Capitulo sete – O que fazer?
Eu não sei mais o que eu faço. Sei que o Rony não pode mais largar a mulher, e nem desejo que ele a largue. Talvez eu seja uma pessoa com pouca ambição. Isso me faz alguém generosa (apesar de estressada) e tola. Eu sei que deveria desejar para mim. Sei que deveria parar com essa bobagem de pensar no próximo, pois hoje em dia poucas pessoas pensam como eu penso. Eu posso parecer insensível, mas é algum tipo de camuflagem para as pessoas não verem que eu sou, e não abusarem de mim.
Talvez seja ruim, pois elas muitas vezes ficam chateadas comigo. Mas às vezes eu acho melhor assim. Sei que não deveria ser assim, mas sou. Acho que é o que realmente sou. Cá estou eu, trancada novamente no banheiro, chorando. Meu Merlin estou pavorosa! Estou com olheiras do tamanho de um mundo, olhos vermelhos, e cheia de espessas lágrimas no rosto.
Agora eu me olho no espelho. Será que eu me reconheço? Talvez eu não saiba realmente quem eu sou, e sim quem eu gostaria de ser. Apesar de tentar ser essa pessoa melhor, muitas vezes eu não consigo. Eu juro que me esforço. Um esforço tremendo. Gasto todas as minhas forças todos os dias com isso, mas não consigo. Acho que é por isso que estou tão esgotada, tão cansada. Cansada de esperar uma mudança que nunca vem... Cansada de esperar por alguém que não pode ser meu. Simplesmente cansada de esperar.
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-Hermione! – chamava Lucy da porta do banheiro. – Me responda, você ainda está conosco?
Hermione demorou um tempo para responder, pois quando ouviu a pergunta de Lucy quase caiu na gargalhada. Cairia na gargalhada se não estivesse em uma situação tão crítica.
-Lógico que estou! – respondeu Hermione um pouco indignada com a pergunta.
Lucy respirou mais aliviada. Realmente pensou que a amiga fizera algo preocupante.
-Você não quer conversar? – perguntou Lucy. – Não quer algo?
-Quero. – respondeu Hermione. – Quero uma faca para esfaquear e esquartejar o Harry. E antes de ele morrer quero lançar nele um monte de Cruciatus.
Lucy engoliu seco, mas riu.
-Você não deve estar falando sério. – disse ela pouco convencida das suas próprias palavras. – Por que estaria com tanta raiva do seu melhor amigo?
-Ex-melhor amigo! Ex! – negou Hermione. – Até ele fazer o que fez!
Lucy engoliu seco de novo, com um sorriso inseguro.
-É? O que ele fez? – perguntou ela, como se não soubesse.
-Você nem imagina!
Hermione contou sobre a carta de Harry e tudo o mais. Menos do encontro dos dois.
-Eu não sei se conseguiria falar algo, agora... – ela disse. – Foi algo tão... – e não conseguiu encontrar palavras para descrever.
Talvez trágico, dramático-romântico, ou algo do tipo servisse. Mas ela não continuou. Saiu do banheiro e disse com a voz fraca:
-Vou trabalhar se não é provável que eu perca meu emprego...
Ela voltou para o banheiro, lavou o rosto e aparatou. Lucy se jogou no sofá preocupada. Dera a oportunidade perfeita a Hermione e ela a desperdiçara. Pelo menos era o que pensava.
Harry,
Eu realmente não sei o que fazer.
Hermione está totalmente abalada. Parece algo sem volta. Por favor, eu te suplico, pelo amor de Merlin, fale com o Rony. Nem que seja para eles terminarem tudo de uma vez, nem que seja para a Hermione gritar com ele, se ela se sentir melhor, eu vou me sentir menos culpada. Não, eu não estou fazendo só para eu parar de me sentir culpada, talvez seja prioritariamente por isso, mas eu realmente desejo a felicidade da Hermione.
Eu te imploro, me ajude a arranjar uma solução,
Lucy.
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Lucy,
Não se preocupe.
Amanhã tem a ultima partida do campeonato e logo após ela eu estou indo pra Londres.
Espero que essa partida não dure muito. Estou tão aflito quanto você.
Não se preocupe, nós vamos concertar tudo isso. Nem que seja para seqüestrar a Juliet e mandá-la para o Congo.
Ou nem que seja para fugirmos antes da Mione descobrir sobre nosso plano.
O que você acha do Kilimanjaro?
Parece que estou brincando quando falo do Kilimanjaro mas você nunca enfrentou a Mione furiosa de verdade.
Harry.
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O
Hermione chegou cansada no departamento. Não cumprimentou ninguém e se escondeu por trás dos relatórios. Neville até tentou falar com ela, mas esta bateu com uma pilha de relatórios na cabeça do amigo. Depois de ver Neville esparramado no chão ela colocou pediu desculpas.
-Sinto muito Neville. – disse, mas acrescentou com sarcasmo: - É que meus sentimentos oprimidos estão tentando sair do meu corpo.
Neville não achou graça e se sentou novamente.
Esse dia Hermione ficou no departamento até o fim do expediente, e quando deu a hora de sair e bater o ponto, não hesitou para fazê-lo. Não sabia para onde ir. Não sabia o que fazer. Então foi se guiando por Londres, sem direção. Desejando em seu âmago encontrá-lo. Mas ele não estava em lugar nenhum. Ele não estava ali para ela. Estava com sua noiva e futura esposa agora e era tudo culpa sua. Ela não queria mais matar Harry. O que ela queria realmente era agradecer, pois ele lhe dera uma oportunidade perfeita para que ela e Rony se acertassem e como sempre ela estragou tudo.
Por que estava sempre fazendo isso?
N/A: Capitulo vago e pequeno novamente. Desculpem! Mil desculpas! Estou sem tempo e sem criatividade (sempre digo isso!). Mas resolvi postar essa parte pequena pra vcs ñ acharem q estão abandonados!
Agradecimentos:
Rita'Weasley (eu não sabia do niver dla!), Val Weasley (desculpe a demora, comente sempre!), Bruna Granger Potter (q bom q vc gostou, foi meio dramático, né?) e Thaty e cia (estou realmente sem tempo!)
Bjos!
