Título: A Manhã (ou Quando Eu Acordei e Descobri que Estava Grávido)
Autora: Cosmic
Tradutora para o português: Kikis
Classificação: PG-13
Categoria: Mpreg, romance
Status: Completa
Par: HP/DM
Parte: 3/3
Avisos: Slash, mpreg
Spoilers: Nenhum em que possa pensar.
Disclaimer: Essa história é baseada em personagens e situações possuídas por JK Rowling, as diversas publicações são propriedade, mas não limitadas a Bloomsbury Books, Scholastic Books e Raincoast Books, e Warner Bros., Inc. Nenhum dinheiro está sendo ganho e não há intenção de infração de copyright ou comercialização.
Sumário: Quando Draco Malfoy acorda para se encontrar muito, mas muito grávido sem idéia alguma de como isso pôde ter acontecido, coisas ocorrem e um relacionamento começa a se formar. HP/DM
A Manhã
(ou QUANDO ACORDEI E DESCOBRI QUE ESTAVA GRÁVIDO)
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Parte três
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Três meses depois.
O primeiro beijo havia sido casto. Pequeno e doce, inseguro, porém eles perceberam que ambos o queriam.
O segundo beijo fora mais longo, mais passional. Eles ainda não usavam línguas até aí, era tudo tão novo. O beijo os fez terem mais certeza de tudo, contudo.
Agora, beijavam-se em toda oportunidade que tinham. Com línguas.
Em um mês de relacionamento como amantes, eles fizeram sexo pela primeira vez. Harry ficara no topo; isso não incomodou nenhum dos dois porque eram ambos inexperientes. A primeira vez deles fora desordenada, numa doce mistura um com o outro enquanto os dois tentavam devorar-se. Eles foram até o êxtase juntos, beijo por beijo, toque por toque. Quando Harry finalmente o penetrou, foi o puro paraíso; pareceu com que seu corpo havia esperado por isso desde seu primeiro fôlego e até antes disso.
Eles gritaram os nomes um do outro, desmoronando juntos num confuso entrelaçar de membros.
Agora eles faziam sexo em toda oportunidade que tinham também.
A gravidez maluca que os fez ficar juntos foi discutida, investigada e discutida mais adiante. Tinham ambos encontrado feitiços interessantes que poderiam ter sido a razão daquilo, entretanto nenhum pareceu plausível; havia muitas coisas que não se encaixavam. E os velhos livros grossos que falavam sobre isso estavam longe de serem precisos em outros assuntos, então Harry e Draco não levavam os textos tão a sério.
Eles esqueceram daquilo, junto com o público; os autores do artigo da capa alegaram insanidade temporária e Fudge, o bobão, assinara papeis que diziam que aquilo nunca acontecera.
30 de dezembro.
Draco parou em frente ao espelho. Estava nu; seu corpo pálido brilhava pelas gotas d'água de seu último banho. Atrás dele, Harry cochilava levemente na cama, seus óculos tortos e um livro situado em seu peito.
"Eu estou grávido."
Ele sabia, e sabia que dessa vez era para valer.
Pressionou a mão gentilmente contra seu abdome; ainda estava liso. Ficaria liso por mais um pouco. Ele não sabia de quanto tempo estava; teria que falar com Promfrey para descobrir. Mas sabia que era verdade; tinha estado doentio pelas manhãs, duas manhãs por semana, de semanas em semanas, embora escondesse isso bem de seu amante.
"E há mudanças."
Pequenas mudanças; elas não estavam visíveis, porém, podia senti-las. A mudança de hormônios em seu corpo; seu temperamento havia estado em ebulição de um jeito que não estava habituado e suas partes de baixo doíam. Coisas dentro dele estavam se arranjando novamente para proporcionar um lugar para o bebê, com o auxílio de mágica. Ele não sabia que dia exatamente tinha acontecido, no entanto, estava com bastante certeza que sabia a semana. Contudo, precisava falar com Promfey para eliminar as dúvidas.
Ele correu os dedos por sua barriga.
- Olá, pequenino. - Disse baixinho para não acordar Harry. - Sou seu pai. Espero que goste de ficar no Hotel Malfoy– dizem que tem um serviço muito bom. Você sabe, comida vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, e uma enorme banheira para nadar todo o tempo.
Não houve nenhum movimento em resposta, nenhum chute forte nas costelas como se lembrava que era em setembro. Estava certo de que se arrependeria quando a época chegasse, mas por agora, ele sorriu e desejou que o tempo passasse rápido para ele conseguir sentir o bebê dentro dele.
Pegou a parte de cima de seu pijama e a colocou, abotoando um botão por vez. Sua barriga lisa sumiu de vista e ele podia fingir que nada daquilo estava acontecendo.
"De qualquer forma, por que eu iria querer isso? Eu tenho te desejado desde a manhã depois daquele dia."
Naquele dia em especial, ele tinha se tornado muito mais ligado ao bebê do que qualquer um poderia imaginar. Ele se lembrava de descansar sua mão preguiçosamente na sua barriga inchada enquanto conversava com Harry à luz da lua. O olhar de Harry tinha flutuado da de Draco para seu ventre de tempo em tempo e havia algo em seus olhos...
"Desejo, nostalgia. Era isso. Eu sei agora."
Ele deu uma olhadela para Harry na cama.
"Somos maduros o sufiente para isso, Harry?"
"Somos maduros o suficientes para ter um bebê?"
"Estou grávido"
Abotoou o último botão da sua camisa e andou para a cama. Sua mão acariciou seu ventre gentilmente, com amor. Estava preparado.
Na noite seguinte, Harry e Draco foram para fora, no gramado em Hogwarts e assistiam o Ano Novo ser saudado. Todos os estudantes que tinham ficado em Hogwarts estavam com eles, embora um pouco mais abaixo no campo. As mãos de Harry e Draco estavam entrelaçadas juntas com força.
Virando-se para Harry, Draco disse:
- Tenho algo para te dizer.
Harry sorriu para ele.
- E o que seria?
"Não fique nervoso, ele vai ficar feliz. Ele vai ficar feliz. Feliz."
Draco hesitou apenas por um segundo.
- Nós vamos ter um bebê.
Harry o encarou e, por um momento, Draco pensou:
"Ele não o quer."
Então, Harry pegou Draco nos braços e o abraçou apertado, o girando no ar, rindo.
- Harry, pára, pára. - Draco riu ao pé do ouvido de seu amado.
- Desculpe, eu estou simplesmente tão—nós vamos ter um bebê? Você está grávido? Para valer dessa vez? Não somente uma gravidez maluca de oito meses em um dia, porque não vou ser capaz de agüentar mais dessas. - Harry murmurou, seus olhos brilhando.
- Não, é para valer. -Disse Draco.
- Mas— Como? - Harry perguntou, ainda parecendo completamente pasmo. - Digo, Pomfrey disse que isso não acontecia há mais de trezentos anos ou qualquer outra data que fosse e como isso pôde acontecer com você de novo assim?
Draco sorriu e balançou a cabeça.
- Eu não sei. Mas prometo, estou grávido. - Disse.
- De quanto tempo você está? - Harry perguntou, pousando uma mão no abdome de Draco.
- Eu também não sei, mas pelo que parece, são dois meses, então você não vai poder sentir qualquer coisa. O bebê é mais ou menos desse tamanho agora. - disse Draco, levantando os dedos.
- Oh. Certo. - As mãos de Harry não se moveram. Ao invés disso, ele dirigiu-se a Draco e o beijou profundamente.
Draco colocou seus braços ao redor de Harry e quando se separaram, ele riu, incapaz de conter sua felicidade.
Dois meses depois
Harry estava deitado preguiçosamente na poltrona quando Draco entrou na sala de estar – seus quartos tinham a 'sala comunal', ou sala de estar, onde davam atenção às visitas, e o quarto privado deles.
- Ei, preguiçoso. - Draco disse, se sentando ao lado de Harry e sendo imediatamente envolvido num abraço.
- Ei, bonitão. - Harry o beijou gentilmente, suas mãos correndo para baixo do corpo de Draco. Na barriga dele, parou. - Draco?
Draco sorriu.
- Sim?
- Sua barriga não está mais lisa.
"Sabia que ele iria notar."
O sorriso de Draco aumentou e ele balançou sua cabeça.
- Nope.
- Então? Desabotoe seu pijama! Agora! - Harry riu largamente e Draco girou os olhos.
- Sem por favor?
Harry parecia como uma criança no Natal.
- Por favor, que seja, apenas faça isso!
Draco balançou a cabeça, rindo levemente, e fez o que foi pedido.
- Deite, deite. - Harry disse, pulando para cima e para baixo.
Draco não questionou; apenas fez. Harry deitou-se ao seu lado e encarou longamente a barriga do outro.
- A barriga está—saliente. – Harry perdeu o fôlego, parecendo completamente assombrado. Sua mão fez uma leve pressão enquanto a colocava no topo do ventre do outro. Draco estremeceu no momento em que as mãos de Harry fizeram contato, fazendo o sangue correr mais rápido na superfície da pele.
- Você está grávido. – Disse Harry, inclinando-se para olhar para a barriga de Draco de lado – Nós vamos ter um bebê.
- Sim, nós vamos. - Disse Draco. - Um pequenino vivo, real.
- Ele fica se mexendo muito? – Perguntou Harry.
- Ela se mexe muito. – Disse Draco. Eles ainda estavam 'brigando' sobre o sexo do bebê desde que Draco havia contado a Harry que eles teriam uma criança; Harry acreditava ser um menino; Draco acreditava ser uma menina. Nenhum dos dois realmente ligava e ambos iriam amá-la ou amá-lo do mesmo jeito, mas era um pouco deprimente chamar seu bebê de 'isso' o tempo todo. – Não está usando minhas costelas para praticar chutes ainda, como eu lembro que acontecia antes, mas tenho certeza de que vai acontecer.
- Eu também não posso vê-lo ainda. – disse Harry – Eu me lembro de antes, podia ver a pele movendo enquanto o bebê se mexia.
- Quanto você se lembra de antes, Harry? – Draco perguntou, contorcendo a cabeça para o lado.
Harry se levantou, embora sua mão continuasse no ventre de Draco.
- Tudo. Quando eu te vi no corredor—Não podia acreditar que era verdade. Não podia acreditar que era possível um homem ficar grávido. Mas você estava– eu sabia e então quando Poppy confirmou—apenas me fez perceber que eu, na verdade, poderia ter minha própria família um dia.
Apesar dos eventos daquele dia terem sido bastante investigados, eles nunca tinham realmente falado sobre isso. Havia sido um tabu; era o dia que os fizera ficarem juntos, contudo, era algo de que eles não falavam.
- O que você faria se eu—se eu na verdade tivesse tido o bebê. – Draco disse baixinho – Você ainda teria ficado comigo?
"Ele vai dizer não – quem teria ficaria com um garoto de dezessete anos, grávido por uma gravidez maluca? Não demonstre nada se ele disser não—"
- Não sabe há quanto tempo estou apaixonado por você, não é? - Harry disse suavemente, estendendo a mão para acariciar a bochecha de Draco. - Não me apaixonei a você quatro meses atrás. Me apaixonei por você há um ano e meio."
Draco não pôde segurar sua surpresa.
"Há um ano e meio? Ele está apaixonado por mim há um ano e meio?"
"Por que você não disse nada?"
"Pergunta estúpida, Malfoy."
Mas Harry apenas sorriu.
- O que eu posso dizer? Gostaria que eu andasse até você no meio da aula de poções para declarar meu amor? Não, eu estava esperando. Sabia que em alguma ocasião, eu teria a chance de falar contigo. E se eu não tivesse, bom, então não era para ser.
- Você acha que nós 'éramos para ser?'
"Existe algo como 'é para ser'?"
- O que você acha? – Harry perguntou, inocência e amor brilhando em seus olhos.
- Eu—Eu não sei. – Draco falou – Mas eu gosto de pensar desse modo.
Harry sorriu.
- Então, a resposta para a sua pergunta: sim, eu teria ficado com você, não importa o que acontecesse. Com o bebê. Eu queria uma família– e ter uma família com você era um milhão de vezes melhor. – Ele disse e correu sua mão descendo a face de Draco, pescoço, peito e parando em sua barriga.
- Mesmo?
"Droga de hormônios – Eu vou começar a chorar—"
-Mesmo. – Disse Harry e se inclinou para beijá-lo. Draco gemeu e puxou para mais perto.
Quatro meses depois
Quando Voldemort começou o ataque em Hogwarts, Draco estava mancando como um pato, indo em direção ao Grande Salão para jantar. Eram apenas duas semanas até que se graduasse – e havia quatro semanas até que o bebê chegasse.
A terra sacudiu assim que Voldemort e seus Comensais da Morte entraram, violando as proteções cercando Hogwarts. Draco apoiou-se na parede para manter-se em pé.
- Draco!
A voz de Harry o fez se virar. Seu amante, seu tudo, estava no outro lado do corredor. Ele ficou parado por um segundo, então veio correndo em direção a Draco.
- Você está bem? O bebê está bem?
- Estamos bem. – Disse Draco. – Mas o que foi aquilo?
- Voldemort. – Disse Harry com raiva. – Ele está atacando o castelo. Temos que te levar até o Grande Salão. Vai estar a salvo lá.
- E você? – Draco perguntou.
Harry não respondeu, não olhou para Draco.
-Não! Você não pode ir lá fora! Você tem um desejo de morte? Não vou deixar!
- Eu tenho que ir lá fora! – Harry gritou – A profecia diz que eu tenho que derrotar Voldemor ou o inverso vai acontecer!
- Foda-se a profecia! Profecias não têm feito nada, se não coisas ruis para você!
- Eu tenho que ir! – Harry berrou.
- Draco! Aí está você! – Hermione se postou fora do Grande Salão e o guiou para lá.
-Não! Não sem Harry! Ele não vai lá fora!.
Ele encontrou os olhos verdes de Harry – "verdes como a Avada Kadavra" – e viu a determinação naqueles orbes.
-Não, não v-- - Draco sussurrou.
- Eu tenho que ir.
Então Harry e virou e andou em direção ao grupo de estudantes e professores na frente da porta. Hermione o seguiu, fechando a porta e a trancando em suas costas.
- Harry, não--
"Não vá."
Ele colidiu seus punhos contra a porta, sentindo o bebê chutar ao mesmo tempo, como se estivesse concordando com ele.
Atrás dele, centenas de estudantes mais novos em pé ou sentados, olhando nervosamente para si e para as janelas, o céu azul lá fora.
- Draco, venha sentar. - disse Madame Pomfrey para ele. - Não é bom para o bebê se você se estressar.
- Nada disso é bom para o bebê. - Falou Draco raivosamente para ela. - Mate Voldemort e meu bebê ficará bem.
- Harry vai ficar bem, querido. - Pomfrey tentou consolá-lo.
- Você não sabe. - Draco disse, andando para longe dela.
Ele precisava estar lá fora. A terra sacudiu novamente; Draco desejou que soubesse o que estava acontecendo. Ficar lá no campo de batalha seria muito melhor do que permanecer trancado, esperando pela morte reivindicá-lo.
Os minutos passaram, parecendo horas. De acordo com tudo que Draco sabia, poderiam ter sido horas mesmo. Ele e todo mundo no Grande Salão sabiam o que estavam acontecendo lá fora pelos tremores de tempos em tempos, angustiando alguns estudantes mais novos. Aquilo angustiava Draco também, contudo, alimentava mais sua raiva do que medo.
De repente, ele se levantou.
- Eu não posso simplesmente sentar aqui! – Ele gritou e então marchou em direção à porta, seu bebê chutando em protesto aos movimentos repentinos – Alohamora!
A porta estava perto de perder as dobradiças devido a pressa para abrir.
- Draco! Você não pode ir lá fora!
"Eu posso e vou."
Ignorando o grito de Pomfrey, Draco saiu do Grande Salão. Nos enormes portões que os separavam da cena guerra, ele parou e esperou que a porta do Grande Salão estivesse fechada novamente. Então, com outro poderoso 'Alohomora!', ele abriu os portões.
A visão dos geralmente verdes campos ao redor de Hogwards estava quase o adoecendo; lá havia corpos caídos em todos os lugares com sangue se misturando ao lado. O ar estava cheio de magia negra; Draco conhecia os métodos usados para tirar vantagem. Ninguém ganharia essa guerra sendo gentil.
"Harry!"
Draco viu seu amado lá em baixo, em frente ao lago, ele mesmo batalhando com o Lorde das Trevas. A sua volta, Dumbledore, Severus, MecGonall e outros professores tentavam manter os Comensais da Morte na baia.
Harry parecia fraco; Voldemort estava ganhando e Draco sabia que o moreno estava ciente disso.
Draco nunca seria capaz de contar para qualquer um como ele conseguiu descer da entrada para o lago em um espaço de tempo um tanto curo, sem ser atingido por uma maldição perdida. A única coisa que podia se lembrar era sua necessidade de chegar a Harry.
Voldemort estava conjurando maldições de que Draco nunca ouvira falar e Harry repentinamente estava estendido indefeso no chão.
- Não! – Draco gritou, brandindo sua varinha ao mesmo tempo em que Voldemort o descobriu. Suas azarações foram conjuradas exatamente ao mesmo tempo e ambos foram atingidos, nenhum deles tendo tempo para arremessar um feitiço protetor.
Draco sentiu uma dor intensa o rasgando e sangue começou a escorrer de seu nariz e boca.
- Draco! Oh Merlin, Draco—!
"Você fica --- lindo --- quando está – bravo..."
Escuridão estava envolvendo-o. Ele somente ouvia Harry de longe, conjurando maldição após maldição em Voldemort. Ele não viu a queda de Voldemort. Ele mal sentiu os braços de Harry o envolvendo, o abraçando amorosamente, trazendo-o para mais perto. E ele somente escutou distante, enquanto Harry apontou sua varinha para a barriga de Draco e murmurou:
- 'Tempus munio traicio'.
Tudo ao seu redor estava tão quieto que Draco não tinha, primeiramente, certeza de que estava acordado. Entretanto, quando ele conseguiu abrir seus olhos devagar, encarou a mais bela das faces.
- 'rry. - Ele chamou, sua garganta seca.
Harry pressionou um beijo muito gentil em seus lábios e desapareceu, somente para aparecer um momento depois com um copo d'água. Sem dizer nada, segurou o copo até os lábios de Draco, que bebeu.
- Como você se sente?
- Como se eu tivesse sido atropelado por um trem. - Draco murmurou, sua voz retornando. Então segurou a respiração e olhou para baixo. - Onde está o bebê!
- Shh, shh, está tudo bem. - Falou Harry. - Eu o mandei para um lugar seguro até saber que você teria forças para sobreviver.
- Harry?
- Eu o mandei de volta para setembro. Sua gravidez maluca. Foi como aconteceu. Mandei o bebê para um lugar seguro quando você quase morreu hoje, então ele não morreria. Ao menos eu penso que o período que eu o mandei de volta foi setembro, é a única coisa que faz sentido.
- Eu quero meu bebê de volta. - Draco disse, ainda prendendo a respiração.
"Eu a carreguei por tanto tempo, não posso perdê-la agora—"
- Ele vai chegar a qualquer instante. – Harry assegurou a ele – O feitiço funciona assim– transporta o bebê de volta para um momento em que não esteja correndo perigo e então termina quando é seguro para o bebê voltar.
- I---oww. – Draco disse, esfregando seu ventre.
- O que foi?
Draco não respondeu, ele jogou o lençol e sua camisa longe. Sentiu uma explosão de magia enquanto seu bebê mais uma vez começava a preenchê-lo. Draco posicionou uma mão em sua barriga, sentindo a pele se expandir debaixo de seus dedos. A mão de Harry foi colocada em cima de sua.
- Ok, pode parar de crescer agora. - Draco brincou fracamente, um nó de felicidade em sua garganta enquanto sentia seu bebê começar a chutar, fraco no começo e depois mais forte.
- Eu diria que ele está vivo e bem. - Harry disse assim que o ventre de Draco parou se crescer tão rapidamente e ao invés disso, ondulou devagar.
- Ele? Ela, Harry. Não ele
- Uhum. - Harry disse, com toda sua atenção voltada para a barriga de Draco.
- Então, significa que você me perdoa por sair no campo de batalha? - Draco perguntou hesitantemente.
Harry se virou bruscamente para ele e Draco recuou.
- Nós teremos uma conversa séria e longa sobre isso mais tarde. - Disse. Então, suspirou - Mas por enquanto, apenas ficarei extremamente feliz por nós três termos saído vivos disso.
Draco puxou Harry para mais perto e o beijou.
Quando se separaram, ele disse, sorrindo:
- Parece bom para mim.
E o bebê chutou, quase alegremente.
Fim, doce fim
N/T: Olá! Primeiramente, queria me desculpar pelo atraso... Mas eu vim passar o final de ano num sítio no meio do nada e só hoje eu voltei para a casa da minha prima (que fica a uns seis quilômetros do sítio no meio do nada XD). Por isso também não pude responder reviews... Bom, estarei respondendo as do segundo e terceiro capítulo a partir de amanhã.
Espero que o feriado de vocês tenha sido ótimo! E claro...
FELIZ 2006!
E 'A manhã' chega ao fim, ainda bem ou infelizmente, bom... Eu pelo menos adorei traduzir a história.
Oh, sim, desculpem por qualquer erro. Estou postando isso às pressas, sem muita revisão e sem estudar de novo concordância – como prometi para mim mesma que iria fazer, mas... (sorriso constrangido).
Não estive junto de vocês por tanto tempo assim P, mas queria agradecer por todo o apoio, afinal, quando a gente traduz, o trabalho é mais para vocês do que para a gente :D.
Agradeço de coração a: Srta.Kinomoto, Markus Malfoy-Bloom, maripottermalfoy, Lika, Sofiah Black, mione03, Mewis Slytherin, Hermione Seixas, Mellody Black, Nan Cookie.
Mas não fiquem tão eufóricos porque não vão se livrar de mim tão cedo! Pretendo começar mais alguns projetos... :D
Até ainda este ano, com certeza!
Um 2006 maravilhoso!
Beijos e até a próxima,
Kiki
