Ho Capito Che Ti Amo
Ho capito che ti amo
Quando ho visto che bastava un tuo ritardo
Per sentir svanire in me l'indifferenza
Per temere che tu non venissi più
(Ho Capito Che Ti Amo, Luigi Tenco)
Capitulo VIII
Para Ron a reunião da Ordem havia sido uma piada, algo bastante hilário que o dera boas risadas em sua jornada de volta para casa durante a madrugada. À Hermione a reunião significou insônia, sentia-se quase que humilhada, fora patético. Sentia-se como perdendo as esperanças, no entanto, lembrou-se de Pietro, o que a trouxe um pouco de persistência.
O sol já nascera quando ela enfim conseguiu dormir, exausta. O pouco tempo de sono foi em vão, pois nem duas horas após, Maria entrou no quarto apressada. Não precisou acordar Hermione, porque esta acordou com o enorme barulho que Maria fazia enquanto arrumava o quarto:
- Maria? – Perguntou confusa, ainda sonolenta.
- Oh, meu deus, Hermi! O que faz ainda dormindo? Estamos quase na hora! Seu pai já está impaciente! Coma estes bolinhos!
- Do que fala? – Hermione perguntou levando um dos bolinhos à boca.
- Das compras, Hermi! Das compras! O seu casamento, afinal, será daqui há três dias! Odeio quando fala como se nada soubesse...
Hermione tremeu, tão preocupada com a falha da reunião, com a quase total perda de esperanças em voltar para seu mundo querido e amado, e agora era esta. Havia se esquecido, ia se casar dentro de três dias. Isso se não fugisse logo.
Como uma rebelde, Hermione gemeu e voltou-se a deitar puxando as cobertas para cima de si. Mas o gesto foi em vão, uma Maria irritada puxou-lhe as cobertas e a forçou-a a se levantar e vestir-se.
- Nada de dormir! Sempre fomos fortes e aguentamos sairmos depois de uma reunião, por mais exaustiva que ela possa ser! – Parou de repente. – Oh, perdoe-me, senhorita. Deve estar muito cansadamesmo, certo Hermi? Aqueles passarinhos, afinal, eram perfeitos!
Hermione fez um barulho inauditível. Aquele lapso de piedade vindo de Maria a fez revirar os olhos, ouvir sobre qualquer coisa relacionada a ordem a fazia irritar-se. Com passos fortes Hermione desceu, dirigindo-se ao pai que a esperava impaciente no Hall da casa.
- Porque demorou? Temos de correr contra o tempo! Haverá alguma costureira que conseguirá fazer seu vestido neste meio tempo?
- Oh, senhor! – Maria interferiu, descendo as escadas atrás de Hermione. – A senhorita já havia encomendando em uma senhora há algum tempo atrás, podemos pedi-la para que adiante o trabalho.
- Sim, sim, é uma idéia! Ontem, adiantei alguns pedidos em algumas lojas, agora preciso que venha escolher ver se está tudo do modo que quer. Agora vamos, a carrugagem nos espera!
- Papai, Maria não poderia ir conosco?
- Maria... – O sr.Marcone olhou para a jovem na escada. – Tem coisas a fazer, depois poderá sair com ela, amanhã para confirmarem e pegarem coisas.
Sem reclamar, Hermione seguiu o pai até uma carruagem. Olhou para Maria acenando para ela. Maria podia ser tola e às vezes irritante, mas Hermione se sentia muito mais segura quando estava com ela. Não havia problema em perguntar-la coisas e Maria acabava por a defender sempre.
Quanto a Ron, este desfrutava um ótimo café da manhã em companhia de seus "parentes". A conversa era acerca do sr.Lavienter, todos pareciam concordar que era um jovem muito estimado e simpático.
Estimado talvez fosse, mas simpático? Aquele nariz em pé era o que se dizia de simpático? Ron, porém, resolveu deixar suas opiniões para si mesmo, entendia que aquele debate se dava para incentivar Lavinia a casar-se com o rapaz.
A irmã ouvia a conversa com um enorme sorriso, estava interessada no rapaz e a posição de sua família a agradava. Ia se encontrar com ele no parque dali há pouco e gostava de receber incentivações.
- Bem, se me dão licença, tenho de me encontrar com alguém agora.
- Ela vai se encontrar com o sr.Lavienter! – Exclamou Mário, com um sorriso maroto.
- Mário, não implique com sua tia. – Censurou, Antoine.
O garoto abaixou a cabeça como se estivesse arrependido, mas, com certeza, no intímo não se arrependia, afinal, a tia deveria ter gostado, pois não o censurou. Ao invés disto, sorriu e saiu da sala, com passos afetados.
Ron aproveitou e resolveu sair da mesa também, havia prometido à Mário que iria passear com ele, e preferia o fazer logo. Ajudando o garoto descer da cadeira, saiu da sala, pedindo licença.
Para sua surpresa, passear com Mário era algo que o confortava. Poderia pensar e não tinha de se preocupar em agir da forma mais correta possivel. Gostava do garoto, que o fazia rir.
Estranho pensar que se estivesse em Hogwarts, certamente não olharia para o garoto e o acharia simplesmente um piralho irritante.
- Senhor, esta carta acaba de chegar para ti. – Disse o mensageiro à Ron.
Ron pegou a carta e sentando-se num banco, onde podia vigiar Mário e Totó, abriu a carta a fim de a ler. Imaginou que fosse de Hermione, mas se surpreendeu a ver que não, que, na verdade, era do misterioso Pietro que os visitara no dia da festa.
"Sr.Capitello,
Presumo que já tenham feito a reunião com sua "ordem" e visto que aqueles tolos não o ajudarão a achar seu caminho de volta. Ofereço-lhe a minha ajuda e a dos meus companheiros.
Espero que você e a donzela não sejam orgulhosos e ignorem esta oferta. Gostaríamos de ajudá-los. Não de ter-los como jantar, se é o que imagina. A donzela terá o endereço de onde poderão me encontrar.
Atenciosamente,
Pietro."
- Quando esta carta lhe foi entregue para ser enviada? – Ron questionou ao mensageiro, ao acabar de ler. Duvidava que o outro, caso fosse um vampiro, o tivesse mandando uma carta à luz do dia.
- De madrugada, senhor. Seu remetente disse-me para a entregar de manhã.
- Sim, certo. – Ron deu um muxoxo. – Pode ir, sem resposta.
O mensageiro fez um cumprimento e retirou-se. Mário, ao ver o homem de feições duras ir embora, aproximou-se do tio a fim de descobrir o que era. Pensou ser algo grave ao ver a expressão do tio, séria.
- O que está escrito na carta, tio?
- Ah.. – Ron procurou por uma justificativa. – Negócios. Agora vamos, imagino que você queira andar bastante hoje.
- Certo! – O garoto voltou a andar, indo em direção de Totó. Atrás dele, seguia Ron.
Ron ficou a pensar sobre a carta e sua proposta. Duvidava firmemente que o vampiro e seus companheiros desejassem tornar ele e Hermione jantar. Se o desejassem já o teriam feito. Pelo menos, era o que ele achava.
Precisava se encontrar com Hermione para que decidissem se iriam ao encontro. De sua parte o desejo era de que fossem, mas se ele bem conhecia Hermione, ela, provavelmente, o diria que era melhor eles não se arriscarem, vampiros nunca foram confiáveis, ela iria lembrar e logo ia citar Alexandre, o sangrento. Que era daquela época, Pietro poderia ser amigo dele.
Com certeza, discutiriam.
Hermione acabava de chegar em casa, a tempo do almoço, quando um mensageiro a parou em seu caminho até a casa, a estendendo uma carta.
- Para a senhorita.
Ela parou e abriu a carta, lendo-a rapidamente. Seu conteúdo não era diferente da de Ron, exceto pelo fato de que havia o endereço. Hermione releu a carta para ter certeza de que era aquilo mesmo. Por fim, liberou o mensageiro e resolveu entrar na casa, e sentar-se n'algum lugar da Biblioteca onde poderia refletir em paz.
Não achava sensato ir, mas algo a dizia que deveriam ir. Não havia outra esperança, havia? A outra alternativa havia falhado e a "correta" que seria seguir o "roteiro" do livro lhe parecia por demais difícil, qualquer erro poderia provocar uma estadia eterna naquele universo.
Seus pensamentos foram interrompidos por Maria que anunciou a chegada de Ron, que a esperava na sala de visitas.
Hermione achou que seria bom discutir com ele, quem sabe chegariam a um consenso? E ela tinha certeza de que Ron era da opinião de que deveriam tentar, mas não custaria expor a ele algumas cartas do jogo da qual ele ainda não tinha conhecimento.
Achou-o numa posição reflexiva numa poltrona. Aproximou-se e sentou ao seu lado.
- Olá, Ron. Imagino que esteja aqui por causa da carta de Pietro, não é?
- Certo. Precisamos discutir se iremos ou não.
- Sim. – Hermione assentiu com a cabeça. – Antes, porém, desejo-lhe deixar a parte de algumas coisas que talvez você ignore. Creio que não há mais dúvida de que o livro que ganhamos era um dos amaldiçooados, ou seja, a pessoa que o tem em mãos, pode, caso o livro desejar, ser transportada para dentro dele e só poderá sair quando terminar a história ou conduzi-la de maneira satisfatória. São livros com magia antiga, não faço idéia de como combater esta magia, eu bem tentei alguns feitiços, mas foi em vão.
Ela parou, esperando por algum comentário de Ron, mas este estava atento a ela.
- Aceitar a proposta deste sujeito é um risco. Você pretende correr este risco mesmo que saiba que ainda temos esta alternativa de esperarmos e tentarmos conduzir a história de forma satisfatória?
- Iria demorar demais, não é?
- Bem, dependendo de como for, sim. Não tenho a miníma idéia de qual é o propósito do livro. A parte dentro de mim que me fala para aceitar a proposta do vampiro diz-me o seguinte: vampiros são composto por magia antiga. Há muitas lendas falando sobre sua origem, mas toda se encontram no mesmo ponto, ao dizer que os vampiros foram originados de uma antiga magia, uma maldição ao qual foram submetidos. Acho que nada mais lógico do que magia antiga contra magia antiga, não é? Talvez eles conheçam um modo de nos tirar daqui. Por mais que seja um "universo pararelo de uma história de um livro" ele contém alguns personagens históricos, tendo assim "reflexos" de seu espirito. Consegue me compreender?
- Para falar a verdade, não. Como assim reflexos?
- Não tem as nossas imagens em uma foto? Elas não se mechem e tudo mais? Em quadro até falam? Pois bem, num livro destes, um personagem real citado têm caracteristicas como o original, bem como seus poderes. Você consegue chegar aonde eu quero dizer?
- Acho que desta vez sim.
- O problema é que – Continou Hermione. – Podemos nos deparar com Alexandre, o sangrento, neste grupo. E eu não estou certa de que ele poderia nos ajudar, e não nos tornar jantar. Afinal, sangue mágico, segundo eles dizem, é mais saboroso, embora muito mais díficil de se conseguir.
- Estou me sentindo como uma especiaria rara. – Ron egoliu em seco.
- Sem brincadeiras, Ron. Precisamos decidir.
- Mas a minha decisão não muda. – Disse Ron convicto. – Eu escolho por arriscar.
Hermione demorou a responder, ainda refletiu um ou outro ponto, para finalmente concordar com ele:
- Então está bem, arriscaremos, mas sem deixar de levar nossas varinhas junto. Poderemos ter de usá-las.
- Oras, para qualquer lugar que eu vou carrego minha varinha! – Ron respondeu-lhe irritado, ela achava que ele era idiota?
- Que bom! – Hermione adicionou, sem poder deixar de rir.
Então, à noite, ambos foram em direção à casa, onde poderiam achar Pietro e seus companheiros. Ron chegou antes, e resolveu esperar, na porta, por Hermione. Estava tenso. Não muito tempo depois, Hermione chegou, o que fez Ron ficar um pouco mais aliviado.
- Que bom que chegou, vamos?
- Boa noite para você também, Ron. – Hermione disse-lhe, como que para lhe alertar o fato de que estava tenso demais.
Ron não a respondeu. Conduziu-a até a porta, onde bateram anunciando sua chegada. Mal tinham batido pela segunda vez, uma criatura estranha, que depois eles foram descobrir que era um vampiro estrangeiro mal-nutrido, os atendeu.
- O sr.Pietro e o sr.Alexandre já os esperam. Façam o favor de me seguir.
Ron e Hermione assim o fizeram, alertas à qualquer aparição de um vampiro faminto. Porém, não encontraram-se com nenhum. Segundo, o estranho que os levava, todos estavam nas ruas a jantar.
Os dois não achavam exatamente confortável ouvir aquilo de um vampiro mal-nutrido, que, provavelmente, deveria ter passado fome, num local que deveria ser algo como a "casa de uma comunidade de vampiros".
Por fim, depois de subirem uma bela escada forrada de veludo, bem como o piso do segundo andar, foram conduzidos à um sala, onde os esperavam duas figuras esbeltas e belas, sentadas em um confortável sofá.
- Obrigado, Kiefir. Pode sair à caça se desejar.
- Obrigado, senhor. – O bizarro vampiro pareceu gostar bastante daquela licença, pois saiu rapidamente.
Ron e Hermione observaram aquele sair e fechar a porta com apreensão, não sabiam porque, mas quando a porta fora fechada sentiram um calafrio, como se aquilo significasse que não havia mais volta.
- Fico feliz que tenham vindo. Havia a chance de vocês nos ignorarem, o que seria uma pena. Bem, este é aqui é o nosso chefe, Alexandre. Ele quem saberá os ajudar na hora da ação. – Pietro disse.
- Boa noite. – Ron e Hermione cumprimentaram o vampiro moreno nervosos.
O vampiro de cabelos pretos e longos, limitou a fazer uma reverência com a cabeça. – É um prazer conhecer-los, sentem-se. Sintam-se a vontade.
- Obrigado. – Ron agradeveu num sussuro.
Ron e Hermione sentaram-se. Ainda olhando apreensivos aos dois vampiros a sua frente:
- Pietro me contou que vocês não são os reais sr.Capitello e srta.Marcone, disse-me que eram bruxos de verdades, diferente daqueles dois, e que ouvira vocês comentarem que não são daqui, não deste mundo. Tenho meus motivos para acreditar que foram submetidos a uma "brincadeira" de um livro amaldiçoado, certo?
Hermione assentiu com a cabeça.
- Sendo assim era como eu suspeitava Pietro, aqui somos apenas reflexos, nossos "verdadeiro eu", podem estar vivos ou morto no tempo e mundo deles, que deve ser o nosso "real" também.
- Na verdade, ninguém sabe para onde os vampiros como vocês, os vampiros considerados 'de porte grande' se refugiaram, apenas restaram os vampiros de porte pequeno, que não fazem nada a não se agonizar e comer frutas.
- Aquelas criaturas despreziveis? – Vociferou Alexandre. – Isso é revoltante. Isso me leva a crer que teremos futuramente de nos esconder. Ah, é, verdade, eu não sou o verdadeiro Alexandre. – Sorriu. – Imagino que você mocinha, que parece saber tanta coisa, saiba porque somos uma esperança para ajudar vocês.
- A magia antiga... – Começou Hermione.
- Sim, a magia antiga, isto, muito bem! – Interrompeu-lhe, Alexandre. – És esperta, e muito provavelmente, estudiosa, isto sempre ajuda. Quanto a você rapaz, pare de me olhar alerta, porque eu não irei tornar vocês a minha refeição. Verdade que fico encantado com vocês dois, mas, um vampiro decente sabe que não se deve meter com bruxos, os espertos podem dar um jeito te machucar. O máximo que fiz foi uma criança. – O vampiro pareceu parar, para admirar a lembrança daquilo.
- Segundo estudamos, alguns bruxos revoltarão-se contra você e seu bando, alguns séculos adiante, por ter lhes roubado um bebê. Desde então vocês sumiram e nunca se soube se você morreu, não foi achado seu corpo, apenas o de dois ou três integrantes de seu grupo.
- De que época é menina? – O vampiro perguntou interessado.
- Século XX.
- Hmm.. está vendo? Mais um motivo que acho que devemos ajudá-los. – Pietro observou. – Soube que eles eram diferentes.
- Pietro está certo, vocês dois têm de ser salvo. E como eu fui com sua cara. – Apontou para Hermione. – Nós os ajudaremos, mesmo que isso signifique nossa morte.
- É um processo simples. Somos reflexos, mas temos poder. Usaremos nosso poder para transportá-los de volta, bem como as coisas de seu mundo que possam ter vindo junto de vocês, mas é bem provável que morramos com isto.
- E vocês estão dispostos a morrer por nós? – Estranhou Ron.
- Somos reflexos, embora tenhámos "sentimentos", sensações e tudo mais, temos sabedoria o suficiente para saber que nada mais somos do que estupidos reflexos de uma grande criatura viva no mundo real, no mundo de vocês.
- Como é estranho. – Ron comentou, baixinho.
- A magia, bem como o mundo, são coisas estranhas. – Alexandre sorriu para ele. – Não sei se vocês repararam, mas o livro logo os faria esquecer de seu mundo real com o tempo, caso não conseguissem fazer a história seguir o curso que deveria seguir. Penso que o sr.Capitello estava indo mal e por isto começou a se habituar tanto com a sua nova família, a mudar seu humor e jeito e a não se preocupar tanto em voltar até ver você desesperada, donzela.
- Você sabe de tudo, não é? – Ron disse, ofendido.
- Bem, eu possuo uma sabedoria mais extensa do que a tua. E não é a sua culpa, a donzela desesperou-se e você resolveu se preocupar com ela e não se preocupou contigo, deixou espaço para a magia entrar. Mas não há mal, você irá voltar voltar agora. – Suspirou. - Bem, se ainda desejarem voltar, ajudaremos vocês, porém, com uma condição.
- E qual é? – Perguntou Hermione.
- Não falarem a pessoa alguma sobre isto. – Pietro quem lhe respondeu.
- Mas porque?
- Mancharia nossa reputação.
Bem, eles estariam "mortos" de qualquer forma, não?, pensou Ron.
- Sim, rapaz, e vocês não seriam levados à sério, mesmo agora, nesta época livros amaldiçoados são raros. – Alexandre respondeu, lendo sua mente.
- Não discuta Ron, é um preço baixo se eles nós irão ajudar. – Hermione o censurou.
- Certo, certo.. – Ron concordou. – Mas dará certo?
- É um risco, mas...
- Eu não quero que se machuque, seria horrível para mim, você sabe... – O garoto se atrapalhou com as palavras.
- Eu não vou, Ron, eu prometo.
- Então, estamos decididos? – Ron e Hermione assentiram para Alexandre. – Ótimo. Fechem os olhos e esperem.
Ron e Hermione o obedeceram, fechando os olhos e esperando. Esperavam que Alexandre e Pietro recitassem qualquer coisa em uma língua estranha, mas nada disto. Quando Ron, desconfiado, ia abrir os olhos, eles sentiram como se estivessem rodando como que com uma chave-do-portal, só que sem o gancho no seu umbigo. Ron sentiu que Hermione o abraçara e retribuiu o abraço.
E então, por fim, ele sentiu terra firme.
(continua...)
