Oiiiiiiii! Eu decidi postar dois capítulos de uma vez pra entrar logo o Inu e cia ltda. Como a minha capacidade de manipular personagens é igual a minha capacidade de falar com três pessoas no msn ao mesmo tempo, ou seja, é zero, eu vou ter que reduzir o Inu e cia ltda á: Inu, Kagome e Kaede. Desculpem-me, quem sabe em outra fic eu consiga dar ênfase a todos, ou só os que vão aparecer bem pouco aqui. Para os fãs de Miroke e Sango. Eu prometo que vou fazer uma só pra eles, que é o meu casal preferido, depois de Sesshy/Kag (De Kagome, não de Kagura!).
Bjuss e boa leitura!
Ai, como me dói falar isso: Os personagens de Inuyasha não me pertencem. Mas quando eu terminar de juntar dinheiro pra comprar meu próprio míssel, quem sabe
- falas em travessões - falas dos personagens
"falas em itálico e aspas" pensamento dos personagens.
(falas em parênteses) comentários sem noção da autora.
Aprendendo a Amar – O outro lado da lua
(...) Eu sou apenas uma criança indefesa
Você parece uma caixinha de surpresas
Se for assim, meu bem, Adeus (...)
Luka, sem respostas-Saber do que mãe? Não estou enten... – disse meio confusa
-Não fale, preciso que você só ouça o que tenho para lhe dizer porque não temos muito tempo. – sua mãe estava mais alterada e nervosa, como se precisasse dizer algo sem muito tempo para contá-lo.
-Tá.
-Desde o dia que você nasceu eu sabia que você era a predestinada Agatha. Nós somos parentes muitos distantes da irmã de Agathisis, como ela não tinha filhos essa maldição teria que cair em um parente mais próximo. Você deve estar se perguntando de qual maldição estou falando, pois é essa mesma do seu sonho. De geração á geração vivemos com o medo de que talvez uma de nossas filhas fosse a eleita. É claro que não seria qualquer uma, ela nasceria com uma marca. Quando sua irmã nasceu meu coração se apertou, pois ela tinha nos olhos uma das marcas de Agathisis. Todas nós quando fazíamos 15 anos, tínhamos esses sonhos, então isso se tornou meio que um alerta em qual tempo a garota completaria sua sina. Quando sua irmã chegou nessa idade, ela teve os mesmos sintomas, mas nada aconteceu. Eu respirei aliviada, pensei que tinha chegado ao fim, que essa maldição nunca se completaria, mas aí você nasceu com essa cicatriz na mão além dos olhos de Agathisis. Nunca ninguém em nossa família nasceu com essa marca, então isso completou minha desconfiança de que você era ela. Com o tempo eu ficava mais triste, pois estava diminuindo o tempo que eu passaria com você. Até tentava fugir do assunto de seu aniversário, como você percebeu. Agora você teve esse sonho e achei que seria essa a hora de lhe contar tudo. Espero que você esteja entendendo o que estou lhe falando.
-É meio complicado de entender, mas estou captando a mensagem. Só me tira uma dúvida, o que aconteceria se essa "escolhida" nascesse e completasse a maldição?
-Ninguém sabe, por isso ficamos tão receosas de que uma de nossas filhas fosse essa menina... Mas o que está acontecendo com o céu?
Do nada o céu escureceu e se cobriu de nuvens negras. Isso era muito estranho pois estavam em um lindo dia abafado de verão.
-Parece que vai chover... – disse Agatha com medo do que estava acontecendo.
-Acho que está chegando a sua hora, Agatha. Tenho que te contar cada palavra da profecia. Para você entender certo o que acontecerá com você.
-Fala logo mãe. Estou começando a ficar nervosa. – o céu estava começando a soltar enormes raios.
-Tudo bem.. espero que eu lembre de tudo: A predestinada com a marca da feiticeira deverá fazer o que ela não pode completar, fazer sofrer aquele coração... Filha! O que está acontecendo ?
-Não sei mãe! O que é isso? Me ajuda!
Seu colar estava emitindo uma luz extremamente forte e tinha começado a vibrar. Agatha o retirou do pescoço e o colocou na mesinha do centro. Ele iniciou uma levitação e parou na linha dos olhos de Agatha, soltou um flash de luz muito grande que cegou as duas por um segundo.
Um grande portal de luz se abriu atrás de Agatha e tinha começado a sugá-la. Sua mãe ainda tentou segurá-la, mas não tinha forças o suficiente para poder puxá-la de volta. Por fim o portal se fechou levando Agatha consigo e o céu voltou á sua calmaria de sempre.
-Filha... não deu tempo de ouvir toda a frase... Será que você vai conseguir se virar aonde quer que você esteja? – gritou sua mãe aos prantos.
Em outro lugar...
-A-há! Eu peguei a jóia de quatro almas e agora vou poder me transformar num youkai completo sem que ninguém me atrapalhe! – exclamou triunfante
-É o que você pensa! Inu-Yasha, venha aqui agora com essa jóia!
- "Droga! Ela me descobriu! O jeito é dar no pé..."
-Volta aqui! SENTA!
POF!
-Aiiiiiiiii!
Inuyasha estava tão preocupado em olhar de onde Kagome tinha saído que não prestou atenção no caminho e tropeçou em uma pedra. Kagome gritou exatamente quando Inuyasha estava no ar, fazendo com que o tombo fosse ainda maior.
-Me dá aqui essa jóia! – falou retirando a jóia da mão do meio-youkai – Isso foi bom pra você aprender a não roubar o fragmento da jóia enquanto eu tomo banho... Pra onde você está olhando, Inuyasha?
O hanyou não estava prestando atenção no que ela falava. Estava olhando para uma fenda entre as árvores, vinha um cheiro de lá que ele conhecia muito bem...
Ele foi mata adentro com Kagome nos seus pés.
-Que foi que você viu, hein, Inuyasha? Custa me dizer?
-Eu senti um cheiro muito familiar. E vem exatamente daqui.
Inuyasha parou em frente á uma clareira. Tinha alguma coisa lá se mexendo. Kagome como é muito curiosa foi até lá para ver o que era.
-Kagome! Volta aqui! Você não sabe que tipo de youkai perigoso tem aí! Se bem que perto de mim você não corre perigo algum...
-Shiiiiii! Fique quieto! Tem uma garota aqui, parece que está desmaiada. – falou se curvando até a moça.
-Deixa eu ver... – também se curvando.
De repente ele tinha ficado branco de susto. Kagome ficou aflita e olhava da moça para Inuyasha.
-O que foi? Você a conhece? – reparando no olhar do hanyou - Olhe ela abriu os olhos...
-Agathisis...
Foi a última coisa que ela ouviu antes de desmaiar.
Depois de ser sugada por aquele vértice, Agatha caiu em uma clareira no meio de uma escura floresta. Com a força da queda, ela bateu a cabeça em uma árvore e ficou levemente entorpecida. Estava preste a desmaiar quando ouviu vozes, alimentou esperanças de que fosse alguém que pudesse lhe ajudar. Apareceu uma menina e um garoto aparentando ter idades iguais à dela. A menina usava um uniforme escolar e tinha cabelos negros como veludo, atrás dela vinha o menino, ele usava uma roupa muito estranha vermelha e tinha os cabelos prateados e os olhos dourados iguais ao homem do sonho e tinha orelhas fofas de cachorro... Péraí. Orelhas de cachorro? Como um humano pode ter orelhas de cachorro? Foi exatamente nesse momento que Agatha acordou.
"Estava sonhando. Isso mesmo, um sonho. Não existe garoto algum com orelhas fofas de cachorro, eu não fui sugada por um buraco e transportada para outro lugar no tempo e espaço.Eu vou abrir meus olhos e vou dar de cara com meu cachorro Rex lambendo meu rosto."
Ela abriu os olhos esperando ver seu quarto, mas a única coisa que viu foi um aposento pequeno e rústico e estava deitada em um pequeno colchonete. Sua cabeça ainda doía, tentou levantar, mas o esforço fez doer ainda mais. Deitou-se novamente. Percebeu que sua testa estava molhada, ao seu lado tinha um pano úmido, sinal de quem alguém estava cuidando dela. Respirou fundo e tentou levantar-se mais uma vez. Tal foi o impulso que fez que se desequilibrou e bateu de cara na parede á sua frente. Se antes já via estrelas agora via uma constelação inteira. Devia ter feito muito barulho ao cair porque uma garota apareceu na porta.
- Você está bem? – perguntou assustada – Eu ouvi um barulho e pensei que tivesse acontecido alguma coisa com você.
-Estou bem – corando, mas ainda vendo as estrelas – Só me desequilibrei ao levantar – se levantando apoiando na parede pois não ia se arriscar a cair novamente.
-Ah... sei... Meu nome é Kagome e o seu?
-Agatha. Em que país eu estou? – olhando em volta.
-No Japão. Pelo jeito você não é daqui. – com um olhar desconfiado – De onde você é?
-Brasil.
-Nossa. Você veio de bem longe. Mas ao julgar por suas roupas nem parece que você é de 1500. Se bem que nessa época só tinha índio lá no Brasil...
Demorou para que ela percebesse o que realmente tinha ouvido. Estava em 1500, será que tinha viajado no tempo dentro daquele vórtice? E se estivesse mesmo no Japão, como explicaria ela entender o que aquela garota dizia.
A expressão de assustada estava transparecendo em seu rosto, porque Kagome fez uma pergunta logo em seguida.
-Você está bem mesmo? Parece que você está meio abalada...
-Tô. – voltando seus pensamentos ao presente (N/A: Ou passado porque se ela estivesse em 1500 mesmo, estaria no passado, mas presente também, pois era o que ela estava vivendo agora.o.Õ Mas, voltando à história...) ela resolveu investigar o que estava acontecendo – Você poderia me mostrar o lugar onde nós estamos?
-Claro! – exclamou em um tom enérgico – Vou te mostrar meus amigos também. Venha.
Agatha a seguiu para fora do pequeno espaço onde se encontravam. Estavam em um tipo de pequeno vilarejo bem simpático.
- Vou te mostrar o lago primeiro. Acho que você vai querer tomar um banho – falou indicando suas roupas e seus braços sujos de terra.
- Certo. Você tem algumas peças de roupas para me emprestar? Essas estão meio rasgadas. – reparando pela primeira vez os trapos que estava usando. A queda entre as árvores rasgou boa parte de sua blusa e sua bermuda se estraçalhara tanto que agora parecia mais um shortinho.
O lago ficava em um lugar escondido entre as árvores. No meio do trajeto reparou que em vez de ter passarinhos e joaninhas morando na floresta, tinham animais muito esquisitos. Resolveu perguntar o que eram.
-Kagome?
-Sim.
-O que são aqueles animais? – apontando para alguns olhos vermelhos entre as árvores.
-Eles? Liga não – em um tom despreocupado – São apenas alguns youkais que moram na floresta. Eles são pacíficos.
-Ah tá... – consentiu mesmo não sabendo o que são youkais.
Chegaram em uma em um lugar escondido no meio da floresta. O lago cobria uma grande extensão do lugar, no resto tinham arbustos com flores muito cheirosas.
- Pronto! Aqui é o lago! Se você quiser tomar banho agora... – ela começou a olhar bem entre as árvores, como se tivesse procurando algo. – Toma essa toalha aqui. Espera aí! Não tira a roupa ainda não!
Agatha que estava a meio caminho de tirar seu short se assustou com o grito repentino de Kagome, com o short no meio dos joelhos se desequilibrou e caiu.
- Por que? – ainda no chão.
- Porque tem perigo iminente nessa floresta - chegando mais próxima das árvores – A-há! Te achei Miroke, pode sair!
De trás de uma árvore saiu um rapaz talvez um pouco mais velho que Kagome, de cabelos pretos presos, lindos olhos azul petróleo, uma roupa muito esquisita azul e preta e segurava um bastão.
- Ah Kagome... Eu não poderia ver você tomar banho só um pouquinho?
- Não! Primeiro porque você é um monge muito pervertido e segundo porque não sou eu quem vai tomar banho, é a Agatha.
- Agatha? Ah... – olhou pela primeira vez em Agatha que agora estava de pé, e levantando seu short, para não cair novamente – Senhorita – ele tinha segurado a sua mão, o que tinha feito o short cair de novo, (eta shortinho que não quer ficar no corpo sô!) e conseqüentemente fazer ela ficar só de calcinha na frente do monge, fazendo o olhar dele aumentar mais ainda – Quer ter um filho meu?
- Eu... É que... Ah... – Agatha tinha ficado sem palavras com o pedido inusitado do garoto – Opa! Tira a mão daí! – ela se recuperou do choque ao ver uma mão boba se alastrando por todo seu bumbum, e tascou-lhe um tapa bem dado no rosto.
- Estava bom demais pra ser verdade... Eu vou atrás da minha Sangozinha. Quem sabe ela me trate melhor... – disse se afastando em direção ao vilarejo.
- Houshi pervertido – murmurou Kagome – Pronto Agatha. Acho que agora você poderá tomar banho mais calma. Pode ir entrando que eu vou buscar uma roupa pra você com a senhora Kaede e já volto.
- Tá bom. Obrigada.
- Não há de que – sorriu e se afastou.
Agatha entrou na água, se arrepiou um pouco, mas depois seu corpo se acostumou com a temperatura da água. Molhou seus cabelos e quando foi pegar o sabonete percebeu que Kagome tinha trazido xampu e condicionador para ela usar. Agora estava confusa mesmo. Se estavam em uma era antiga, como explica o fato de terem xampu para usarem no cabelo? Achou melhor guardar essa pergunta junto com muitas outras para mais tarde perguntar á Kagome. Quando estava enxaguando seu corpo, ela apareceu com um quimono muito lindo bordado á mão, parecido com o de Agathisis, só que era azul céu, e mais curto.
- Vista isso – Kagome colocou a peça de roupa sobre uma pedra – e essas sandálias, vai ser melhor para você andar por aqui. – se sentou na grama.
- De quem são essas roupas? – perguntou se secando e pegando o quimono.
- Nem sei. O Inuyasha que me deu – disse distraidamente – Ele está muito estranho nos últimos dias... Sinceramente não sei o que deu nele.
- Já estou pronta, acho que podemos ir – calçando as sandálias.
- Nossa! Já ia me esquecendo. A senhora Kaede quer falar com a gente. Não se preocupe ela é uma senhora muito sábia e boa.
- Tá. – indo atrás de Kagome.(Eu baseei essa personagem em mim, portanto não se assustem se tiver oras em que ela fala muito pouco ou demais tá ).
Quando saíram da floresta se dirigiram para uma pequena horta onde tinha uma senhora de cabelos grisalhos cuidando das verduras.Ela parou ao ver duas meninas chegando.Encostou-se na cerca e esperou se aproximarem.
- Senhora Kaede – falou Kagome com muito respeito – essa é aquela garota nova, a Agatha, que você queria ver.
- Ah sim... – olhou melhor – Não pode ser... Mas é ela... – falou assustada.
- Ela quem, Senhora Kaede? – perguntou Kagome com curiosidade.
- A tataraneta (Eu vou por só tataraneta porque iria cansar demais meus sensíveis dedinhos de escrever tanto "ta") de Agathisis – falou se aproximando a mão do rosto de Agatha – Você tem os olhos dela, tão lindos...
- Obrigada – disse Agatha corando – Mas como a senhora sabe quem eu sou apenas pelos olhos?
- Não são só os olhos minha querida – sorrindo – suas feições delicadas, os lindos cabelos cacheados. Aposto que de toda a sua família, você é a que menos parece com seus parente, ou com sua mãe.
Agatha se lembrou de como todo mundo perguntava se ela era mesmo filha de sua mãe, porque não parecia nem um pouquinho com ninguém de sua família. Só com alguns relatos de uma parente muito antiga. Agora as coisas estavam se esclarecendo.
- É mesmo. Mas como a senhora a conheceu? E como se explica eu entender sua língua se não sou nem dessa época, ou desse país? Eu realmente não entendo...
- Você questiona demais minha garota. Uma pergunta de cada vez. Bom, Agathisis morava aqui há uns 50 anos, era amiga de minha irmã e de Inuyasha. Acho que você entende japonês porque deve ter herdado alguns dos poderes de Agathisis que estão nesse cordão que usa – apontando para o pescoço de Agatha – Ele era a principal fonte de poder dela. Mas ela não o usava muito, preferia fazer tudo com a força que tinha nos braços. Era uma garota muito boa.
- Eu não disse que era ela Kaede velhota! – disse Inuyasha descendo de uma árvore acima delas – Você não quis acreditar em mim, eu estava certo, como sempre.
Inuyasha pulou ao lado de Agatha, que ficou com a boca aberta de ver aquele garoto com as orelhas fofas de cachorro. Ela não estava sonhando mesmo, ele era de verdade.
- Com licença – disse Agatha para Inuyasha, ela não agüentou de curiosidade e pegou em suas orelhas, eram fofas mesmo – Obrigada.
- ¬¬'.
- Me desculpe, mas eu não agüentei, tive que fazer isso, sabe, adoro cachorros... – falou Agatha com um olhar de desculpas para Inuyasha.
- Todos nós sabemos o quanto você gosta de cachorros Agathisis – falou emburrado.
- Como ass... – Agatha não entendeu o comentário do hanyou.
- Inuyasha! Quantas vezes eu tenho que repetir que ela não é Agathisis e sim Agatha! – repreendeu Kaede – Não liga não – se virando para Agatha – Ele também fez a mesma coisa quando a Kagome chegou aqui.
- Por que? A Kagome não é daqui?
- Não. Eu sou do ano 2005. Eu venho para essa era por meio de um poço que fica em um templo em casa. – disse Kagome como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
- Ah... Tá... Não entendi nada, mas tudo bem...
- Com o tempo você se acostuma. Eu também demorei pra me acostumar quando descobri isso – Kagome se afastando – Agora vamos comer! Aposto que você está morrendo de fome não é Inuyasha?
- Hunf. Se for você que vai fazer a comida, então eu perdi a fome... – se sentando ao lado de Kagome embaixo de uma árvore.
- Como você fala que minha comida é ruim na frente da Agatha! Assim ela vai pensar que eu não sei cozinhar! – ofendida com o comentário do meio-youkai.
- Deixa Kagome, eu não ligo, mas se você quiser eu posso cozinhar pra vocês. Não é que eu queira me gabar, mas eu cozinho muito bem. – se sentando na frente de Kagome.
- Então toma – Inuyasha jogando a enorme mochila da Kagome nos braços de Agatha – Espero que você cozinhe tão bem quanto a Agy.
- Agy? – estranhou Kagome
- Era um apelido da Agathisis – abaixando a cabeça e corando.
- Sei...Sei... – disse desconfiada.
- Ah... Onde eu vou cozinhar? – vendo que o clima ia pesar, já tratou de começar rápido pegando alguns ingredientes na mochila.
- Ali tem um forninho á lenha que o Inu construiu – apontando á uns cinco metros pra frente. (Não me perguntem donde surgiu isso¬¬)
- Obrigada. Daqui a pouco a comida tá pronta - e foi tentar fazer algo com os poucos ingredientes que tinha.
- E que negócio é esse de apelido? – Kagome começando a discutir
Agatha começou a cortar um tomate, quando a senhora Kaede se aproximou.
- Eles só brigam. Não sei mais o que faço... – se referindo á um casalzinho praticamente se engalfinhando.
- É briga de amor. Tá na cara que os dois se amam – agora Kagome se levantava e Inuyasha ia atrás.
- É. Só falta alguém dizer isso pra eles, porque eles não querem aceitar. – olhou para o almoço quase pronto – O que você está fazendo para o almoço?
- Macarronada. A Kagome tinha alguns miojos aí e tinha massa de tomate. Achei que isso seria mais nutritivo. – Pegando a panela e colocando sobre uma toalha que estendeu na grama – Tá pronto! Só falta chamar os dois.- suspiro – Ai ai, eu vou chamar eles, se quiser já ir se servindo senhora Kaede...
- Obrigada minha querida, mas eu espero.
- Então tá. Daqui a pouco eu to aí. – se afastando para pegar o caminho que eles fizeram em direção á floresta.
"Onde será que eles foram hein? Será que eu estou no caminho certo?" Pensou enquanto caminhava por entre asárvores. Quando ouviu uma voz familiar.
- Vamos Inuyasha, desista. Entregue-me a Tetsusaiga e eu te dou uma morte menos dolorosa.
- Feh! Nos seus sonhos Sesshoumaru!
Agatha se aproximou mais e viu Inuyasha lutando com aquele belo rapaz do sonho. "Mas porque será que estão brigando?". Ela se aproximou e foi ao lado de Kagome, sem saber o perigo que corria.
- Kagome, o que está acontecendo aqui? – perguntou inocentemente.
- Agatha! Você não devia estar aqui! É muito perigoso! Vá embora enquanto ele não te vê. – Kagome se desesperou ao vê-la.
- Ele quem Kagome? – ela não estava entendendo nada o que estava acontecendo.
- Maldição! Agatha, saia daqui! – Inuyasha ouviu a sua voz e tentava protegê-la – Kagome leve-a daqui!
- Inuyasha, preste atenção na luta, não fique se distraindo por coisas bobas! – disse Sesshoumaru lançando seu chicote de luz em direção ao meio-irmão.
- Eu estou prestando Sesshoumaru! Não sou como você que se distrai com o próprio ego! – provocou, voltando a lutar.
- Ora se... – ele parou ao avistar Agatha, ficou observando-a por um breve momento.
- O que foi Sesshoumaru? Se acovardou?
"Será que é ela? Não pode ser, ela morreu. Mas tem uma aparência tão igual. Mesmo se fosse, não mudou nada... Ainda ao lado desse meio-youkai fraco... merece morrer, novamente...".
- Você vai ver só! Ferida do vento! – gritou lançando seu ataque, mas Sesshoumaru desviou e olhou diretamente para Agatha – Como? Ele desviou? – se espantou, nunca ninguém tinha conseguido desviar da ferida do vento antes, nem mesmo Sesshoumaru, algo de errado estava acontecendo.
Ele lançou seu chicote em direção a Agatha. Inuyasha vendo o que o meio-irmão iria fazer, tratou de agir.
- Agatha! Kagome! Saiam daí – se colocando na frente das duas recebendo todo o impacto, caindo no chão.
- Inuyasha! – Kagome colocou Inuyasha em seu colo para ver como estava - Você está bem?
- Porque ele fez isso? – Agatha murmurou para si mesma – Estávamos quietas. Por causa da Kagome não foi, ela deve estar acostumada a ficar junto com Inuyasha nessas lutas. Então deve ser por minha causa...
"Ainda ousa protegê-la na minha frente! Hanyou fraco! Vou-me embora, que isto está começando a encher a minha paciência".
-Huh! Inuyasha... Quando você aprender a manusear esse pedaço de pau corretamente, me procure, quem sabe conseguiremos ter uma luta digna, então... – se afastando rapidamente floresta adentro.
- Inuyasha, você está bem? – gritava uma Kagome histérica – Fala comigo! Me diz se você está bem!
- Para com essa cena melosa! Eu to bem! – se levantando com um pouco de dificuldade por causa da dor – Um ataquezinho desse não é capaz de me atingir com força Kagome!
- Eu pensei que você tivesse ido de jeito quando se colocou na minha frente e da Agatha... – de repente ela percebeu que estava faltando alguém – Onde está a Agatha? Ai meu Deus, mais essa!
- Calma Kagome! Nós vamos encontrar ela! – disse Inuyasha começando a andar – O que você está olhando? Vamos logo!
- Tá certo, Vamos... – Kagome estava estranhando muito o comportamento do hanyou desde que Agatha chegou, era o mesmo tipo de comportamento que ele tinha quando via a Kikyou, tentava proteger tudo e a todos.
Não tão distante...
- O Inuyasha se machucou por minha causa... A Kagome também... Eles me receberam tão bem, e eu agradeço desse jeito – falava sozinha derramando lágrimas pelo caminho.
Agatha achou melhor se afastar antes que mais alguém se machucasse por sua causa. Mal chegara naquele lugar e já estava causando problemas. Caminhou por alguns minutos quando ouviu a mesma voz que ouvira antes de entrar no meio da luta. A voz de Sesshoumaru. Escondeu-se atrás de uma árvore para ouvir melhor o que o belo youkai dizia. Lá estava ele. Encostado em uma árvore com as mãos no rosto (Por algum milagre da natureza ele tem os dois braços nessa fic tá? ).
- Como eu pude ser tão... fraco. Se eu me distraísse por mais um segundo aquele mestiço teria me acertado com a Tetsusaiga. – passando o dedo em um pequeno corte de raspão na bochecha - Tudo por causa daquela... humana imprestável! – exclamou, olhando para o céu azul e sem nenhuma nuvem - Ah Agathisis! Mesmo morta você ainda dá um jeito de estragar tudo e me fazer fraquejar. Mulher, porque fazeis isso comigo? Se me amava tanto quanto dissestes não teria me enfeitiçado, fazendo amar-te pelo resto de minha vida imortal. Mas ainda bem que morrestes. – se levantou – Por culpa minha, que me acovardei com um simples sentimento por uma humana. Acho que é amor que dizem, quando faz a pessoa sair de si, fazer coisas inimagináveis, o coração se amolecer e se encher de bondade, uma coisa que eu nunca imaginei que pudesse sentir um dia. Era só eu ver algum mal-intencionado investindo para contra você que meu sangue fervia, mas eu me segurava com todo o meu autocontrole para não dar na vista o que eu sentia por ti. Já bastava todo o vilarejo desconfiar de mim que não saía de lá, só pra te vigiar dia e noite. Você sempre me mandava olhares inocentes e sorrisos cativantes, que, a cada dia, amolecia mais o meu duro coração de pedra. Porém, quando finalmente tomastes a coragem que faltou em mim, e se declarou, eu estava corrompido pelo ciúme e te perdi para sempre. Agora, mulher, você manda uma garota igual a você com seus longos cabelos ondulados emoldurando seu rosto, bem diferente das mulheres daqui, é como se você fosse um anjo que desceu do céu para perdoar meus pecados. E o seu cheiro de sakuras, que quando choravas se misturava com o salgado das lágrimas que me deixava louco de vontade de te abraçar forte e dizer que te amava... Mas de que adianta me queixar depois de tantos anos...
Sesshoumaru se se encostou à mesma árvore que Agatha, ambos de lados opostos. Ela tinha escutado tudo o que o coração do youkai havia guardado durante todo esse tempo.
"Nossa, que história de amor linda... Mas se ele amava tanto, porque tentou bater nela aquele dia? Ele estava com ciúmes de quem? E por que? Eu me sinto tão triste com essa história. Geralmente eu não me comovo com histórias assim. E essa vontade de chorar que não passa?".
Recomeçou a chorar, as lágrimas caíam na terra úmida, um som quase inaudível, mas que o ouvido aguçado de Sesshoumaru reconheceu. Rápida e silenciosamente ele agarrou o braço de Agatha e puxou encostando-a na árvore. Seus olhos se encheram de fúria, só de pensar que ela ouvira tudo aquilo que ele desabafara pra si mesmo, algo que nunca ninguém ouviria ele falar.
-O que você escutou, mulher? – perguntou, sacudindo-a segurando suas mãos ao lado do corpo – Vamos! Diga!
- Tu...tudo... – respondeu com a voz trêmula e chorando de medo de ser morta por aquele lindo youkai (se bem que não seria uma morte tão ruim né XP)– Ouvi tudo, senhor, tudo. Não foi minha intenção, me desculpe, mas não deu pra não escutar.
"É aquela menina. Se parece até no jeito de falar. Quando fica nervosa, as palavras saem muito rápido. Se parece no jeito de chorar, o cheiro suave e inebriante das lágrimas...". Roçou levemente seu nariz sobre a bochecha de Agatha, se deliciando com o odor, os olhos fechados; fazendo ela estremecer mais ainda...
Sesshoumaru posicionou sua boca ao lado da orelha dela, sussurrando:
- Você sabe que agora acaba de assinar sua sentença de morte, não sabe, mulher?
OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO
Nhééééé... Deixei no ar né? Pois não conto o que vai acontecer, minha boca é um túmulo :x . Dessa vez eu não vou sucumbir aos pedidos de quem comenta na minha fic do jeito que eu faço com a outra. Vou ficar chata agora! (só nessa fic tá? É que ela é muito importante pra mim. Não que vocês não sejam olhando pra um monte de fics armadas de rolos de macarrão Também adoro vocês!)
Quanto ao título do cap, eu sei que vocês devem ter entendido, pois não são débeis mentais, ou coisa parecida, mas é que eu preciso explicar: Sabe aquela frase, "todos são iguais á lua, tem um lado escuro e sombrio que ninguém vê"? Então eu achei perfeito para o que acontece aqui. O Sesshy já mostra o seu lado escuro, e esconde o seu lado claro, o bom; falando aquelas coisas fofas, ele meio que liberta o seu eu bondoso. Como ele já tem uma lua tatuada na testa, deu totalmente certo! Acho que é só isso... Por hoje!
Até o próximo capitulo, que pode demorar ou não, depende do meu humor e criatividade pra digitar. Portanto, se vocês quiserem me ajudar com muitas, muitas, muitas idéias, eu agradecerei eternamente (tá, não tanto tempo assim, mas até vocês mandarem eu calar a boca ).
Bjuss
