A Desígnios do Destino

Capítulo Seis

Shaoran acabara de deixar Sakura na igreja com a reverenda Madre, que agiu com cautela para não alvoroçar a todos no local e acabar por despertar a jovem. Voltava apressado ao cemitério para pegar aquele ser que "atacara" a pequena flor.

Era estranho e até ponto irônico pensar dessa forma. Sua imaginação o fizera crer que tudo seria calmo até que a batalha contra os chineses começasse, e pensava assim até aquela noite, quando ouvira os gritos de Sakura quando voltava de seu posto de vigília. Seus pensamentos estavam confusos e agitados e ele se obrigou a se acalmar um pouco antes de entrar no cemitério e pegar o agressor, que continuava desacordado, para não fazer alguma besteira.

Chegou à pensão arrastando seu prisioneiro e deu a volta pelo lado esquerdo, parando ao lado da janela que sabia ser a do quarto de Eriol, deixando um Kamiya semi-acordado recostado ao muro.

"Eriol, sou eu..." – murmurou ao ouvir o amigo sentar-se na cama assustado, após ter batido levemente na janela. – "Venha aqui fora, rápido!".

Alguns minutos depois Eriol estava do lado de fora, com seu uniforme um tanto desajeitado e a face preocupada.

"Shaoran... O que houve? Quem é esse?" – perguntou Eriol, preocupado, vendo o chinês segurar o homem com força pelo braço, forçando-o a ficar em pé.

"Um canalha que teria causado uma desgraça se eu não chegasse a tempo!" – respondeu, trincando os dentes e apertando com mais força o braço do homem que gemeu levemente de dor, pois estava amordaçado.

"Hei, tenha calma, Li!" – Eriol pediu, confuso. – "Por qual infortúnio este infeliz teria sido responsável?" – questionou, ouvindo Shaoran grunhir enquanto respirava fundo.

"Ele tentou violentar Sakura!"– exclamou empurrando o homem para frente, em direção a Eriol que tinha os olhos arregalados.

"Ora, seu..." – o comandante, nem pensou antes de avançar sobre aquela criatura vil, desferindo-lhe um soco no estômago e empurrando-o de volta para o chinês.

"Eriol!" – Li segurou Kamiya impedindo que fosse ao chão. – "Se fosse para bater nele, eu mesmo o teria feito!" – disse chamando seu amigo de volta à razão.

"Sinto muito..." – pediu, respirando profundamente ao ouvir algumas janelas da pensão atrás de si se abrirem. – "Deixe-o comigo. Tomarei as providências necessárias para que esse maldito seja punido!" – segurou-o pelo braço, forçando-o a caminhar. – "Como está Sakura?" – inquiriu preocupado.

"Eu não sei..." – Shaoran suspirou profundamente. – "Estava dormindo quando a deixei no convento sob os cuidados da Madre Superiora..." – viu Eriol assentir.

"Pode deixar tudo comigo agora... Vá ver como ela está!" – o comandante disse, percebendo certa aflição no olhar do amigo.

Shaoran se afastou da pensão, retornando ao convento, com seus pensamentos em Sakura...

Havia algo diferente nela, algo que nunca havia visto em qualquer outra mulher. De início pensara que era por ter a errônea impressão de que era uma criança, quando na verdade era uma bela mulher, mas em seu íntimo sabia que não era isso. Tentara iludir-se pensando que era por ser seu primeiro contato com alguém tão preso ao catolicismo e seus dogmas, mas aquela desculpa não fora suficiente para calar seus mais profundos sentimentos.

Apaixonara-se por ela, exatamente como Eriol prevenira-lhe para não fazer. Sentiu-se subitamente tomado de um desespero sufocante. Como pudera vir a se apaixonar por uma freira? Uma mulher que deveria dedicar sua vida ao serviço de Deus e da população? Que nunca poderia se casar. Como se deixou envolver em tão pouco tempo por alguém como ela?

"Pelo menos uma de minhas perguntas tem uma resposta simples..." – ele sorriu levemente.

Sakura era uma pessoa cativante, era impossível ficar indiferente à sua presença. Lembrou-se da tarde em que ela fora à pensão conversar com ele, Tomoyo e Eriol. O tempo todo que ficara lá conseguira a atenção de todos os presentes, mesmo os que não a conheciam.

Tinha de admitir, depois de tudo o que passara, evitara envolver-se amorosamente com qualquer mulher, lembrando da depressão que sua mãe passara após a morte de seu pai na guerra. Não queria ser o causador da separação de uma família tão bela como a sua fora um dia. Por muito tempo culpara o pai por todas as tristezas que seguiram sua morte, mas agora finalmente entendera que não era possível evitar o amor.

Amor. Sentimento que não podia dizer já ter sentido, mas tinha certeza de que não era uma simples paixão. Tentara enganar a si mesmo por dias, negando o que sentia, mas sabia que seria capaz de tudo para garantir a segurança e a felicidade dela. Infelizmente para ele, Sakura havia encontrado a felicidade em Deus e no celibato que a Ele dedicava.

§§§

Uma garota entrou no quarto e colocou silenciosamente a bandeja sobre a mesa. Olhou tristemente para a mulher sentada sobre a cama e que mantinha o olhar voltado para a janela.

"Bom dia, irmã Sakura!" – a postulante disse chamando a atenção da freira. – "Trouxe-lhe uma xícara de chá e uma fatia de pão…" – abriu um pequeno sorriso, mas viu Sakura desviar o olhar, novamente, para a janela. – "A reverenda Madre me deu ordens para que não saísse daqui antes que você comesse alguma coisa. Não é bom ficar tanto tempo sem se alimentar…" – comentou preocupada. – "Já vai fazer uma semana que não ingere quase nada além de água...".

Sakura esboçou um pequeno sorriso e meneou positivamente a cabeça em silêncio. Ajoelhou-se diante da mesa por um instante e agradeceu pela refeição, sentando-se em seguida. A postulante sorria suavemente, e depois de alguns instantes, retirou-se com apenas a bandeja e a louça vazia em mãos.

Sakura observou a jovem sair do quarto e voltou a se sentar em sua cama, olhando para o céu através da janela. Ela pensava no que acontecera na noite em que Kamiya a atacou. Estava consciente de suas reações diante daquela situação. Lembrava-se perfeitamente de ter chamado pela ajuda de Shaoran e ele realmente apareceu, como que atendendo suas preces. Ele a socorreu e, nos seus braços, ela sentiu uma segurança que, nem mesmo agora, na proteção do convento conseguia encontrar. E sabia que era errado. Ela tinha um compromisso, havia feito uma promessa, mas Sakura desejava voltar para aquela sensação de conforto, para os braços dele.

A verdade é que, a curta presença do capitão em sua vida trouxe à tona os sonhos que possuía em sua mocidade e julgava ter superado. Encontrar alguém, ser amada, constituir uma família, ter filhos... Sempre adorara crianças e, de certa forma, dar aulas na escola primária, estar em contato com aqueles anjos, como os chamava, supria parte desses sonhos, mas não mais, porque estava... apaixonada.

Naquele primeiro momento em que o viu na Igreja ao lado de Eriol, soube que Shaoran Li era diferente de qualquer pessoa que já conhecera. Imaginou ser, a princípio, por tudo o que sabia a respeito dele através das cartas que trocava com Tomoyo. Por saber de todo sofrimento pelo qual passou e que, apesar de tudo, era uma pessoa doce, amável... E, toda vez que ele sorria, ela sentia como se o sol brilhasse no mais nublado dos dias.

Mas havia, ainda, os votos que fizera. Não poderia se envolver com ninguém, pois tinha uma obrigação a cumprir com Deus.

"O que eu devo fazer agora?" – perguntou-se murmurando enquanto deixava seu corpo cair sobre a cama.

§§§

"Como ela está?" – a jovem ouviu perguntarem assim que saiu do prédio. Olhou tristemente para o soldado que se encontrava ao lado da madre.

"Não disse uma única palavra durante o tempo em que estive lá, mas aceitou sair do jejum…" – apontou com a cabeça para a bandeja que trazia. Encararam-se em silêncio durante algum tempo. – "Com licença…" – a jovem pediu, retirando-se.

Shaoran olhou para a porta do corredor que levava aos dormitórios.

"Não deve se culpar pelo que está acontecendo, meu jovem…" – a mulher falou suavemente, esboçando um sorriso.

"Talvez se eu tivesse chegado um pouco mais cedo..." – murmurou pensativo e a mulher balançou negativamente a cabeça, indicando com as mãos que ele a acompanhasse.

"O isolamento de Sakura em muito pouco se relaciona com... com a violência a qual ela foi submetida..." – caminhava ao lado do capitão com as mãos unidas na altura do peito. – "É devido a um conflito espiritual..." – explicou tendo toda a atenção do jovem. – "Ela tem repensado sua vida e resgatado sonhos antigos..." – confidenciou ao rapaz. – "Essa meditação a que ela se impôs irá transformar sua vida..." – parou em frente ao portão e o abriu, observando o jovem passar por ele.

"Ainda assim, eu esperava ter notícias mais animadoras sobre ela antes de partirmos..." – suspirou abatido.

"Então vocês irão mesmo partir hoje..." – a madre comentou em tom funesto. O capitão apenas confirmou com a cabeça antes de prestar reverência. Ele fez menção de partir, mas parou, como que lembrando de algo, e a encarou com um pequeno sorriso no rosto. – "Peço sua bênção, Madre...".

"Que Deus te abençoe e acompanhe, meu filho..." – a senhora pronunciou fazendo o sinal da cruz na fronte do rapaz, antes dele se afastar.

Continuou parada observando o céu por alguns segundos antes de entrar. Parou uma das irmãs que encontrou no caminho.

"Se vierem me procurar, estarei com Sakura... por favor, evite nos incomodar!" – avisou com um sorriso, voltando-se para o interior do prédio onde ficavam alojados os dormitórios. – "Já permiti que ela ficasse sozinha por tempo suficiente!".

A mulher parou em frente à porta e bateu uma vez, antes de entrar, vendo a jovem deitada sobre a cama, olhando para o céu, através da janela.

"Sakura!" – chamou-a fazendo com que se erguesse de sobressalto.

"Reverenda Madre..." – abaixou levemente a cabeça em sinal de respeito, pedindo a benção da abadessa.

"Você anda perturbada, minha criança..." – a mulher começou, sentando-se ao lado da jovem. – "E não é por causa do que aconteceu aquela noite, querida!" – falou suavemente. – "Você vem agindo de forma estranha desde que o exército chegou ao vilarejo..." – viu a freira abrir um pequeno sorriso reconhecendo a verdade.

"Lembro-me de já termos conversado sobre isso quando minha prima chegou ao vilarejo e eu disse que, além da segurança de Tomoyo estar comprometida, algo mais me incomodava, mas não sabia dizer o que era..." – sua voz era um sussurro.

"E conseguiu descobrir a razão?" – questionou docemente, vendo-a assentir. – "O que é?".

Sakura abaixou o rosto, envergonhada. Aquele sentimento não era permitido para ela. Era um sonho impossível; um sonho do qual ela abrira mão por escolha própria.

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Caminhava pelos corredores do convento alegremente. Naquele dia estava completando dezesseis anos e fora chamada pela Madre até seu escritório. Parou do lado de fora da porta, ouvindo vozes.

"Mas, Madre..." – ouviu a voz de uma das irmãs.

"Nada de 'mas', Irmã Asashi. Você conhece as regras, Sakura não poderá continuar conosco depois que completar os dezoito anos a menos que faça os votos e para tanto precisa começar a receber as instruções agora, ou não haverá tempo..." – a voz era calma e branda. Houve um longo silêncio.

"Para onde ela irá, então?" – a voz da irmã saiu entristecida. O som de passos se aproximando fez com que Sakura saísse correndo para o quintal do convento com lágrimas nos olhos.

Ela não queria ir embora dali. Kanoya era seu lar, era o mundo que ela conhecia. As pessoas daquela cidade, eram sua família. Sabia que tinha tios que moravam na capital e, se precisasse, poderia ir morar com eles, mas nunca tiveram muito contato. Sentiria-se uma estranha, uma invasora.

Nunca pensara em se tornar uma freira, também. Conhecia as exigências para aquela vida e sempre sonhara em formar uma grande família. Ter muitos filhos com o homem que ela amasse e que retribuísse aqueles sentimentos.

Pensando um pouco a respeito disso, ela percebeu que nunca se apaixonara por ninguém. Várias amigas suas da escola já tinham namorado, uma delas ficara noiva ainda aquela semana.

Foi pensando e pesando sua vida naquele instante que Sakura decidiu que deveria dedicar-se ao serviço de Deus. Talvez fosse por seu caminho estar no celibato que não conseguira encontrar seu 'grande amor', ainda. Deixaria seu sonho de ser mãe e iria se tornar uma freira.

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"Sakura..." – a Madre a chamou, retirando-a das lembranças. – "Estás amando, não é?" – a anciã constatou, fazendo a jovem levantar-se em alarde.

"Eu sinto muito, Madre! Eu não devia, sei que não devia, mas..." – dizia com a voz embargada.

"Acalme-se, minha filha!" – a mulher interrompeu-a aproximando-se e a abraçando carinhosamente. – "Não deve pedir desculpas por amar alguém..." – disse calmamente. - "Eu sempre soube que seu lugar não era aqui conosco, mas você sempre foi tão teimosa! Colocou na cabeça que deveria fazer os votos e não descansaria se não os fizesse e, por algum tempo, cheguei a realmente acreditar que tivesse feito a escolha certa." – ergueu o rosto da jovem, fazendo-a encará-la. – "Mas você não deve se culpar! Se aconteceu, é porque o Senhor assim o quis. 'Ele escreve certo por linhas tortas', lembra-se?" – soltou-a, sorrindo gentilmente. – "Além do mais, o fato de que você ama um homem, não significa que ame menos a Deus, minha criança. O amor entre um homem e uma mulher também é sagrado...".

"O que a senhora quer dizer com isso, Madre?" – arregalou os olhos. – "Que eu devo abandonar meus votos?" – questionou, desconfiada.

"Isso é você quem deve decidir, filha, mas é melhor se apressar, pois o exército estará partindo essa tarde para a batalha..." – disse, observando a jovem se sentar na cama em um estado de quase-choque.

§§§

As palavras da Madre repetiam-se em sua mente enquanto saía em direção ao portão do vilarejo, esperando não chegar tarde demais para conversar com Shaoran.

Sorriu ao avistar a tropa, que parecia estar de saída.

"Shaoran!" – chamou, vendo-o virar-se, assim como Eriol, que estava logo à frente dele.

"Sakura!" – ambos exclamaram ao mesmo tempo.

"Como é bom vê-la aqui, minha cara. Vejo que está melhor!" – comentou Eriol, observando-a parar em frente aos dois, ofegante.

"Sim... Estou melhor..." – ela sorriu, virando-se para o chinês. – "Será que... Poderíamos conversar um pouco?" – perguntou receosa.

"Claro que sim..." – ele assentiu, preocupado. Havia algo de estranho no tom dela, então a seguiu até fora do alcance da audição de todos.

Sakura estava trêmula e apertava nervosamente suas mãos contra o peito. Aquela atitude dela apenas contribuía para deixar o capitão ainda mais apreensivo. Ele ia dizer algo, mas foi interrompido pela voz dela.

"E-eu tenho uma coisa muito importante para lhe dizer, Shaoran..." - começou, tendo toda a atenção do chinês. Estava nervosa como nunca estivera antes. - "Durante o tempo em que fiquei em meditação no meu quarto, acabei descobrindo que algo que não deveria acontecer, aconteceu comigo..." - viu os olhos castanhos do rapaz arregalarem-se em desespero.

"Mas... E-eu pensei que tivesse sido rápido o suficiente... Eu deveria ter sido rápido o suficiente..." – atropelou-se com as palavras, abaixando a cabeça ao terminar.

Sakura abriu um pequeno sorriso e tocou gentilmente o rosto de Shaoran fazendo-o encará-la.

"Não me aconteceu nada àquela noite, pois você interferiu antes que algum mal me ocorresse..." - viu a expressão dele se tornar aliviada e, em seguida, confusa. - "O que eu descobri foi... foi que eu me a-apaixonei..." - observou-o franzir as sobrancelhas e retomou brevemente o fôlego que lhe faltou ao dizer aquelas palavras, largando suavemente o rosto dele. - "E eu não poderia permitir que você fosse para o campo de batalha sem saber disso... Se, por acaso, o pior lhe acontecer, eu não suportaria manter esse sentimento sufocado dentro de mim..." - confessou abaixando levemente a cabeça.

"Isso... Quer dizer que..." – observou-a confuso, tentando assimilar aquelas palavras. – "Apaixonou-se por mim?" – viu-a confirmar com um aceno de cabeça, ainda sem encará-lo. Suspirou longamente. – "E eu que estava achando estupidez ter me apaixonado por uma freira..." – comentou, com um sorriso de lado.

"Ahm?..." - ela ergueu imediatamente a cabeça fitando o fundo dos olhos chocolate. Sentiu o ar lhe faltar nos pulmões. - "Você... você quer dizer, então..." - teve a frase interrompida.

"Que eu também me apaixonei por você..." - disse baixinho, ouvindo Eriol lhe chamar da entrada da cidade. – "Escute, entendo que você tenha seus compromissos, fez seus votos para tornar-se freira... Não sei como pretende lidar com isso, e não temos tempo de discutirmos o assunto agora..." – ele mantinha um sorriso frustrado nos lábios.

"Talvez não tenhamos outra oportunidade..." – ela tinha lágrimas nos olhos, mas tentava controlar-se.

"Não diga isso!... Sei que acontecem muitos infortúnios nessa vida, mas, por tudo que é mais sagrado, eu juro que vou voltar..." – aproximou-se dela, secando os seus olhos. – "Você confia em mim?".

"Uhum." – fez que sim com a cabeça.

"Então, fique tranqüila..." – ele beijou-lhe a fronte. – "Até mais!".

Continuará ...

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Yoru (com lágrimas nos olhos): Que lindo!!... Eles se declararam... o/... Mamãe, você viu? Que lindo!!... Mas... mas... um beijo na testa?... ç.ç...

Miaka (com as mãos na cintura): Hehehe... O que você esperava? Ela é freira, não é?

Yoru (sem graça): Hehehe... é verdade! Eu tinha me esquecido... Ela vai esperar pelo Li, né... huahuahua... (risada maléfica)... Pode ficar esperando sentada, Sakura!...

Miaka (olhando-a descrente): Você vai pegá-lo na volta ou ele nem tem volta? XD

Yoru (pensativa): Eu não tenho certeza!... Estava precisando da sua opinião para essa cena... (mostrando os planos para a Miaka)... Vai ter essa bala perdida e... (tendo a boca tampada)

Miaka (irritada): Você adora falar pelos cotovelos, não é? Mas, agora que você falou... (cochichando algo no ouvido da filha) Que tal? (sorriso malvado)

Yoru(abrindo um largo sorriso): Adorei! Idéia aprovada!!! (dando pulinhos)

Miaka (batendo palmas): ótimo... Então vamos agradecer e terminar com isso logo para podermos colocar essa idéia em prática.

Yoru (batendo continência): Sim, Sra!... Eu primeirooooo... Eu quero agradecer a MeRRy-aNNe, Pety, Yuri Sawamura, Andréia e Dani Glatz ... Muito, Muito, muito, muito obrigada!... (sorriso quase-angelical)

Miaka: Eu agradeço à Rita Rios, Isabelle Potter Demonangels, lilaclynx e Pequena Dama!! Muito obrigada por gastarem seu precioso tempo fazendo duas crianças felizes! (murmurando) Como ela é volúvel...

Yoru (acenando enquanto puxa Miaka pela mão): Beijinhos! Continuem acompanhando para conferir nossas malvadezas...

Yoru no Hoshi.