4° Capítulo
Lembranças do Passado II
-Hunf...que...Cedric – Prince tentava entender alguma coisa, mais estava embriagada de sono. – Para onde esta me levando?
-Não faça perguntas. – Cedric ainda puxava a mulher para algum lugar que nem fazia idéia.
-Cedric você está me machucando. – O marido a puxava pelo braço, possivelmente aquele local teria um hematoma mais tarde.
-Você não tem o direito de reclamar. – Cedric não dava respostas maiores do que esta.
Os dois seguiram um longo caminho, que Prince não tinha noção de aonde levava. Cedric então abriu uma porta e jogou a mulher no chão. Era um ambiente frio. Olhou para os lados e percebeu que o que iria acontecer ali não seria bom, não seria bom mesmo.
Havia em volta dela cerca de 15 pessoas, que não possibilitava a identificação entre homens e mulheres, por causa da escuridão e da dor que ela sentia no corpo. Todos trajavam a mesma roupa.
-Cedric o que está acontecendo aqui? Quem são essas pessoas? – Prince perguntava só para confirmar o que já sabia.
-Por que pergunta se já sabe? – Cedric parecia levemente irritado, mais mantinha a voz baixa.
-Tinha a esperança que não fizesse isso comigo.
-É realmente, esperança é a última que morre, mais não precisa se preocupar em ter esperança, você já sabe o que vai acontecer.
-Não poderia esperar coisa melhor de você seu...
Só que Prince não pode completar a frase pois foi atingida por 6 Cruccios ao mesmo tempo. Contorcia-se no chão e berrava muito. Os Comensais não davam descanso. Quando um grupo parava outro começava.
Prince gritava tanto que até mesmo Severo estando lmuito longe acabou acordando. E ao notar que era sua mãe quem estava berrando, saiu da cama com um pulo e correu em direção aos gritos. Muitas vezes Severo bateu em lugares sem saída, e até já estava ficando cansado de tanto correr e de abrir portas. Só que dessa vez ele acertou a porta e viu um circulo de 15 Comensais com um no meio, que reconheceu ser seu pai.
Severo abriu espaço entre os Comensais e entrou no circulo. Reparou que seu pai olhava para um corpo encolhido no chão, e pelo que Severo pode notar o corpo era de uma mulher. Severo se ajoelhou ao lado da mulher e virou lhe o rosto para saber quem era e quase teve um ataque ao perceber que era sua mãe. A camisola estava rasgada, os lindos cabelos manchados de sangue e nas mãos haviam cortes. Severo concluiu que a mãe devia ter cravado as unhas nas mãos para tentar amenizar a dor.
Severo percebeu que a respiração de sua mãe quase não existia mais. Ela tinha os olhos fechados, mais aos poucos foi abrindo os belos e brilhantes olhos verdes, que no momento estavam opacos e obscuros.
-Mamãe como está? – as lagrimas escoriam pelo rosto de Severo.
-Eu...eu...estou bem. – Prince tinha dificuldade para falar e sentia uma dor insuportável por todo o corpo.
-Venha mamãe eu vou te ajudar. – Severo estendia a mão para Prince se levantar, mais ela não conseguia.
-Meu filho...quero que você...você...saiba que eu te...amo...amo muito...e a sua irmã...também...nunca se esqueça disso...Cuide-se...e peça para a...a Sarah te...ajudar. - Prince abraço e beijou o filho com o resto de força que ainda tinha e morreu.
Severo beijou o rosto da mãe novamente e a abraçou com toda sua força, e então a deitou no chão novamente.
-Também te amo mamãe. – Severo sussurrou ao ouvido da mãe. Enxugou as lagrimas e se levantou.
-Pelo menos faça um enterro digno dela. – Severo falou friamente a Cedric.
Saiu da sala e foi andando lentamente até o quarto de Sarah. Abiu a porta do quarto e foi até a cama. Sentou-se e começou a fazer carinho na cabeça da irmã. Ela se mexeu um pouco.
-Sarah. – Severo falava baixinho bem perto da irmã. – Sarah.
Sarah ia acordando lentamente, abriu aos poucos os olhos e se espreguiçou demoradamente. Olhou para Severo esperando que ele falasse o que estava fazendo ali naquela hora.
-Sarah a mamãe morreu. - Severo falou tão friamente que a irmã até estranhou, ela esperava que ele estivesse chorando. – Cedric a matou com a ajuda de 15 Comensais.
-Como ele pode? – Mais ao invés de Severo estar chorando, quem chorava era Sarah. - Ela era nossa mãe, e ele a matou.
Sarah chorava muito abraçada ao irmão, já Severo mantinha a pose fria, mais também abraçava fortemente a irmã. Sarah chorou durante horas, e só se acalmou quando foi até a cozinha com Severo tomar um copo de água. Voltaram para o quarto, Sarah se deitou e Severo ficou fazendo carinho na cabeça dela até que dormisse.
Sarah não levou muito tempo pra dormir, e Severo seguiu para seu quarto e se deitou, porém não conseguia mais dormir, então ficou olhando para o teto o resto da madrugada. Quando deu 6 horas da manhã, tomou um banho, se trocou e desceu para tomar café.
Chegando na sala de jantar, viu Sarah já sentada e com os olhos ainda vermelhos de tanto chorar. Já Cedric mantinha a mesma cara de sempre. Severo ficou indignado, há algumas horas atrás Cedric havia matado Prince, e agia como se nada tivesse acontecido.
Severo terminou seu café, enquanto Sarah o aguardava na mesa mesmo. Ao terminar os dois foram para o jardim aonde ficaram o dia todo olhando a paisagem e quando o sol se pôs eles entraram.
Cada um para seu devido quarto, tomou um banho e se trocou. Desceram para jantar, e assim como no jantar ninguém deu uma palavra.
E assim seguiu por muitos e muitos anos. Severo colocou aquela mascará de frieza, Cedric aquela de nada havia acontecido e Sarah a de tristeza. Severo terminou Hogwarts e se tornou um Comensal da Morte assim como o pai e a irmã.
Um dia Severo estava na floresta proibida e encontrou seu pai com mais um grupo de Comensais da Morte que faziam parte do grupo 4 que invadiria Hogwarts pela frente, para que os outros Comensais entrassem despercebidos. Dada a hora, eles invadiram Hogwarts. Estava uma guerra total lá dentro só se via Comensais e aurores duelando, outros caídos mortos ou estuporados. Também se via lampejos de luz de todas as cores, verdes, vermelhos, amarelos, para todos os lados, até que Severo olhou para uma portinha lateral e viu seu pai passando rapidamente e resolveu segui-lo.
Severo o seguiu por muitos corredores escuros e estreitos e de repende ele notou que havia saído em Hogsmead. Seu pai estava fugindo da guerra. "Que covarde!" – pensou Severo, e continuou a seguiu-lo. Até que Severo cansou dessa brincadeira e resolveu encurralar Cedric em um beco sem saída.
-Ora, ora, veja se não é o meu pai querido. – Severo dizia com muita ironia e tinha um sorriso sarcástico no rosto.
-O que faz aqui Severo? – Cedric estava meio receoso, mais não demonstrava isso á Severo.
-Apenas te seguindo, não quero que nada de ruim aconteça ao meu pai querido – Ironia era a coisa mais notável na voz de Severo além é claro hipocrisia.
-Não seja hipócrita garoto. – Cedric estava começando a ficar irritado, porém não aumentava o tom de voz - Abaixe já a varinha, garoto.
-Ahh... – Severo olhava diretamente para a varinha – não estou afim. – e deu um sorriso que era para sair inocente só que não deu muito certo.
-O que pensa que vai fazer com essa varinha? Você não passa de um moleque de 18 anos. – só que Cedric sabia que Severo manuseava muito bem a varinha.
-É tenho 18 anos e sou um Comensal preferido do Lord de tão ruim que eu sou. – Severo ainda mantinha a ironia na voz. – Mais chega papo, você agora vai pagar pelo que fez a minha mãe, e também vou acabar com você, para que não prejudique mais nem a mim, nem a Sarah.
-O que você pensa que vai fazer, hein moleque idiota? – Cedric tinha um sorriso debochado no rosto.
-O que você acha? Não precisa ser muito inteligente para isso, basta usar o pouco de neurônio que você tem.
-Você não tem capacidade, nem coragem para isso.
-Se você acha. EXPELLIARMUS. – a varinha de Cedric foi para bem longe. – E agora, você tem certeza que eu não teria capacidade, nem coragem para isso?
-Pare agora com isso seu moleque. Já se divertiu bastante.
-Não, não estou afim de parar. CRUCCIO.
Cedric se contorcia e gritava caído no chão, enquanto Severo o olhava com puro ódio, coisa que achava que nunca sentiria por alguém, estava ali sentindo por seu próprio pai, que ironia.
Quando Severo parou, Cedric respirava rapidamente e com uma certa dificuldade.
-Se divertiu? – Severo perguntou com ironia.
Cedric apenas olhou para Severo com se ele fosse um idiota, e começou a tentar se levantar, mais também só tentava, porque conseguir mesmo, ele não conseguia.
-Que isso, não se de ao trabalho de levantar, já vai cair de novo.
-Não seja idiota garoto, vai se arrepender.
-Me arrepender? Há-há-há. Nunca! CRUCCIO.
E lá estava Cedric novamente se contorcendo no chão e gritando de dor. Enquanto Severo o olhava por incrível que pareça, com uma certa alegria. Finalmente estava se vingando do homem que havia acabado com sua alegria, e com a pessoa que mais gostava. Severo então parou a maldição e olhava fixamente para seu pai encolhido no chão.
-Chega. Cansei dessa brincadeira. Vou acabar logo com você.
-O...que...pen...pensa..que...
-AVADA KEDRAVA.
O jato de luz verde saiu da varinha e atingiu em cheio o peito de Cedric. Que morreu na hora.
Severo finalmente havia cumprido a promessa que havia feito a si mesmo, quando viu sua mãe morta, matou Cedric. Agora poderia descansar em paz.
Deixou o corpo de Cedric ali mesmo no beco e foi embora para casa, precisava conversar com a irmã.
Quando chegou lá, viu Sarah, que tinha 23 anos, cuidando das plantas da mãe. Severo olhava aquela cena, e espontaneamente lágrimas começaram a escorrer por seu rosto, pois como Sarah era igual a Prince, recordou a mãe cuidando das plantas.
Severo se aproximou lentamente da irmã, para não assustá-la, pois tinha certeza se ela o visse pararia na hora de medo que ele falasse alguma coisa, já que ele havia proibido todos de colocar a mão nas flores. E ela o estava desobedecendo.
Parou bem perto de Sarah, as lagrimas ainda escorriam espontaneamente. Mais Sarah sentiu que estava sendo observada, olhou para trás e se assustou ao ver Severo. Assustada ela se levantou num pulo.
-Severo! – ela estava um pouco assustada.
Severo não falou nada, apenas abraço Sarah ficando assim por um bom tempo, ambos chorando, e relembrando da época feliz de quando a mãe ainda estava com eles. Foram se separando aos poucos e enxugando as lágrimas com as costas das mãos, até se separarem totalmente.
-Não vai reclamar comigo, por eu ter desobedecido a sua ordem? – Sarah juntava as coisas que havia usado.
-Não, porque você me fez perceber que mesmo ela não estando mais aqui, ainda posso senti-la aqui neste lugar. Mais eu tenho uma coisa para te contar.
-O que foi?
-Eu matei o Cedric, há alguns minutos atrás.
-Você o matou! – Sarah estava com a maior cara de espanto.
-Matei. Vinguei a minha mãe. – Severo disse calmo.
-Bem...pensando assim, ele até merecia. – Sarah acabou concordando com Severo. – Mais como vamos nos sustentar?
-Primeiro que a gente tem dinheiro para manter a nossa vida até quando os nossos bisnetos morrerem, e segundo, eu vou procurar um emprego.
-Falando nisso, chegou uma carta de Hogwarts para você.
-Cadê?
-Aqui. – Sarah retirou uma carta, em um pergaminho bem amarelo do bolso da calça preta que vestia e entregou a Severo.
-Obrigado.
"Prezado Sr. Severo Snape,
Tenho o prazer de lhe fazer um convite, mais fica a seu critério aceitar ou não. Estamos com uma vaga para o cargo de Professor de Poções aqui em Hogwarts, já que o nosso antigo professor Edward Crosted, se aposentou.
Como o senhor durante a época que estudava teve notas brilhantes em Poçõe,s resolvi lhe fazer este convite. Se aceitá-lo peço que o Senhor venha até Hogwarts no dia 2 de agosto, para que possamos acertar os salários e também arrumar as aulas, sua sala e aposentos. Normalmente utilizamos as masmorras para as aulas de poções, mais se preferir outro ambiente, nós podemos arrumar.
Agradeço-lhe desde já.
Aguardo-o aqui em Hogwarts.
Diretor,
Albus Dumbledore."
Severo terminou de ler a carta e a guardou dentro do bolso da calça.
-Bem, não preciso mais procurar emprego. – Severo tinha um sorriso no rosto.
-Te ofereceram um emprego em Hogwarts? – Sarah tinha também um sorriso no rosto, porém percebeu que iria ficar sozinha naquela casa.
-Sim, vou pra lá daqui a uma semana.
-Então você tem que começar a arrumar suas coisas.
Passada a semana, Severo e Sarah estavam na frente do Expresso de Hogwarts. Sarah apesar de não demonstrar estava triste.
-Bem acho que é hora de nos despedirmos. – Severo disse com a voz triste.
Fim do 4° Capítulo
Olá!
Como estão?
Bem, terminei mais um capítulo! Viu vou postar rapidinho, mais confesso que estou muito muito triste! Poxa não recebi uma review sequer no capítulo passado! Por favor me mandem review nem que seja pra pedir que eu pare de postar, pq a fic é horrível!
Não custa nada neh! Eh rapidinho!Por favor, deixem uma review!
Trecho do 5° Capítulo
"- Sr. Snape, acorde. – O elfo sacudia o amo.
-Ãnh...? Ah...o que foi Josky? – Severo se espreguiçava.
-Sr. Snape na frente do portão tem um..."
Bem gente é isso!
Prometo postar rápido o próximo capítulo!
Beijãooooo
Dark Angel Malfoy
