Domo pessoal : )
Aqui vai mais um capitulo e as coisas começam a se encaminhar.
Sinceramente espero que gostem.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Inu-Yasha não me pertencem. Pertencem a Rumiko que é muito má, em 167 ela teve a capacidade de deixar o personagens mais lindo, irresistivel e charmoso solteiro... fala sério.
Capitulo 3: Tomando Atitudes.
Não devia ter usado aquilo para se livrar dele, fora realmente imprudente, se fosse um outro youkai poderia estar morta, pelo menos era isso que ela pensava. Isso é claro se já não estivesse, afinal não conseguia sentir o próprio corpo. Com muito esforço conseguiu abrir os olhos.Sentindo-se estranhamente confortável, sabe-se lá sob o que estava deitava, mas aquilo lhe dava uma sensação de segurança.
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Após entrar na floresta, Sesshoumaru caminhou até as proximidades de um lago. Encontrando uma arvore onde as raízes formavam um tipo de acento, onde ele prontamente se certificou da inexistência de insetos que poderiam causar problemas e sentou-se ali, com a jovem ainda desacordada em seu colo. A acomodou de modo que ficasse de lado pra ele, mas de forma confortável para ambos.
Mesmo que o tempo tivesse passado, ele ainda a conhecia o suficiente para saber que quando ela acordasse e tivesse com as energias recobradas ela tentaria fugir de novo. Não conseguia entender como ela lhe dera aquela descarga elétrica, mas uma voz irritante em sua consciência gritava que depois de nove anos não tinha nem o direito de reclamar. Mas era melhor se precaver, não sabia qual outra habilidade ela havia desenvolvido como sacerdotisa. Tinha certeza que ela não o mataria, mas ter sua energia sinistra purificada não era algo que estivesse em seus planos.
Talvez ela fosse querer mata-lo por isso depois quando soubesse o que significava, mas... Ele estava disposto a vê-la tentar; ele concluiu com um sorriso que a julgar passaria muito bem por malicioso se formando em seus lábios. Realmente seria interessante saber o que ela aprendera nesses nove anos.
Delicadamente ele afastou algumas mechas do cabelo que caiam sob o pescoço da jovem. Conseguindo uma visão ampla da extensão da orelha a gola do haori.
Uma das mãos que a envolvia protetoramente das costas ao ombro, serviu de auxilio para abrir um pouco a gola do haori, apenas o suficiente para a curva do pescoço ficar a mostra.
Antes de fazer o que pretendia, certificou-se de que ela ainda estava dormindo. Ouviu-a dar um suspiro cansado, como se houvesse se esquecido completamente do possível perigo que corria.
Como antigamente, quando ela deitava na grama com Ah-Uh sob o céu estrelado e dormia tranqüila. Mesmo que fosse indiferente parecia que somente sua presença era suficiente para acalma-la e permitir que adormecesse em paz.
Sesshoumaru balançou a cabeça para os lados, era melhor deixar pra recordar essas coisas depois, antes que ela acordasse e lhe desse um novo choque.
Virou-a de costas pra si, conseguindo se aproximar do local que havia descoberto.
-"Sem duvidas ela vai querer me matar quando entender o que isso significa, ou talvez não"; ele pensou com certa duvida. Sem hesitar mais ele deixou que sua respiração desse um leve roçar na pele desprotegida. Sentiu-a estremecer mesmo ainda dormindo. Com calma ele depositou um beijo suave no local escolhido antes de cravar levemente os caninos ali.
Ouviu-a emitir um som de dor e os olhos tremerem, mas ela não acordou.
Retirou com cuidado os caninos vendo dois pequenos filetes de sangue saírem para a superfície. Pousou novamente os lábios ali retirando o liquido vermelho. Antes que os buracos feitos pelos caninos se fechassem ele usou a mão direita, onde originalmente usa seu chicote. Uma pequena porção de uma fumaça verde foi expelida das garras sendo rapidamente absorvida pelos buracos. Aquilo lhe daria algum tempo, agora ela não fugiria e eles poderiam conversar.
Mesmo sendo uma sacerdotisa ela não conseguiria purificar até mesmo aquela pequena porção de veneno em seu corpo. Ou ela recuperaria a energia ou ela expelia o veneno, as duas coisas não conseguiria fazer ao mesmo tempo. Se ela usasse para expelir o veneno que seria a primeira opção, ela desmaiaria novamente e ela era inteligente pra saber que não era uma atitude muito sabia, já que ficara a mercê de um youkai num momento de fragilidade.
Logo os buracos se fecharam deixando apenas a marca de um leve inchaço nos pontinhos onde os caninos estavam, precisava esperar apenas mais um pouco para que ela acordasse. Voltou-a para posição original, repousando a cabeça dela sobre seu peito, onde outrora jazia uma armadura e a envolvendo de forma protetora com os longos braços.
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Conseguira apenas abrir os olhos para deparar-se com um braço apoiado displicentemente em sua cintura. Mas de que adiantava mal conseguia manter os olhos abertos ou mover a cabeça.
Foi quando um estalo em seu cérebro a despertou, fazendo seu coração disparar, conhecia aquele braço. Alias, conhecia aquelas duas estrias finas que jaziam próximas ao pulso, mas o lugar confortável que estava não era outro se não...;
-É melhor se acalmar, desse jeito vai espalhar o veneno para o corpo todo; a voz calma de Sesshoumaru não só a surpreendeu como misteriosamente a acalmou.
-"Será que eu ouvi bem, ele disse veneno?"; ela se perguntou confusa. –"Como ele pode me envenenar"; ela pensou revoltada, quando ouviu-o novamente.
-Se você não tivesse resistido daquela forma, poderíamos estar conversando tranqüilamente sem eu precisar apelar para ter uma conversa decente com você; ele respondeu serenamente.
-"Era só o que faltava, ele lê pensamentos agora"; ela não pode deixar de lado o pensamento sarcástico.
-Não leio pensamentos, não sou esse tipo de youkai; ele completou, sentindo-a ficar tensa sob seus braços. – Já disse, quero apenas conversar, porque não se acalma; ele sugeriu.
-"Como se isso fosse possível, é mais fácil uma vaca voar do que eu me acalmar"; ela pensou levemente irritada.
-Se não se acalmar o veneno não vai se dissolver no sangue e ser expelido por conta própria; ele falou pacientemente. – E se tentar purifica-lo você já sabe o que vai acontecer... Desmaiara de novo; ele completou como se pudesse ouvi-la reclamar.
-"Maldição"; ela pensou frustrada, enrugando levemente o cenho, mas isso não passou despercebido pelo inuyoukai, que apenas arqueou uma sobrancelha.
-Tenha apenas um pouco de paciência, logo você já vai conseguir voltar a falar; ele explicou. – A quantidade de veneno que coloquei em você é apenas para imobiliza-la, quando o efeito passar você conseguira se mexer; ele completou.
-"Esperar, acho que você não sabe no que isso implica"; ela pensou com certa aflição, apesar de estar impossibilitada de se mover sabia em que situação embaraçosa se encontrava.
Um leve tremor passou por seu corpo quando sentiu a mão do inuyoukai que estava em suas costas passar com suavidade as garras por entre os fios de cabelo, pouco a pouco os soltando do laço. A tensão existente no ambiente pareceu reduzir.
Rin apenas fechou os olhos, relaxando. A muito não conseguia descansar com tanta tranqüilidade como agora. Desde que ela fora deixada no vilarejo não conseguira mais dormir com tanta segurança debaixo de um teto quanto dormir sob as estrelas tendo apenas a presença dele para lhe transmitir segurança.
Sesshoumaru sabia que teria de esperar pelo menos ela conseguir falar, então apoiou o queixo sob a cabeça dela descansando a sua. Sem poder evitar um suspiro de satisfação. Finalmente aquela procura chegara ao fim, ela estava ali junto com ele. E se tudo começasse a dar certo, assim seria por mais um longo tempo.
Continua...
Bom pessoal
Sei que cortei o capitulo na melhor parte, mas convenhamos que se eu não fizesse isso perderia a graça rsrsrsrs. Mas falando sério, espero que estejam gostando dessa história, pois já esta quase no fim, mais dois capitulos e o famoso "The End" aparece.
Meus mais sinceros agradecimentos aos comentários de: The Blue Memory, Mai de Aries, Lhyl e Sacerdotiza.
Até o próximo capitulo.
kisus
ja ne...
