Poker, drinks and cigarretts
- Whispers, sighs & bad jokes.-
Garrafas quebradas, derrubadas, derramadas. Sujeira, imundice, poeira e tabaco.
- Muito bem, Lucius é a sua vez. – Disse o homem que já estava sem sua jaqueta de couro, completamente tonto, jogado na cadeira. – Mais uma rodada e o jogo estará por terminado, a não ser que alguns de nós tiremos as tripas... – A malícia escapou-lhe pelos lábios, junto com a nuvem de fumaça de seu cigarro.
Ele passou o maço de cartas para Lucius que estava a sua direita, este recebeu as cartas, embaralhou-as três vezes e deu para Rabastan cortar. Quando as recebeu de volta, sorriu embriagado e antes de começar a distribuir olhou em volta com o olhar meio turvo.
Ele e Rodolphus eram, sem sombra de dúvida, os melhores jogadores. Pelo menos os únicos que ainda mantinham peças respeitáveis de roupa junto ao corpo. Como pode constatar ao ver Rabastan seminu e Walden usando as revistas para cobrir suas partes. Ainda mantinha sua camisa de linho branco, com o tão respeitado brasão dos Malfoy, em perfeita harmonia com a calça social preta e sapatos no mesmo estilo. Não importando onde, quando ou porque. Não perdia a pose. – Então o que as moças aí vão apostar dessa vez? As capas da revista, Walden?
Walden soltou um grunhido e recebeu as cartas, tomando cuidado para não se expor. Rabastan soltou uma gargalhada demorada, mesmo não estando numa situação muito melhor. Há rodadas perdera o completo interesse pelo jogo. Causa e conseqüência, restara-lhe somente uma peça de roupa.
- Você está mesmo muito seguro de si, não é mesmo Lucius? – Disse Rodolphus recebendo as cartas também. – Esqueceu que o responsável por você estar despido da sua capa ainda está jogando?
- Não Roddie, não esqueci, mas eu também tenho que te lembrar que o responsável por você estar mais despido que eu, também ainda está jogando... E eu não vou perder dessa vez.
- Digo o mesmo... – Murmurou Rodolphus quando a última carta lhe foi entregue. – Eu passo. É a sua vez Walden...
Rodolphus olhava para suas cartas, sabia que iria perder a jogada, mas mantinha a expressão de debochado e desinteressado para simplesmente parecer que estava com "tudo" nada mão. Ouviu um barulho de garrafas caindo no chão junto com algumas fichas, mas não deu atenção até sentir seu braço ser cutucado repetitivamente por Lucius.
- Tsc, que foi? - disse virando outro gole de vinho.
Lucius então nem olha para cara dele continua sem palavras visualizando a cena mais bizarra que a mente fértil de qualquer homem poderia imaginar: Rabastan levantando-se seminu e agarrando Walden pelo braço fazendo-o levantar em seguida lhe agarrando para um feroz beijo. Rodolphus deixou cair o cigarro que estava na boca quando viu os dois pegando o resto da garrafa de whisky e se dirigindo para o banheiro de Walden, deixando ele e Lucius sozinhos na imunda sala.
- É. Acho que seremos só eu e você, Roddie. – Disse Lucius indiferente à cena e pegando o maço de cartas para si, recomeçando a embaralhá-las.
Rodolphus sacudiu a cabeça duas vezes, juntou uma das poucas garrafas de whisky que restara e terminou de bebê-la num único gole. – Isso não está acontecendo... – Murmurou enquanto limpava a boca com as costas da mão.
- Falando sozinho, Roddie? – Disse Lucius jogando as cartas para Rodolphus – é sempre o primeiro sinal de loucura, sabe? Falar sozinho...
Rodolphus ignorou o comentário do outro. "Outra jogada, outra chance." Pensou, sacudindo mais uma vez a cabeça, segurando o mais firme que pode as cartas em uma das mãos.
- Então Roddie, a sua aposta ainda vai ser SÓ uma peça de roupa? – Disse Lucius lançando um breve olhar para suas cartas e voltando a encarar o outro.
- Sim, eu aposto que tiro essa sua camisa... – Respondeu Rodolphus sorrindo malicioso.
- Vamos ver, vamos ver... Sua vez. – Lucius devolveu o mesmo sorriso. – Apenas não se esqueça que suas máscaras não funcionam comigo, não adianta manter a pose de imponente como se tivesse todo o jogo sob controle...
Rodolphus sorriu e puxou outro cigarro, acendendo o fósforo no tampo da mesa e conduzindo-o em seguida até a ponta do cigarro. - Pois... – Tragou e logo em seguida soltou uma nuvem de fumaça -... Acho melhor ir tirando sua camisa... - e jogou as cartas sobre a mesa. Mostrando um maravilhoso Straight Fush.
Lucius deixou escapar uma expressão de surpresa. O outro, totalmente descontraído, encostou-se à cadeira, equilibrando-se apenas nas pernas traseiras. E riu, uma risada sarcástica. "Game over", pensou e olhou diretamente para Lucius, dando mais umas tragadas no cigarro, gabando-se da sua sorte e saboreando sua vitória, totalmente irônico, piscou para Lucius.
- Vamos Lucius, eu não estou vendo nenhuma camisa no chão...
Lucius recuperou-se do choque incrivelmente rápido e estranhamente também sorria. Balançou negativamente a cabeça e deixou que suas cartas caíssem sobre a mesa.
Rodolphus parou de sorrir quase que imediatamente, e se endireitou na cadeira. Não ficaria impressionado se conseguisse cruciar o outro apenas com a força do pensamento. –... Um Royal Straight Fush?
Lucius apenas sorriu e olhou para Rodolphus. – Eu acho que não estou vendo as SUAS roupas no chão...
"... or continue?" Rodolphus encarou Lucius por mais alguns segundos, então, soltou uma risada baixa, desafiadora. – Vêm tirar elas... - E se apoiou novamente sobre as pernas traseiras da cadeira.
Lucius levantou calmamente, dobrou as magas da camisa, contornou a mesa e se aproximou do outro. – Não me provoque... – Disse sem se alterar, colocando o pé entre as pernas de Rodolphus, puxando a cadeira de volta a posição original. – Apostamos. Você perdeu. Tire.
Rodolphus olhou diretamente nos olhos de Lucius, ainda ostentando uma expressão desafiadora, e estampando um sorriso cínico. Depois desceu o olhar juntamente com as mãos até a fivela de seu próprio cinto, em forma de caveira, como se fosse abri-la. Então, abruptamente parou, e levantou o olhar novamente. - Não. :D
Lucius ainda estava apoiado à cadeira entre as pernas de Rodolphus, por mais frio que fosse o olhar dele sobre o homem e por mais arrogante que sua feição mostrasse, era óbvio que ele estava quase, se não completamente bêbado. Tentou encontrar as cegas o cetro de apoio, e tateou parte da mesa sem desviar o olhar, até encontrá-lo. Deixou escapar uma risadinha debochada enquanto girava o centro entre os dedos. – Afinal, o que você tem aí que não pode me mostrar? – Parou de repente de girar o cetro parando com a cabeça da cobra virada pra baixo. Os olhos de esmeraldas cintilavam junto com o corpo de prata da mesma. Apoiou-a na coxa esquerda do homem subindo até onde a mão ele estava parada: em cima do cinto.
- Nada que você já não tenho visto, meu caro – Sorriu baforando o resto da fumaça do cigarro, e atirando-o em cima do cinzeiro lotado.
Em um movimento sem precedentes Lucius empurrou a cadeira que Rodolphus estava sentando, fazendo ambos caírem no chão. Rodolphus se apoiou nos cotovelos xingando, mas o palavrão foi abafado por gemidos altos vindos do banheiro. – Acho que eles estão se divertido. – Completamente embriagado riu-se sozinho e não percebeu que Lucius agora se encontrava em pé, sobre sua cintura, ainda com a cobra apoiada sobre o cinto.
-Engraçado, aposto que é de família. – Lucius sorriu abafado.
Rodolphus cessou o riso e se deu conta da situação que estava no chão sobre as revistas pornô e bitucas de cigarro. – O QUE é de família?
Agora já não tinha sorriso abafado em seu rosto, Lucius ria alto e abertamente, parecia até forçar só para ver a expressão emburrada, e um tanto curiosa do outro homem. – Rodolphus... Entenda que cada dia eu acho você mais parecido com teu irmão... – Era sua vez de cessar o riso, ficou olhando entorpecido o fecho do cinto de caveira. – AH! Mas onde eu estava? Claro... Sabe, eu não costumo perder apostas. Nem deixar de ganhar os meus... Prêmios. – Lucius brincava com o cetro deslizando a cabeça da cobra por cima do fecho do cinto.
- Seu prêmio, se eu bem me lembro, era minha--- MAS QUE CARALHOS VOCÊ PENSA QUE TÁ FAZENDO? – Em um salto tentou se levantar mais foi brutalmente jogado de volta ao chão pelo cetro de Lucius. Lucius havia finalmente aberto o fecho do cinto fazendo a caveira se soltar caindo para o lado contrário, agora só restavam Lucius, Rodolphus e o botão da calça semi-aberto do mesmo.
- Você fica uma graça quando está bravo, sabia? – Lucius riu cínico. Rodolphus sabia que ele estava debochando da cara dele, apesar de que sabia também que as pessoas ficam mais sinceras quando bêbadas. Lucius saiu de cima do outro se apoiando no cetro sorrindo para ele. Rodolphus, por sua vez, se levantou embriagado, e quase se desequilibrou pelo efeito do álcool. – E aí, vai tirar a camisa por bem... Ou por mal? Não me obrigue a te jogar de novo no chão.
Rodolphus fez menção de tirar a camisa, segurou nas duas pontas da parte de baixo e a levantou até a altura do peito deixando a mostra um tórax muito bem definido (NOTA: Ele deve puxar um ferro fodido 8D). – Me mostre do que você é capaz – Rodolphus deu dois tapinhas leves no rosto de Lucius, sorrindo, o que fez o próprio parar de sorri. Ao invés disso Lucius o empurrava, Rodolphus cambaleou para trás, se apoiando na mesa. Fichas, garrafas quebrando e se estilhaçando no chão. – What the fu...? – Loiro aproximou-se rápido jogando o cetro no chão. Rodolphus era um pouco mais alto, mas nada extraordinário, Lucius estava ocupado de mais beijando-o para reparar nisso. Ambos estavam suficientemente embriagados para lembrar de qualquer coisa no dia seguinte, então... Que mal poderia fazer? ;D
Lucius abriu a soltou o botão da calça do Rodolphus e sua calça despencou até a altura das coxas. Levantou a camisa dele com ferocidade jogando-a em cima e uma cadeira. Rodolphus arrancou com os dentes cada botão da camisa de Lucius quando se jogaram na cama mais próxima por cima de roupas, revistas e latinhas de Heineken.
- ugh, am, ah, ohhw, hum, oh tiger .-
Era só outra manhã bonita de outono aos arredores da Suíça. Um frio confortável, e o sol brilhante cerrando os olhos dos que andavam despreocupados cuidando de suas vidas e... – AHHHHHHHHHHHHHH – gritou uma voz dentro do banheiro, um homem alto e troncudo com um bigode fino saiu de dentro abrindo a porta com força. - Não aconteceu NADA, né? NÉ? – Ele parecia meio desorientado e torcia a cara toda vez que ouvia a própria voz alta. Ressaca?
Outro homem saiu de dentro do banheiro com a mão na cabeça e com a expressão do mais puro desânimo e enxaqueca. – Dá para calar a boca? Só por quê você apareceu pelado de baixo do chuveiro ligado, não significa que a gente tenha transado, Macnair. – Comentou pressionando a mão contra a cabeça tentando parar a dor.
- É, engraçado, também pensava assim até ver que você tava só de cueca no meu colo, Lestrange.
- Larga de ser ridí... QUÊ?
- É, por que caralhos você acha que eu berrei? – Walden cobria as partes com uma tolha qualquer que estava no chão parecendo incrivelmente constrangido e ao mesmo tempo irritado. – E eu posso saber que porra você tá fazendo na minha cama, Rodolphus? E onde tá o Malfo... LUCIUS? – Se antes ele estava surpreso, agora pareceu que viu o fantasma de Merlin dançando can-can pelado.
Rodolphus levantou da cintura para cima e continuou sentado na cama, agora pressionava a cabeça igual o irmão fazia, balançando de leve. – Para de gritar... Do que você tá... ÃHM?
Walden apontou com a cabeça para uma grande elevação na cama ao lado de Rodolphus. O mesmo se jogou contra a parede, olhando surpreso para o monte que agora se mexia tirando os lençóis de cima da cabeça. Lucius.
- Lucius...
- Cala a boca – Este virou para o outro lado jogando o travesseiro sobre a cabeça.
- Jesus. – Rodolphus levou a mão à testa olhando para o teto. – Lucius – Rodolphus tirou o travesseiro da cabeça do outro delicadamente, jogando com anormal brutalidade na cara de Lucius – ACORDA, CARALHO.
Walden e Rabastan, agora um ao lado do outro, com a mesma expressão de "que porra aconteceu ontem?". Olhando para os dois e raramente trocando olhares.
- QUE FOI? Ai... Minha cabeça – Lucius fechou os olhos de novo balançando a cabeça de leve. – Tá, acordei. – Abriu os olhos e lançou um olhar irritado para Rodolphus - O que é que... Mas o que caralhos você tá fazendo aí e... Mas que porra... Ai... Cristo. --- Você tá vestido não é? NÃO É? – O olhar irritado agora não dizia mais que "é bom você falar que sim".
Olhou por baixo do lençol respondendo:
- Claro.
- Sério?
- Não, e você?
Agora Lucius olhou, fechando a cara. "Por favor, por favor, por favor...".
- Tô.
- TÁ?
- Não.
- Idiota.
- Tudo bem, se eu não lembro, não aconteceu, certo? CERTO?
- CLARO! – Rodolphus sorriu debochando e levantou-se cobrindo as partes procurando a calça e vestindo-a quando encontrou. – Bom, independente do que aconteceu – sussurrou para que só Lucius o ouvisse – Você aproveitou a vida não é? – Sorriu devolvendo alguns anéis do outro que tinham caído no chão. – Toma o seu poder, você deixou cair. :D
Lucius pegou os anéis colocando-os de volta inclusive à aliança. Vestiu a calça que estava na cadeira ao lado e se levantou fingindo não ter ouvido uma palavra que Rodolphus disse. Só lançando um olhar de puro desprezo, apesar de tentar esconder um leve e cínico sorriso.
- BOM, EU prefiro não saber de que inferno vocês tão falando, mas se vocês não se importam, claro, eu não quero ser rude, mas, FORA DA MINHA CASA. E fechem a porta quando saírem, porra. Obrigado. – Walden sorriu sarcástico, como uma verdadeira secretária, e voltou à expressão emburrada logo em seguida.
- AH! ISSO! Eu posso não lembra o que aconteceu depois da terceira garrafa de vinho, mas eu lembro o que a gente veio fazer aqui. E...
- E eu não passei a noite nesse perdigueiro à toa. – Interrompeu Lucius enquanto procurava sua camisa e a capa - Você vai com a gente, Walden. Você não pode simplesmente pedir demissão para o Lord.
- Não me faça ter que te matar. – Agora Rodolphus interrompeu pegando o cetro de Lucius girando entre os dedos, lembrou de ter visto isso em algum lugar - Você é um dos poucos que, hoje em dia, ainda conseguem perder cinco vezes seguidas pro Rabastan mesmo quando, é óbvio, que ele blefa. – Sorriu e começou a batucar na mesa ao lado com a camisa no ombro.
- Tanto faz – Comentou Rabastan emburrado. – Agora – Pegou sua calça e a camisa do chão e se vestiu jogando os cabelos para trás. – Todos prontos? Ah, Walden, vista alguma coisa. Lord não costuma receber esse tipo de visita... Espero. – Levantou uma sobrancelha, soltando um suspiro – Você tem remédio pra dor de cabeça ae?
Lucius vestiu a camisa de qualquer jeito e jogou a capa no ombro. Com um laço mal feito prendeu o cabelo, e já parecia suficientemente irritado, sem precisar ter que recomeçar a discutir com Macnair. -Olha, chega de bichice. Ou você vai com a gente, ou você vai morrer. – Sua voz soou suave e mortal. – Viemos até esse inferno com um propósito e eu vou cumprir me objetivo, e você, - se virou para Rodolphus – me dá isso. – Arrancou cetro da mão dele, e cruzou os braços com o cetro entre eles. – Vai ou prefere a morte? Que levando em consideração isso aqui, ia ser um favor.
- Muita gente viu vocês entrando no bar, tá legal? Se me matarem irão para Azkaban. – Por um momento achou meio visível o pânico que sentia e percebeu o qual ridícula tinha sido a afirmação.
Os três se entreolharem por um segundo e caíram na gargalhada.
- Não... Acho que não. XD – Comentou Lucius – Você acha Roddie?
- Não, não, definitivamente. – Segurando o riso – E você Rabs?
- Fora de cogitação. – Fez sinal negativo com a cabeça rindo-se.
sighs
- Tá legal.
- Tá legal? – repetiram os três em conjunto?
- É. Vamos. – Walden pegou a calça como os outros, vestiu, fechou o cinto e colocou uma camisa deixando-a aberta ainda. – Não tenho muita escolha mesmo e sabia disso quando me "alistei". Que se foda também, vou morrer cedo ou tarde mesmo.
Os três pela segunda vez se entreolharam, mas agora ao invés de rir ficaram com a melhor cara de "...ahn?"
- Ahn... – Lucius por uma das poucas vezes não sabia o que dizer. Rabastan não estava diferente, e o olhava com uma sobrancelha tão erguida que parecia que ia sumir entre os cabelos. Rodolphus com todo seu grau de cretinismo comentou:
- Viu? Foi mais fácil do que eu esperava. Eu nem tive que partir pra ignorância e atear fogo na coleção de Playboy.
- Imbecil. Vamos acabar logo com isso, aparato pra onde?
- Ah gente não pode sair até sinal do Lord, ele mandou a gente ficar aqui, lembra? – Comentou Rabastan se apoiando na parede e cruzando os braços. - Vem cá, é sério, tem ou não remédio pra dor de cabeça, Walden?
- Dá pra calar a boca? Depois de hoje eu não vou conseguir olhar pra você, sem vir "Calvin Klein" à minha cabeça.
- Nossa não acredito que você tenha gostado tanto. – Fez cara de falsa surpresa fechando com uma risada alta e irônica.
- Vai pro inferno. – Voltou-se de volta a Lucius e Rodolphus – Então, alguém tem outra idéia para passar o tempo? – Rodolphus abriu a boca para falar, mas Walden o interrompeu – Que não seja jogar cartas ou beber?
- Não... – Respondeu Rodolphus e Rabastan em coro.
- Nós --- – Comentou Rodolphus, mas nunca chegou a terminar a frase.
- Nós não precisamos ficar nem mais um segundo aqui. – Interrompeu Lucius como se tivesse ganhado um presente de natal adiantado. Lucius se virou para a os outros, mesmo sem tirar os olhos do pergaminho que acabara de chegar.
Lucius, Rodolphus, Rabastan e, acho, Walden.
Lord das trevas diCe que vocês já podeN voltar, os aurores já foram abatidos e mudamos nossa localizaSSão, vocês devem saber o local do segundo esconderijo. Ele mandou eu enviar isso para vocês.
Mandou eu dizer:
"Espero que tenham aproveitado a folga. Tenho certeza que sim".
Depois riu muito estranho. Bom, voltem o mais breve possível com a miÇão resolvida.
Tchau.
Lucius na hora reconheceu a escrita chula e a letra garranchosa de Rabicho, mas de qualquer forma mantinha uma expressão de pura interrogação. Passou o pergaminho para os outros lerem e os três ficaram um minuto com a mesma expressão.
- Eu prefiro não saber o que o Lord quis dizer. – Comentou Rodolphus dando de ombros.
- É, idem – responderam os outros três.
- Walden, você sabe onde fica o segundo esconderijo não é? – Perguntou Lucius se apoiando no cetro.
- Aham. – revirou os olhos, cruzando os braços.
- Ótimo, todos prontos? Dane-se, vamos logos. Esse lugar já deu o que tinha que dar.
- É, com certeza – Riu-se Rodolphus alto com o maior tom de sarcasmo que podia.
- Vai à merda.
- E aí, Lucie. Foi bom pra você? – Não conseguia conter o riso e o olhava como se já soubesse a resposta. (Que por acaso não é o que esperava quando sentiu Lucius batendo com o cetro em sua cabeça com força).
Rabastan e Walden se entreolharam e sacudiram a cabeça preferindo não querer entender os últimos 5 minutos.
Aparataram de volta ao esconderijo deixando... Lembranças de quatro homens, baralho e bebidas com alto teor de álcool para trás.
FIM.
