Domo pessoal : )
Atendendo a pedidos, aqui vai o próximo capitulo de Yours Ever.
Sinceramente espero que gostem.
Boa Leitura!
Nota: Infelizmente os personagens de Inuyasha não me pertencem. Mas eu amo o Sesshy mesmo assim :
Capitulo 4: Coisas do passado.
Perdera completamente a noção do tempo, percebera que acabara adormecendo ali. Já podia abrir os olhos com facilidade, foi quando a lembrança de onde se encontrava lhe chamou de volta a realidade.
-Já consegue falar? – a voz de Sesshoumaru soou acima de sua cabeça, foi quando ela percebeu que ele ainda estava ali.
-Sim; ela respondeu com a voz baixa.
-Ótimo! Acho que agora nós podemos conversar, não é? – ele perguntou calmamente.
-...; Ela apenas acenou afirmativamente com a cabeça.
-O que aconteceu nos últimos nove anos, desde o dia em que eu te deixei nesse vilarejo? – ele perguntou.
-O que exatamente quer saber sobre essa época em que você me largou nesse vilarejo? – ela rebateu a pergunta num tom ferino na voz.
-"Ela pode não conseguir se mexer, mas a língua continua afiada"; ele pensou não podendo deixar de esboçar um fino sorriso. Ela não era mais a mesma, ele também não... Mas ainda sim era bom perceber isso enquanto ainda havia tempo, pelo menos ele queria acreditar nisso.
-Como você viveu este tempo todo? – ele tornou a perguntar.
-Vivi na casa da sacerdotisa desde que me deixou aqui. Ela me treinou e me fez desenvolver algum poder espiritual e quando morreu, como eu não tinha mesmo pra onde ir acabei aceitando o pedido do chefe do vilarejo de permanecer aqui como sacerdotisa; ela falou em tom de voz baixa que para um humano seria inaudível, mas para a audição dele era como se ela falasse normalmente.
-Porque fugiu de mim na noite passada? – ele perguntou, vendo-a ficar tensa e tentar se mexer. – Não tente se mexer, o veneno ainda não saiu; ele respondeu num tom de aviso.
-Eu não fugi; Rin respondeu com falsa indignação.
-Você disse que nunca mais poderia encontra-la, que havia morrido. Porque disse isso? – ele perguntou com certa curiosidade traída pela voz.
-Porque é a mais pura verdade; ela respondeu seca. Sabia que ele continuaria a insistir naquele assunto, mas já era doloroso de mais lembrar de como fora os primeiros anos agora ele simplesmente chegava e achava que ela contaria tudo.
-O que esta me escondendo Rin? – Sesshoumaru perguntou. Todo o tempo que permanecera com ela pudera estudar todas as suas ações, vendo-a falar com as crianças pode ate mesmo notar quando seus sorrisos eram forçados ou quando se permitia sorrir com sinceridade.
-Porque acha que estou lhe escondendo algo, Sesshoumaru-sama? – ela perguntou.
-"Não vai ser nada fácil resolver isso da forma que eu esperava"; ele pensou exasperado. – Sei quando você esconde alguma coisa, os batimentos do seu coração aceleram e você prende a respiração para falar; ele respondeu eloqüente.
-"Maldição, não me lembrava de como ele era insistente"; ela pensou com certa irritação tentando se mover, mas parou ao ver o inuyoukai estreitar mais os braços em volta de sua cintura para que não se mexesse. – O que mais quer saber? – ela perguntou com certa aflição.
-"Ela ainda não percebeu a marca"; ele pensou com certo alivio. – Quero que você pare de tentar mentir pra mim, assim podemos conversar decentemente; ele falou com calma, embora estivesse tão ou mais tenso que ela.
-Pensei que já estivéssemos conversando, afinal foi por isso que você me envenenou; ela disse sarcástica.
-Se você não tentasse fugir eu não precisaria apelar; ele rebateu.
-Você já disse isso; ela cortou.
Um silêncio assustador se instalou entre os dois. Tantas coisas para se falar e nenhum dos dois sabia por onde começar.
-Não sabe como foram difíceis esses últimos anos; Sesshoumaru começou, quebrando o silencio e chamando a atenção dela. – Era como se estivesse vivendo em um...;
-Inferno! – ela o cortou. – É... Um dia após o outro, era como num inferno, sem paz, sem tranqüilidade. Era isso que você queria saber. Como tenho vivido, pois bem... Num completo Inferno; ela respondeu, sem conseguir agüentar mais aquilo. Deixando que algumas lágrimas caíssem de seus olhos, indo-se perder no haori branco dele.
-Você não foi à única; ele murmurou afagando lhe as melenas negras notando que ela ainda não parara de chorar.
-Como se você soubesse o que é isso; ela rebateu, levantando-se.
Sesshoumaru pareceu surpreso ao vê-la se levantar. Pensara que teria um pouco mais de tempo por causa do veneno, mas ela se recuperara mais rápido.
-Você não faz a mínima idéia do que eu passei esses anos, então não venha dar uma de youkai bonzinho que se importa com humanos; ela rebateu ferina. Fitando-o youkai com o olhar frio. –Agora só falta você dizer que era apenas pra me proteger; ela completou dando um passo pra trás, quando Sesshoumaru fez menção de se aproximar.
-"Nunca a vi falar assim"; ele pensou com certa preocupação. –O que quer que eu diga então? – ele perguntou seco.
-Puff! – ela deu um sorriso irônico com o canto dos lábios. – Não é necessário dizer nada, qualquer um pode ver que seu patético orgulho sempre vai ser mais importante do que aqueles que se preocupam com você; ela completou agora com um olhar triste, dando-as costas pro youkai, mas depois de tanto tempo ele não estava disposto a ficar longe dela, não mais. Então fez a única coisa que pode pensar no momento.
-Espera! – ele falou se levantando e segurando lhe pelo pulso.
-Tenho que voltar; ela respondeu tentando puxar o braço, mas não foi uma atitude muito inteligente, pois logo começou a ver as arvores girando. Ela iria cair no chão se Sesshoumaru não a tivesse segurado pela cintura impedindo a queda.
-Você não me deixou terminar. Agora você ficara em silencio e me deixara falar; ele falou sério. – E de preferência, não se mova até o efeito do veneno acabar; ele completou num tom de aviso, enquanto a pegava no colo e voltava para a mesma posição em que se encontravam anteriormente em baixo da arvore.
-...; Rin não respondeu. Sabia que não adiantava mais discutir. Sentiu-o suspende-la no ar e leva-la para onde estava, a proteção das folhas das arvores seriam bem vindas porque não era difícil sentir que logo choveria. Sua respiração estava quase descompassada, nunca imaginara passar por aquilo. Pelo que conhecia o inuyoukai ele detestava humanos então porque perdia tempo ali... E com ela. Foi quando, quase por instinto levou os dedos até a curva do pescoço, onde sentia uma leve dormência abaixo da gola do kimono, quando se deu conta do que aquilo poderia significar seu coração disparou mais ainda e teve certeza de estar com a face corada e principalmente com os olhos arregalados.
Sesshoumaru pode ouvir o coração dela acelerar mais do que o normal, dando uma rápida olhada pra baixo pode vê-la com os dedos na gola do kimono. Já podia imaginar o que ela falaria por isso se adiantou.
-Foi necessário; ele prontamente respondeu.
-Não entendo; ela falou confusa. – Você me deixa aqui e vai embora. Nove anos se passam e você volta. Porque? – ela perguntou com certa aflição na voz.
-Por você; ele disse num sussurro a abraçando, enquanto se recostava ao tronco da arvore.
-Como? – Rin perguntou num misto de curiosidade e insegurança. Seu coração disparara, não era necessário olhar-se em um espelho pra saber o quanto sua estava corada, quando se viu retribuindo o abraço do inuyoukai.
-É muito difícil admitir isso...; Ele começou. Como de fato, ele era um youkai com mais de 200 anos, embora seu orgulho fosse enorme, ele ainda sabia que o que sentia por ela era maior do que isso. – Fora os priores nove anos de toda minha vida; ele completou. – Você não foi à única a viver num completo inferno, desde que tive de deixa-la aqui não tive um minuto de paz;
-Teve, como assim? – ela perguntou se afastando um pouco.
-...; Sesshoumaru deu um suspiro resignado, agora que começou tinha que ir até o fim, afinal foi pra isso que voltara, não é. – Você se lembra do Narak? – ele perguntou fitando-a intensamente com os orbes dourados.
-Aquele youkai que mandou o irmão daquela exterminadora me seqüestrar aquela vez; ela disse meio hesitante, lembrava-se muito bem de como, se não fosse Inuyasha aparecer Sesshoumaru poderia ter acabado com o garoto. –Mas o que isso tem haver com o fato de você ter me deixado aqui? – perguntou frisando o deixado.
-Foi exatamente por isso, não podia te colocar em perigo, ainda mais por não saber quanto tempo ainda teria de persegui-lo; ele se justificou. – Não podia deixa-lo te machucar, sei que você deve estar me odiando agora e não tenho nem o direito de pedir que você entenda o que me levou a fazer isso, eu... Apenas queria que você ficasse bem; ele completou com um suspiro. –"Não foi tão difícil"; ele pensou aliviado, mas sentiu-se fraquejar. Mais uma vez aquele cheiro salgado de lagrimas caindo em seu kimono.
Abaixou o rosto para encontrar Rin segurando fortemente na manga do haori e chorando.
-Rin! – ele chamou, tocando-lhe de leve a face e erguendo-a pelo queixo para encara-la. Ficou um tempo observando aquela que fora a garotinha humana que ele trouxera de volta a vida tentar parar inutilmente o cair das lagrimas, quando surpreendentemente se viu secando lhe as mesmas sob o olhar indagador da jovem. – Eu...; Ele simplesmente não sabia o que dizer.
Antes que ele fosse falar alguma coisa Rin voltou-se pra ele com um olhar calmo, tocando lhe de leve os lábios com um dedo, num pedido silencioso para que ele não falasse.
-Em algum momento você se perguntou se o que eu queria era ser protegida? – ela falou encarando-o de forma tranqüila, embora um intrigante brilho tremulo se manifestasse em seus orbes, era praticamente impossível saber o que ela pensava.
-Como? – ele murmurou. Viu abaixar a mão e calmamente fez o mesmo caminho, quando ambas as mãos estavam próximas ao colo dela os dedos se entrelaçaram. Não era necessária uma explicação para aquilo... E eles sabiam disso.
-Eu não queria ser protegida, só queria ficar ao seu lado; ela disse dando um suspiro. – Mas tentei me conformar com a idéia de que você ainda detestava humanos por isso fez aquilo; ela falou com um olhar triste;
-Eu nunca a teria trazido de volta, se a odiasse; ele disse fazendo com que ela encostasse a cabeça em seu peito e se acomodasse melhor. – Depois de todo esse tempo acabei descobrindo porque meu pai me deu a tensseiga. Na verdade descobri isso há muito tempo, só demorei a admitir; Sesshoumaru respondeu com serenidade.
-E o que seria? – ela perguntou curiosa.
-"Essa é a Rin que eu queria encontrar"; ele pensou sorrindo internamente. – Que eu perdi uma parte importante de mim no dia que decidi deixar você naquela vila... A única parte importante de mim; ele completou.
Ambos ficaram em silencio pensando no que tinham a dizer e principalmente o que já fora dito até ali.
-E agora, o que fazemos? – Rin perguntou hesitante, levando mais uma vez a mão até a marca.
Continua...
Sesshy (entrando no quarto da ficwriter chutando a porta): Fala sério, você é patetica!
Dama 9 (com a maior cara de cinica): Euuuuuuuu!
Sesshy (olhos semi-cerrados): Quem mais séria, já é a segunda vez que você faz isso;'
Dama 9 (com cara de anjinho): Faço o que?
Sesshy (com o olhar retalhador): Grrrrrr! Você corta a história na melhor parte;
Dama 9 (com um sorriso sadico): Ah! Isso.
Rin (entrando no quarto a tempo de impedir o Sesshy de matar a ficwriter): Calma! Mas ficwrter é isso mesmo;
Dama 9 (cara-de-pau olhando pro Sesshy): Me responda aonde estaria a graça se eu deixasse você ficar com a Rin tão rapido?
Rin (corada, tentando segurar o Sesshy): Her! Tipo, da um desconto, foram nove anos.
Dama 9 (com olhar retralhador): Rin queria, pensecomigo... ele merece.
Rin (confusa): Uh!Bem, ajulgar pelos fatos...;
Sesshy (cortando a Rin): Não vem você concrodar com essa louca, primeiro me transforma em psicologo de humanos e ainda quer ter moral pra me deixar longe de você nove anos, é enlouquecedor;
Rin (com um sorriso de orelha-a-orelha): Sesshy eu não sabia que você pensava assim.
Sesshy (corando): Her! bem...;
Dama 9: Cof! Cof! Her! eu ainda estou aqui.
Sesshy (estressado): E dai.
Dama 9: E dai que se continuar a me atrapalhar eu vou demorar pra postar o ultimo capitulo e eu posso até modifica-lo (sorriso perverço).
Sesshy e Rin: NÃO!
Rin (hesitante): Ahn! A Ficwriter, não tem mais nada para fazer não?
Dama 9 (fazendo cara de pensativa): Ah! sim.
Rin: Ufa!
Dama 9: Disse algo?
Sesshy (tapando a boca da Rin): Impressão sua, pode continuar.Esqueça que estamos aqui.
Dama9 (com olhar desconfiado): Então tá!Bom pessoal, o capitulo terminou aqui, mas logo, logo o outro já vem. Meus mais sinceros agradecimentos pela atenção e apoio a todos aqueles que estão acompanhando essa fic, em especial à: Gheisinha Kinomoto, Sacerdotiza, Cating Misao-Chan,Kagome-ChanLP e Lhyl. Agora me despeço.
kisus
ja ne...
Sesshy e Rin: ja ne... mina-san
