Domo pessoal : )

Infelizmente tudo que é bom, dura pouco. Não! Nãou vou parar de escrever... mas a Yours Ever, acba aqui, snif : ( Entonses preparei um final diferente e espero que gostem!

Boa Leitura!


Nota: Os persongens de Inuyasha não me pertencem. Isso vocês já devem estar cansados de saber, porque se ela fosse, eu mudava o nome da série pra Sessshoumaru : ) . Convenhamos que ele merece alem do maisele é bem mais charmoso que o Inu.


Capitulo 5: Eternamente Seu/Sua

-E agora, o que fazemos? – Rin perguntou hesitante, levando mais uma vez a mão até a marca.

-Você quer continuar a viver nesse vilarejo ou...; Ele falou fazendo uma pausa, tocando com a própria mão a marca que fizera no pescoço dela.

-Ou? – ela perguntou, sentindo um leve tremor duvidando que ele fosse dizer o que ela esta pensando. –"Não pode ser".

-Você pode aceitar vir comigo; ele concluiu.

-Sesshoumaru-sama. Eu...;

-Sesshoumaru; ele a cortou.

-Como? – ela voltou-se com um olhar confuso.

-Me chame apenas de Sesshoumaru; ele disse esboçando um fino sorriso.

Nunca o havia visto daquela forma, o que nove anos faziam com uma pessoa, ou melhor, o quanto podiam mudar uma humana e um youkai.

-Mas porque quer ficar comigo, sou só uma humana! – ela disse abaixando a cabeça com ar triste, mas ele tornou ergue-la, fitando-a de modo intenso.

-Pensei que já tivesse deixado isso claro;

-Mas eu sou humana; ela repetiu com uma ponta de tristeza na voz. – Vou envelhecer, vou...; Ela não pode completar o raciocínio ao notar o youkai abaixando mais o rosto ate ficar a milímetros de distancia do dela, com a respiração do mesmo chocando-se com a face corada dela. -Sessh-...; Ele não deixou que ela terminasse-se, quando pousou num toque de leve seus lábios contra dos dela, sentiu-a ficar tensa em seus braços, mas logo a viu relaxar e entreabrir-los, correspondendo ao beijo com igual intensidade, enquanto enlaçava o pescoço do inuyoukai com os braços.

Cessarão o beijo aos poucos, com rápidos selinhos. Embora a jovem ainda permanecesse com os olhos fechados. Sesshoumaru ainda falou com a voz baixa, quase rouca lhe chamando a atenção, fazendo-a abri-los.

-Sabe o que isso significa? – ele perguntou quebrando o silencio, levando sua mão até onde estava a marca, embora as respirações ainda estivessem alteradas e ofegantes.

-...; Ela apenas levou os dedos até o local, encontrando a mão do inuyoukai, que parecia querer mostrar a ela o que realmente significava. – Sei, mas...; Ela começou hesitante, mas ele a cortou.

-Sem, mas... Já disse que passei os piores anos da minha vida longe de você, não vou cometer o mesmo erro uma segunda vez; ele disse a abraçando. – Você aceita ficar com esse Sesshoumaru pra sempre?

-Aceito ficar com você... Pra sempre; ela respondeu retribuindo o abraço.

-Não sabe quanto esperei por isso, minha Rin; ele disse.

-Eu sei, nove longos anos; ela completou afastando-se um pouco e dando um doce sorriso.

-Seu sorriso é lindo; ele disse fitando-a, de modo que fê-la ruborizar. – Depois de tanto tempo só vi você sorrir assim para aquela garotinha; ele completou.

-Saiyo! – Rin disse lembrando-se da garotinha que lhe era muito parecida.

-Quando a vi pensei que fosse sua filha; ele disse com um certo desgosto ao pensar na hipótese.

-Minha filha... Impossível; Rin disse com sorriso divertido;

-Porque diz isso, vocês se parecem um pouco; ele disse tentando desviar o assunto, já fora o suficiente admitir os próprios sentimentos, mas admitir que possivelmente estava com ciúmes... Era pedir de mais de um mesmo youkai.

-Você esta com ciúmes, Sesshoumaru? – Rin perguntou, fitando-lhe diretamente, arqueando uma sobrancelha.

-Não! – ele disse, mas parou ao vê-la ficar com o olhar triste. – Eu admito, fiquei sim. Ainda mais ao pensar na hipótese de ter perdido você para outro; ele completou exasperado. – "Como ela consegue fazer isso comigo. Mais de 200 anos e uma humana tecnicamente adolescente é a única a conseguir ter esse efeito sobre um inuyoukai centenário"; ele pensou com uma pontada de admiração. –"Não que isso seja ruim é claro";

-Não precisa... Acho que eu sempre te esperei; ela disse com um sorriso calmo, enquanto se aconchegava mais nos braços dele. – E alem do mais, Saiyo tem apenas treze anos; ela completou dando uma gargalhada gostosa, vendo a expressão confusa na face do inuyoukai.

-Treze anos; ele repetiu, ate entender o que ela queria dizer, vendo que o possível ciúme era de certa forma desnecessário, embora desse a ambos confiança para o que sentiam.

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Ficaram mais um tempo assim. Mal se deram conta que começara a chover e a temperatura cair, apenas quando Sesshoumaru estreitou mais o abraço que ela notou a mudança. Afinal, estavam protegidos pelas folhas das árvores, que embora fossem grandes, não impediam que o vento esvoaçasse seus cabelos.

-Posso fazer uma pergunta? – ela falou hesitante.

-Você já fez; ele disse calmamente, sem nenhum resquício mais de toda aquela indiferença e frieza de antes, quem o conhecesse antes, nunca iria acreditar que o antigo e o novo Sesshoumaru seriam o mesmo youkai.

-Uh! – Rin murmurou algo inaudível e cruzou os braços na frente do corpo contrariada, embora ainda estivesse envolta pelos braços do inuyoukai.

-Você fica mais linda assim; ele disse divertido. – Vamos! Pergunte o que quer saber; ele a incentivou.

-O que você fez durante esses anos todos? – ela perguntou hesitante.

-Depois que parti do vilarejo, passei cerca de dois anos caçando o Narak até conseguir acabar com ele. Após a jóia de quatro almas ser completa, aquela sacerdotisa que andava com o Inuyasha a usou para reparar algumas coisas, das quais você já sabe qual é uma delas; ele falou erguendo o braço.

-Imaginei que pudesse ser algo assim, mas você me surpreendeu àquela hora; ela respondeu sorrindo.

-Você ficou com medo? – ele perguntou sério.

-Não, apenas surpresa com o que nove anos não poderiam mudar em alguém; ela respondeu com um sorriso calmo.

-Digo o mesmo pra você;

-O que quer dizer com isso? – ela perguntou arqueando a sobrancelha.

-Simples, volto depois de nove anos e te encontro como uma cópia feminina minha; ele respondeu sádico.

-...; Rin estreitou ainda mais os olhos.

-Não que isso seja ruim. Eu achei interessante, mas... Não pensei que nove anos mudassem tanto alguém; ele completou com ar pensativo.

-Disse isso só por mim? – ela perguntou interrogativamente.

-Não só por você, mas por mim... E por nós; ele falou fintado lhe intensamente.

-Entendo! – ela disse dando um suspiro relaxado. – Quanto tempo vai ficar aqui?

-Parto amanhã; ele respondeu vendo-a ficar triste. –Acho que é tempo suficiente para você resolver o que precisar nesse vilarejo para vir junto comigo, o que acha?

-Perfeito! – ela disse sorrindo, mas passou a ficar séria, fitando os orbes dourados do inuyoukai. – Senti muito a sua falta; ela murmurou.

-Eu também! – ele respondeu puxando lhe para mais um caloroso beijo.

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Normalmente as histórias acabam com finais do tipo E eles viveram felizes para sempre, mas nesse caso seria utopia imaginarmos um final tão patético e medíocre. Não que eu discorde dos contos de fadas, mas para este conto. O conto de Sesshoumaru e Rin e das mudanças que ambos sofreram nesses longos anos, já basta acreditarmos que eles viveram intensamente todos os seus dias, com momentos felizes e outros nem tanto. Mas viveram... Isso é o que importa.

De que adiantaria a diferença ou coisas levianas que apenas nos levam a esquecer dos nobres sentimentos que nos unem a outras pessoas. Amor, amizade... A diferença e necessidade de se fazer parte de algo maior. Assim aquela que um dia fora apenas uma garotinha humana perdida numa terra de youkais, agora é a Senhora das Terras do Oeste, mas de nada importa o titulo, apenas que agora ela estará com seu jovem lorde, enquanto o tempo assim permitir essa dádiva a ambos.

#Fim#

Bom, aqui termina a fic de Sesshy e Rin.

Só posso dizer que eu adorei escreve-la. Por um ponto bem simples se analisarmos dessa forma. O primeiro comentário que recebi da The Blue Memory foi sobre o porque da Rin estar tão má. Bem, não nego que a cena mais interessante que eu escrevi, foi a da adaga no pescoço do Sesshy. Mas o ponto principal é que eu sempre tive curiosidade em saber como seria se a Rin começasse a agir da mesma forma que o Sesshy. Fria e indiferente. E o principal, como ele lidaria com isso sendo um buraco negro de tanto orgulho. Bem... E aqui esta o resultado e espero que tenham gostado.

Esse foi meu presente de Natal meio atrasado pra minha super miguinha Carol Higurashi, mas saber que outras pessoas também acompanharam essa história e gostaram tenho uma maravilhosa sensação de realização. Como pessoa... Porque quando se escreve você tem que lidar com vários sentimentos tanto os seus quanto os do personagem que você esta trabalhando no momento. Acho que esse é um dos maiores desafios em uma história. Espero ter conseguido passar isso pra vocês.

Gostaria de agradecer mais uma vez aos comentários que recebi, alem de gratificante, foi muito divertido. Adorei lê-los. Em expecifico as garotas que comentaram no ultimo capitulo: Lhyl, Kagome-chan LP, Sacerdotiza e The Blue Memory.

Meus mais sinceros

Obrigada a todos que dispensaram um pouquinho do seu tempo com a minha fic.

Um grande beijo a todos.

Já ne...