Aline – Pode deixar que no final, ela vai ter o que merece.

Maga – É mesmo, mata ela. Tenho grandes planos. Obrigada pela ajuda

Simone – Essa é a idéia. Ela não conseguiu explicar muito bem, por isso o Roxton suspeita dela.

Kakau – Isso só eles sabem. Mas uma conversa pode atrapalhar tudo.

di roxton – Bom isso depende de como a briga acontecerá

Fabi K Roxton – o barraco é só no final, e mistério é bom não é?

kyriah – Bom, isso vc mesma vai descobrir.

Nessa – Lógico que eu quero os seus serviços. Sem vc a minha fic, não ia sair do sonho.

Um beijão a todo mundo que deixou review. E pra quem não deixou também. Espero que gostem.

Ned e Verônica fizeram o trabalho, e quando terminaram, sentaram-se vez na cozinha.

- Você fez a coisa certa, pedindo para aqueles dois irem lá embaixo – disse Verônica aparentemente a Ned – Eu acho que Roxton tem que ficar longe de Clarice.

Ned concordou.

- Parece que ele está incomodado com ela aqui. Eu não sei bem porque, mais isso é obvio.

- Talvez o fato de ela ter sido a noiva do irmão dele, não ajuda muito – disse Verônica pensativa. – Pobre Roxton, eu sinto pena dele.

- Eu sinto pena é de Marguerite – disse Ned olhando diretamente nos olhos de Verônica.

- Marguerite? – Verônica estava confusa.

Ned assentiu.

- Isso não é exatamente fácil pra ela – disse Ned – você viu a cara dela quando Clarice começou a falar do Roxton e de sua família? Definitivamente não estava gostando. Principalmente quando aparece alguma mulher no platô e dá em cima dele. Marguerite passou por muitas coisas, nunca deixava alguém entrar em sua vida. Depois de três longos anos Roxton consegue amolecer o coração de Marguerite e os dois se acertaram. Logo agora aparece a Clarice e atrapalha tudo.

- Mas o Roxton nem liga pra ela. Ele nem a olhou na cara.

Ned assentiu.

- Eu sei, mas ainda não torna tudo mais fácil. Eu concordo com Marguerite nesse sentimento. Eu recordo como me senti quando Niko lutou comigo pelo seu amor.

Verônica sorriu

- E como você se sentiu?

- Com ciúme, vontade de te proteger, medo.

- Medo?

- Medo quando eu pensei que poderia perder você. E medo, quando me dei conta que amava você e iria te perder pra sempre, e não havia nada o que eu pudesse fazer.

Verônica foi chegando mais perto dele

- E o que você se sente agora?

- Não tenho palavras pra expressar o que sinto por você.- Ned disse antes de beijar Verônica delicadamente. Olharam-se por um minuto e sorriram.

- É bom saber que você também sente alguma coisa.

Verônica inclinou-se para frente para beijá-lo outra vez, mas parou quando ouviu o barulho do elevador.

- Talvez nós devemos dar-lhes privacidade para conversar – ela sugeriu.

Ned concordou. - É uma boa idéia. Agora, com toda essa confusão eu vou ter que dormir na sala. – Verônica olhava pra ele como se já soubesse a resposta para aquela conversa – Mas estou certo de que eu poderia ser persuadido a encontrar outro lugar para dormir hoje a noite – disse sorrindo.

- Naturalmente.

Foram até o quarto de Verônica para dormir, entrando totalmente quando Roxton e Marguerite saíram do elevador.

Os dois exploradores foram para o quarto e guardaram suas armas. Marguerite prestou atenção em Roxton enquanto guardavam suas armas. Estava extremamente quieto quando tinham descido, perdido em seus próprios pensamentos. Não o tinha pressionado, entretanto, compreendeu que saberia a história inteira quando ele estivesse pronto. Entretanto, ficou preocupada, como a presença dela afetava-o. Roxton virou e viu que Marguerite o estava observando.

- Tudo bem? - perguntou-lhe. Sorriu momentaneamente.

- Você não acha que era eu quem devia estar fazendo essa pergunta?

Roxton suspirou: - São apenas memórias que Clarice trouxe de volta – ele admitiu, passando a mão na nuca – Memórias de William. Da nossa infância juntos. Dos problemas em que nos metíamos. Feriados juntos, das reuniões de família. Do safári que nós fomos – parou de falar e respirou fundo - Quando foi assassinado. A expressão em seu rosto, a maneira como me olhou. O olhar acusador em seus olhos quando morreu - terminou em voz baixa.

- Eu sinto muito - Marguerite disse tocando no ombro de Roxton - Eu sei que é duro para você, John. Mas você deve recordar que o que aconteceu a William foi um acidente, e embora tenha sido uma coisa horrível, não foi sua culpa - O coração de Marguerite se partia enquanto olhava para o rosto de Roxton, e a angústia na sua voz interna estava insuportável. Ela abraçou-o. Depois de um momento sentiu o corpo do Roxton relaxar, deslizando seus próprios braços em torno dela.

- John?

Roxton e Marguerite saíram do quarto em direção ao som.Clarice estava na porta do quarto de Ned, inclinando-se um pouco para olhar para Roxton.

- John, eu estou contente por te ver de novo - disse com um sorriso.

Marguerite se aproximou da porta e encarou Clarice.

- Eu queria saber se talvez nós poderíamos conversar um pouco?

- Esse foi realmente um dia longo, Clarice - Roxton tentava enrolar.

- Por favor? – ela implorou - Apenas alguns minutos, já faz muito tempo que eu preciso falar com você.

Roxton suspirou pesadamente.

- Tudo bem, eu já vou indo, Clarice - ele disse. Virou para Marguerite – Me espere um pouco Marguerite, vou conversar com ela - disse.

- Obrigada – sorriu para ele.

- Você é bem vinda – disse Marguerite cinicamente – Até daqui a pouco John. Boa noite Clarice.

Roxton prestava atenção enquanto ia de seu quarto até o de Clarice. Ela estava sentada na cama de Ned com um apoio para o seu tornozelo.

- Venha sente-se aqui – apontou a cama para John.

Sentindo como se estivesse lutando desarmado contra um raptor, Roxton lentamente sentou na cama.

- Bem, o que você queria me dizer? – perguntou com um pouco depressa.

- Queria dizer o quanto senti sua falta – disse cada vez mais se aproximando de Roxton.

Ele se afastava a cada movimento de Clarice como se ao ser tocado por ela, ele correria algum risco.

- Eu prometi a mim mesma que viria pra cá e te levaria de volta para Londres.

- O que você realmente quer aqui? – perguntou com a sua paciência quase no limite. O tom de sua voz já estava meio alterado.

- Eu? Vim te dizer a verdade.

- E qual seria?

- Você sabe, eu te disse a 19 anos atrás. Eu te amo.

Moveu-se rapidamente não dando a Roxton tempo para recuar. Quando percebeu Clarice já estava bem perto. Segurou seu rosto e o beijou.

Ele se afastou dela indignado e com nojo - O que você pensa que está fazendo?

- Demonstrando o meu amor por você – disse olhando fixamente para os olhos dele – e eu sei que você também me ama.

Roxton parecia que iria explodir de raiva.

- Por Deus. Você era noiva do meu irmão.

- Mas não era ele que eu amava. E afinal de contas, ele nem está vivo para me amar. Mas você sim.

- Clarice você tem que entender que o que aconteceu entre nós foi um erro. Eu era muito jovem e você também. Mas deixai de gostar de você quando William se apaixonou por você.

Ela foi em cima dele e cada vez mais ele se distanciava. Ela sabia que não adiantava mais, já tinha perdido Roxton há muito tempo.

- Clarice, não. Isso não vai acontecer. Eu não quero, será que você não percebe que eu não te amo mais.

- John, por favor, não finja que não sente nada por mim.

- Clarice eu não estou mentindo. Eu não sinto nada por você.

- Mas por aquela mulherzinha você sente? Como ela se chama mesmo. Marguerite não é?

- Olha lá como fala da Marguerite, ela é minha mulher e eu a amo.

- Ela não te merece, você merece uma mulher como eu. Vai preferir ficar com uma qualquer?

Nesse momento Roxton se descontrolou e começava a gritar.

- Quem é você pra dizer isso da Marguerite? Diga-me.

Os dois começaram a discutir e não perceberam que os outros estavam observando tudo.

- Ela é sim. Quer roubar você de mim. Mas eu não vou deixar. Você é meu.

- E quem disse que eu quero ficar com você. Sabe o que eu decidi? Você vai embora daqui amanhã. Vou dormir e quando acordar, não quero ver você aqui.

- Mas John, você não pode fazer isso comigo.

- Tanto posso, como já fiz!

- Você vai voltar pra Londres. Faço questão de achar os guias – virou e olhou pra todos que estavam assustados – E isso é pra vocês. Ela não fica mais aqui. Eu vou dar uma volta.

Clarice começou a chorar, ninguém sabia o que fazer. Se consolavam Clarice, ou se iam atrás de Roxton. Depois de toda confusão, todos foram dormir, menos Marguerite que foi até Roxton.

- Você poderia me dizer o que aconteceu? Por que vocês discutiram? O que foi aquilo?

- Marguerite, é uma história muito longa e complicada.

- Eu tenho paciência e estou sem sono. Então pode me contar – ela diz com um tom sarcástico.

- Marguerite, entenda são coisas do passado, e eu gostaria de esquecê-las – ele já estava ficando irritado com aquele interrogatório.

- Você pode confiar em mim!

- Vc confia em mim?

- Confio, Roxton vc pode confiar seus segredo há mim

- Olha a rainha dos mistérios quer ouvir meus segredos

- Roxton!

- Eu sempre respeitei seus segredos, respeite os meus.

- Eu quero te ajudar

- Você vai ajudar mais me deixando sozinho.

- Ótimo Lord John Roxton faça como achar melhor - ela sai.

- Marguerite - Sua voz diminui e ele passa a mão pela nuca e da um forte soco na árvore.

"Preciso resolver essa história, tudo o que eu menos quero é ficar brigado com a Marguerite"