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Behind the Cameras

Capítulo II – Hospital…

Por Akai Tenshi

Tyson acabara de fazer uma cirurgia, andava pelos corredores, atrás de um copo de café. Sorriu para alguns amigos de trabalho que passaram por ele. Mesmo no trabalho, ainda pensava naquele que tanto despertou seus instintos.

"Hnf... que utopia... ele nem sabe que eu existo...eu, justo, um simples mortal..Aterrissa Tyson, aterrissa."

Seu pensamento foi cortado pelo barulho da porta alguns metros á sua frente sendo escancarada. Dela, dois paramédicos empurravam às pressas a maca, com possivelmente algum acidentado ou coisa do gênero. Um rapaz ruivo também corria junto, segurando a mão da pessoa.

Sem pensar duas vezes, óbvio, tinha que fazer o seu trabalho como médico. Alcançou a maca, e também correndo ao seu, pôs seu estetoscópio no peito da vítima. Suas batidas estavam fracas. Assim que entraram na sala de emergência, Tyson já foi gritando pelos preparativos do material. Tala foi impedido de entrar por um paramédico, e foi conduzido à sala de espera. Não conseguia se concentrar em preencher as fichas, sua mente estava um tanto abalada.

Kai abriu um pouco os olhos pesados... não conseguiu mantê-lo abertos. Também não conseguiu se mexer. Sentiu arrancarem sua roupa, tocarem seu corpo, logo sua mente tremeu, queria sair dali.

- Anestesia! – alguém gritou ao notar que Kai estava "meio acordado".

"Onde estou...? O que é isso...?" – sentiu algo úmido tocar sua pele - "Não... de novo não... socorro...alguém me ajude..." – alguma coisa furou seu braço.

- Está perdendo sangue... – outra pessoa gritou.

Kai começou a tremer. Seu corpo estava sendo picado várias vezes.

"Pare com isso...não por favor..."

Os médicos perceberam que o jovem estava indo de mal a pior. Tudo estava sendo tão complicado, difícil. Kai viu a sua mente mergulhar na escuridão, não sentia e nem ouvia mais nada. Nesse breve intervalo, Tyson olhou bem quem era vítima. Arregalou os olhos...

"Não pode ser... será...? Calma...você está trabalhando, concentre-se..."

Agora sim, tinha que tomar mais cuidado do que sempre teve. Não só pelo fato de ser Kai Hiwatari deitado ali, mas porque os ferimentos eram mais delicados do que imaginava.

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Tala estava muito nervoso, andava de um lado para o outro, a sala de espera lhe pareceu tão grande. Havia se passado quatro horas. Quatro horas e não tinha notícias dele.

"Por que demoram tanto...? Droga!"

- Com licença... – alguém o tocou por trás.

- Sim? – virou para encarar uma pessoa vestida de branco.

- Você está aqui por Kai Hiwatari? – perguntou, assinando alguma coisa na sua prancheta.

- Sim. Como ele está? Ele vai ficar bem? Não aconteceu nada, não é? Tenho que vê-lo, onde ele está? – perguntou roboticamente feito um desesperado.

- Calma, Calma... eu sou o Dr. Tyson Granger. Você é...?

- Tala Ivanov, seu agente, produtor...enfim..sou quem sempre deve acompanhá-lo.

- Tivemos algumas complicações durante a cirurgia, mas está tudo bem. Algumas feridas estavam infeccionadas, e seu braço esquerdo teve que ser imobilizado, devido ao tendão danificado. O seu estado é grave, me diga como aconteceu isso? "Que dó eu tenho ao falar essas coisas..." – continuou sua postura séria de médico.

"Caos...Voltaire foi longe demais dessa vez...desgraçado..."

Tala emudeceu. Como é que ia explicar? Só se...

- Ele foi atacado por uma gangue... – disse sério – "Ao menos isso deve colar..."

- Hum...Então você não viu nada?

- Não... ia me encontrar com ele, e quando cheguei... "Mentiroso! Mas que saída eu tenho?"

- Sabe, alguns ferimentos ali não eram de hoje... – o moreno olhou-o com seriedade, Tala nada disse – Descobrimos também que em sua corrente sanguínea, algum tipo de droga foi injetado. Já mandamos uma amostra para análise.

Tala enrijeceu.

"Essa não...eles não podem descobrir"

- Posso ir vê-lo? – tentou desviar do assunto.

- Ele está na UTI, só é permitido alguém da família!

- Mas Dr. Granger, ele não tem mais família... "Menti de novo...apenas porque aquele velho maníaco sexual repugnante não conta..."

- É, parece que não tem jeito... Siga-me por favor... "Ai que aperto no coração...quem faria algo tão terrível com ele...?"

Nenhuma palavra foi tocada durante o percurso. Por fora, Tyson mostrava-se duro, frio, mas por dentro estava com medo, assustado, agoniado. Nunca poderia pensar que uma pessoa que era "desconhecida" até algumas horas atrás, começou a fazer parte de sua vida, mesmo sendo platonicamente, e havia sido entregue em suas mãos à beira da morte naquela manhã, e também, nunca imaginaria que fosse logo ele... Muitas pessoas até matariam outras, apenas para olhá-lo de tão perto. Seu coração batia forte, quente.

Tala, por outro lado, não abandonara sua face preocupada e aflita. Não agüentava mais esse sufoco, a última vez que o velho tinha exagerado assim, foi há seis meses. Evitava olhar para o médico, não tinha roupa para encará-lo. E depois? Como olharia para Kai? Sabia o que o amigo ia dizer, e realmente, ele tinha razão. Mas ainda assim, a culpa relevante de que era um 'estuprador' não lhe saía da mente. Depois, também tinha que cuidar para a imprensa não fazer desse incidente no elevador, um escândalo, se é que já não fez..

"Baka, baka! Tudo seria tão mais simples e normal..."

- É aqui. Por favor, fique à vontade, não o esforce muito. Se precisar de algo, me chame. – disse abrindo a porta para o ruivo – Mais tarde eu volto para vê-lo.

Tala apenas o olhou de canto e fechou a porta. Ali na cama branca, no meio daquele quarto com cheiro característico, Kai dormia, aparentemente calmo. Mas era só aparência, ao aproximar-se do leito, o ruivo viu seu cenho franzido.

"Dor...?"

Pôde constatar sua fraca respiração, estava pausada. A máscara de oxigênio literalmente respirava por ele. Olhar Kai assim, tão fraco, lhe dava náuseas. O único barulho do quarto vinha do monitor, com seus fios conectados ao coração dele. Tala imaginava quantas costelas haviam sido quebradas naquela brincadeira ridícula e doentia. Seu pesar maior foi ver o braço que pendia ao lado do corpo, totalmente imobilizado, parecia até sem vida.

"Do jeito que o médico disse...sinto que vai ser um longo período com muita fisioterapia..." – deu um leve suspiro – "Teimoso do jeito que é, duvido que tome até mesmo um simples comprimido..."

O ruivo pôs sua mão sobre a mão pálida e fria.

- Ah...Kai... me desculpe por favor... Como eu odeio te ver assim, odeio o desgraçado do seu avô... e odeio a mim mesmo, por não ter mais coragem de encará-lo...

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- Impressionante a vida, não?

- Pois é Hilary... é muita coincidência...

- Talvez o destino lhes tenha reservado esse encontro.

- Fala sério que uma médica tão conceituada como você acredita em coisas desse tipo... – bufou.

- Tyson... meu lado espiritual ainda existe, se o seu foi destruído pela ciência, só lamento.

- Ok, ok! Valeu pelo café, mas agora tenho que ir.

- Vai vê-lo? – perguntou sem rodeios.

Tyson não disse nada.

- Não precisa negar o óbvio, Tyson. Vai lá, só não esqueça que vocês têm a relação médico-paciente. Nada de se envolver com ele, ouviu bem? – alertou seu amigo.

- Daijoubu.

Hilary olhou seu companheiro que deixava a sala. Se não conhecesse Tyson, se não fosse amiga dele há anos, diria que toda essa situação era normal. Mas, sabia que o moreno não ficaria somente com a relação médico-paciente. Depois de tudo o que lhe contara, tinha certeza de que estava apaixonado, só que era um amor platônico, Tyson havia escolhido literalmente um "deus" para amar. Ela mesma não negava que se sentia atraída por Kai. Ela e muitos outros.

E se Tyson tem a chance de vê-lo bem de perto, cuidar dele, tocá-lo... Mais do que lógico, não ia desperdiçá-la...

"Ele vai dar de tudo... esse é o Tyson que eu conheço..."

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- Sr. Ivanov, não gostaria de ir descansar? – perguntou entrando no quarto.

- Não.. quero ficar aqui! – respondeu sem tirar os olhos do russo.

- Você me parece cansado... Seria muito bom ir tomar um banho, comer algo e voltar mais tarde...

- Quero estar aqui quando ele acordar...

- Não se preocupe... eu estarei olhando por ele... Estará seguro aqui, não permitirei que ninguém, além de médicos e enfermeiras, entre aqui nesse quarto até que volte, se isso te conforta.

Tala pensou por alguns instantes. Deveria confiar? Confiança era uma palavra tão fora de seu vocabulário. Mas o doutor tinha razão, estava muito cansado.

- Se vais cumprir o que prometeu, eu vou. Mas muito cuidado, se acontecer algo, eu te processo! – disse firme.

- Está tudo bem...

- Assim espero, até mais...

- Até... – despediu-se do ruivo – "Ufa... achei que não fosse conseguir tirá-lo daqui..."

"Será que Tala é...além de seu agente...n..."

- Não! Impossível! Ele não pode ser...ele só se preocupa porque é seu agente e amigo...nada de mais... – o moreno parecia um fã descontrolado.

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- TALA! – gritou.

Kai acordou bruscamente. Tentou se sentar, mas a força da gravidade foi contra seu corpo, fazendo-o deitar. Seu corpo estava suado, cansado, dolorido... Fechou os olhos por um instante, tentando acalmar sua respiração. Olhou em volta, procurando por algo naquele quarto branco, ou melhor, por alguém chamado Tala. Mas tudo o que encontrou foi uma pessoa, vestida de branco, sentada numa cadeira ao lado de sua cama.

"Droga...que inferno de lugar..." – pensou ao ver que se tratava de um hospital.

- Como se sente Hiwatari-san? – perguntou calmo.

-...

- Você sabe onde está? "Aff... pergunta idiota, eu sei, mas..."

-...

- Eu sou o Dr. Tyson Granger, o seu encarregado!

-...

- Precisa de alguma coisa? "Saco...por que diabos ele não responde?"

-...

- Desculpe, sei que você deve estar cansado, mas preciso fazer algumas perguntas, ok?

-...

- Mas antes... ouvi você chamar por Tala... não se preocupe, ele foi comer alguma coisa... – disse num tom confortante – Não saiu do seu lado de jeito nenhum... acho que você dormiu por umas nove horas...

-...

"Que droga..." – Tyson pensou – "Quero tanto ouvir essa sua voz doce..."

Tyson puxou de cima da mesinha, um copinho com dois comprimidos e um copo com um pouco de água.

- Tome...

A resposta obtida foi um tapa que Kai deu na mão de Tyson, fazendo-o derrubar o conteúdo do copo no chão. o de Tyson, fazendo-o derrubar o contom dois compuntas, ok?nda numa cadeira tentando acalmar sua respiraçO russo manteve seu olhar para as cobertas, indiferente, vazio e triste. E Tyson, não tirava seus olhos de cima do jovem ator. Já estava ficando perturbador demais. Ele não falava nada, e ainda agia como se fosse uma criança.

"Que paciente mais difícil de lhe dar..."

- Hiwatari-san... se você não colaborar... vou ter que tomar medidas drásticas... - disse sério.

"Não pedi para estar aqui..."

-...

Kai desviou seu olhar para a janela, estava fechada e do lado de fora escuro. As dores percorriam por toda a extensão do seu corpo, e ainda se sentia meio atordoado. Tudo seria tão mais simples se pudesse terminar essa agonia com uma faca.

- Vai continuar agindo assim? – insistiu o jovem médico – Não dê as costas para mim... – disse num tom um pouco mais elevado.

O ator continuou a encarar a janela, sem dizer uma simples palavra. Tyson estava perdendo a paciência. Mas tinha que agir com cautela. Ao olhar Kai novamente, o viu arrancando os fios dos quais estavam conectados aos seus braços e peito. O movimento brusco fez com que sangue espirrasse dos pequenos furos na pele. Tyson se alarmou e pulou em cima do ator, tentando segurar suas mãos. Mesmo abatido, Kai parecia forte, se mexia mais ainda, tentando tirar o médico de cima dele.

- Se acalme, por favor... – o moreno rangeu entre dentes, ainda segurando Kai.

Kai continuou a se mexer, tentando livrar seus braços daquele aperto. Com muito esforço, o ator derrubou o médico da cama. Kai gemeu, sua roupa agora, estava suja com gotas de sangue, e seu braço imobilizado doía, nem conseguia mexê-lo direito...

Tyson gritou com o impacto com o chão. Suas costas estavam doídas, mas ainda assim, conseguiu se levantar, apenas para encarar Kai, que se encontrava em pé, apoiado na cama, ofegante e levemente curvado. O líquido vermelho caía em gotas.

"Céus..."

O ator deu um passo em falso e ia bater direto com o chão, se não fosse Tyson ampará-lo a tempo. Ele caiu pesado em seus braços. Esse movimento repentino derrubou os dois no chão.

"Leve como uma pluma..." – pensou Tyson meio que espantado.

- Você está bem...? "Outra pergunta idiota..."

-...

- Não vai falar mesmo não, é? – perguntou, enquanto colocava Kai de volta na cama.

Kai olhava para baixo, do canto de seus olhos, uma lágrima serena estava caindo lentamente. Tyson percebeu, afinal, além de médico, estava completamente apaixonado por ele.

"Meu Deus... não sei se amo ou odeio minha profissão..."

Aproveitando esse momento de fraqueza, Tyson prendeu os pulsos e os tornozelos de Kai, com tiras de couro e algodão que vinham das extremidades da cama.

- Desculpe por ter que fazer isso... mas você não me dá outra alternativa... "Odeio fazer... odeio... principalmente com você..."

Tyson re-conectava os fios daquela máquina e introduzia em sua pele outra agulha, para que o conteúdo do soro fluísse novamente. Kai não gostou muito disso, tentou se mexer, mas não conseguiu, essa sensação toda lhe incomodava. Neste instante, Tala abriu a porta e entrou. Parou dois segundos ali, visualizando a cena... Tyson arrumando alguma coisa, Kai sentado, parecia estar chorando, e amarrado à cama. Arregalou os olhos e correu em direção ao amigo.

- Kai... Kai... você está bem? O que foi? – perguntou desesperado.

Kai ouviu a voz de Tala e caiu em seus braços, iniciando um abraço quente.

- O que aconteceu? O que fez a ele? - perguntou raivoso.

- Eu..? Não fiz nada...tentei dar os comprimidos dele, apenas isso... – suspirou – Mas digamos que ele seja um pouco difícil.

- Sim... ele é sim... – disse acariciando seus cabelos cinzentos.

- E também não fala muito, não?

- Eh... pelo menos não com estranhos.

"Isso é mais complicado do que pensei..."

- Hum... entendo... – arrumou sua prancheta – Bom, acho melhor ir-me, mais tarde eu volto.

- Tudo bem! – disse ao ver o médico sair do quarto.

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"Que situação..."

Tyson bebia mais um gole do café quente. Pensava sobre o 'grande' acontecido do dia. É como sua amiga Hilary lhe dissera: médico-paciente, deus-mortal, utopia-realidade. Enfim, tudo isso não passava de uma dolorosa verdade.

Nem imaginava o que poderia fazer. O moreno sentiu mãos firmes segurar e apertar seus ombros. Olhou para trás e encarou um homem alto, robusto, de cabelos acinzentados e um pouco compridos, de olhar medonho. Logo, virou-se com curiosidade.

- Você é o Dr. Granger? – perguntou sem cerimônias e frio.

- Sim, posso ajudar?

- Me leve ao quarto de Kai Hiwatari.

- Como? – pensou ter escutado errado.

- Isso o que você ouviu.

- Sinto muito, senhor, mas o horário de visitas acabou e somente seu agente e nós estamos autorizados a entrar no quarto.

- Não interessa. Você vai me levar, ou por bem ou por mal.

Tyson tremeu. Esse cara estava ameaçando ele? Quem ele pensava que era? Nem teve tempo de responder, o velho agarrou Tyson pelo colarinho e o atirou contra a mesa.

Logo o moreno viu-se incapaz de mover-se, tamanho o peso daquele "senhor" sobre seu corpo. Aquela grande mão sobre seu pescoço, apertando-o, no intuito de ameaçá-lo.

- Agora... seja bonzinho e faça o que lhe mandei... – disse frio – Você não vai querer que exista um médico a menos aqui, ou vai?

- Não senhor... – respondeu quase estático.

- Assim é bem melhor...

Sendo literalmente "empurrado pelo colarinho", o moreno, a passos inseguros, guiou o velho estranho ao local que ele tanto desejava ir. Tyson não teve nem coragem de falar mais nada, sabe-se lá de onde ele surgiu, quem era e o que queria...

"...Máfia...?...gangue...?... assassino...? ...seqüestrador...? Quero nem pensar..."

- Chegamos senhor, é aqui. – apontou para a porta de número 111.

- Sai da minha frente!

O homem empurrou Tyson para o lado de qualquer jeito, e abriu a porta chutando-a com força. O barulho chamou a atenção dos que estavam no quarto. Tala e Kai olharam assustados para quem vinha caminhando através do quarto. O medo, o terror, a agonia cresciam dentro deles. Desespero. É como se surgisse uma vontade repentina de se jogar de algum prédio alto. Tyson quase não se movia. Apenas chegou mais perto da porta, se mantendo escondido, para observar melhor.

- Finalmente...encontrei vocês... que bom te ver Kai. – disse irônico.

- Dane-se...

- Sabia que não se deve falar assim com os mais velhos? – agarrou seus cabelos azul-acinzentados.

Kai grunhiu em ódio. Como desejava ardentemente se livrar daquela carcaça ambulante.

- E você, Tala querido... cometeu dois erros... sabes que não tolero isso...

- Senhor...eu...

- Já chega... vais voltar agora mesmo.

Voltaire agarrou Tala pelo braço e saiu arrastando para fora do quarto. Kai via claramente o desespero estampado nos olhos do outro... sabia que cedo ou tarde, isso ia acontecer.

- E quanto a você, neto hipócrita, conversamos depois! – disse sem olhar para trás.

"Velho maldito, devia morrer..." – o que o jovem mais temia naquela, estava se tornando realidade.

Tyson que havia escutado tudo, não sabia se ficava descrente, abismado, assustado... enfim, só sabia que alguns de seus conceitos acabaram de sumir, sem deixar rastro. O moreno esperou até que aquele senhor saísse do quarto, e de sua vista. Só então, moveu-se para perto daquele de quem queria estar.

"Que...monstro..."

- Com licença... – disse de forma branda.

- O que quer? – respondeu levemente irritado.

Ao ouvir aquele som maravilhoso, o coração de Tyson disparou, sentiu-se alegre ao ver que ele estava falando novamente. Por uns poucos instantes, Tyson ficou vermelho.

- Eu ouvi...

- Hum...?

- Não se faça de desentendido...

-...

- Quero saber o que houve...

To Be Continued...


A/N : sorry pela demora...fim de ano...problemas...enfim... está aí o 2º cap! Espero que tenham gostado. O próximo cap vai ser melhor que esse. Read & Review!

Agradecimentos aos reviewers:

Kaina Hingdou! Arigato gozaimasu.

Kisses, Akai