Título: A Manhã (ou Quando Eu Acordei e Descobri que Estava Grávido)
Autora: Cosmic
Tradutora para o português: Kikis
Classificação: PG-13
Categoria: Mpreg, romance
Status: Completa
Par: HP/DM
Parte: 2/3
Avisos: Slash, mpreg
Spoilers: Nenhum em que possa pensar.
Disclaimer: Essa história é baseada em personagens e situações possuídas por JK Rowling, as diversas publicações são propriedade, mas não limitadas a Bloomsbury Books, Scholastic Books e Raincoast Books, e Warner Bros., Inc. Nenhum dinheiro está sendo ganho e não há intenção de infração de copyright ou comercialização.
Sumário: Quando Draco Malfoy acorda para se encontrar muito, mas muito grávido sem idéia alguma de como isso pôde ter acontecido, coisas ocorrem e um relacionamento começa a se formar. HP/DM
A Manhã
(ou QUANDO ACORDEI E DESCOBRI QUE ESTAVA GRÁVIDO)
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Parte dois
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Ofegando pesadamente, Draco finalmente chegou ao degrau mais alto e entrou na enfermaria.
"Merlin, essa caminhada nunca foi tão comprida antes."
Potter já havia achado Pomfrey e estava conversando com ela. Ela concordou com a cabeça e sorriu, Draco se perguntava por que Potter a tratava pelo primeiro nome. Obviamente, considerando a quantidade de tempo que passava na ala hospitalar, não era difícil de entender.
- Aqui está, - Promfey disse, dando a Potter uma garrafinha - Deve durar pelo menos por um mês.
- Obrigado, - Potter falou, colocando a garrafinha no bolso. - Hm, acho que Malfoy está aqui para vê-la. Ele está—bom, hm—
Madame Pomfrey se virou e olhou para Draco.
- Sr. Malfoy, há alguma coisa que você—Oh, pelos céus, o que aconteceu?
Draco observou com uma dor amarga.
- Acordei assim, essa manhã. Não sei como isso aconteceu.
Pomfrey foi até ele, conduzindo-o em direção à cama.
- Deite-se e desabotoe suas vestes, Sr. Malfoy. Preciso fazer alguns testes.
Draco girou os olhos e fez o que ela pediu. Pomfrey apontou uma varinha em sua direção e disse um par de feitiços numa rápida sucessão. Números e figuras apareceram acima da barriga de Draco e tentou usar seu conhecimento em Artimância para ler o que aquilo significava. Ele não conseguiu deduzir, no entanto.
- Sr. Malfoy, não se como isso aconteceu – é extraordinário, nunca vi nada como isso—
-O que é? - Draco se empenhou em manter sua voz objetiva.
- É um—um bebê, Sr. Malfoy. O senhor está grávido.
"Tudo bem então, as teorias de alienígenas invadindo meu corpo estão descartadas. Mas como diabos eu fiquei grávido?"
- E não apenas grávido, - Pomfrey continuou, parecendo que estava no paraíso - você está com uma gravidez de oito meses. É inacreditável! Quero dizer, eu já li sobre gravidez masculina, mas isso é tão raro e eu nunca esperei ver—
- Só me diga se pode corrigir isso. - Draco disse friamente, não tendo nenhum desejo de ouvi-la tagarelar sobre o quão fascinante era o seu estado.
- Corrigir? O que você quer dizer, querido? - A confusão estava claramente exposta na face de Pomfrey.
- Quero dizer tirar isso, obviamente. O que quer que seja, faça desaparecer.
Madame Pomfrey franziu o cenho para ele.
- Mas, Sr. Malfoy, eu não posso. Por duas razões, é sério; primeiramente, gravidezes masculinas—bom, já que têm muita magia envolvida, um aborto é impossível depois do primeiro mês. No instante que o bebê for morto, você morre. E a segunda razão – você está com oito meses de gravidez, Sr. Malfoy. Se eu tirar o bebê agora, ele seria um pouco prematuro, mas ainda muito capaz de viver.
Draco a encarou. Desde que acordara naquela manhã e descobrira que estava grávido, ele vinha sustentando esperanças de que tudo aquilo ainda era um sonho ruim, que era só uma brincadeira qualquer, que poderia ser corrigida.
"'Mas ainda é muito capaz de viver"
Ele teria um bebê, uma pequena coisa rastejante que estava viva e precisava dele.
"Eu estou grávido."
"Estou grávido, com um bebê."
"Estou grávido de oito meses com um bebê"
- As gravidezes masculinas têm a mesma duração das femininas? - Draco perguntou, sua voz trêmula.
- Eu presumo que sim. Embora eu não possa ter realmente certeza. - Falou Pomfrey.
-Por que não?
- Porque passou aproximadamente trezentos anos desde a última vez que isso aconteceu. - Ela respondeu. - Há uns poucos livros antigos na biblioteca que mencionam de passagem, mas isso não aconteceu nos últimos dois séculos. Não temos idéia do quão precisa a informação é.
- Então eu não estou só grávido numa gravidez maluca, também sou o primeiro em trezentos anos em estar nessa condição. - Draco disse - Como diabos isso aconteceu?"
- Eu realmente não sei. - Pomfrey respondeu.
Draco sacudiu sua cabeça devagar.
- Você pode—você pode ver quem é o pai?
- Infelizmente, não posso fazer isso até que o bebê nasça. - disse Pomfrey. - Gostaria de algum tempo sozinho para pensar?
Draco concordou tremendo. Madame Pomfrey sorriu-lhe gentil, recolheu sua varinha e saiu do cômodo.
"Estou grávido"
As palavras continuavam se repetindo em seu cérebro; ele não conseguia assimilá-las.
"Não estava grávido ontem. E hoje estou grávido de oito meses? Como essa droga aconteceu?"
Essa era a questão na qual sempre retornava: como no mundo isso tinha acontecido. Tentar descobrir aquilo significava que ele, de alguma forma, mantinha sua mente distante do fato que ele estava carregando mesmo um bebê dentro da sua enorme, inchada barriga.
- Você está bem?
A voz baixa de Potter ecoou pela Enfermaria.
- Vá para o inferno, Potter! - Draco gritou, repentinamente irritado. - Eu não te quero aqui! Não é para você estar aqui! Vá embora!
Potter continuou a dar passos cautelosos em direção a Draco.
"Eu não te quero aqui não quero ninguém aqui e não posso pensar porque estou carregando um bebê e eu sou um garoto e não estava grávido ontem e garotos supostamente não têm bebês—"
Havia uma mão no ombro de Malfoy e ele desmoronou contra Potter, embora não percebesse que era ele. Ele não chorou, Malfoys não choravam, aquilo havia sido semeado nele muito duramente, ele balançou a cabeça, raivoso, e de supetão, sentiu medo.
- Eu não posso—Não era para que eu—
Potter não pronunciou uma palavra e provavelmente foi pelo melhor, porque se ele tivesse, Draco teria notado justamente por quem estava sendo confortado e teria afastado-o. Do jeito que estava agora, Draco poderia fingir que quem o consolava era anônimo, apenas uma sombra de alguém. Definitivamente, não seu pior inimigo.
"Eu não posso fazer isso não tenho a força não quero um bebê e nenhum bebê iria me querer como pai e quem quer que seja o outro pai deve querer o bebê mas eu tenho que tomar conta dele é minha responsabilidade e eu não posso ignorar minhas responsabilidades sou um Malfoy—"
Seus pensamentos continuaram a correr desenfreados, mas ele se acalmou no final das contas e se afastou de Potter, que sorriu levemente para ele.
- Melhor?
Draco descobriu que ele não podia simplesmente desdenhar de Potter como geralmente fazia.
- Estou bem. - Disse, sem encontrar os olhos do outro.
- Se precisar de qualquer pessoa com quem queria falar, eu—eu estou aqui. - Potter disse, olhando para baixo também.
- Eu, Draco Malfoy, falando com você, Harry Potter? - Draco perguntou baixinho. - Ora, como isso iria parecer?
- Acho que isso pareceria ok. - Disse Harry, igualmente em baixo tom. - Vou te deixar sozinho agora.
Draco apenas o encarou enquanto ele descia da cama e, com outro pequeno sorriso, desaparecia pela porta do mesmo modo que em que chegara.
"O que acabou de acontecer?"
Ele ainda estava olhando fixamente para a porta quanto o Diretor entrou com o Professor Snape o seguindo.
Draco estavabem certo que aquilo era o Inferno.
Não haviam permitido que saísse da enfermaria desde que chegara cedo pela manhã, ele dificilmente tivera permissão para sair da cama e ir ao banheiro. Parecia que eles pensavam que ele iria fugir para algum lugar – não que não tivesse pensado sobre isso.
Eles eram as cinco milhões de pessoas naquele momento que ficavam tumultuando a ala hospitalar. Junto de Dumbledore e Severus, que tinham chegado horas mais cedo e ido embora algumas vezes durante o dia, tinha também o Ministro da Magia, Fudge, o bobão, e uns oito colegas dele. Havia também dois Curandeiros do St. Mungus que estavam lá para 'examiná-lo' – Draco preferia pensar que aquilo significava ficar fazendo 'oohhhh' e 'aahhhh' por cima de sua grande, estúpida barriga.
Os estudantes estavam sendo mantidos fora da Enfermaria após o incidente de cedo naquele dia, quando Pansy e Millicent haviam invadido a ala hospitalar e fizeram mais barulho do que todas as pessoas juntas no cômodo agora presentes.
Tiveram repórteres também. Dumbledore os jogara para fora, todavia, eles conseguiram umas poucas fotos.
Potter não havia estado mais ali, embora isso não surpreendesse Draco. Estava pensando agora se tinha imaginado tudo aquilo – Potter sendo legal com ele parecia mais com outra coisa que sua estranha imaginação criara. Ele ainda estava meio certo de que tudo fora apenas um sonho esquisito.
Embora tenha parecido real.
Quando seu bebê o chutava nas costelas ou usava sua bexiga como saco de pancadas, parecia real. Quando deitava na cama e assistia a pele de seu estômago se mexer por si própria; aquilo acontecia quando era real.
- Eu só vou executar outro—
- Não! - Draco, de repente se sentindo protetor pela vida que carregava, sentou-se abruptamente. - Você não vai executar qualquer outro teste em mim ou no meu bebê. Você vai se mandar, assim eu posso ir dormir.
O Curandeiro pareceu descontente, mas o Diretor Dumbledore deu uma risada – deu uma risada! Draco queria estrangulá-lo – e ele disse:
- Presumo que o Sr. Malfoy esteja sentindo a tensão do dia. Talvez seja melhor se todos nós o deixássemos sozinho.
As pessoas ao redor no quarto olharam desgostosas para Dumbledore e tentaram dar olhadelas escondidas em Draco.
"Sim, sim, sei que eu sou terrivelmente sexy e bonito de olhar, mas parem de encarar e dêem o fora daqui!"
Com revolta, o grupo começou a partir. Fudge, o bobão, tinha, claro, que falar para ele aquilo:
- Nós voltamos amanhã.
Draco deu a ele um olhar faiscante que o fez andar um pouco mais rápido para a saída.
Severus hesitou na porta. Olhou para Draco, que encontrou seus olhos e sorriu de leve. O mesmo tipo de pequeno sorriso apareceu nos lábios de Severus; era o modo deles de dizer um ao outro que as coisas iriam, de algum modo, ficar bem, mesmo se todas as bizarrices parecessem estar contra eles.
Draco deitou de volta nos travesseiros e fechou os olhos.
Ele acordou algumas horas depois – presumiu que foram horas depois já que o quarto estava escuro – porque sentiu que alguém o encarava.
- Oh, sinto muito, não queria te acordar.
- Potter? - A voz de Draco estava envolvida pelo sono. - O que você está fazendo aqui?
- Eu só— Eu queria ver se você estava bem. Estava vendo todas essas pessoas do Ministério chegarem por todo o dia e pensei que era por sua causa e você não costuma gostar de estar rodeado por uma multidão desse jeito—
"Ele está falando de um jeito confuso. E está certo. Como isso aconteceu?"
- Potter, cale a boca.
Draco tinha a impressão de que Potter corou, porém a escuridão o impediu de ter certeza.
- Desculpe.
"Potter pedindo desculpas? Talvez eu tenha aterrissado em um universo alternativo ou qualquer outra coisa. Definitivamente, as coisas não estão normais."
- O bebê está bem?
- O bebê está bem. Vivo e— - Gemeu assim que sua criança decidiu usar suas costelas para praticar. - —chutando.
- Como é que é? Carregar um bebê, eu digo. - Potter perguntou e pareceu honestamente curioso.
- Como eu vou saber que você não vai simplesmente voltar para a Torre da Grifinória e dizer para todo mundo as coisas estúpidas que eu falo? - O lado duvidoso de Draco acordou de de repente.
Harry franziu as sobrancelhas.
- Você não vai saber. Mas eu não vou contar, prometo, se minha palavra vale alguma coisa para você.
Draco olhou-o. "Quem trocou o Potter por um alienígena? Essa versão é quase agradável."
- Tudo bem. - Draco disse depois de um longo suspiro sofrido. - Isso é— bom, difícil de descrever. Quando acordei essa manhã, esse peso enorme estava pressionado em minha barriga. Eu—- - Hesitou, perguntando-se o quanto intimamente queria conversar com Potter, mas então encolheu os ombros mentalmente e continuou. - Eu, na verdade, tentei empurrar, pensando que era algum peso morto ou qualquer coisa.
Potter riu de repente.
- Presumo que você não estava muito acordado quando isso aconteceu?
- Não muito. - Draco disse, percebendo que queria sorrir de volta, mas não permitiu que fizesse isso. - Eu tinha acabado de acordar e nem havia aberto meus olhos ainda.
- Como você reagiu quando percebeu que isso era— bom, seu corpo?
Era a vez de Draco corar enquanto se recordava.
- Eu desmaiei.
"Por que estou te dizendo isso? Eu devo estar querendo me constranger. Ele vai me importunar eternamente por causa disso, exatamente como eu fiz com ele e os Dementadores no terceiro ano."
- Acho que eu teria desmaiado também.
"O quê? Oh, certo, Potter alienígena."
- Quando eu acordei de novo, pensei que tudo tinha sido um sonho. Levou um segundo para perceber que não era. E então eu apenas deitei lá, pensando e tentando descobrir o que diabos tinha acontecido e como. - Draco deu os ombros. - Depois de uns minutos, o bebê começou a se mover. Era como se ele ou ela estivesse acostumado a estar dentro de mim e então decidiu que era um lugar tão bom para estar quanto qualquer outro poderia ser.
"Ele ou ela. Há um bebê dentro de mim."
- Eu vou ter um bebê. - Ele ofegou repentinamente. Olhou para Potter. - Eu simplesmente— Eu tenho tentado sufocar isso por todo dia, mas apenas tinha sido 'o bebê' ou 'isso' todo o tempo— não 'ele' ou 'ela'.
- Eu— Eu entendo mais ou menos o que quer dizer. Quando eu ouvi Pomfrey dizer que você estava grávido com um bebê real, era só a confirmação do que eu havia pensando, mas ainda não tinha caído a ficha. - Potter parecia honesto.
- Acredite em mim, é mil vezes pior quando você é quem está carregando o 'bebê real'. - Draco disse.
"Ou talvez um milhão de vezes. Merlin, eu vou ter um bebê."
- Eu confio em você.
A profunda voz de Potter – "Quando a voz de Potter se tornou tão profunda?" - disse muito mais que palavras e Draco perdeu o ar pela intensidade de seu olhar.
Quando Draco desviou o olhar, Potter perguntou:
-Você sabe quem é o pai? Hm, o outro pai, quero dizer.
Draco balançou a cabeça, incapaz de olhar para Potter.
- Eles não podem testar até o bebê nascer por alguma razão.
- Mas que droga.
- Pode ser que não tenha um pai. - Draco gastara um monte de tempo para pensar sobre as possibilidades durante o dia.
- Do que você está falando? Claro que tem que ter um pai.
- Assim como um bebê desenvolvido de oito meses tem que ter estado dentro de alguém por oito meses para estar desenvolvido desse jeito. - Draco cuspiu, repentinamente irritado. - Esse bebê não é nada senão uma quebra de tudo que é lógico – por que teria que ter um pai?
Potter não disse nada.
- Olha, me desculpe, Potter – Só estou cansado. Eu não quis ser—
- Você não tem que se desculpar, Draco. - Falou Potter.
"Draco? Desde quando sou Draco para ele?"
- Você teve um dia muito estressante; deveria te deixar dormir. - Potter continuou. - Eu já vou. - Levantou-se para ir.
- Não.
"De onde veio isso?"
- Quê? - Potter soava tão confuso quanto Draco se sentia.
- Não vá.
"Eeeee já é hora de ligar o cérebro, seu idiota. Por que você pediu para que ele ficasse? Obviamente, ele quer ir embora – deixe-o ir!"
Potter afundou em sua cadeira novamente.
- Tudo bem.
"Quê?"
- Eu ainda vou dormir. - Draco disse, embora não estivesse certo do motivo. Não estava certo de qualquer coisa, exceto de que não queria que Potter fosse embora.
- Tudo bem.
Sentindo-se inexplicavelmente seguro, Draco permitiu-se adormecer lentamente com uma mão descansando em sua barriga.
Na manhã seguinte, Draco foi acordado rudemente por Severus Snape, que veio andando no quarto, suas capas esvoaçando no ar como sempre faziam.
- Draco, você está no— - Parou abruptamente, encarando Draco.
- Que dia— - Draco parou do mesmo modo e olhou para si mesmo.
Seu enorme e inchado ventre havia ido embora. No seu lugar estava seu abdome liso e bem definido.
Harry Potter, sentado na cadeira ao lado cama assim como estivera no meio da noite, acordou.
- O que está havendo?
Então, ele também se silenciou e juntou-se aos outros para mirar fixamente a barriga de Draco.
- Onde está o bebê? - Perguntou.
- Eu—Eu não sei. - Falou Draco. - Estava aqui na noite passada—
Severus deu passos hesitantes em direção a Draco. Ele estava segurando O Profeta Diário em suas mãos.
- Você está na primeira página do PD.
Suas mãos tremeram no momento em que ele segurou uma cópia do jornal. Na sua capa estava, sem dúvidas, Draco enormemente grávido e olhando de cara feia para a câmera.
'Herdeiro dos Malfoy está à espera – gravidez maluca em Hogwarts'- É uma manchete realmente estúpida. - Disse Potter.
Draco não podia tirar os olhos de sua foto. O enorme inchaço de sua barriga – se fora.
- Oh, Merlin, isso—isso se foi. - Draco murmurou. - Eu desejei que sumisse e desapareceu.
Severus não estava acostumado a confortar qualquer pessoa, mas colocou seus braços sem jeito ao redor de Draco e o abraçou.
- Ora, ora, você não queria a criança. - Disse gentil. - Queria?
- Não, não, não queria—mas estava aqui, dentro de mim e—e agora foi embora.
Severus deu a ele outro de seus pequenos sorrisos.
- Você ficará bem.
Draco concordou com a cabeça. Deu uma olhada de lado para Potter, que estava lendo o jornal. Ele desviou os orbes para encontrar o olhar de Draco.
- A maior parte disso é lixo. - Disse - Acho que eles não tinham nenhum acontecimento e foram obrigados a inventarem alguma coisa.
Draco fechou os olhos, suas mãos apertando seu ventre.
- Foi embora.
Os olhos de Potter eram suaves, compreensivos de tal modo que Draco não poderia nunca ter achado possível.
Continua...
N/T: Olá mais uma vez e um feliz natal antecipado para todos!
Primeiro, queria agradecer por todos os reviews! Eles realmente iluminaram o final de tarde do meu final de semana e algumas tardes dessa semana também e deram um baita incentivo. Foi bom saber que o trabalho foi apreciado. Se tiverem qualquer crítica para a melhora, ficarei bem feliz em receber :D. Fico extremamente contente que tenham gostado da história e até do Draco um pouco exagerado, mas ele está muito divertido nessa fic.
Muito obrigada: Lis, Mewis Slytherin, Carol Yuy, Dani, AganishLottly, Markus Malfoy-Bloom, milanesa, L!k ou L!ka(coloquei a segunda opção de nome porque não sei se o site não vai comer a arroba, ok?), Hermione Seixas, Bru Black, maripottermalfoy, mione03.
Infelizmente não consegui responder todas as reviews (o site não permite que respondam reviews, assim como não permite que nós escrevamos o nome dele), mas vou fazer isso dessa vez, me desculpem!
E quem não tem conta nesse site e quer que a review seja respondida, deixe seu e-mail, por favor.
Provavelmente, o próximo capítulo (e último por sinal) vai sair antes de sexta, eu queria postar domingo como presente de natal, mas como ainda não terminei de traduzir, estou com medo de não conseguir... De qualquer forma, até sexta ele vai estar postado.
Deixem reviews, por favor! Incentivo é sempre bom para terminar a tradução! o Aí eu posto antes da sexta.
Feliz natal de novo!
Beijos,
Kikis
