N/T: Um aviso bem comum, mas necessário, por isso, vem antes da fanfic. A história é slash e Mpreg. Não gosta do gênero? Não leia. Agora, se possui criticas em relação à história/tradução ou ambos e não em relação ao gênero, elas serão bem vindas, assim como possíveis elogios :D.

Título: A Manhã (ou Quando Eu Acordei e Descobri que Estava Grávido)

Autora: Cosmic

Tradutora para o português: Kikis

E-mail autora: autora: autora: Tradutora : PG-13

Categoria: Mpreg, romance

Status: Completa

Par: HP/DM

Parte: 1/3

Avisos: Slash, mpreg

Spoilers: Nenhum em que possa pensar.

Disclaimer: Essa história é baseada em personagens e situações possuídas por JK Rowling, as diversas publicações são propriedade, mas não limitadas a Bloomsbury Books, Scholastic Books e Raincoast Books, e Warner Bros., Inc. Nenhum dinheiro está sendo ganho e não há intenção de infração de copyright ou comercialização.

Sumário: Quando Draco Malfoy acorda para se encontrar muito, mas muito grávido sem idéia alguma de como isso pôde ter acontecido, coisas ocorrem e um relacionamento começa a se formar. HP/DM

A Manhã

(ou QUANDO ACORDEI E DESCOBRI QUE ESTAVA GRÁVIDO)

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Parte um

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Setembro, Sétimo ano de Draco Malfoy

Quando Draco Malfoy acordou naquela terrível manhã, não pareceu tão diferente do que qualquer outra para se começar. Isso foi, claro, até que tentou se mover e descobriu que tinha um peso enorme deitado em seu estômago. Dormente, ele ergueu as mãos para empurrar o que quer que aquilo fosse – apenas para sentir suas mãos empurrando sua própria barriga. De repente totalmente acordado, Draco abriu as pálpebras e olhou para baixo.

Não havia qualquer coisa deitada em sua barriga; aquilo mais pareceria ser como se alguma coisa estivesse deitada dentro de sua barriga. Ela estava muito, quase grotescamente inchada.

Seu cérebro fez as duas coisas que poderia surgir entre seus pensamentos ; o fez gritar como um demônio irlandês antes de todo seu corpo paralisar e ele caiu de volta na cama, inconsciente.


No momento seguinte no qual Draco acordou, sorriu nervosamente para si. Havia apenas tido o sonho mais estranho – sonhara que sua barriga estava totalmente inchada e, bom, parecendo carregar uma criança. Ele correu suas mãos por seu corpo para se assegurar de que estava normal, magro como sempre, apenas para parar na parte do meio de seu abdome, que não estava nem um pouco menor agora do que estivera em seu sonho.

- Oh, Merlin - Draco murmurou e forçou seu corpo a se sentar.

E ali estava. Sua barriga. Tão grande quando estivera em seu sonho, escondida pela parte de cima do pijama, o qual estava apertado em alguns lugares que tinha certeza que os botões iriam voar para todos os lados logo que se movesse. Mas claro que eles eram da qualidade mais alta, então duvidou que eles iriam voar. Suas calças haviam sido levadas para baixo e na verdade, não podia ver onde elas começavam, seu ventre estava no caminho.

- Oh não, oh não, oh não. - Draco começou a entoar para si. Oh não, não é possível, não está acontecendo, oh não.

Ele comprimiu suas pálpebras fechadas, colocando suas mãos tão longe quanto possível de sua barriga.

- Isso não está aqui, não está, não está - Murmurou e abriu os olhos novamente de modo hesitante.

"Dê o fora, sua barriga gigante. Dê o fora!"

Sua barriga ainda estava enorme.

"Não posso sair assim", Draco pensou entrando em pânico"Não posso deixar meus amigos me verem desse jeito!É grotesco!"

Houve uma leve batida na porta.

- Draco? Draco, querido, você está bem?

"Droga, Pansy, vá embora! Não posso deixá-la me ver assim---"

- Draco?

- Eu estou--- Estou me sentindo um pouco doente, Pansy, então não entre. - Bom, aquilo não era tão distante da verdade apenas olhar para si mesmo estava fazendo-o sentir-se enjoado.

- Eu devo chamar Madame Pomfrey? - Pansy soou preocupada, ou ao mesmo aquela versão de preocupação que ela tinha; parecendo mais como se ela quisesse ser o centro das atenções, contando mais tarde para todo mundo o quão doente Draco estava.

- Não, não, não Madame Pomfrey. Eu só preciso ficarficar deitado por alguns segundos. Fale para Snape que eu estouuh, que estou indo o mais breve possível.

"Pomfrey é a última coisa que preciso agora – é só ela contar para o Diretor e então toda a escola iria saber!"

- Oh, ok. - Pansy soou desapontada. - Vou falar para ele.

Draco ouviu os passos de Pansy desaparecerem enquanto ela o deixava sozinho.

"Graças a Merlin que têm os quartos de Monitor."

Ele despencou de volta na cama, suas mãos pousando no topo de seu ventre.

- Oof. - disse de repente no momento em que sentia alguma coisa se mover. Se mover. Dentro. Dele.

"Oh, meu Merlin."

Ele levantou apoiando-se pelos cotovelos e vagarosamente abriu um botão por vez em sua camisa. A camisa caiu no chão aberta para revelar sua pele pálida, estendida de forma tensa sobre seu abdome, que ele reconhecia pelo fato de ser bem, bem liso na noite anterior.

"Oh, isso de novo."

Dessa vez, Draco pôde, na verdade, ver o movimento. A pele se ondulou assim que a coisa dentro dele se moveu e ele encarou aquilo, horrorizado, mas ainda sim, fascinado. Desejou saber se tinha realmente um bebê situado dentro dele, como suspeitava. Ele não sabia o que faria se fosse qualquer outra coisa – provavelmente gritar e desmaiar outra vez.

'Apenas os fracos desmaiam' ouviu a voz de seu pai. Um olhar de desdém adornou as feições de Draco assim que o pensamento entrou em sua mente; qualquer coisa em relação a seu pai o fazia olhar com desdém, para ser honesto. O bastardo. Ele não merecia ser chamado de pai.

Aqueles pensamentos trouxeram-no abruptamente de volta para o – problema que tinha que lidar. Era como se ele, Draco, fosse ser pai – e não pareceu que estaria muito longe de dar à luz, se o tamanho de seu ventre era algo para se levar em consideração.

"Dar à luz!"

Ele daria à luz. Ele, quem odiava o sofrimento! Estava bastante acostumado àquilo, depois das vezes que seu pai houvera praticado a Maldição Cruciatus nele, mas não significava que queria senti-lo.

E isso trouxe a questão de como ele simplesmente daria à luz.

Ele tirou as calças de seu pijama afobado, as chutando longe. Ele não podia ver nada abaixo por sua grande barriga estar no caminho, porém ele conseguia sentir com suas mãos. Rapidamente, seus dedos começaram a explorar. Ele pôde sentir seus testículos, seu pênis; embora parecesse comprimido sob a enorme redondeza que era seu ventre. Suas mãos continuaram a descer, procurando por uma fenda igual a das garotas, contudo, sua pele estava inteira como sempre estivera.

Draco não tinha certeza se isso deveria aliviá-lo ou angustiá-lo – se ele houvesse adquirido--- equipamento feminino, então não haveria questão alguma sobre como daria à luz. Por outro lado, ele estaria marcado com uma cicatriz pela vida se achasse um tipo de mecanismo como aquele ali.

Entretanto, isso originou a questão de como o bebê supostamente sairia. Ele se sobressaltou enquanto considerava as alternativas – seu umbigo, talvez? Ou muito pior—seu anus. Ter sexo anal era uma coisa – um bebê sendo empurrado de lá era completamente outra.

Ele estremeceu.

"Preciso ver Pomfrey."

"Mas aí todos vão saber! Todo mundo vai perceber! Como eu vou sequer levantar daqui? Com certeza vou esbarrar em alguém no caminho."

Ele atravessou suas pernas pelo lado da cama –bom, o tanto que podia fazer, parecendo que havia engolido uma gigantesca bola de vôlei de praia.

"Vou apenas presumir neste momento que você é realmente um bebê, pelo amor de nós dois."

O bebê se moveu novamente, chutando suas costelas como se estivesse concordando.

"Ei! Isso dói, seu fedelho!"

O bebê chutou de novo, sua pele ondulando e uma repentina necessidade de ir ao banheiro apareceu.

Ele se ergueu de forma instável e mancou até o seu banheiro. O novo peso ao redor do meio do dorso o fez ficar vacilante e ele quase tropeçou no próprio pé.

"Mijar, mijar, preciso mijar!"

Abriu a porta e tropeçou desastradamente no banheiro. Sorte que suas calças já haviam se ido.

Oscilando enquanto andava no banheiro novamente, Draco parou em frente de seu grande espelho. Uma exclamação abafada escapou de seus lábios ao ver seu próprio reflexo.

Permaneceu nu, olhando para si; a face e cabelo ele reconhecia muito bem, os ombros, o peito – e então a grande e inchada barriga que não parecia com nada que já vira, pelo menos com tudo que ele tinha visto. Havia marcas de estrias, ele via agora, na parte mais baixa de seu ventre; a pele estava avermelhada num padrão estranho.

"Eu estou grávido."

"Como diabos isso aconteceu?"

"Eu não estava grávido ontem."

"Preciso ver Pomfrey"

"Eu estou grávido."


Dez minutos mais tarde, Draco estava de volta na frente do espelho. Ele vestia a maior de suas capas – a qual, para ser honesto, não era tão grande assim em comparação com as outras que possuía, já que elas eram todas projetadas especialmente para ele – e ele havia alargado-a tanto quanto o tecido permitiria.

"Parece algo que o Weasley usaria."

"Isso vai funcionar."

Respirou profundamente fechando os olhos e pela milionésima vez na última meia hora, desejou que nada daquilo estivesse acontecendo. Obviamente, a saliência não se foi.

- Tá certo, tudo bem, - Draco murmurou. - Você quer fazer do jeito difícil...

Ele abriu a porta de seu quarto cuidadosamente e deu uma olhadela, procurando por estudantes. Seu relógio mostrou que todos, incluindo-o, deveriam estar em aula.

"Sev' simplesmente vai ter que entender."

Não havia ninguém no corredor e Draco saiu de repente. Sabia que não podia esconder a barriga; o tecido negro de suas vestes teimava em fazer parecer como se ele estivesse escondendo uma bola gigante dentro dele.

"Não tão distante da verdade."

Ele apertou o ventre distraidamente enquanto o bebê chutava de novo e andou com dificuldade subindo o corredor em direção à ala hospitalar. Foi um tanto vagaroso, sua respiração se tornando descompassada muito antes do que deveria. A carga que levava era pesada, especialmente quando subia uns mil degraus.

"Quem quer que seja que decidiu colocar a Enfermaria no alto deveria ser amaldiçoado. Ou ser mandado à Azkaban."

- Malfoy?

"Oh, puta merda. Não o Santo Potter."

- Malfoy, você parece— oh meu Deus, o que aconteceu com sua barriga? - Os olhos de Potter estavam arregalados, seu queixo caído. - Você parece—você parece—

- Cala a boca, Potter! - Draco sibilou, suas bochechas corando. Xingou através da respiração. - Cale a boca!

- Mas você está—

Malfoy caminhou – bom, mancou como um pato realmente – e empurrou Potter.

- Qual parte do 'cale a boca' você não captou? Estou indo à Enfermaria para ter tudo resolvido e você não vai dizer uma palavra sobre isso para qualquer um, entendeu?

Potter franziu o cenho, como se as palavras de Draco fossem difíceis de compreender.

-Entedeu? - Draco enfatizou a palavra, mas foi interrompido pela dor porque o bebê escolheu aquele momento para o chutar fortemente nas costelas.

- Você está bem? - Potter parecia preocupado.

"Claro, estou carregando um bebê de cinco toneladas—Estou simplesmente fofinho"

- Estou bem. Só tenho que ver Pomfrey. - Draco sibilou, apertando o ventre.

- Vou te ajudar. - Potter disse.

Draco o encarou como se o outro tivesse ganhado uma segunda cabeça.

- Você não vai fazer qualquer coisa do tipo. Vai para a aula o que está fazendo fora da aula, em todo caso? e vai esquecer que sequer tivemos essa conversa. Nós nos odiamos, Potter, lembra?

- Estou a caminho da Enfermaria, - Potter falou, sorrindo de leve. - E te asseguro, lembro que nos odiamos. Não acho que você vai me deixar esquecer essa parte da informação um dia.

"Quer dizer que você deixaria se eu permitisse?"

- Não me aborreça com sua misericórdia.

- Mas já que eu estou indo ver Papoula de qualquer jeito, também podemos andar juntos, não acha? -Potter soava horrivelmente risonho e Draco teve vontade de socá-lo.

Refletindo sobre suas opções – ficar lá e ficar se queixando mais com Potter e correr o risco de ser descoberto por mais estudantes à toa, ou ir com Potter até a Enfermaria.

- Certo. - Rangeu os dentes. - Vamos logo.

Potter sorriu de leve para ele e começou a andar.

- Então—por que você parecer—hm, estar grávido?

"Se eu apenas soubesse, Potter."

- Não é da sua conta.

- Tudo bem. Desculpe.

Continua...


N/T: Olá!

Acho que ninguém me conhece, bom, Eu sou Kikis, fã ardorosa de Harry Potter, que gosta muito do casal HPDM.

Resolvi traduzir essa fanfic da Cosmic porque além de ser extremamente adorável, é gotosa de ler e de começo... Inusitado?

São três e pretendo postá-los nas sextas! Se não conseguir, bom, ou falta de reviews XP, ou coisas da vida que a gente não consegue controlar.

Espero que tenham gostado da tradução, apesar de não ser muito boa nisso, de qualquer jeito... . E obrigada por lerem!

Reviews! o/

Beijos,

Kikis