Diferente do que eu achei, a principio, Draco Malfoy não esqueceu todo o ocorrido. Não houve sequer um dia da semana seguinte à Valsa que Draco Malfoy não houvesse insistentemente tentado falar comigo.

Cordy e Luna achavam desnecessário todo esse "barulho silencioso" que eu estava fazendo. Mas não eu. Draco Malfoy havia me humilhado na frente dos meu irmão, como se... Argh... como se eu dependesse dele!

Eu evitei veementemente falar com Draco, Harry ou mesmo Rony. Estava cansada o suficiente para mandar todos eles tomarem "naquele" lugar sem nenhum peso na consciência.

No meio da aula de História da Magia, Draco Malfoy entrou para informar o professor sobre algumas mudanças que estavam ocorrendo em relação ao jantar, alguma coisa assim, mas eu não me importei muito.

A não ser na hora em que ele, ao passar ao meu lado, jogou um bilhete no meu colo. Eu estava pronto para rasgá-lo, quando Luna arrancou-o de minhas mãos e me olhou com veemência, abriu-o e se pôs a lê-lo para Cordy e, de certo modo, para mim.

Virgínia,

Por favor apareça no jardim hojeàs 19 horas, após o jantar.

Eu realmente preciso falar com você.

Draco Malfoy

- Eu não... – eu comecei.

- Você vai. – disseram as duas, em coro, chamando a atenção do professor.

- Posso saber a onde a srta. Weasley vai, se não para a diretoria, se continuar a me atrapalhar?

Eu me senti corar.

- Sinto muito, professor. – resmunguei, me virando para a frente.

- Você vai! – sussurrou Cordy, no meu ouvido.

- Nem ferrando. – eu retruquei, voltando a atenção para o pergaminho que estava na minha frente, me debrucei e comecei a escrever o que o professor ditava.

O resto do dia, eu passei tentando pensar no meu talento, em qual seria ele. Ou se eu sequer o tinha. Pensava em Draco, quase sempreé óbvio, mas, claro, tentava o tirar da cabeça o mais rápido possível.

De vez em quando, eu percebia que ele estava me olhando da mesa da Sonserina, bem como Harry e Rony estavam prestando atenção em mim. Eu sabia que eles estavam assustados e estavam apenas esperando o momento certo para falar comigo, por mais que eu tivesse pedido – rogado, talvez se encaixe melhor – a Hermione para que ela os avisasse que eu não queria mais vê-los.

Estava cansada de ser a ruivinha ingênua. Cansada de ser vista como a trouxa dos outros. Me levantei perto das seis horas e saí, indo em direção à biblioteca, encontrei com Pansy e ela parecia bem nervosa.

- Escute aqui, Weasley! – ela veio, em minha direção, quase que me arrancando a cabeça fora, enquanto eu encostava as costas na parede tentando me manter o mais longe dela quanto o possível – Eu quero o meu namorado de volta!

- Que namorado, Parkinson? – eu perguntei, fingindo desinteresse.

- O Draco, oras! – ela disse, em um tom ácido e óbvio – Desde aquela droga de concurso ele tá com um ar de cachorro sem dono... Mas ele tem dono, sim, senhora! E sou eu!

- Do que você está falando?

- Eu não devia ter feito aquela aposta idiota com ele, eu sabia! – berrou Pansy, me fazendo hesitar.

Aposta?

Que aposta?

Continua...

N/A: Não me odeiem!

Eu juro que posto o capítulo 22 o mais rápido quanto o possível.

Aviso 1: No próximo capítulo, as revelações!o/

Aviso 2: Não esqueçam, faltam só quatro ou cinco capítulos para acabar a fic – talvez menos. XD

Aviso 3: Não esqueçam de passar no Garota Veneno.

Beijos.

Gi