Capítulo 6
... Harrisson Potter."
Voldemort havia a obrigado a fazer isso, mas era culpa dela, por mais justificativas que pudessem ser encontradas, nada mudava o fato dela ser uma criminosa, uma assassina como seu pai. Agora, só restava tentar reparar o mal que havia feito, não que ele pudesse ser reparado, mas ao menos poderia ser amenizado.
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Promessas, as pessoas adoram fazê-las, promessas de amor eterno, felicidade eterna... As pessoas prometem coisas eternas, mas mudam de idéia o tempo todo, como as promessas podem ser cumpridas se as pessoas sequer acreditam em si mesmas? As pessoas nem tem personalidade suficiente pra lutar até o fim por seus desejos.
Allisson sabia muito bem que promessas eram falsas, entretanto ela não era como os outros, pois tinha certeza do que queria pra si e como sofrera muito por uma promessa não cumprida, seria capaz de morrer tentando cumprir tudo o que dissesse.
- Eu prometo, Senhor Harrisson Potter, que nunca mais farei sua família sofrer e que darei minha vida, se eu puder, para salvá-los de todo e qualquer mal que encontrem.
Ajoelhada em frente a lápide, Allisson prometia, com lágrimas nos olhos, defender aquela família que ela havia destruído. Ela havia visto o velório de longe, viu um garoto que devia ter a sua idade chorando silenciosamente a morte de seu amado pai e uma mulher desesperada querendo jogar-se para não se separar de seu marido.
A garota sentia-se culpada, mas a culpa não mudaria os fatos e ela precisava seguir em frente e encontrar alguma maneira de proteger aqueles dois.
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Depois de algum tempo de observação, Allisson pôde descobrir certas coisas sobre os Potter.
Os Potter eram uma família muito amável, moravam no que se pode chamar de GRANDE mansão em um bairro bruxo, todos os vizinhos vinham visitá-los e falavam carinhosamente deles. Também havia um garoto de cabelos e olhos negros que estava sempre lá, parecia fazer parte da família, seu nome era Sirius Black, ele era considerado como um irmão para James Potter e estava sempre fazendo todos rirem.
Melissa Potter ia freqüentemente ao que Allisson descobriu ser o Ministério, talvez trabalhasse lá, vivia agradando seu filho e tentava se mostrar feliz durante todo tempo para encorajar e animar James, mas na solidão de seu quarto chorava praticamente a noite inteira.
Após um tempo, mãe e filho foram ao Beco Diagonal e, alguns dia depois,se dirigiram aestação de trem. James estava indo para Hogwarts, encontrou-se com seus amigos na estação, Sirius estava lá, havia outro garoto baixinho e pálido, Allisson não gostou dele, e mais outro que ela não viu direito.
A garota quis seguir o trem, mas lembrou-se de que James estava com seus amigos e eles poderiam protegê-lo caso fosse necessário e Melissa estava só, sem ninguém para salvá-la de qualquer perigo.
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Dois anos se passaram, rápido demais diga-se de passagem, Allisson passava todo o tempo cuidando da vida da Senhora Potter e, nas férias escolares, de seu filho. Quanto mais observava a vida de Melissa mais se dava conta de que ela era a última pessoa no mundo que precisava de proteção, era ágil, esperta, nunca estava metida em nada que pudesse ser considerado perigoso, era uma mãe coruja sempre em paz com todas as pessoas.
Tudo isso dava um certa tranqüilidade a Allisson, ela até podia estudar e treinar. No entanto, algo a preocupava, era aquela fraqueza que ela tinha em um determinado período do ano e que continuava igual, por mais que estudasse e procurasse por toda parte uma explicação para isso, ela não encontrava nenhuma. Por fim a fraqueza passava e ela esquecia até precisar lembrar-se novamente.
Algumas coisas mudaram nesse tempo, Sirius havia se mudado pra casa dos Potter definitivamente, certa vez um homem , de quem a garota lembrava vagamente de ter visto em sua casa quando ainda tinha família, foi até lá e teve uma discussão com a Sra. Potter, Allisson não conseguiu ouvir muito bem, no entanto chegou a conclusão de que Sirius havia fugido de casa.
O homem nunca mais voltou e Sirius pareceu não sentir falta dele.
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Hogwarts é o único lugar seguro no mundo, pois Dumbledore está lá e nem Voldemort, nem nenhum de seus servos jamais foi capaz de enfrentá-lo, pelo menos até o atual momento...
Já era o último ano de Hogwarts para James e Allisson chegou a conclusão de que não faria mal nenhum cuidar dele nesse período, já que a Senhora Potter não necessitava de cuidados. Talvez seja necessário ressaltar o fato de que James não era o único motivo de Allisson para querer ir para Hogwarts, havia aquele garoto que, por mais que se esforçasse, não conseguia vê-lo, pois sempre acontecia alguma coisa e ela o perdia de vista.
Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas às vezes na vida se encontra alguém, alguém que você nunca tenha visto antes ou não se lembre, essa pessoa exerce uma certa atração sobre você e é impossível esquecê-la sem ter feito parte da vida dela, mesmo que a vivência seja mínima.
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Ir para Hogwarts seria ótimo, era um sonho quando ela era criança e agora seus estudos a tornavam superior a qualquer aluno normal da escola de magia e bruxaria, ela já havia estudado toda a matéria da escola e mais magia negra (embora isso não seja motivo de muito orgulho para alguém), só havia um probleminha, ou melhor dizendo, um problemão: COMO ir para Hogwarts?
Allisson Lana Sandwindark havia morrido para o mundo bruxo, agora se chamava Jane Finn Gaunt e os únicos registros de sua existência eram nas hospedagens (nada confiáveis) em que havia estado. Mesmo porque, os alunos eram chamado aos 11 anos e ficavam até os 17, ela havia perdido o trem aos 11 e jamais tomara nenhuma iniciativa para mudar isto.
Ela podia ir para lá no trem e ficar escondida na escola, mas se nem Voldemort conseguia entrar em Hogwarts, não é nada provável que uma garota de 17 anos consiga. Ou ela podia ir lá, conversar com Dumbledore e convencê-lo a deixá-la fazer o último ano de Hogwarts, o que também não era nada provável, pois ela imaginava o diretor como um bruxo poderoso e temível.
Não havia nenhuma alternativa plausível, tudo parecia impossível, porém costuma-se dizer que não custa nada tentar e se ela não conseguisse era só voltar e continuar cuidando de Melissa.
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Allis... ou melhor, Jane Finn Gaunt, comprou o pouco que faltava do material de Hogwarts e quase comprou um uniforme, mas não valia a pena e jamais seria usado caso não desce certo a sua tentativa e, pra ser sincera, ela realmente não acreditava no sucesso desse empreendimento.
E os dias se passaram, com uma lentidão incrível e quanto mais tempo passava maior era a sua expectativa. Até que, um dia antes ela lembrou-se de um simples fato, ela podia ir pra Hogwarts, mas como falaria com Albus Dumbledore, o Diretor, sendo que ele com certeza estaria ocupado demais esperando os novos alunos? Burra, burra, burra! É extremamente estúpido esquecer de um fato tão importante, ela não poderia ficar esperando o jantar terminar e todos irem dormir para ir lá e falar com um bruxo poderoso, temível e com sono, quando as pessoas querem dormir e alguém as atrapalha elas ficam extremamente revoltadas.
Então ela pensou, e pensou, e pensou, e pensou infinitamente até chegar a conclusão de que por mais conhecimento que ela tivesse na área da magia, ela era um fracasso total no trato com as pessoas, desde o crime envolvendo sua família a única pessoa com quem ela realmente conversara fora seu mestre e nada além de estudos, o que ela iria fazer em meio a milhares de alunos, todos com amigos e conversando alegremente?
Ok, isso era um fato com o qual se preocupar depois, a prioridade no momento era como falar com Dumbledore, ela podia mandar uma carta pedindo para falar com ele antes da cerimônia, mesmo porque entre o tempo que o trem chega e o momento em que a cerimônia seinicia deve haver um espaço de tempo, curto, mas melhor que nada. Caso ele não comparecesse, ela esperaria até o fim do jantar em algum lugar (agora ela não podia decidir onde, pois jamais havia ido a Hogwarts).
"Caro Diretor Albus Dumbledore,
Gostaria de solicitar uma audiência com o Senhor antes da cerimônia de início do ano letivo de Hogwarts, chegarei juntamente com os alunos e estarei esperando na porta de entrada do castelo, do lado esquerdo. Minhas vestes serão pretas.
Agradecimentos,
Jane Finn Gaunt."
Ela estava se sentindo completamente patética, não sabia sequer escrever uma carta direito, não sabia que palavras usar, nem exatamente o que dizer, com toda certeza o homem jamais atenderia ao seu pedido e ela ficaria a noite inteira esperando. Como se não fosse o suficiente, ela sequer tinha certeza se Hogwarts era um castelo, nem se tinha uma porta ou se a porta tinha um lado esquerdo onde alguém pudesse ficar esperando.
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Allisson estava ansiosa e com tanto medo de um novo TAPUM!, que esqueceu um pouco dos Potter e chegou meia hora antes na estação de trem. Não podia sair carregando o malão por todo o caminho, então o diminuiu tanto que coube em seu bolso. Estava apreensiva, tinha certeza de que não daria certo, mas uma esperança em seu coração parecia querer insistir em dizer o contrário.
Aos poucos os alunos iam chegando, pareciam todos felizes em ir para escola, todos animados e conversando sobre as expectativas do novo ano. Pela primeira vez, depois de tantos anos, ela se sentiu sozinha, devia ser legal ter amigos e ela sequer se lembrava como era isso.
Chegaram Melissa, James e Sirius, foi um alívio ver que eles estavam bem, depois veio aquele amigo deles de quem ela não gostava e por fim veio o outro, mas ele estava de costas. Eles começaram a entrar no trem, o outro ia se virar pra entrar no trem... PAFT! Uma garota tropeçou e derrubou ela no chão.
- Por favor, me perdoa, eu não sei como eu tropecei, desculpa!
O garoto já havia entrado, Allisson ficou decepcionada, então olhou novamente para a garota que a havia derrubado, era ruiva, tinha olhos verde-esmeralda e possuía uma expressão que lembrava a meiguice da Senhora Potter.
- Tudo bem, não foi nada. – respondeu Allisson com um sorriso meio falso, mas gentil. Depois começou a andar em direção a entrada do trem.
- Ei, espera! – era a ruiva – você estuda em Hogwarts? Eu nunca te vi antes.
- Não, eu estudava em outro lugar, agora me mudei para o último ano. – Porque diabos ela tinha que dizer aquilo? Se ela não fosse para Hogwarts ia ser uma mentirosa.
- Sério? Que legal! Meu nome é Lily Evans, também estou no último ano, muito prazer.
Pronto, o que ela ia fazer agora? Ela não sabia como agir, o que ela iria dizer caso a garota perguntasse alguma coisa sobre sua família ou onde ela morava ou qualquer coisa? Enquanto sua mente se confundia, Lily esperava, quase desistindo, com a mão esticada.
- Muito prazer, meu nome é... Jane. Eu tenho que entrar, o trem já vai partir.
- Eu também, se importa se eu for com você? É que eu não encontro minhas amigas.
- Tá. – não era um 'tá' convicto, entretanto foi a primeira palavra que veio em sua cabeça.
As duas entraram e Allisson seguiu a ruiva sem ter outro lugar para onde ir, elas entraram em uma cabine vazia, guardaram o malão de Lily e sentaram-se.
- Onde está o seu malão, Jane?
- É uma longa história. – não que ela quisesse ser grossa, mas estava nervosa e sem palavras, se comunicar com outras pessoas estava se tornando uma tarefa extremamente difícil.
Lily estava prestes a falar alguma coisa, quando a porta da cabine se abriu de repente, eram James e Sirius. Allisson se perguntou se eles conheciam a ruiva, no que foi respondida imediatamente.
- Oi Evans! Tava te procurando por todo lado, foi difícil te achar.
- Pelo amor de Merlim! Potter, é o primeiro dia, pelo menos hoje me dê paz!
- Que falta de educação, nem apresenta sua amiguinha pra gente. – era Sirius e Allisson ficou assustada, pois ele olhava pra ela de um jeito que ela achou muito estranho. – Muito prazer, meu nome é Sirius Black.
E a mão dele ficou esticada por algum tempo, pois a garota estava apavorada demais para apertá-la e a mão só não permaneceu lá durante demoradas horas, porque Lily se levantou e expulsou os dois para fora da cabine.
- Potter é um imbecil, eu... não gosto dele. – por mais que Lily dissesse isso, Allisson percebia, de alguma forma, que ela estava mentindo.
Após isso, um longo silêncio se passou, enquanto as duas ficavam olhando pela janela sem saber o que dizer, até que a ruiva se levantou.
- Não vai demorar muito e nós estaremos em Hogwarts, quer vir comigo procurar minhas amigas e depois a gente veste o uniforme?
- Ah... não, eu vou ficar aqui mais um pouco. – Allisson não podia ir com ela, já que nem uniforme tinha.
- Então tá, mas não vai embora que eu vou voltar o mais rápido que eu puder. – Lily sorriu e foi embora.
Não que não tivesse sentido nenhuma simpatia por ela, mas Allisson não podia ficar ali esperando, não era como os outros. Então foi para um lugar próximo de onde ela esperava que os alunos saíssem do trem e se escondeu o máximo que pôde.
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Já estava escuro quando o trem parou, Allisson saiu rapidamente. "Ufa! É um castelo! E tem uma porta com um lado esquerdo.", pensou aliviada. Os alunos novatos eram levados todos juntos por um homem, os outros iam em carruagens puxadas por animais estranhos, de quem a garota já havia lido em algum livro sobre criaturas mágicas, mas não recordava o nome.
Ela começou a ficar apreensiva novamente, ia encontrar-se com o Diretor e a imagem do bruxo poderoso e temível continuava assustando-a, até que ela chegou ao lado esquerdo da porta de entrada para o castelo e um homem estranho dirigiu-se a ela.
- Srta. Jane Finn Gaunt?
- Sim?
- Queira, por favor, me acompanhar.
Dumbledore havia aceito falar com ela, talvez ele não fosse tão temível assim, embora o homem que a levava (mais tarde ela descobriu chamar-se Filch e ser o zelador) não tinha uma aparência nada agradável. Eles subiram diversas escadas, mas Allisson estava tão nervosa que mal via para onde ia e só voltou a si quando o homem entrou em uma porta e a deixou esperando lá fora. Segundos depois ele saiu e abriu a porta para ela.
- O Diretor a espera.
E ela entrou na sala...
N/A: Me perdoem por ter feito vcs esperarem tanto, eu sei q eu sou uma idiota irresponsável, tá certo q em novembro e dezembro eu não tive tempo (provas, viajem, mudança de ap, sem pc, sem internet, viajem de novo...), mas antes eu podia ter escrito. E agora eu peço desculpas pra vcs d nv por ter demorado tanto pra um capítulo taum pequeno e ruim, eu sei que ele tá péssimo, podem me xingar, mas é q eu tinha começado a escrever esse cap. a mto tempo e já tinham dado umas págs, ele tava ótimo, tava perfeito e maravilhoso. O pc nunk gostou d mim, aí qndo eu m mudei e dpois voltei a ter internet ele começou a ser bonzinho comigo e não ficar aprontando, só q era td farsa da parte dele (ele é mto cruel) e dia 31 qndo eu resolvi terminar o cap. quem diz q eu acho ele? o pc maldito deletou minha fic sei lá como, nem pq, e agora m digam, pq ele m odeia tanto?mto tristAí eu tive q começar td d nv e já era tarde, aí me expulsaram do pc e mandaram eu m arrumar, dia 1 eu não consegui mecher e só hj eu vim e terminei.
Então, por favor, me perdoem eu fiz o máximo q eu pude, naum é taum fácil pra uma pessoa meio lenta como eu escrever um cap em um dia...
Bem, agora eu vou fazer vcs fkrem bravas cmg, pq o próximo cap só vai sair lá por fevereiro ou março e não é culpa minha. Eu vou mudar d colégio, tenho um monte de exames médicos pra fazer e lá pelo dia 17 d janeiro eu vou fazer uma prova de avaliação, se eu for mal nela eu repito um ano (isso deve ser mto triste, entaum eu vou studar já q o colégio em q eu studava naum era lá grande coisa e eu praticament naum studei matemática o ano inteiro). E não é só isso, dia 21 tem o casamento da minha irmã (tô taum orgulhosa dela ), aí dpois eu tenho q comprar material (aquela penca d livros), uniforme (mto uniforme) e ainda tem a semana de adaptação, como o colégio é mais difícil do q eu studava antes eu vou demorar um pokinho pra m adaptar, msm pq eu tô sem as minhas amigasamadas :'( e ser novato lá naum é fácil...
Tah, agora já chega, eu tô screvendo mais na N/A do q na fic propriamente dita!
Angela Danton - Viu só, o pc m odeia tanto q nem a barra de espaços presta, só pra constar, o fanfiction tbm m odeia, ele vive aprontando comigo e o weblogger tbm naum gosta d mim... Eh, eu tenho um sério problema de sair matando todo mundo e nessa fic ainda vaum morrer mais pessoas, ao todo acho q saum umas 10 (admito, eu sou meio cruel). Eu sabia o pq dele querer q ela morra só com 11 anos, mas eu esqueci, agora eu me lembro vagamente... mas eu te garanto q vc vai saver disso antes do cap 10, lá pelo 8 mais provavelmente no 9. Desculpa por não correspondido as suas expectativas e não ter publicado o cap 6 antes!
Tachel Black - Desculpa por ter deixado a preguiça de lado só naquele cap, mas eu vou tentar não fazer isso de nv, só o próximo q eu já disse q vai demorar... eu tbm sou viciada em fic embora não esteja lendo muito atualmente e eu sempre tenho problemas com o fanfiction... Espero q vc não esteja mto brava cmg pela demora!
então, DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA mais uma vez!
P.S: pra quem lê Fruits Basket (mangá) eu devo tá parecendo o Ritsu, embora eu tenha motivo pra pedir desculpas.
P.S: desculpa pelos erros, naum deu tempo d corrigir direito!
até fim d fevereiro ou março
bjaum, tchautchau
Brooke C.
