ... me desculpe...
Mika: Não é culpa sua.

CENA 13 - CLÍNICA DE ATLANTA
Sentado na sala de pacientes, com as cadeira organizadas num circulo, Carter está pra fazer sua apresentação.
professor: Dr. Carter...?
Carter:
professor: Por favor.
Carter: Eu estou tentando... isso é dificil.
professor: Tente com mais vontade.
Carter:
professor:
Carter: ...olá. Eu sou Carter.
todos: Oi Carter.
John se levanta furioso:
Carter: Isso é ridiculo!
professor: Sente-se!
Carter:
professor: Você sabe que todos tem que fazer isto.
Carter: sentando-se
professor: Agora: por que você veio pra cá?
Carter: Eu... tive uma forte recaída.
professor: Qual foi o primeiro motivo pra você usar drogas?
John se levanta mais uma vez, só que mais furioso ainda, derruba a cadeira no chão, e grita pra que todos ouçam:
Carter: gritando Eu não quero! Eu não quero fazer isso agora! Você não entende?
professor:
Carter: muito nervoso
professor: Ok gente... vamos tomar alguns minutos. Dr. Carter, vai ter o seu tempo. Só espero que tenha um pouco mais de calma na próxima vez.
Todos saem da sala, e Carter se vê sozinho... de novo. Ele começa a chorar muito. Agachado, no meio da sala, com a barba por fazer, nariz escorrendo e lágrimas em todo o rosto, John encara mais uma vez a realidade.

CENA 14 - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE CHICAGO
Mais furiosa do que amargurada com o que passou na sala do detetive, Kerry enchuga o rosto, e usando o celular, liga pra Susan
Kerry: Alô? Susan?
Susan: Oi Kerry.
Kerry: Acabei de sair da delegacia. Onde você está?
Susan: Cheguei no aerporto agora mesmo. Como foi aí?
Kerry: Eu não quero falar sobre isso. Decidiu aonde... nós vamos?
Susan: Ainda não...
Kerry: Olhe, me espero que chego aí em meia hora.
Susan: Claro. É até bom que decido aonde ir... rindo sem graça
Kerry: Até. desliga o celular
Weaver desce as escadarias do departamento, e é abordada por uma pessoa de gravatas.
acessor: Dra. Kerry Weaver.
Kerry: Eu mesma.
acessor: Thomas Sheppard, acessor do governador.
Kerry: Ow...
acessor: Desculpe-me importuna-la agora, mas precisamos conversar sobre o ocorrido ontem.
Kerry: Escute, estou indo enterrar uma amiga agora. Por que não me deixa em paz?
acessor:
Kerry: Obrigada. vai pro carro
acessor: Ehr... quando tiver tempo, o governador gostaria de conversar com você. Aqui está o meu cartão.
Weaver ignora por um tempo. Mas resolve pegar o cartão. Ela dá partida no carro, e segue pro aeroporto.

CENA 15 - AEROPORTO DE CHICAGO
A camera está bem afastada de Lewis. Mas percebe-se que ela está conversando com os quatro funcionários da funerária, e pede pra eles um tempo. Depois, Susan atravessa o saguão do aeroporto, e bastante apática, espera sua vez na fila. Ela é a terceira e depois de um tempo...
atendente: Pois não?
Susan: não percebe
atendente: Senhora?
Susan: Ow... me desculpe.
atendente: Em que posso ajuda-la?
Susan: Eu queria... 27passagens.
atendente: Uau. Vai ser dificil coloca-los no mesmo vôo. usando o computador O pagamento será em cheque ou no cartão?
Susan: Cash.
Ela abre uma bolsa, com o dinheiro entregue por Carte... são milhares de dólares.
atendente: mm... e o destindo?
Susan: Dependerá do destino mesmo.
atendente: ... como?
Susan: Ehr... os vôos pra Londres e Havai. Todos tem vagas pra este número de pessoas?
atendente: Mm... checando Ambos estão lotados pro vôo de agora. Mas nos próximos estarão disponiveis.
Susan: Mentira...
atendente: E ambos saem em 3horas.
Susan: confusa ... então pra onde vou? Londres ou Havaí?
Doug: Havaí.
Lewis se vira, e pra sua alegria vê Doug e Carol.
Carol: Seria uma boa... ficar com o amado dela.
Lewis solta um infimo sorriso, e depois as lágrimas caem de seus rosto, e mesmo tentando evita-las, ela chora bastante.
Carol também chora, e as duas se abraçam forte... não é o melhor dos reencontros, mas é um reecontro.
Doug: Ehr... ela vai pro Havaí.
atendente: Okay... digitando
Susan: limpando os olhos e sorrindo Agora são 29passagens.
Doug: Uau... leve sorriso
O celular de Lewis toca mais uma vez:
Susan: Alô... ainda enchugando as lágrimas
Benton: Susan. Estou no aeroporto.
Susan: Eu também. olha pra Doug e Carol Nós vamos enterra-la com Mark...

...
JUST FOLLOW THE DAY - PARTE 3
CENA 16 - AEROPORTO DE CHICAGO
Sentados esperando pela hora do vôo, Susan, Carol e Doug tentam conversar... Nenhum dos três se olham. Apenas ficam com a cabeça pra frente:
Carol: ... ehr... nós nos mudamos de cidade. Agora lá tem TV.
Susan: leve sorrido
Doug: O negócio de ontem... passou em todos os canais.
Susan: Eu sei.
Carol: Ainda é... meu Deus.
Susan: É...
Carol: Como está o Luka?
Doug:
Susan: Em coma. Paralisado do pescoço pra baixo.
Carol: ... e a Abby?
Susan: Viva.
Doug: Eu só... só conhecia a Deb. E claro... a Elizabeth...
Susan: As coisas mudaram. O hospital cresceu... recebemos gente nova... Mas agora parecu perder o rumo.
Carol: Como você está?
Susan: ... nada bem.
Doug: Ehr... por que tá lidando com isso tudo?
Susan: Como?
Doug: ... pegando o corpo... providenciando a passagem...
Susan: Nah.. só eu fiquei disponível.
Doug: Cadê a Weaver? Cadê o Carter?
Susan: Doug, não parece mas a Kerry é boa pessoa. Você não tem idéia de como ela está mal com isso tudo.
Doug:
Carol: E o Carter?
Susan: ... deu o dinheiro.
Doug: Ah... já tava suspeitando que estas verdinhas eram suas, e que o County tava pagando bem.
Susan: sorrindo Não... mesma merreca de sempre.
Carol: Quem nós... estamos esperando?
Susan: Quase todo mundo. Nem sei se vão. Muita gente não dorme faz três dias.
Carol:
Doug:
Susan:
Carol: Como é a maternidade?
Susan: leve sorriso Legal. Cansativo, mas muito legal. A Sherry é um anjo.
Doug: Anjo... as nossas são umas pestes.
Susan: Sério? sorrindo
Carol: É. sorrindo A Kate cortou os cabelos da Tess... a coitadinha ficou horrivel.
Susan: Ciúmes?
Carol: Exatamente. sorrindo
Doug: O que me impressionou foi a destreza dela. Muitas crianças de 5anos não conseguem usar uma tesoura daquele jeito.
Carol: É nisso o que você pensa Doug?
Doug: A Tess podia ter perdido um olho... sorrindo
Carol: revira os olhos
Susan: Olha... é ótimo rever vocês... sorrindo
Carol&Doug: passam as mãos nas costas dela
Susan:
Carol: E a Ella?
Susan:
Carol: É o nome da filha de Mark, né? "Ella".
Susan: Sim...
Doug: Que sacanagem.
Carol: Aonde ela está?
Susan: Com a Sam... vocês não a conhecem.
Carol: E... como vai ser?
Susan: Não sabemos.
Doug: Ela tem... quantos anos?
Susan: Quase quatro.
Doug: Droga... e ela sabe... o que aconteceu?
Susan: Sabe...
Cruzando o saguão do aeroporto, e fazendo barulho com sua muleta, Weaver chega no grupo.
Kerry: Oi... Doug... Carol...
Carol: Oi, Kerry.
Doug: Oi...
Susan: Uma visita surpresa...
Do nada, Weaver começa a chorar. Envergonhada, ela tenta esconder o rosto, mas é percebivel. Carol se levanta, e consola a colega.
Kerry: Quando vocês chegaram?
Carol: Agora mesmo... param de se abraçar
Doug: E já vamos partir de novo... pro Havaí agora.
Kerry: Havaí... com Mark então.
Susan: É...
Kerry: Avisou o Peter?
Susan: Sim. Ele já... olha pra Doug e Carol ... já deixou o Carter
Doug:
Carol: O que houve?
Susan:
Carol: Deixou o Carter onde?
Kerry: Ehr... não é a hora pra gente explicar isto... Nenhuma hora é hora pra isto. No avião nos falamos mais. Vamos esperar chegar o pessoal...
Doug: Pra quem você ligou?
Susan: Pra quase todo mundo. Já devem estar chegando. A Sam não quis vir... vai ficar com Ella.
Kerry: Ligou pra Mikaela?
Susan: ... não... acho que ela vai ficar.
Um breve momento de silêncio... Carol, Doug e Susan ficam sentados, enquanto Weaver em pé os encarara...
Kerry: Vocês escolhem os piores momentos pra nos visitarem, não é?
Doug: sorrindo Não é com nossa intenção...
Vindo do saguão, um enorme grupo de pessoas, chegam pra embarcar. São alguns dos funcionários do County, desde os recepicionistas Jerry e Randi, alguns enfermeiros e cirurgiões como Anspaugh. Sabendo que não é o momento certo, nenhum deles demonstra grande alegria ao ver Carol e Doug.
Carol: Nossa, veio todo mundo mesmo.

CENA 17 - CLINICA DE ATLANTA
De novo na sala, com as cadeiras arrumadas em circulos, e um pouco mais controlado, John se prepara para a apresentação.
Carter: ...ehr... ai, droga.
instrutor: Pode falar. Ninguém está aqui pra te julgar.
John se levanta mais uma vez, e assusta à todos. Mas desta vez, apenas fica atrás da cadeira, apoinado as mãos no encosto dela.
instrutor: Pode começar.
Carter: ... oi. Eu sou John Carter.
todos: silêncio
Carter: Não vão falar "Oi Carter"?
paciente1: Não... da outar vez você ficou muito aborrecido. sorrindo
Carter: Agradeço.
instrutor: Continue.
Carter: Eu sou... médico em Chicago. E tive uma recaída. Depois de quase 4anos limpo, voltei a me... drogar.
instrutor: O que você está usando?
Carter: Fentanyl. Demorol... percodan...
paciente2: Em geral medicamentos.
Carter: Isso.
instrutor: Por que voce usou da primeira vez?
Carter:
instrutor: ... é importante pro tratamento que você responda.
Carter: Eu fui esfaqueado na costas. O medicamento era pra controlar a dor... mas acabei me viciando.
instrutor: O vicio foi apenas pra controlar a dor?
Carter: ... não. Também. Doía demais... mas a dor acabou ficando de lado. Usei porque estava gostando... do barato.
instrutor: E seus colegas de trabalho o colocaram em tratamento.
Carter: Sim. Nesta mesma clinica.
instrutor: E até então...
Carter: Até então, nunca mais usei.
instrutor: Até que...?
Carter: ... é muita coisa.
instrutor: Temos todo o tempo do mundo.
Carter: ...eu sou médico. É de minha obrigação tentar fazer uma outra pessoa se sentir melhor. É meu trabalho. Mas... mesmo que não fosse, ainda iria ter esta... vontade de ajudar. Não consigo evitar. Só que sempre que eu precisava de ajuda, não encontrava a quem recorrer. Eu via como se... todos os que eu tivesse ajudado, me dessem as costas.
instrutor: Ninguém te ajudava?
Carter: Ehr... uma vez ou outra, mas não como eu os ajudava, entende?
instrutor: E seus pais?
Carter: A minha mãe vive viajando. E o meu pai... revira os olhos
paciente3: O que houve?
Carter: Ele vive em outro mundo. Nós somos muito diferentes, ... ele nunca me entende. E ele errou demais.
paciente2: Errou no que?
Carter: Eu não vou falar disso! O negócio é que perdi o respeito por ele... e nunca tive a ajuda que necessitei.
instrutor: Mesmo você pedindo ajuda?
Carter: Eu nunca peço ajuda.
instrutor: ... então fica dificil.
Carter: O que?
instrutor: Se você não pede pra ser ajudado... como quer ser ajudado?
Carter: As pessoas não precisam pedir a mim. Por que eu deveria pedir a elas?
instrutor:
Carter: Tem uma mulher... e você não imagina o quanto me desdobrei pra ela. Eu...
paciente4: Qual o nome dela?
Carter: Abby.
instrutor: Continue.
Carter: ... eu a ajudei com um problema... com a bebida. Larguei viagens, larguei amigos, trabalhei dobrado... fiz de tudo por ela. Mas na única vez que precisei de apoio, ela me desapontou.
instrutor: E você não teve esta ajuda.
Carter: Não. Daí eu viajei...
instrutor: Pra onde?
Carter: África. Fui trabalhar na Aliança Internacional.
instrutor: Os médicos sem fronteiras... voluntariamente. leve sorriso
Carter: Sim. Você não... não tem idéia do numero de pessoas que ajudei lá. E eu me sentia bem com isso.
instrutor: E você e Abby já tinham terminado.
Carter: Não. Eu voltei de lá... nós terminamos e eu voltei.
instrutor:
Carter: Lá eu encontrei Kem. Uma... uma mulher linda. Gentil, simpática, engraçada...
instrutor: O que ela fazia na África?
Carter: Um estudo pro tratamento de AIDS.
instrutor: Ela ajudava a quem não pedia... sorrindo
Carter: Exato.
instrutor:
Carter: Ela engravidou... mas nós perdemos o nosso filho.
instrutor: Sinto muito...
Carter: E neste Natal, ela foi vitima de uma emboscada. Morreu nos meus braços.
instrutor:
Carter: Eu voltei a usar... meus medicamentos.
instrutor: Ninguém te ajudou mais uma vez.
Carter: Do que adiante ser bom com as pessoas? No fim das contas, acabei apunhalado pelas costas!
paciente3: Você se refere à facada...
Carter: Sim... não... também!
paciente2: Quem te apunhalou?
Carter: ... Abby.
instrutor: Ela de novo... o que aconteceu?
Carter: Depois de terminarmos... eu tinha ido a África pra salvar um... um amigo. O Luka. Foi pra ele que liguei depois que... Kem morreu.
instrutor: Então você pediu ajuda...
Carter:
instrutor: Então porque o apunhalaram?
Carter: ... eles estavam dormindo juntos quando liguei.
instrutor: Quem?
Carter: Luka e Abby.
instrutor: Mas qual o problema? Vocês não haviam terminado?
Carter: nervoso
instrutor: Por causa disso você...
Carter: Não. Eu só soube mais de duas semanas depois.
instrutor: Então...?
Carter: Então o que?
instrutor: Então o motivo de você se injetar não foi por causa de Abby e... Luka. Foi por casa de Kem.
Carter: ... é...
instrutor: Então... por que culpa seus amigos?
Carter:
instrutor: Você e Abby haviam terminado... ainda tem sentimento por ela?
Carter: ...não sei. Acho que sim.
instrutor: Nós temos que curar você deste vicio... desta doença. Mas pra isso, você tem que encontrar a causa de tudo.
Carter: Eu sei...
instrutor: Pode ter sido um grande momento de fraqueza quando... Kem morreu em seus braços.
Carter: Fraqueza ou não, eu sempre estive um passo pra dar apoio a alguém. Quando eu precisei... nunca o tive.
instrutor: Se você é um cara prestativo, não pode ficar cobrando dos outros. Não é assim que funciona. sorrindo
Carter: Mas deveria.
instrutor: Não há trocas deste tipo no mundo.
Carter:
instrutor: O que o fez voltar pra cá de novo?
Carter: ... eu pedi.
instrutor: E qual foi o motivo?
Carter:
instrutor:
Carter: Eu matei os meus colegas...

CENA 18 - PÓS OPERATÓRIO NORTHWESTERN
Mika e Maggie ainda estão na sala de Abby, só que sem assunto.
Maggie: Você quer alguma coisa? Um copo d'agua...?
Abby: Não obrigada.
Maggie: Eu vou aqui na cafeteria. Não quer nada mesmo?
Abby: Não, eu tô okay.
Maggie: Eu já volto.
Maggie sai do quarto, e assim que fecha a porta, o efeito da anestesia passa em Abby. Vendo a médica se mexer, Mikaela aproxima a sua cadeira ao leito de Lockhart. Abby pouco se move, e geme bastante de dor.
Mika: Olá, bela adormecida.
Abby: Aaah... meu Deus... com muita dor
Mika: Shh... não fala muito...
Abby: ... a-aonde eu tô...?
Mika: Northwestern.
Abby: A minha... a minha barriga...
Mika: Você se lembra... o que aconteceu?
Abby:
Mika:
Abby: O sequestro...
Mika: ... é...
Abby: Carter... Carter deu um tiro.
Mika:
Abby: aflita e confusa Cadê todo mundo? Tá todo mundo bem?
Mika: Ehr... tá quase todo mundo indo viajar?
Abby: ... pra onde? com dor
Mika: Havaí. É o... enterro da dra. Corday.
Abby: ... não... respirando fundo
Mika:
Abby: A Elizabeth...?
Mika: É. E o dr. Pratt... e a dra. Chen.
Abby: ... depois que Carter atirou... o tiroteio começou... escorre uma lágrima
Mika: ... isso mesmo...
Abby: Eu vi o Luka levando um tiro... assustada
Mika: ... ele está bem... chorando Ele tá na UTI daqui... mas tá se recuperando...
Lockhart vira o rosto, e vê o saco da colostomia...
Abby: Eu levei um tiro na barriga...
Mika: É...
Abby: E alguém se jogou em cima de mim...
Mika: limpando os olhos
Abby: Foi o Carter? com muita dor Ele está bem?
Mika: Ele está ótimo... mas não foi ele quem se jogou em cima de você.
Abby: ... Thomas.
Mika: Bingo.
Abby: Aonde ele.. aonde ele está?
Mika: Fui no enterro dele esta manhã.
Lockhart fica mais desorientada ainda, e quando resolve falar com a estudante, sua mãe entra no quarto.
Maggie: Abby? Abby. Abby! corre pra abraça-la
Abby: ... não... tão.. forte...
Maggie: Desculpe...
Ela pára de abraça-la, e sorrindo, acaricia seus cabelos.
Abby: O que tá acontecendo? chorando

CENA 19 - CASA DE SAM
No quarto, observando Ella dormir, Samantha atende ao telefone:
Sam: Alô?
Mika: Samantha? É a Mikaela.
Sam: Oi...
Mika: Ehr... eu tentei falar com o pessoal, mas acho que eles já embarcaram.
Sam: Sim. Já devem estar chegando agora...
Mika: Eu só liguei pra... pra dar a noticia de que Abby acordou.
Sam: Sério? Como ela está?
Mika: Ainda meio desorientada... digerindo as noticias. Mas tá bem.
Sam: Isso é bom...
Mika: Eu só liguei pra... pra você ligar pro pessoal quando chegarem no Havaí. Eu vou dar uma sumida por enquanto.
Sam: Certo... tá tudo okay com você?
Mika: ... pergunta meio boba...
Sam: Desculpe.
Mika: Quando vem ver o Kovac?
Sam: ... quando puder. Eu tô com a Ella.
Mika: Certo. A gente se vê. desliga
Sam põe o aparelho no gancho, senta-se na cama, e acaricia os cabelos de Ella:
Sam: "Obrigada", Carter...

CENA 20 - CLINICA DE ATLANTA
Na recepção da clinica, John, ao lado do instrutor, espera a atendente fazer uma ligação.
Carter: Por favor, mais uma vez. Agora este numero. entrega o cartão de Kerry
atendente: Você só tem direito a uma ligação por semana... discando Já fiz 5 pra você só agora.
Carter: É uma emergência...
atendente: Fora de area também...
Carter: Devem estar viajando.
instrutor: Dr. Carter... vamos pro seu quarto? Mais tarde tentamos de novo...
Carter:
Andando nos corredores da clinica, John se sente como estivesse na cadeia. Segundo o professor, ele chega no seu quarto.
instrutor: Às 15:30 temos uma atividade que você não pode faltar.
Carter: Falta só uma hora e meia...
instrutor: Aproveite bem o descanço... fecha a porta
Sozinho no quarto, John, muito deprimido, senta-se no chão, justamente na única parte iluminada pelo sol. Olhando pro céu, ele tenta relaxar... mas não consegue.

CENA 21 - ASSENTOS DO AVIÃO
Quase todos que puderam ir, estao no avião. Sentados nos assentos triplos do corredor, Susan Carol e Doug conversam sobre o ocorrido. Na cadeira do lado, Weaver também está na cadeira.
Doug: Deve ser algum engano.
Susan: Não...
Doug: O Carter?
Susan: É...
Carol: Eu cheguei a conversar com ele depois de ser esfaqueado... ele não parecia estar se drogando.
Kerry: Vamos conversar de outra coisa?
Carol:
Kerry: ...por favor...
Doug: Ella.
Susan: ... sim...
Doug: Nós queremos ela. Vamos adota-la.
Kerry: Como?
Carol: É. vamos ficar com ela...
Kerry: Eu não sei Doug...
Doug: Olha: ela perdeu os pais... e nós somos bons candidatos pra isso.
Kerry: Falamos disso noutra hora.
Doug: Você não quer falar de muita coisa, né?
Kerry: ... o momento não ajuda.
Doug: Está fora de hora eu pedir uma vaga no County?
Kerry: ... como?
Doug: Um pediatra e uma enfermeira... ambos com experiência de trabalho.
Kerry: ... eu não sei Doug.
Carol: E nós poderiamos ficar na cidade com Ella...
Kerry: ... falamos disso noutra hora.
Os quatro ficam em silêncio...
Carol: O Carter não fez isso...

...
JUST FOLLOW THE DAY - PARTE 4
CENA 22 - PÓS ENTERRO
Logo após o enterro no Havaí, o grande numero de colegas e amigos de Coday está deixando o cemitério. Formando alguns grupos, eles conversam do jeito que dá. Ao fundo, os enfermeiros. Num segundo grupo, o pessoal da cirurgia, e na frente, Peter, Doug, Carol, Susan e Kerry:
Benton: O momento nao podia ser pior... mas é bom rever vocês.
Carol: Digo o mesmo Peter. Nós fizemos uma visita há alguns meses, mas você tinha deixado de trabalhar no County.
Benton: Quando vocês vieram?
Doug: No dia do acidente do metrô.
Benton: Nooossa...
Doug: Eu sei... só chegamos em má hora. sorrindo
Benton: Eu saí pra diminuir a carga horária.
Carol&Doug: não entendem
Benton: Eu podia perder a guarda do meu filho...
Doug: Que evolução. Quem diria que Peter Benton deixou o trabalho pela familia?
Benton: Também não é assim...
Carol: É assim sim. Eu me lembro muito bem como você era.
Benton: Ouch...
Doug: Como vai o Reese?
Benton: Bem, Muito bem. Está com 70da audição...
Doug: Que coisa boa.
Benton: É. Eu que o diga...
Depois da descontração, um breve momento de silêncio, até que...
Benton: E agora?
Kerry: De volta pra Chicago.
Susan:
Kerry: Carol, Doug... querem passagens pra Seattle?
Doug: Mm... não pensem que nos esquecemos. Ainda tá de pé o meu pedido.
Benton: Que pedido?
Carol: Voltar pro County.
Benton:
Kerry: Eu não sei Doug. O hospital da quebrado... não estamos em condições de contratar.
Doug: Ehr... eu não quero ser muito duro, mas vocês perderam dois médicos e uma cirurgiã.
Susan: E um aluno...
Doug: E um aluno,eu sei. Mas... você poderia... Até o Benton pode voltar.
Benton: Eu?
Kerry: Doug, não é a hora, e nem o lugar pra isso.
Doug:
Kerry: Mas não é mesmo. Acabos de enterra a Elizabeth...
Mais um breve silêncio de todos...
Carol: Ficar na cidade pode ajudar na adoção de Ella.
Kerry:
Carol: Nós estamos falando sério. Só queremos ajudar.
Kerry:
Doug: Peter?
Benton: Ehr... ehr... eu preciso pensar.
Kerry: Me dêm só mais um tempo. Primeiro tenho que... ir a algumas reuniões... AAAH!
Todos se espetam com o grito de Weaver.
Kerry: Essa porcaria de dia não acaba nunca.
Carol: ... basta segui-lo normalmente... uma hora ele acaba.
Kerry:
Depois de muito tempo calada, Lewis fala:
Suasn: Eu quero ir pra Atlanta.
Kerry: Como?
Susan: Quero conversar com Carter. Ainda não falei com ele desde...
Benton: Eu prefiro ir pra Chicago.
Susan:
Kerry: Eu também quero ir falar com ele.
Benton: Não tô afim de ve-lo até terminar o tratamento.
Susan: ... vamos fazer o seguinte: no aeroporto mandamos todos pra Chicago. Eu e Kerry vamos fazer uma parada rápida em Atlanta. Doug, Carol...?
Doug: Ehr... evitando falar
Susan: Vamos fazer o seguinte: pedimos pra Haleh levar vocês na casa de Sam. Vocês ficam com a Ella, e passam a noite lá em minha casa.
Carol: ... pode ser... mas essa Sam não vai se importar não?
Susan: Não... é até bom que ela pode fazer uma visita ao Kovac.
Doug: ... okay. Pode ser feito.
Susan: Até lá, nós podemos resolver quase tudo hoje.
Kerry: Aí esse dia termina logo...
E alcançam o portão de saída do cemitério...

CENA 23 - PÓS OPERATÓRIO NORTHWESTERN
Ainda sentindo muitas dores, Lockhart é atendida pelo cirurgião que a operou, enquanto que Maggie afaga sua cabeça:
cirurgião: Vamos lá, mais uma vez...
Abby: É dificil... lacrimejando
cirurgião: Por favor, o exame fisico é importante... levante seus pés...
Com muito esforço, Abby levanta os pés alguns centimetros àcima do leito.
cirurgião: Bom...
Abby: ... minha costas...
cirurgião: Eu vou providenciar mais morfina. Agora eu vou segurar os seus pés, mas quero que você os levante.
Abby: ... eu... não posso fazer isso outra hora...?
cirurgião: Por favor... só mais este.
O cirurgião segura de leve os pés de Abby, mas mesmo assim ela consegue levanta-lo.
cirurgião: Bom de novo...
Abby: Por favor... chega disso...
cirurgião: Ok.
Abby: Minhas costas tão me matando... preciso da anestesia...
cirurgião: Não por enquanto. Nós temos outra cirurgia pra esta noite, e até lá, você não pode ser sedada novamente.
Maggie: Como é?
cirurgião: Nós já demos uma dose a sua filha. Se dermos mais, teremos que adiar o fim da colostomia.
Maggie: Mas você não tá vendo que ela tá com dor?
Abby: Mãe... é isso mesmo...
Maggie:
Abby: ... como vai ser a cirurgia de agora?
cirurgião: Bem, na de ontem nós retiramos parte de seu colon. Agora vamos usar parte do intestino pra reconstitui-lo...
Abby: ... as chances são boas?
cirurgião: Sim, sim. Considerando o que você passou... acho que posso até adiantar a cirurgia. Aposto que você quer sair o mais rápido possivel daqui, não é?
Maggie: Obrigada doutor.
cirurgião: Volto em algumas horas. "Mamãe", se tiver algum problema, é só apertar o botão de emergência. saindo do quarto
Maggie: Certo... tchau... simpática
Abby: Mãe...
Maggie: Sim filha. aproxima-se de seu rosto
Abby: Eu tô... confusa...
Maggie:
Abby: Quem... morreu?
Maggie: Abby...
Abby: Por favor. Quem...?
Maggie: Foram quatro. O dr. Pratt, a dra. Chen, a dra. Corday... e aquele seu namorado... passando a mão na testa da filha
Abby: ... meu Deus... começando a chorar
Maggie: É...
Abby: A gente não tava mais namorando...
Maggie: Como?
Abby: Não estavamos mais namorando...
Maggie: Bem... então ele devia gostar muito de você pelo o que acabou fazendo...
Abby: ... isso tá errado... não era pra isso ter acontecido...
Maggie: Por que você não descansa?
Abby: Mãe... chorando
Maggie: Eu sei... eu sei...
Lockhart cai no choro, mas sem tanta intensidade, porque qualquer movimento causa dor em seu corpo.

CENA 24 - PRAÇA DE CHICAGO
Andando por uma praça de Chicago, alhei com o movimeto ao seu redor, Mikaela, de muleta, apenas observa o branco da neve nas árvores, e o som do canto dos passaros. Até que vindo na direção contrária, ela vê Melinda... também de muleta:
Mika: Mas que mundo pequeno...
Lil: Olha... eu tô longe de querer te imitar. É que eu torci o pé dia desses...
Mika: sorrindo Eu sei...
Depois de um tempo, menos descontraídas, ambas conversam num banco da praça, enquanto jogam pipocas pruns pombos.
Mika: Eu acho que vou parar...
Lil: Parar de que?
Mika: De tentar ser médica...
Lil: Ai, não... mesmo Mika?
Mika: Perdi... perdi o ânimo. Não me agrada mais... E eu não digo pelo só o que... o que aconteceu ontem. Eu já vinha mal das pernas... e pra completar...
Lil: O "ontem" aconteceu.
Mika: É...
Lil: Mas... você tá quase sendo diplomada. O pior já tá passando.
Mika: Não, acredite, o "pior" par mim tá sendo uma desgraça.
Lil: Olha... você sabe suturar?
Mika: ... sei.
Lil: Fazer um exame físico num acidentado? Entubar? Introduzir um cateter?
Mika:
Lil: Não ser vomitada?
Mika: Como é? sorrindo
Lil: Acredite: eu sou mestre nisso. Já vomitaram em mim várias vezes...
Mika: Não... já vomitei nos outros. Não cheguei a ser vomitada...
Lil: Você sabe que não se deve dormir com superiores?
Mika: Agora eu sei. sorrindo
Lil: Mas se bem que... Meu Deus! Que "superior" também, né?
Mika: rindo
Lil: Nao pare não. Por que desistir, logo depois do que seu irmão fez?
Mika:
Lil: Eu vi que depois de você ser atingida, ele pegou você.
Mika: E depois foi pra cima da dra. Lockhart... desviando o olhar
Lil: Mas antes ele deixou uma maca sobre você.
Mika:
Lil: Tá sabendo que como deu, ele te salvou também, né?
Mika:
Lil: Vai desperdiçar o que ele fez, desistindo da carreira?
Mika:
De repente, uma das pombas se engasga com uma pipoca.
Lil: Meu Deus...
Mika: O que?
Lil: A pombinha... apontando e rindo ... tá engasgada...
Mika: Eita... matamos a bichinha.
Lil: Mm... a gente pode tentar salva-la...
Mikaela ri mais uma vez, só que Melinda olha pra amiga, como se tivesse faalndo sério.
Mika: ... você tá brincando...

CENA 25 - CLINICA DE ATLANTA
Sentadas na sala de visitas, e com cara de cansaço, desanimo e tristeza, Weaver e Lewis esperam Carter... que entra na sala.
Kerry: John.
Carter: ... oi... senta-se
Kerry: ... como você está?
Carter: ... você querem mesmo saber? confuso
Kerry: E por que não?
Carter: recua com um sorriso no rosto
Kerry: Ninguém te culpa pelo o que aconteceu.
Carter: Mas deveriam.
Kerry:
Carter: Porque a visita?
Susan: Estava na nossa rota. Acabamos de enterrar Elizabeth...
Kerry: No Havai.
Carter: ... mm...
Kerry: Muita gente foi. Até Doug e Carol.
Carter: Eles vieram?
Kerry: Viram a noticia na TV.
Carter: mm... e já sabem que eu sou o "vilão"?
Kerry:
Susan: Eles vão tentar ficar com Ella.
Carter: Isso é bom.
Kerry: É... mas as chances da adoção seriam maiores se morassem em Chicago...
Carter: Peçam pra eles voltarem a trabalhar lá. Assim ficam com Ella.
Kerry: É, eles até me pediram... mas não estamos com condiçõe de contratar agora.
Carter:
Kerry: Então fica pra uma outra vez.
Carter: Vocês sabem que eu sou rico, não é?
Kerry:
Carter: Podre de rico! Por que não me pediu ajuda nas verbas do hospital?
Kerry: ... bem, ficava esquisito...
Carter: Esquisito? Se você tivesse me pedido, talvez o hospital tivesse mais gente ontem. Mais seguranças... talvez nada disso tivesse acontecido, se você me pedisse uma doação.
Kerry: Agora a culpa é minha?
Carter: Há! Não sei... há alguns minutos atrás o culpado era eu.
Kerry: Ninguém disse isso...
Carter: E precisa? Por causa de mim, quatro inocentes morreram!
Susan: Cinco...
Carter: Como?
Susan: ... foram cinco...
Carter: preocupado A-aconteceu alguma coisa com Abby? Com Luka?
Susan: ... Deb estava grávida...
Weaver é pega de surpresam, mas não tanto John, que pára de piscar, e se levanta da cadeira.
Susan: Cinco inocentes morreram ontem Carter. Mas isso não quer dizer que foi cupa sua. Sabe lá Deus o que ia acontecer conosco sozinhas com os sequestradores.
Kerry: E você agiu... tentando nos proteger. Ninguém te culpa.
Passando a mão na cabeça, John encosta a testa na quina da parede.
Carter: Eu acho melhor nos vermos em três meses...
Kerry:
Susan:
Carter: Quando o tratamento acabar... a gente se fala de novo.
Susan: ... okay.
Carter: E até lá... vou providenciar uma doação pro County.
Kerry: Não precisa...
Carter: Não me venha com essa agora!
Kerry:
Carter: Serão... 500milhões pro hospital.
Kerry: Carter...
Carter: Com a condição de que contrate Doug e Carol.
Susan:
Carter: Vou fazer com que entre na conta do Hospital esta semana. Até lá... nos vemos em três meses.
Se sentido piores do que quando entraram, Susan e Kerry deixam a sala com John dentro. Após elas sairem, ele fecha os punhos... e soca a mesa!

CENA 26 - CASA DE SAM
Coincidindo com o soco de Carter, Haleh bate à porta de Samantha.
Haleh: Você vão ver... ela é legal.
Carol: Ela esta com o Dr. Kovac?
Haleh: ... mais ou menos.
Tagart abre a porta. Ela e Haleh se cumprimentam:
Sam: Vindo do Havaí...?
Haleh: É. De novo não foi uma viagem dos sonhos... Estes são Carol e Doug.
Sam: Oi...
Os casal cumprimenta a enfermeira.
Haleh: Eles são amigos de longa data...
Doug: Falando assim, nos faz parecer velhos. sorrindo
Haleh: Enfim, eles vão tentar adotar Ella.
Sam: Ow... que bom. Por favor, entrem.
Já sentados no sofá, e tomando café, os quatro conversam:
Doug: Nós... nós eramos muito amigos deles.
Sam: Eu não cheguei a conhecer o Dr. Greene, mas tudo o que ouço dele são coisas maravilhosas...
Carol: Eu sei... ele era perfeito.
Doug: Bem... agora que aconteceu isso com... Elizabeth, nós vamos tentar ficar com Ella.
Sam: Vai ser uma boa pra ela. Tá tão tristinha...
Doug: Não é pra menos.
Carol: Aonde ela está?
Sam: Tá dormindo no quarto. Querem ve-la?
Carol: Sim, por favor.
Todos se levantam:
Doug: Nós também vamos leva-la hoje.
Sam: ... é?
Carol: Se não tiver problema.
Sam: Não... imagina.
Todos entram no quarto, e vêem Ella dormindo na cama de Sam. Parece um anjinho.
Carol: ... que linda...
Sam: É...
Doug: Graças a Deus puxou os cabelos da mãe.
Carol: Doug... sorrindo
Doug: Bem... nós vamos leva-la... e ficar com ela na casa de Susan.
Sam: Certo...
Carol: É ate bom. A Susan disse que assim você poderia ir visitar o Luka.
Sam: ... ela disse isso?
Carol: Ai, desculpa. Eu não queria me meter...
Sam: Não, tudo bem... Falando nisso Haleh, a Mikaela me ligou, e disse que a Abby acordou.
Haleh: Sério? E como ela está?
Sam: Bem. Tá com outra cirurgia marcada pra hoje. Só não liguei porque vocês estavam no Havaí.
Doug se senta na cama, e alisa os cabelos de Ella, que acorda. A primeira coisa que a garota vê são os rostos de seus futuros pais...

CENA 27 - AEROPORTO DE CHICAGO
Saindo do portão de desembarque, Susan está ao telefone:
Susan: E como ela está?
Sam: Bem. Só que em algumas horas vai fazer outra cirurgia. Eu estou indo ve-la agora. E você?
Susan: Eu não sei... tô morta de cansada.
Sam: Tudo bem. Fica pra amanhã.
Susan: Não, quer saber? Eu vou. Em alguns minutos eu tô ai. Tchau. desliga o celular
Kerry: O que houve?
Susan: Doug e Carol já estma na minha casa com Ella.
Kerry: Bom...
Susan: E Abby acordou da cirurgia. Tô indo pro Northwestern agora. Tá afim?
Kerry: ... não. Fica pra amanhã. Eu preciso dormir.
Susan: ... tá certo. Então nem vamos rachar um táxi. Vamos em direções contrárias...

Do lado de fora do aerporto, já anoitecendo, Lewis que está pra entrar num táxi, se abraça com Weaver.
Susan: O dia já tá terminando...
Kerry: É... boa sorte lá.
Susan: Obrigada... e boa noite de sono. entra no carro
Kerry: Vou tentar.
E o carro parte. Weaver chama por um táxi, quando seu celular toca.
Kerry: Alô.
governador: Alô. Dra. Weaver?
Kerry: Eu mesma.
governador: Aqui quem fala é Richard Thorp.
Kerry: Ow... senhor governador.
governador: Eu estou precisando faal com você.
Kerry: Senhor Thorp, eu estou, com o perdão da palavra, um bagaço. Preciso ir pra casa e descançar.
governador: Só vai levar um segundo. Eu prometo.
Kerry: ... okay.
governador: Certo. Aonde você está? Eu peço prum carro traze-la até o palácio do governo.
Kerry: Não precisa. Estou esperando um táxi no aeroporto. Te encontro em instantes.
governador: Obrigado. Estou à espera.
Furiosa, Weaver desliga o celular.
Kerry: TÁXI!

CENA 28 - CASA DE SUSAN
Carol está no quarto de convidados, afagando a cabeça de Ella, e colocando-a pra dormir. Chuck e Doug conversam na sala:
Chuck: Deixe-me só tirar esta dúvida...
Doug: De novo?
Chuck: É.
Doug: Tá...
Chuck: Você e Susan nunca tiveram nada.
Doug: Não. sorrindo Por que?
Chuck: Você... não sei. O fato dela ter dormido com você me torna menos atraente pra ela.
Doug: Pelo amor de Deus... rindo Eu não tive nada com ela...
O telefone toca.
Chuck: É o que você diz... atende Alô?
Susan: Chuck? É a Susan.
Chuck: Oi amor. Tá aonde?
Susan: Eu acabei de chegar no hospital de Northwestern.
Chuck: Aconteceu alguma coisa?
Susan: Não, não... eu só vim ver a Abby. Tá tudo bem aí?
Chuck: Sim. Seus amigos já chegaram.
Susan: Que bom... Doug e Carol são boa gente. Não se preocupe.
Chuck: Ele não dormiu com você, né?
Susan: Chuck!
Chuck: O que?
Susan: Vê se não me faz passar vergonha... sorrindo
Chuck: Eu não confio neste cara...
Doug: Hey! Eu tô bem aqui! sorrindo
Susan: Tchau... e olha lá, hein? desliga o celular
Chuck: Tchau... desliga o fone
Doug: E aí? O que ela respondeu?
Chuck e Doug ficam sorrindo

CENA 29 - PÓS OPERATÓRIO NORTHWESTERN
Susan entra no quarto, e lá só encontra Maggie e Sam.
Susan: Oi... o que houve?
Sam: Já a leveram.
Susan: Droga... e aí? Como ela estava?
Sam: Bem. Só poderemos falar com ela amanhã...
Lewis se aproxima, e abraça Maggie:
Susan: Como é que você está indo?
Maggie: Podia ser pior... graças a Deus minha filha tá viva.
Susan: É... Você chegou a falar com Abby?
Sam: Não. Acabei de chegar...
Susan: Ow. Não quer ir ver o Luka?
Sam:
Susan: Eu faço companhia à Maggie. Pode ir.
Sam: ... tá ok. Já volto, sra. Wyzinsck.
Maggie: Por favor... me chame de Maggie. sorrindo
Sam sai da sala, e Susan senta-se ao lado de Maggie.
Susan: Você me perdoa o fato de estar passando pela minha cabeça, uma imensa vontade de dormir neste leito?
Maggie: rindo Não é problema nenhum.

CENA 30 - UTI NORTHWESTERN
Do lado de fora, Samantha convence uma das enfermeiras a poder entrar na sala dos leitos da UTI. Dentro da unidade de tratamento, Tagart vê Kovac pela primeira vez desde o sequestro. Pareceu mais real pra ela, e pela primeira vez no dia ela chora.
Sam puxa uma cadeira, e senta-se enchugando as lágrimas. Depois fecha os olhos... pega a mão de Luka, e começa a rezar... alguns segundos depois, ela sente um aperto forte na mão! Pra sua surpresa, Luka acordou, está segurando a mão da enfermeira, e com os olhos abertos, olha pra ela...
Feliz e alivida, Samantha, tremendo-se toda, se inclina e beija com vontade a testa de Kovac.

...
JUST FOLLOW THE DAY - PARTE FINAL
CENA 31 - UTI NORTHWESTERN
Um pouco afastado, Sam vê o grupo médico de Northwestern atendendo Luka.
cirurgião: Dr. Kovac, bom que está de volta.
Sam: E-ele está bem?
cirurgião: Só um minuto, senhora Tagart. Pode esperar lá fora?
Sam: Não, não, não... eu fico quieta...
cirurgião: Dr. Kovac, acompanhe a luz da lanterna, por favor.
Luka balança a cabeça vendo o flah nas maos do cirurgião.
cirurgião: Não, não... só mova os olho. Deixe a cabeça fixa.
Kovac: acompanha os flashs só com os olhos.
cirurgião: Muito bom. Sem dano ocular... está sentindo isso? pinçando os pé
Kovac: confirma que sim
cirurgião: Maravilha...
enfermeira: Pressão 12/7, pulso90, oxigenação... 99.
cirurgião: Nós vamos retirar o tubo. Está me acompanhando?
Kovac: confirma que sim
cirurgião: Ótimo. Eu vou retira-lo do respirador... e pedir pra cintar até 3. No 3 você assopra.
Kovac: confirma mais uma vez
cirurgião: Certo. 1, 2, 3...
O tubo é retirado e a irritação faz Luka tocir várias vezes.
Kovac: ... Sam...
cirurgião: Não, não. Não fale agora.
cirurgião: Senhorita Tagart, por favor, saia da sala.
Sam: Mas eu só...
cirurgião: Por favor. Ele parece estar bem. Depois que eu atende-lo, eu te deixo entrar.
Samantha desiste de tentar ficar na sala, mas antes de sair, desvia-se do médico e faz questão de tocar na mão de Luka. Ela vai embora, e o croata ainda fica mexendo os dedos, como se ainda quisesse toca-la.

CENA 32 - SALA DO GOVERNADOR
Weaver, com uma cara abatida, chega na ante-sala do escritório do governador, e é recebida pela secretária.
Kerry: Boa noite. Diga ao governador que a dra. Weaver chegou.
secretária: Ele está com uma pessoa neste momento. Sente-se que ele a atenderá em instantes.
Kerry: Como é?
secretária: Ele está com uma pess...
Kerry: Eu ouvi isso. Só não acreditei... quem ele pensa que é?
secretária: ... perdão?
Kerry: Telefone agora pra sala dele, e diga que se eu não for atendida agora, eu não venho mais!
secretária:
Kerry: Anda!
secretária: S-sim, senhora, ligando
Kerry: Hmpf...
secretária: Ehr... desculpe-me incomoda-lo, senhor governador, mas a... dra. Weaver está querendo falar com o senhor...
Kerry: Não! Eu não quero falar com ele. Ele que quer falar comigo!
secretária: Ehr... que o senhor quer falar com ela.
governador: Certo. Por favor, mande-a entrar.
secretária: Ele disse que a senhora pode entrar...
Kerry: Obrigada.
Batendo forte com a muleta no chão, Weaver abre a porta do governador, que se despedia de uma pessoa.
governador: Nós continuamos isso amanhã.
homem: Sem problema. Senhora... e sai da sala
governador: Dra. Weaver. Por favor, sente-se.
Kerry: ... Não vai demorar muito, não é? sentando-se
governador: Não... Vou tentar ser o mais rápido possivel. Café?
Kerry: o olha com raiva
governador: O que houve?
Kerry: Eu não durmo a quase três dias e você me oferece café?
governador:
Kerry: A última coisa de que eu preciso esta noite é de cafeína.
governador: ... me desculpe.
Kerry: O que você queria me falar?
governador: Bem... a tragédia que aconteceu no county chcou toda a cidade... toda a nação. Nós só...
Kerry: Blá, blá, blá... vá direto ao assunto.
governador:
Kerry: Já são quase 11da noite. Eu pretendo ir dormir ainda hoje.
governador: ... okay...
Kerry: Então? O que era tão importante que não pode deixar pra hoje?
governador: Bem... como a senhora sabe, a construção da unidade hospitalar de Illinois teve apertar um pouco os cintos do orçamento da saúde, não é?
Kerry: Eu que o diga.
governador:
Kerry: Continue...
governador: Ehr... a impressa está querendo nos massacrar. Todas as perguntas estão sendo feitas para que nós tenhamos uma parcela de culpa quanto o ocorrido ontem...
Kerry: Como assim...?
governador: Pra começar, o fato de termos cortado os gastos... podem ter influenciado na ausência de segurança no Hospital.
Kerry: Mas eles influenciaram sim.
governador: Dra, não precisava ter retirado os seguranças, não é?
Kerry: Ah... agora quer empurrar a culpa pra cima de mim?
governador: Não! Só quero dizer que esta tragédia... nao teve necessariamente um culpado.
Kerry: Então...
governador: Então toda vez que falarem sobre o assunto, gostaria que deixassem de lado a pequena parcela de responsabilidade que o condado teria quanto ao assunto.
Kerry: Mm... você quer que eu minta.
governador: Dra. Weaver... pra cumprir a minha promessa de campanha, eu tive que fazer alguns gastos...
Kerry: Bela promessa de campanha. Construir um mega-hospital, e sucatear os restantes.
governador:
Kerry: Continue.
governador: A senhora tem algum problema? nervoso
Kerry: Esta foi uma pergunta idiota! Eu vi uma chacina ontem. Estou trabalhando 72horas direto. Faz tempo que não vejo o meu filho. Enterrei três colegas esta manhã, e uma grande amiga horas atrás. Você não tem nenhum direito de falar assim comigo.
governador:
Kerry: Era só isso, ou eu posso ir embora?
governador: Certo. Direto ao assunto: eu quero fechar o County General Hospital.
Kerry: O que? incrédula
governador: Isso mesmo. Este hospital só nos dá dor de cabeça. Há anos o orçamento dele é um problema... isso quando não tem que ser interditado por causa de benzeno ou varióla.
Kerry: Eu não acredito nesta baboseira...
governador: São explosões... greves... um helicoptero cai em cima de um médico!
Kerry: E vai nos culpar por tudo isso?
governador: A administração leva boa parte da culpa...
Kerry: Com licença! Você foi secretário de saúde do estado por mais de 8anos. Por que isso agora?
governador: Só estou dizendo que este hospital trás uma péssima publicidade pro estado.
Kerry: "Publicidade"? "Publicidade"? De que diabos você está falando? Nós salvamos vidas lá todos os dias! E não fazemos por questão comercial.
governador: Dra. Weaver!
Kerry:
governador: O orçamento do condado já está fechado. Sei que é uma péssima hora pra avisar isso, mas o anúncio ia ser feito ontem. Nós vamos fechar o CGH.
Kerry: pensativa
governador:
Kerry: De quano dinheiro vocês precisam pra mante-lo em ativa?
governador: Mais do que não dispomos.
Kerry: Ele ficaria aberto com 500milhões de dolares?
governador: começa a rir É mais do que o suficiente. Mas repito... não temos isso disponivel. Todos os fundos vão pro Central Hospital.
Kerry: Eu tenho os 500milhões.
governador:
Kerry: É sério
governador: Vocês têm 500milhões?
Kerry: Sim.
governador: Aonde vocês conseguiram?
Kerry: Isso não vem ao caso. O fato é que agora, me veio um acordo à cabeça.
governador:
Kerry: O CGH continua aberto... mas independente das decisões do condado.
governador: Impossivel.
Kerry: Contratos de trabalho, recarga de medicamentos, decisões empresarias... tudo será feito internamente.
governador: Não. O Estado não vai dar o hospital por 500milhões.
Kerry: Quem disse que nós iriamos dar o dinheiro? Ele é pro orçamento. O hospital será entregue à nossa comissão.
governador: Não seja ridicula. O terreno é da União. Nós que construimos o edificio... não podemos passa-lo pra vocês.
Kerry: Certo. Então você não me deixa outra alternativa, além de mostrar à toda a imprensa o quanto o governador de Illinois teve sua parcela de culpa no ocorrido de ontem.
governador: Você não faria isso...
Kerry: Como uma sobrevivente da chacina, eu serei ouvida por quem quiser. E todos vão preferir saber de mim, do que de um filho da p como você.
governador: nervosíssimo
Kerry: É você quem escolhe.
governador: tendo tiques nas sombrancelhas
Kerry: O dinheiro já temos. Faltam a responsabilidade administrativa.

CENA 33 - ATLANTA
No quarto John está ao telefone, nervoso, e do seu lado, o instrutor da instituição:
professor: Dr. Carter, está meio errado este seu primeiro dia de tratamento... você tem que segui-lo risca, senão
Carter: Olha, cala a boca, ou então saia do quarto!
professor: cruza os braços
Carter: ... me desculpe. Eu só quero resolver umas coisas, aí juro que vou dormir.
professor:
Carter: Alô. Estou falando com o gerente?
gerente: Sim, senhor Carter.
Carter: Finalmente! Achei que não fosse falar nunca com o senhor.
gerente: Desculpe-me senhor Carter, mas é que o horário não é dos melhores.
Carter: Como tempo que a fundação de minha familia gastou em seu banco, seria bom que horário não fosse problema.
gerente:
Carter: Escute, eu estou querendo tomar uma medida drástica.
gerente: E qual ela seria?
Carter: Eu quero vender todas as minhas ações.
gerente: Mas... alguns titulos estão com vencimento para 2meses. Eu recomendo que só os venda quando forem quitados...
Carter: Eu não tô afim de ouvir baboseira de Wall Street. Eu quero todos os titulos transformados em papel moeda tá amanhã.
gerente: Amanhã?
Carter: Imediatamente. E quero que suspenda todos as doações que ainda serão feitas para as instituições de arte. Quero vender a coleção de carros... minhas mansões... quero 99 do patrômio transformado em cash.
gerente: Hã... você tem certeza disso?
Carter: Absoluta. Você tem idéia de quando dinheiro isto pode dar?
gerente: Julgando pelos patrimonio dos Carters... algo em torno de 800milhões.
Carter: Tudo isso? É mais do que eu pensava...
gerente: Então está desistindo da idéia?
Carter: De jeito nenhum. Quero a confirmação das vendas amanhã, e depois concluirei a transferência.
gerente: Transferência? Vai retirar o dinheiro do banco? Algum problema?
Carter: Não. Está tudo sobre controle.
gerente: Ehr... a fundação vai autorizar isso mesmo?
Carter: Escute... eu sou a fundação.
gerente:
Carter: Eu deixei meu telefone aí... me ligue quando fizer sua parte. Boa noite. desliga
John se afasta do aparelho, e vai pra cama. Retirando o telefone da extensão...:
professor: Você vai fazer isto mesmo?
Carter: O que?
professor: Dar tudo o que tem para o hospital?
Carter: Olha.. eu tô lúcido. Não tenta me decifrar agora, porque eu estou com plena cosciencia do que estou fazendo.
professor: ... certo...
Carter:
professor: Só uma pergunta: isso o que você está fazendo... não seria considerado comprar seus amigos de volta?
A John, só resta olhar pro instrutor, com uma bela cara de dúvida.

CENA 34 - PÓS OPERATÓRIO NORTHWESTERN
Muito feliz, Samantha entra no dormitório de Abby. Lá, apenas Maggie.
Sam: Senhora Wyzinsck... aonde está a dra. Lewis?
Maggie: É Maggie querida. sorrindo E a Susan foi pra casa. A tadinha tava caindo no sono.
Sam: Ah...
Maggie: Por que esta carinha?
Sam: O dr. Kovac acordou.
Maggie: O Luka saiu do coma? com felicidade Como ele está?
Sam: Se movendo. Eu tava esperando o médico examina-lo, mas ele vai fazer tomografias... radiografias...
Maggie: Mas... ele estava bem?
Sam: Ele está se movendo... chora de felicidade
Maggie: Que boooom... as duas se abraçam chorando de felicidade
Sam: Sabe o que falta agora?
Maggie: O que?
Sam: A Abby sair da cirurgia, e em alguns dias ir direto pra casa.
Maggie: ... amém.
E voltam a se abraçar.

CENA 35 - CASA DE SUSAN
Cansadissima, Lewis abre a porta da sala, joga a bolsa no chão, e vê nos sofás Chuck, Doug e Carol.
Susan: ... oi gente...
Chuck: Oi amor... tudo okay?
Lewis chega perto do sofá, e deita-se com a cabeça no colo de Chuck:
Susan: Eu tô morta...
Carol: E aí? Como é que tá a Abby?
Susan: Eu não chequei a ve-la. Elá já tinha ido fazer a outra cirurgia.
Carol: Mas... teve noticias?
Susan: Sim... ela parece tá bem. Mas uma semana, e ela pode sair do hospital.
Doug: Isso é bom.
Carol: E o Luka?
Susan: Ainda em coma. Mas estável...
Doug: E... e lá em Atlanta?
Susan: Vocês não o reconheceriam. Foi muito triste...
Doug: Eu ainda não acredito nisso... quando eu saí, o Carter parecia um menino. Há alguns meses parecia tão centrado... agora essa,
Susan: Bem, vocês vão ter tempo de conhece-lo por um tempo.
Carol: Como assim?
Susan: Ele vai doar uma grana pro hospital... agora só não trabalham aqui senão quiserem.
Doug: Você tá brincando...
Susan: Nops... grande doação... grande chance.
Carol: Então... tem como ficarmos...
Susan: É...
Chuck: Que dia, hein?
Doug: Ow...
Susan: E aí? Como foi com a Ella?
Doug: Susan... vai ser duro.
Susan: Eu sei.
Carol: Ela... ela é um anjinho. Mas aó parou de perguntar por Elizabeth quando dormiu.
Doug: Não sabemos se ela vai se acostumar conosco.
Susan: Vai sim... vocês são ótimos... ninguém melhor do que vocês dois pra cuidar dela. sonolenta
Chuck: Isso me levanta uma pergunta...
Doug: Ai não...
Chuck: Você e o Doug nunca tiveram nada, não é?
Carol&Doug: começam a rir
Susan: Chuck! levanta a cabeça
Chuck: É uma pergunta honesta, não?
Susan: Pelo amor de Deus... deitando-se Nada aconteceu... nunca.
Chuck: Bom...
Doug: Por que esta agora?
Chuck: A sua presença diminui minha baixa estima...
Susan: Olha, se você quiser um encontro com ele, eu deixo esta passar.
Chuck: Como é?
Carol: Isso mesmo. Eu também permito esta pulada de cerca.
Doug: rindo
Susan: Afinal, obviamente você se apaixonou por ele...
Chuck: Sai dessa...
Os quatro riem por um tempo...
Susan: Hey... e as garotas? Quando vêem?
Carol: Bem... agora que vamos ficar, precisamos traze-las mesmo.
Doug: Ela tá com uma vizinha nossa... a Karen. A mulher é maluca.
Carol: Doug, eu já pedi pra para com isso! sorrindo
Doug: Qualé... ela tem um olhar meio vago.
Chuck: Se ela é assim, por que deixaram com a maluca? sorrindo
Carol: Tá vendo? sorrindo Chuck, ele tá viajando... ela é normal.
Doug: Se você diz...
Carol: Doug! Susan, se uma mulher de veeez em quando passa 20segundos encarando a parede, você pode considera-la louca?
Susan:
Carol: Susan?
Lewis não responde mais... caiu no sono.
Chuck: Dormiu...
Carol: Nah... ela tá cansada mesmo.
Doug: É melhor irmos dormir também. Muita papelada pra resolver amanhã.
Carol: Aonde nós ficamos?
Chuck: No quarto que tá a Ella mesmo. Dá pra armar uma cama do armário.
O casal se levanta:
Carol: Certo... você vai dormir também?
Chuck: Daqui a pouco... só quero achar uma maneira de como me levantar sem acorda-la. sorrindo
Doug: sorrindo Boa noite Chuck. apertam as mão
Carol: Até amanhã. beijam-se no rosto
Doug e Carol vão pro quarto de mãos dadas... e Chuck fica no sofá, olhando pros lados:
Chuck: Que droga... como é que eu saio daqui agora?

CENA 36 - TOMADAS FINAIS
trilhada com I Hate To Say...

Weaver, que acabou de sair do chuveiro, vê o filho que passou os últimos dias com uma babá, dormindo no berço. E ela finalmente consegue ir pra cama... mas não consegue dormir. Apenas fica olhando pro teto...

Na cama, Carol deita sobre o peito de Doug... ambos estão pensativos...

Chuck dormiu no sofá mesmo. Desistiu de acordar Susan, que ainda está ao seu colo...

Mikaela está sentada próxima da varanda, olhando o movimento na cidade e roendo vagarosamente as unhas...

Sam está olhando pela janela de vidro, o quanto Kovac está melhorando. Ele recebe a atenção do pessoal da fisioterapia...

Abby finalmente sai da cirurgia. Já está no pós operatório, e sua mãe dorme a seu lado...

Carter não consegue dormir. Fica apenas pensando o quanto ficou solitário...

Kovac mais uma vez: agora ele está no pós operatório e feliz da vida Sam entra na sala...

Abby mais uma vez: o ferimento na barriga recebe um close da camera...

Olhando a lua, Carter cai no choro...

Kerry está na cama... e muito sonolenta. E quando o relógio da cabeceira marca 00:00 ele finalmente dorme.

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cristopher chulack
michael crichton
john wells