Olá, people! :) Eu estou começando a acreditar q não sirvo pra ser escritora, e engraçado, não é por falta de comentário. Eu acho q sou muito preguiçosa pra ficar escrevendo, então, eu vou terminar minhas três fics e acho que não voltarei a escrever, só se estiver realmente muito inspirada. Mas antes q eu tagarele mais ainda só queria avisar algumas coisas: primeiramente q me enviaram os nomes e as verdadeiras origens do filho e do marido da Washu, logo, em alguns sites eu consegui fazer a mudança mas em outros não, então eu estou consertando aqui. O nome do filho da Washu é Mikumo e do marido dela é Mikamo Niwase e bem ao contrário do que disse (disse aquilo pq tava inventando mesmo), o marido dela pertence a uma família inimiga da família Jurai. Espero que este erro não tenha atrapalhado muito, mas eu estou consertando agora porque estas mudanças estarão incluídas (e sendo em parte importante para a trama) na história. Sinto muito mesmo pelo equívoco e agradeço ao Calerom por ter me consertado a tempo. Agora, podem aproveitar a fic :)

Capítulos8: O inimigo e sua esposa

Kyone chegou apressada ao planeta Jurai, algo lhe dizia que seu tempo estava acabando. Seguido dela vinha Azaka e Kamidaki, Miyoshi estava terminando de pousar a nave pois Kyone estava sem paciência de esperar por tal. De repente Kyone ouve um estrondoso barulho, olha para trás e uma gota lhe surge na testa, talvez não tivesse sido uma boa idéia deixar Miyoshi no volante. Mais alguns metros e chegava ao salão principal, abriu a porta com um pouco de ruído.

_ Finalmente. - disse Asuza ainda sentado no seu trono sem ao menos olhá- la. A moça reverenciou-o e se aproximou.

_ Aqui estão eles. - disse a moça e os guerreiros entraram a seguir, Asuza os olhou e as duas criaturas começaram a se converter em sua real forma. O rei Asuza caminhou até os três, parou por alguns segundos encarando-os enquanto eles se reverenciavam, com exceção de Kyone, o rei viu dúvida no olhar da moça.

_ Tem algo a me dizer? - perguntou estranhamente receoso do que iria escutar. A moça tomou fôlego e começou.

_ O inimigo parece ser mais forte do que nós podíamos prever, mas recebemos ajuda. - vendo a face confusa do rei a moça continuou - Uma ajuda do futuro - mas o rei pareceu mais confuso ainda - Não me peça para explicar, mas a moça, a nossa ajuda que veio do futuro, disse que nós iríamos perder a batalha - e Kyone continuou sua narrativa, enquanto o rei começou a ficar apreensivo com o rumo que aquela conversa estava tomando, alguma coisa parecia que não seria de seu agrado, sentiu um aperto no peito.

***

As duas figuras ajoelhadas no corredor se soltaram rapidamente e levantaram, olhando para os lados preocupados.

_ Tenchi... ele... ele está aqui... - disse Aiko em tom baixo.

_ Que ele venha, estou pronto para derrotá-lo. - concluiu Tenchi destemido.

Até mesmo para Tenchi, que não estava acostumado, era possível sentir o poder que emanava do exterior de sua casa. Antes que pudessem sair para averiguar o ocorrido, uma assustada Washu saiu de seu laboratório, ainda em forma de deusa, segundos após, Yosho e Tsunami se juntavam ao grupo.

_ Ele está aí. - disse Washu em um sussurro. Tenchi olhou Aiko apreensivamente, se seu inimigo era tão forte assim, ou tentasse matá-lo, ela provavelmente não permitiria que este o fizesse, mesmo que precisasse dar sua vida por isso, e era esse o medo dele. A garota não percebeu o olhar do companheiro e deu alguns passos até a porta.

_ Vocês não precisam me acompanhar. É meu dever defendê-los. - disse firmemente, surpreendendo os presentes, que viam na moça sempre uma face calma.

_ Não. - disse Yosho e Aiko o olhou devido ao tom de voz grave usado pelo príncipe - Ele é tão seu inimigo quanto nosso. E mesmo que não fosse o caso, não permitiríamos que o enfrentasse sozinha. - Aiko se permitiu um pequeno sorriso e acenou positivamente com a cabeça, respirou fundo e caminhou até a saída, acompanhado dos outros.

***

Já bastava, depois do que havia presenciado aquele dia, sentia, cada vez mais nitidamente, que precisava entrar em ação. Algo não estava certo, aquele portal não era certo, o que seus inimigos estariam tramando contra ele? Pois até tal momento duvidava que eles soubessem de sua existência. Seu pensamento logo foi em uma pessoa daquele grupo, talvez ela, sim, provavelmente ela falaria dele para os outros. Mas apesar disso, além de que ela não pudesse ter certeza que seria ele o inimigo de seus amigos, ainda tinha suas dúvidas de que ela dissesse algo, depois da última vez que a viu, pouco antes de ser aprisionado, via... via naqueles olhos frios e ao mesmo tempo olhos que um dia foram lar para as chamas que saíam destes quando estavam juntos, que agora ela o odiava, odiava por tudo o que fez e tentou fazer. Via que o maior desejo dela era poder esquecê-lo, ou quem sabe, vê-lo morto.

***FLASHBACK***

Prisão de Segurança Máxima da Polícia Galáctica, sessão 4493.

Um prisioneiro perigoso era mantido preso em suas correntes energéticas enquanto esperava pelo seu futuro, nada agradável, lar. Poucos momentos antes dos policiais abrirem sua cela em uma dimensão paralela, é fato que o perturbador da paz, espião, inimigo da família Jurai e assassino, recebe uma visita, que no seu ponto de vista era um tanto quanto inesperada. Sorriu ironicamente.

_ Ora ora, quanto tempo... meu amor. - disse sarcasticamente. A bela figura feminina era encoberta pelas sombras da negridão daquela prisão, pouco mais que suas pernas e alguns traços do corpo podiam ser distinguidos por qualquer um dos presentes, mas ele sabia que era ela. A mulher olhou para um dos policiais que, reagindo ao olhar como ordem, espancou o prisioneiro nas costas, ele sentiu a dor e gemeu, mas logo voltou a sorrir. - Depois de tanto tempo, é assim que me recebes? Eu - não pôde concluir pois a mulher o interrompeu.

_ O que eu mais queria durante todos estes anos é ver esta sua carinha repugnante e maldita imunda e desfigurada. Ver esta sua pose de todo poderoso jogada como lixo até mesmo pelo mais ínfimo dos seres. Mas acima de tudo, ver este seu sorrisinho nojento sendo desmanchado pela verdade nua e crua da sua humilhação. - disse a mulher com uma voz impassível, enquanto os olhos do homem começavam a se encher de chamas, não de amor, ou paixão, ou até mesmo desejo, mas sim de ódio, o mais perceptível possível. Em um lance de luz pôde-se ver o sorriso irônico e malvado da mulher.

Ficaram mudos por instantes, quando o prisioneiro iria retrucar, a mulher o interrompeu novamente dirigindo seu olhar para os policiais. - Podem jogar este ser pútrido na melhor cela que tiver. - disse acentuando de forma sarcástica o "melhor". Os homens sorriram entre sim e forma má, talvez não tanto quanto ao da mulher, mas mesmo assim má, e começaram a levar o homem para seus "aposentos". O homem foi forçado a andar, enquanto não desgrudava os olhos da mulher que se mantinha no mesmo lugar, austera e poderosa, vendo a desgraça daquele que um dia desgraçou sua própria vida.

_ Eu vou me vingar de você, sua vagabunda! Assim como daquela maldita família Jurai que você tanto defendeu! - disse gritando, enquanto um lance de luz passou pelos olhos da mulher, que revelavam sinistramente o seu mais profundo desejo, um desejo sussurrado para quem mais merecia ouvi-lo: "Você moldou sua própria ruína, morra por ela... maldito".

***FIM DO FLASHBACK***

O homem sorriu com o canto dos lábios relembrando de tais cenas. Voltou a se concentrar nos seus planos e se encaminhou para o centro de seu salão.

_ Meu desejo pela minha "ruína" me reergueu, meu amor... E pode ter certeza que não serei eu a morrer por ela. - estreitou seus olhos, sumindo subitamente.

***

Aiko pediu para que os outros a aguardassem dentro da casa por precaução até averiguar o poder do inimigo, apenas Tenchi insistiu a ponto de persuadir ela a deixá-lo acompanha-la. A moça se encaminhou até a varanda da casa, seu coração palpitando com a expectativa. Talvez fosse morrer... sim, provavelmente iria morrer, mas deveria defendê-los de qualquer mal, por suas amigas, pelo pedido de suas amigas, mas principalmente por ele. Sentiu alguém colocar a mão em seu ombro, voltou sua face surpresa para o jovem rapaz de serena expressão, aquele que neste momento lhe transmitia tanta segurança. Talvez até morresse, mas sabia que teria quem a defendesse também.

_ Mas parece que a família Jurai está decaindo? - disse uma sinistra voz à direita dois jovens. Os dois voltaram a face para o local, buscando pelo dono de tais palavras - Por acaso terei que lutar com crianças?

_ O que você quer, desconhecido? - perguntou Aiko firmemente, fingindo não saber das verdadeiras intenções do inimigo.

_ Pois não sabem?! - perguntou sarcasticamente a voz que ainda não se revelava. - Vim por vingança. - Antes que pudessem responder, um homem andou alguns passos, saindo da lateral da casa, podendo ser visto por Aiko e Tenchi que mantiveram o olhar diante da figura austera que se revelava. Um homem alto e em perfeita forma física aparecia diante dos dois jovens, encoberto por uma nobre túnica azul anil e branco, com vários detalhes em negro, não demonstrava ser tão poderoso quanto haviam dito. Os cabelos lisos e compridos, tão a ponto de chegar aos seus pés, presos na altura dos cotovelos, eram cinzas, tão cinzas quanto um lago frio e gélido no inverno. Mas eram nos olhos que se percebia a diferença entre aquele homem e um nobre qualquer, até mesmo um da família jurai... neles havia o verdadeiro poder que as águas do lago refletido na cor dos seus cabelos tem, águas aparentemente calmas e pacíficas tem, o poder da Morte... daqueles que o ousarem enfrentar. Diante do silêncio dos jovens o homem continuou. - Vim buscar a vida de vocês, em troca daquela que vocês me fizeram perder. - o homem contraiu as faces e ia continuar, mas uma voz o interrompeu.

_ Você moldou sua própria ruína, morra por ela... maldito. - diante de tais palavras, aparentemente sem nexo para a ocasião, Aiko e Tenchi se voltaram para a varanda da casa, de onde vinha tal voz, acompanhada de mais dois vultos. E se espantaram. Apenas o inimigo sorriu.

_ Quanto tempo, meu amor. - disse o homem para a mulher que lhe dirigira as palavras anteriores, e os olhos dos outros presentes se arregalaram.

_ Não me chame assim, desgraçado! Seu maldito, desgraçado! Como ousa vir até aqui! - disse a figura feminina se exaltando e andando em passos rápidos até o homem, Tenchi, apesar da surpresa, iria impedi-la, mais Aiko o segurou com uma de suas mãos no ombro e balançou a cabeça negativamente, o rapaz parou. A mulher continuou seu percurso mas o homem apenas se mantinha sorrindo, mais alguns passos e estavam a centímetros de distância, a mulher levantou a mão e desferiu um tapa no rosto do homem. Mas sua mão não alcançou seu alvo, pois antes o homem segurou-lhe o braço. A mulher começou a se debater diante da situação e o homem a enlaçou veemente com o braço livre pelas costas, soltou o braço da jovem e dirigiu o seu próprio para a nuca dela, aproximou sua cabeça da mulher rapidamente e a forçou a beijá-lo... ardentemente.

Silêncio.

_ Você ainda beija muito bem... Washu. - concluiu o inimigo ao finalizar o beijo.

***

_ Você está me dizendo que minha filha foi embora sem me avisar?! - a reação do rei havia sido pior do que Kyone esperava, imaginava se não iria ser presa e torturada devido a cólera do nobre. Ela apenas afirmava positivamente com a cabeça, enquanto o rei bufava de ódio. - Mas que desgraça! Eu vou para a Terra agora e - foi interrompido por Azaka

_ Me perdoe, senhor. Mas como rei Jurai deve se preocupar com o futuro da nação e - Asuza não o deixou terminar.

_ Já cometi o erro de ouvir a razão uma vez e perdi um ente querido - disse virando o rosto para que os presentes não vissem suas feições, lembrar-se de sua irmã e do seu ato de covardia era doloroso demais - Não irei cometer mesmo erro novamente.

_ Aeka-sama já partiu e não há nada que o senhor possa fazer - disse Kamidake duramente - Se queres salvar sua outra filha, faça o que está a seu alcance, abra o portal. - Asuza permaneceu de cabeça baixa meditando um pouco, enquanto Kamidake e Asaka o encaravam e Kyone suava frio diante do temível rei. Por fim, o rei se pronunciou.

_ Muito bem, irei fazê-lo. Mas depois... depois quero ir para a Terra e ninguém me impedirá! - disse irritado enquanto os outros afirmavam com a cabeça, Kyone suspirou aliviada.

Caminharam até uma sala, distante do salão principal. Enquanto saíam, um vulto feminino os observava partir atrás de uma porta, longe dos olhares masculinos, como rezava a tradição juraiana. Além disso, a submissão era uma característica imposta veemente pela nobreza daquele país e desobedecê- la acataria severo castigo. Mas a mulher não tinha medo de tais leis, mantinha-se escondida apenas para que seu o soberano jurai não a visse, de acordo com ele, ela já o havia influenciado demais.

***FLASHBACK***

Kyone saía nervosa da sala do rei, enquanto este não demonstrou qualquer reação para com tal, tratava-se da primeira vez que Kyone ia ao planeta, pedir ajuda contra o atual inimigo e ouviu um não. O rei caminhou até seu trono e se sentou, um vulto apareceu atrás de sua cadeira.

_ Acha que fiz bem... (mãe de Yosho)? - perguntou Asuza de olhos fechados, sua mulher se sentou aos seus pés, cabeça baixa.

_ Me perdoe, meu marido, mas não achei certo. - disse ela esperando alguma reação do marido, que não veio - Acho que deveria ajudá-la, pois trata-se de um inimigo poderoso, sabes bem e ele provavelmente tentará se vingar da família de teu pai. - disse pausadamente - Além do mais, não podes negar ajuda para a moça só porque ela é amiga do jovem - mas foi cortada.

_ Não me fale do neto bastardo de meu ingrato filho! - disse raivoso - Já foi uma desgraça ele partir sem meu consentimento, ainda mais ter constituído uma família com seres de classe baixa, ter tido uma filha mestiça e conseguinte um neto de sangue mais impuro ainda. - (mãe de Yosho) se encolheu e respondeu em baixo tom.

_ Também sou da Terra, meu senhor. - disse em tom severo, enquanto levantava os olhos irritados para o marido que se surpreendeu com tal reação vinda de uma mulher, ainda mais sua esposa -Se odeias tanto as outras raças, porque me desposou? - perguntou com lágrimas de rancor nos olhos. O rei acalmou seus ânimos e tocou levemente com as pontas do dedo o queixo de sua esposa.

_ Você é uma flor rara que nasceu no meio de espinhos, como não iria desposá-la? - a mulher virou o rosto com raiva e o rei suspirou com os olhos fechados - Depois de te conhecer foi que percebi meu erro quando neguei ajuda a minha irmã e depois disso sofro constantemente com a culpa. - a mulher olhou-o com carinho.

_ Então se redima... Pague seu pecado ajudando o neto de nosso filho, não será a mesma coisa que se redimir com sua irmã, mas apenas deixar seu orgulho de lado para ajudar quem precisa já é um grande alívio para o seu coração cheio de culpa... Vamos, faça-o. - o rei olhou-a com carinho e se levantou, ordenando aos guardas que chamassem Kyone novamente.

***FIM DO FLASHBACK***

Fora através do pedido de (mãe do Yosho) que Asuza resolvera por ajudar Kyone, o que lhe fora uma grande surpresa. Mas seu medo não era que o rei não a escutasse e sim que seu bisneto não fosse páreo para vencer o inimigo. Contudo, depois de escutar a jovem policial falar sobre uma ajuda do futuro, sendo esta a sobrinha de seu marido, talvez pudessem vencer o mal que os ameaçava. Esperava sinceramente que estivesse certa...

_ Meu querido Yosho... Proteja aquelas crianças. - disse apertando o peito com força.

***

Realmente... realmente era uma grande surpresa para todos os presentes. Nenhum deles parecia assimilar muito bem o fato, nenhum conseguia falar, logo, o primeiro som a ser ouvido foi um tapa.

_ Nunca mais toque em mim, ser repugnante! - todos pareceram acordar diante das palavras de Washu, o tapa fora forte o suficiente para causar um pequeno corte na boca do inimigo, este tocou o local com a mão, ainda sorrindo, olhou-o e passou a língua pelo dedo sujo, depois olhou para a jovem cientista com um sorrido cínico e a jogou longe, apenas levantando um dos braços. Todos correram em socorro de Washu.

_ Isso lhe parece familiar, querida? - perguntou ironicamente e Washu arregalou os olhos. Como ele ousava? Como ele ousava fazê-la lembrar do passado...

Lembra-la de quando ele a abandonou...

_ Parece que sim, não é mesmo? - disse ainda irônico - Tenho que admitir que você era uma excelente amante, a melhor vagabunda que já possui. Mas não era digna de ser minha esposa, levou sorte por não a tê-la matado naquela ocasião.

_ Cale a boca, Mikamo! - gritou com ódio para o ex-marido, o maldito homem que havia lhe privado da companhia do amado filho, o mesmo maldito responsável pelo o que aconteceu com seu filho. - Se não tivesse me abandonado, Mikumo não estaria... - mas foi interrompida

_ Cale-se! - gritou Mikamo com ódio, suas faces contorcidas demonstravam seu desconforto ao tocar em tal assunto. - O que aconteceu a Mikumo não foi minha culpa! É tudo culpa dos malditos Jurais!

_ Senhorita Washu... - disse Tenchi ajudando-a a se levantar - Do que ele está a falar? - Washu olhou-o com receio e depois para Aiko, levantou-se e continuou a falar, ignorando a pergunta do rapaz.

_ Mentira! Foi sua ganância que causou aquela desgraça! Se não os tivesse exposto para os jurais ou convencido-os a enfrentá-los, aquela desgraça poderia ter sido evitada! - disse com raiva.

_ Não, não, não!!! - gritou pela primeira vez Mikamo. Respirou fundo, se controlou e continuou - Eu só mostrei para eles que podiam derrotar a família Jurai, aqueles que tentava acabar com a felicidade deles. Consequentemente eu poderia tomar o trono Jurai e eles não seriam mais perturbados.

_ Tudo foi culpa da sua ganância, seu maldito! - gritou Washu com ódio. - Por sua culpa meu filho está morto! Você matou nosso filho! - gritou com ódio. Todos arregalaram os olhos, então Washu tinha um filho, um filho com aquele homem, esta era nova para todos os presentes, até mesmo para Tsunami, uma deusa, assim com Washu. Mikamo que tentava evitar que a mulher dissesse tais palavras, fazendo-o recordar-se do passado, não suportou mais e partiu para cima dela. Se a matasse, não precisaria ouvir tais palavras nunca mais.

Mas Aiko foi mais rápido e entrou na frente do homem, projetando uma barreira quase igual a que Aeka usava para se defender, porém, mais forte. Mikamo continuou a pressionar contra a barreira e a menina evitava com toda sua força que o inimigo rompesse esta.

Mikamo pulou para trás e preparou uma espada de energia para partir para cima da garota, Tenchi invocou sua espada enquanto Aiko invocava uma espada de luz, preparando-se para se bater com o inimigo. Enquanto os três lutavam, sendo que Mikamo estava ligeiramente em desvantagem diante de dois inimigos, Yosho e Tsunami ajudaram Washu a se levantar e a levaram para a entrada da casa, talvez com o golpe de energia que a jogara no chão ela poderia estar ferida. Mas ao chegar na varanda, Washu se livrou dos braços protetores e tentou caminhar até aqueles que lutavam, mas falhou drasticamente caindo no chão, Yosho ajudou-a a se levantar mas não permitiu que ela se soltasse.

_ Pare, Lady Washu! Você pode se ferir mais! - disse Yosho nervoso enquanto ela tentava se soltar.

_ Não! Desse jeito ele vai cometer um sacrilégio! - Yosho e Tsunami não entenderam o significado das palavras desesperadas da deusa.

***

Ela já estava ficando preocupada, já fazia um bom tempo que eles trocavam golpes com a espada e o inimigo não parecia se cansar. Aiko olhou para o lado e via que Tenchi respirava com dificuldade, seu braço esquerdo com um pequeno corte. Olhou para o inimigo e viu que ele sorria, estava aquele tempo todo só brincando com eles! Decidira-se, deveria usar todo seu poder, mesmo que isso acarretasse em sua morte, preparou a espada e sem avisar Tenchi partiu para cima do inimigo, um pouco desnorteado, Tenchi a seguiu, mas logo recebeu uma cotovelada de Mikamo e caiu no chão zonzo. Aiko trocou mais alguns golpes com o inimigo, mas já cansado daquela brincadeirinha com crianças, o inimigo deu um golpe mais rápido e a jogou no chão, pronto para acertá-la no peito, em cheio.

_ Pare! - não iria fazê-lo, mas ao ver Washu subitamente na frente da jovem caída ao chão, sentiu uma renovada vontade de brincar mais um pouco, pois não era todo dia que a egoísta e egocêntrica Washu se jogava na frente de qualquer um. Parou a espada e lhe sorriu com o canto da boca.

_ Ora ora, querida Washu. O que a faz realizar um ato tão contra sua natureza? - perguntou debochado. Washu tentou regular sua respiração, disparada com as tentativas de se soltar de Yosho e Tsunami, além do medo do que estava prestes a acontecer. Finalmente olhou-o, com um sorriso de canto de lábios.

_ Teria coragem de matar sua própria neta... Mikamo? - Mikamo e Aiko arregalaram os olhos.

(Continua)

26/10/03

Mary Marcato

Comentários da autora: Huhu, finalmente!!! :) Quem diria, hein? Quem diria que a Aiko é neta do "temeroso" inimigo? Que confusão, não? Acredito que vocês não estão a entender nada, certo? E ficarão sem entender por um bom tempo, pois o capítulo seguir será paralelo a este. Mas não se preocupem, tudo tem uma razão nas minhas fics :P Mas eu continuo assim que ver os comentários ou reviews, certo? Como já devem saber, meu mail é mary_marcato@hotmail.com.br e não se esqueçam de mim! Logo logo nos veremos de novo. C ya!

Agradecimentos: Principalmente ao Calerom :) Senão fosse por ele não saberia das verdadeiras origens do filho e do marido da Washu, valeu!!! E espero q tenha satisfeito sua vontade de ver um pouco da "vida no planeta jurai" q vc me pediu. Agradeço também a Lucy Shido, que não me deixou mail para eu responder, aqui está meu agradecimento! ^-^ E aos meus amigos de sempre, que nunca deixam de comentar, aqui está o capítulo 08, atrasado, mas feito! :)

Comentário atual: desculpem-me por não postar no fim de semana, mas minha internet não pegou no Domingo, aí ficou impossível. Tentarei me redimir postando o próximo capítulo nesta semana ainda, mas não posso garantir nada. Gomen.